quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vítor Gaspar é o 12º melhor ministro das Finanças europeu

Está à frente da sua ainda colega espanhola, do francês, do italiano e do grego. Deve a sua boa classificação às qualidades e conhecimento que lhe reconhecem. Se dependesse só se si, Gaspar seria o 5º melhor ministro europeu. O contexto do país é o que puxa para trás.

 
Mais uma vez, o Financial Times volta a publicar o seu “ranking” para avaliar quem são os melhores - e os piores – ministros das Finanças, considerando um universo um pouco bizarro: 19 países da União Europeia (que integra 27), 13 dos quais pertencentes ao euro (num total de 17).

Vítor Gaspar é um dos seis estreantes nesta avaliação e surge na 12ª posição, atrás do seu colega irlandês (Michael Noonan) e holandês (Jan Kees de Jager), mas à frente da ainda ministra espanhola (Elena Salgado), da austríaca (Maria Fekter), do seu colega francês (François Baroin), do italiano (Giulio Trementi, entretanto substituído por Mário Monti) e do ministro grego, Evangelos Venizelos, que figura no fim de uma tabela liderada pelo sueco Anders Borg. O segundo lugar é ocupado pelo alemão Wolgang Schauble.

A classificação decorre da ponderação de três critérios: o político, assente em opiniões recolhidas pelo jornal junto de sete economistas internacionais que julgaram três atributos (conhecimento dos assuntos, impacto das suas opiniões no palco europeu, e eficácia interna); o económico (que combina sete indicadores, entre os quais a recuperação do PIB desde a crise de 2008 e a evolução do défice e dívida públicos); e, por fim, o critério da credibilidade, que o FT assume poder medir-se pela evolução das “yields” da dívida pública a dez anos.

É no critério político que Vítor Gaspar melhor pontua, sendo considerado o 5º melhor ministro, depois do sueco, do alemão, do irlandês e do britânico. Já no critério económico e credibilidade, a classificação fica colada ao fundo da tabela: 16º e 18º lugares, respectivamente.

O FT apresenta Gaspar como antigo director de research do BCE "que teve de impor medidas de austeridade cada vez mais duras". "Sucesso longe de estar garantido", escreve o jornal.


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