segunda-feira, 21 de novembro de 2011

BCP atenua subida para ganhos de 15% e negoceia em torno dos 0,14 euros


A notícia do "Expresso" sobre a disponibilidade de reforço da Sonangol no BCP já não está a ter o mesmo efeito nos títulos do banco. As acções da instituição já estiveram a ganhar 37%, mas somam agora 15%. Ainda assim, continua em destaque em Lisboa e na Europa.


O BCP está a atenuar a forte subida da sessão de hoje. Ainda assim, o banco continua a ser o título que mais sobe no PSI-20 e no Stoxx Europe 600.

Depois de terem disparado perto de 37% para 0,168 euros, os títulos do banco português seguem agora a somar 14,63% para negociar nos 0,141 euros. Na sexta-feira, as acções da instituição comandada por Carlos Santos Ferreira terminaram a valer 0,123 euros.

Em menos de três horas de negociações, já foram transaccionados 150 milhões de acções do BCP, o que é superior ao volume de cada uma das sessões da semana passada. A média diária dos últimos seis meses é de 52 milhões de títulos negociados.

Ainda assim, mesmo com o abrandamento dos ganhos, a capitalização bolsista do BCP continua ainda a ser superior a mil milhões de euros, valor que o banco superou novamente no dia de hoje.

No restante sector financeiro nacional, o BES ganha 2,68% para 1,263 euros, enquanto o BPI dispara 6,61% para 0,468 euros. O Banif segue nos 0,299 euros, somando 4,91%.

A já maior accionista – com 11,57% – do banco mostrou-se disposta a reforçar a sua posição no BCP, segundo o "Expresso". A estrutura accionista e a recapitalização do BCP foi um tema de discussão entre Passos Coelho e José Eduardo dos Santos na visita do primeiro-ministro português a Angola na semana passada, de acordo com a edição de sábado do semanário.

Na publicação, é indicado que a Sonangol terá disponibilidade para aumentar a sua posição no maior maior banco privado do país por activos – o máximo é uma posição até 20% – “desde que esta se realize num quadro de reestruturação dos accionistas de referência do banco”. Neste momento, os maiores accionistas são a Ocidental Seguros, Teixeira Duarte e Joe Berardo.

Passos Coelho terá dado garantias a Eduardo dos Santos de que este negócio seria bem visto pelos portugueses, avança o jornal.

A reestruturação accionista poderá passar, segundo o "Expresso" pela entrada de um novo accionista de referência. Três bancos da China terão estado a analisar o processo, aponta o semanário.


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