segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bancos europeus poderão precisar de 38 mil milhões de euros de capital fresco

Analistas esperam que dez dos 91 bancos europeus chumbem nos testes de stress, mais três do que no ano passado. Espanha terá o pior desempenho global, mas Santander será o melhor banco, sugere uma sondagem da Goldman Sach.

No ano passado, foram sete os bancos do mesmo universo de 91 que chumbaram nos exames de resistência financeira conduzido pelos Comité de Supervisores Bancários Europeus (CEBS).

Neste ano, com o crivo mais apertado, deverão ser dez os bancos a tropeçar nos testes de stress.
Essa é, pelo menos, a expectativa média entre os 376 analistas consultados pelo banco de investimento norte-americano, que aponta para a probabilidade de, no seu conjunto, a banca europeia precisar de angariar no curto a médio prazo 38 mil milhões de euros para elevar os rácios de capital para os níveis de segurança mais exigentes requeridos por Basileia.
Os investidores consultados esperam que 51% do reforço de capital da banca tenha de ser suportada pelos cofres estatais e que apenas a metade mais curta seja assegurada pelo sector privado.

Os analistas consultados pela Goldman Sachs esperam ainda que os bancos domiciliados em Espanha necessitem das injecções de capital mais avultadas. Seguir-se-ão os alemães, gregos, irlandeses, franceses e os portugueses.

Mas se de Espanha deverão sair os piores resultados globais (previsivelmente devido às "cajas" regionais), de Espanha virá também o melhor exemplo: 28% dos inquiridos coincide que o Santander será o banco que melhor reagirá nas Bolsa nos três meses seguintes aos resultados dos testes, que deverão ser divulgados no próximo mês. Segue-se, a longa distância (8%) o também espanhol BBVA.


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