sábado, 15 de janeiro de 2011

Presidente da Tunísia fugiu para a Arábia Saudita

Violência continua na nação do Norte de África, um dia após a contestação popular ter forçado Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita depois de 23 no poder a dirigir o país com mão de ferro. Exército tenta controlar as ruas tunisinas

A situação permanece muito perigosa este sábado em Tunes, capital da Tunísia, um dia após semanas de protestos mortíferos terem forçado o ditador Ben Ali a fugir do país.

Durante a noite, e apesar de vigorar um recolher obrigatório à luz do estado de emergência ontem decretado, houve confrontos na capital e nos subúrbios. Testemunhas afirmam às agências internacionais que foi impossível dormir com o som dos tiroteios e dos helicópteros que sobrevoam a cidade.

O exército tentar restaurar o controlo. O país é agora governado interinamente pelo primeiro-ministro Mohammed Ghannouchi. Foram convocadas eleições para daqui a seis meses.

No exterior, sabe-se agora que Ben Ali se encontra na Arábia Saudita, depois de países como Malta e França terem recusado conceder asilo ao ditador deposto.

As principais capitais mundiais mostram-se preocupadas com as condições de segurança no terreno, mas a reacção geral perante a revolução tunisina é de solidariedade e surpresa. O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou a «coragem» dos tunisinos e pediu às autoridades interinas que permitam a realização de eleições livres.

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