sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Um terço do malware para Android rouba informação pessoal



Cerca de 34% do malware criado atacar o Android visa o roubo de dados pessoais dos utilizadores dos smartphones, concluiu um estudo da Kaspersky Lab.

A quota de programas maliciosos para Android é actualmente superior a 46% e prevê-se que o seu crescimento seja cada vez mais rápido, segundo a provedora de soluções de segurança informática.

O sistema Android consolidou a sua posição como o alvo mais popular entre as plataformas dos programas maliciosos para smartphones.

O segundo semestre de 2011 está a ser muito activo para os cibercriminosos, que cada vez mais procuram novas fórmulas que lhes permitam concretizar esquemas ilícitos através de dispositivos móveis, refere a Kaspersky em comunicado.

Em Setembro de 2011, o número de malware descoberto para dispositivos com sistema operativo Android cresceu mais de 30%. Além disso, é cada vez mais frequente que estes ataques dirigidos a aplicações móveis tenham como finalidade obter os dados pessoais dos utilizadores.
Com efeito, o malware dirigido à plataforma Android em Outubro de 2011 tinha em 34% dos casos a intenção de roubar dados de carácter pessoal. Esta tendência é alarmante, sobretudo se tivermos em conta que estes programas maliciosos móveis são por vezes descarregados directamente do Android Market.

O mais preocupante é que, além de roubar dados pessoais, enviar mensagens de texto e fazer chamadas para números de valor acrescentado, o malware móvel também tem por alvo os serviços bancários que costumam enviar passwords e códigos de confirmação de operações para os smartphones dos seus clientes.
Mas este crescimento não constitui grande surpresa se tivermos em conta que o Android é a plataforma móvel líder do mercado, sendo também a que maior flexibilidade e abertura oferece. De acordo com os analistas da Kaspersky Lab, «o Android dispõe de um controlo fraco no que toca à distribuição de software. E o resultado é uma quota de programas maliciosos para Android actualmente superior a 46%, prevendo-se que o seu crescimento seja cada vez mais rápido».

Um exemplo de uma aplicação maliciosa distribuída através da loja oficial é o «Trojan-Spy.AndroidOS.Antammi.b». Este programa, que se faz passar por uma aplicação para descarregar tipos de toque, esteve disponível no Android Market, embora tenha sido imediatamente retirado após a notificação da Kaspersky Lab.

O programa foi concebido para utilizadores da Rússia que utilizavam a aplicação para enviar mensagens de texto para um serviço pago de venda de músicas para telemóvel.

Outro caso é o do malware «Antammi.b», que é capaz de roubar quase tudo, contactos, textos, coordenadas GPS e até fotos. O registo de actividade é enviado para os cibercriminosos através de uma mensagem de correio electrónico e os dados são transferidos para um servidor controlado por estes perpetradores.



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