sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Chinês esteve oito anos escondido em gruta após roubar um banco do estado

Dita e falada foi já a mão de ferro com que a China costuma punir os cidadãos que não respeitam a lei, e até os que ousam criticar o regime comunista. O artista Ai Wei Wei já nos deu o mais mediático dos exemplos. E pelo receio foi impulsionado um gerente de um banco que esteve escondido oito anos numa gruta após roubar dinheiro à instituição.

A história chega associada ao Banco Agrícola da China, uma das maiores instituições bancárias do país, e logo propriedade do estado. E foi daqui que Chen Jianxue decidiu roubar.

Em 2003, o homem de 42 anos era gerente de uma das filiais do banco em Lingao, uma localidade na ilha de Hainan, na costa sudeste do país. Nesse ano, a empresa descobriu que Chen tinha roubado cerca de 2,8 milhões de euros. Temendo ser apanhado, Chen fugiu para as montanhas da região.

E por lá ficou durante oito anos, escondido numa gruta, onde foi escavando vários túneis para se esconder sempre que avistava agentes da polícia à sua procura. «Podia ver alguns polícias à minha procura com armas e cães, estava assustado», contou, ao descrever a experiência a um diário chinês, citado pelo Daily Telegraph.

A sua história é hoje conhecida pois hoje, ao fim de oito anos, Chen já está numa prisão em Hainan, onde decorre o seu julgamento, mas só após se ter voluntariamente dirigido às autoridades. Em 2010, o governo chinês decretou que os criminosos que se entregassem à polícia seriam tratados com «leviandade».

Só essa certeza o tirou da gruta onde permaneceu durante oito anos, e de onde nem a prisão da sua mulher – durante três anos, acusada de conspirar para esconder o seu marido -, o motivou a sair.


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