sábado, 10 de setembro de 2011

Ryanair recusa embarcar grávidas sem relatório em Inglês

O caso foi denunciado em Espanha. A companhia aérea "low cost" Ryanair recusa transportar mulheres grávidas sem estarem munidas de um relatório médico em língua inglesa. As limitações vão ainda mais longe: a empresa recusa em absoluto o transporte de grávidas com mais de 36 semanas, ou 32 se forem gémeos.

As limitações da Ryanair ao transporte de grávidas foram denunciadas na sexta-feira pela Facua, uma organização espanhola de defesa dos consumidores. De acordo com a associação, a Ryanair exige às grávidas uma declaração médica em Inglês assegurando que a mulher está "apta para voar" e indicando a data prevista para o parto.

A Facua garante que a atitude da empresa aérea entra em conflito com a legislação espanhola, que prevê a necessidade de uma declaração médica apenas a partir das 32 semanas e não coloca qualquer exigência relativamente à língua em que está redigido o documento.

Citada pela edição online do "El País", uma fonte da Ryanair garante que a exigência faz parte das suas normas internas e considera que a associação espanhola de consumidores faz uma "falsa denúncia". Um porta-voz da empresa, citado pelo "El País", diz que pelo facto de a língua oficial da empresa ser o Inglês, e mesmo que os voos ocorram, como é o caso, em território espanhol, os membros da tripulação podem exigir o certificado e "não são obrigados a saber espanhol".

A associação de consumidores advertiu ainda que as mulheres afectadas por esta regra da Ryanair podem reclamar as mesmas compensações que estão previstas para os cancelamentos ou atrasos nos voos, o que a Ryanair recusa, alegando que os passageiros conhecem "os termos e condições" de voo antes de o reservarem.


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