A compra da EDP pela Eletrobras inclui expansão para África e América do Sul.
A concretização da compra da EDP pela Eletrobras inclui um plano para expandir as operações de negócio para África e para América do Sul. O objectivo da operação passará por tornar a EDP na maior produtora de energia eólica do mundo, caso seja a brasileira a ganhar a posição na empresa lusa.
Para a Eletrobras, a expansão para África e América do Sul é positiva para a EDP porque são os “mercados que mais crescem no mundo”, sendo que no continente africado a maior ênfase no crescimenro será dada aos países de língua portuguesa.
Numa nota hoje colocada na sua página de Internet, a Eletrobras indicou que a aquisição da posição estatal de 21,35% na EDP está inserida num projecto estratégico que pretende fazer com que a portuguesa se torne na maior produtora de energia eólica do planeta.
“No caso da EDP, a proposta permite que a empresa venha a ser a maior geradora de energia eólica no mundo e tenha ainda fortalecida a sua posição estratégica na Península Ibérica e na Europa”, indica o comunicado da Eletrobras, que considera que também ela sai fortalecida desta operação, por se tornar, em 2020, no "maior sistema empresarial global de energia limpa".
No comunicado, a empresa considera a possibilidade de a eléctrica liderada por António Mexia ter acesso ao Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, de forma a “reverter o perfil de dívida de curto prazo”.
A empresa negou hoje que tenha qualquer acordo com a Iberdrola para controlar a eléctrica lusa, como foi ontem noticiado pelo “Valor Económico”. E voltou a fazê-lo no comunicado no seu site, dizendo que, “em nenhum momento, cogitou associar-se a qualquer outra empresa de energia para a gestão da EDP”.
A Eletrobras é uma das quatro empresas que apresentou uma proposta para a aquisição dos 21,35%. Juntamente, também a brasileira Cemig, a chinesa China Three Gorges e a alemã E.On apresentaram já propostas vinculativas para a compra dessa posição. Hoje, a empresa chinesa mostrou-se confiante na vitória da privatização, que será decidida pelo Governo liderado por Passos Coelho.
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