A Alcatel chegou a um acordo financeiro na ordem dos 2,1 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) com o Goldman Sachs e o Credit Suisse.
Esta medida é encarada como uma forma de ganhar tempo, enquanto a marca de equipamentos móveis procede a uma reforma, tentando vender cerca de 1,5 mil milhões de euros em activos.
As facilidades de créditos foram subscritas por ambos os bancos, sendo denominadas tanto em dólares como em euros, com maturidades entre 3 anos e meio e 6 anos, segundo a empresa sedeada em Paris, citada pela Bloomberg. Entretanto, as acções da empresa ganham 10,9% para 0,946 euros, tendo chegado a subir 15,24% e as obrigações, de 8,5%, dispararam para o nível mais alto dos últimos 8 meses.
Este fundo vai permitir à Alcatel encarar de forma “agressiva” todas as opções que incentivem ao lucro, bem como melhorar a sua estratégia e as suas finanças, de acordo com o presidente executivo (CEO) Ben Verwaayen, citado pela agência de informação.
Até agora a empresa vendeu poucos activos, cortou alguns postos de trabalho e diminuiu os custos. Estas medidas falharam o objectivo de reduzir os gastos anuais na ordem dos 700 milhões de euros, desde 2006.
A Alcatel, cujo “rating” da Moody’s Investors Service e da Standard & Poor’s foi definido como “lixo”, enfrenta uma dívida de reembolso de mais de 2 mil milhões de euros para os próximos 3 anos, segundo a Bloomberg.
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