A sessão abriu e fechou no vermelho do outro lado do Atlântico, com a crise na Zona Euro a preocupar os investidores.
As praças norte-americanas encerraram em terreno negativo, numa sessão em que as crescentes tensões na Europa em torno do financiamento dos países em apuros intensificaram os receios de que a Zona Euro tenha dificuldades em conter a crise da dívida.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que não há uma solução fácil e rápida para a crise da dívida na Zona Euro e reiterou a sua oposição às Eurobonds, num dia em que o custo dos seguros contra o incumprimento da dívida soberana europeia se aproximou de um recorde.
Este tem sido um ano em que Wall Street tem estado fortemente correlacionado com o que se passa no Velho Continente.
Entretanto, apesar de a Fed não ter anunciado ontem novas medidas de estímulo à economia - o que decepcionou as bolsas norte-americanas -, o seu presidente, Ben Bernanke, disse que poderá fazê-lo se a crise na Europa se agravar e puser em causa a expansão que está a registar-se nos EUA.
O índice industrial Dow Jones cedeu 1,10%, fixando-se nos 11.823,48 pontos, ao passo que o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,55% a negociar nos 2.539,31 pontos.
O S&P 500, por seu lado, recuou 1,13% para se estabelecer nos 1.211,82 pontos.
A Chevron e a Transocean registaram quedas superiores a 3%, num dia de queda das cotações do petróleo e também por o Ministério Público do Brasil lhes ter solicitado que suspendam todas as suas actividades no país devido a um derrame de crude.
A First Solar afundou mais de 20$ depois de ter revisto em baixa as suas estimativas de lucros e ter anunciado que vai cortar cerca de 100 empregos.
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