As "yields" das obrigações portuguesas mantiveram a tendência de queda. A taxa a 10 anos já cai há 10 sessões consecutivas, o que já não acontecia desde 2009. O juro implícito nas obrigações a dois anos renovou um novo mínimo de Março de 2011.
A yield das obrigações portuguesas a 10 anos desceu esta quarta-feira, pela décima sessão consecutiva, para 10,015%. Este é o maior ciclo de queda destas taxas desde o final de Abril/início de Maio de 2009. A taxa a cinco anos recuou 21,6 pontos base para 8,845%, o que corresponde ao valor mais baixo desde 28 de Março de 2011, e a yield a dois anos desceu 5,7 pontos para 5,846%, o que representa um novo mínimo de 9 de Março de 2011, altura em que Portugal accionou o pedido de ajuda financeira internacional.
O juro das obrigações a dois anos acumula uma queda de 230 pontos nos últimos quatro dias de negociação, uma queda semelhante à observada pela taxa a cinco anos nas últimas nove sessões (223,6 pontos).
A queda das taxas de juro implícitas nas obrigações portuguesas tem sido generalizada, numa altura em que a pressão sobre o país tem diminuído, enquanto as atenções se centram em países como Espanha e Itália.
A expectativa de que a Zona Euro consiga responder assertivamente à crise que impera na Europa tem sido a justificação para o alívio da pressão sobre os juros da dívida. Algo que também tem sido reflectido nas bolsas, que têm subido nos últimos dias. A excepção foi a sessão desta quarta-feira, em que os índices bolsistas europeus fecharam em queda a anular parte dos ganhos acumulados nos últimos dias.
Para visitar a fonte da informação, clique aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário