O Banco Internacional do Funchal, que registou imparidades de 92 milhões de euros nas contas do ano passado e de 79 milhões no primeiro trimestre deste ano devido a “indícios de irregularidades” na subsidiária brasileira, vai agora instaurar acções civis contra a anterior gestão.
A Assembleia Geral do Banif deliberou hoje, sob proposta do conselho de administração do banco, “a instauração de acções civis contra os ex-directores” da sua subsidiária no Brasil.
Esta acção terá lugar a par da participação dos factos às autoridades e de outras medidas de defesa dos interesses do Banif, revela o grupo em comunicado à CMVM.
No documento, a administração do grupo Banif recorda que, ao iniciar funções em Março do ano passado, “diagnosticou, no Banco Comercial Brasil, uma situação económica e financeira frágil e indícios de irregularidades”. Por essa razão, nomeou uma nova directora executiva para a equipa local, “que estabilizou a situação do banco, regularizou operações, procedeu ao levantamento detalhado das anteriores práticas de gestão, condições e registo das operações passadas, tendo também determinado a concomitante realização de auditorias e providências interruptivas da prescrição de responsabilidades”, acrescenta.
Conforme tinha já sido divulgado, na sequência destas regularizações e auditorias foi necessário proceder ao registo de 92 milhões de euros de imparidades nas contas consolidadas do grupo em 2012 e, já no primeiro trimestre de 2013, de mais 79 milhões de euros.
O Banif obteve um prejuízo de 69,2 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, menos que os 75,9 milhões de euros alcançados no trimestre homólogo. Em 2012 os prejuízos foram superiores a 100 milhões de euros.
Na quinta-feira o Banif revelou um comunicado, onde recusou que tenha infrigido "as regras e os princípios que são impostos às instituições recapitalizadas", ao atribuir um prémio de gestão a Maria da Conceição Leal, administradora do banco no Brasil, no valor de 533,7 mil euros, ao qual se juntam 448,6 mil euros em salários. O prémio de gestão diz respeito a 2011.
O Banif encerrou a sessão bolsista de hoje inalterado face a quinta-feira, a valer 0,112 euros.
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Esta acção terá lugar a par da participação dos factos às autoridades e de outras medidas de defesa dos interesses do Banif, revela o grupo em comunicado à CMVM.
No documento, a administração do grupo Banif recorda que, ao iniciar funções em Março do ano passado, “diagnosticou, no Banco Comercial Brasil, uma situação económica e financeira frágil e indícios de irregularidades”. Por essa razão, nomeou uma nova directora executiva para a equipa local, “que estabilizou a situação do banco, regularizou operações, procedeu ao levantamento detalhado das anteriores práticas de gestão, condições e registo das operações passadas, tendo também determinado a concomitante realização de auditorias e providências interruptivas da prescrição de responsabilidades”, acrescenta.
Conforme tinha já sido divulgado, na sequência destas regularizações e auditorias foi necessário proceder ao registo de 92 milhões de euros de imparidades nas contas consolidadas do grupo em 2012 e, já no primeiro trimestre de 2013, de mais 79 milhões de euros.
O Banif obteve um prejuízo de 69,2 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, menos que os 75,9 milhões de euros alcançados no trimestre homólogo. Em 2012 os prejuízos foram superiores a 100 milhões de euros.
Na quinta-feira o Banif revelou um comunicado, onde recusou que tenha infrigido "as regras e os princípios que são impostos às instituições recapitalizadas", ao atribuir um prémio de gestão a Maria da Conceição Leal, administradora do banco no Brasil, no valor de 533,7 mil euros, ao qual se juntam 448,6 mil euros em salários. O prémio de gestão diz respeito a 2011.
O Banif encerrou a sessão bolsista de hoje inalterado face a quinta-feira, a valer 0,112 euros.
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