segunda-feira, 3 de junho de 2013

Lobo Antunes, Hugo Mãe e Lídia Jorge disputam prémio literário

Os autores portugueses António Lobo Antunes, Valter Hugo Mãe e Lídia Jorge estão na lista de semifinalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura na categoria de melhor romance, anunciaram hoje os curadores.

Ao todo, foram selecionadas 22 obras na categoria romance, e não 20, como é usual nesta fase do concurso, devido a um empate, informou a curadora Selma Caetano.

António Lobo Antunes concorre com a obra «Sôbolos Rio Que Vão» (Alfaguara); Lídia Jorge com «A Noite das Mulheres Cantoras» (Leya); enquanto Valter Hugo Mãe - vencedor do prémio do ano passado - foi novamente indicado pela peça «O Filho de Mil Homens» (Cosac & Naify).

Entre os indicados a melhor romance 2012 estão ainda 17 autores brasileiros, entre eles os já consagrados Paulo Lins, por «Desde que o Samba é Samba» (Planeta do Brasil); e João Gilberto Noll, por «Solidão Continental» (Record).

Angola e Moçambique estão também representados com Mia Couto [Prémio Camões], com «A Confissão da Leoa» (Companhia das Letras), e Pepetela, com «A Sul o Sombrero» (Leya).

Na lista de finalistas a melhor romance 2012 estão ainda: «A Máquina de Madeira», de Miguel Sanches Neto; «As visitas que hoje estamos», de António Geraldo Figueiredo Ferreira; «Barba Ensopada de Sangue», de Daniel Galera; «Big Jato», de Xico Sá; «Caderno de Ruminações», de Francisco J.C. Dantas; «Deus foi almoçar», de Ferrez; «Era meu esse rosto», de Marcia Tiburi.

Também foram indicados «Estive lá fora», Ronaldo Correia de Brito; «Mar Azul», Paloma Vidal; «O Casarão da Rua do Rosário», Menalton Braff; «O Céu dos Suicidas», Ricardo Isias; «O Mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam», de Evandro Affonso Ferreira; «O que deu para fazer em matéria de história de amor», de Elvira Vigna; «O Sonâmbulo Amador», de José Luiz Passos; e «Pauliceia de mil dentes», de Maria José Silveira.

Na categoria poesia, foram 21 selecionados, número também acima do esperado, novamente devido a um empate.

De acordo com a curadora Selma Caetano, a escolha feita pelo júri de poesia engloba «todas as principais tendências contemporâneas», que vão desde «A Casa dos Nove Pinheiros», de Ruy Espinheira Filho, até «A Cicatriz de Marilyn Monroe», de Contador Borges.

Os demais selecionados foram: Samarone Lima, Ademir Assunção, Lila Maia, Tarso de Melo, Ricardo Domeneck, Paulo Elias Franchetti, Marília Garcia, Paulo Henriques Britto, Nicolas Behr, Roberval Pereyer, Mariana Ianelli, Mário Alex Rosa, Sérgio Alcides, Antonio Cícero, Annita Costa Malufe, Eucanaã Ferraz, Sérgio Medeiros, Luci Collin, Angélica Freitas.

No género crónica, a obra «A Verdadeira História do Alfabeto» (Companhia das Letras), da brasileira Noemi Jaffe, foi destacada pela curadora como uma obra experimental que traz um «sopro renovador» ao gênero; assim como «O Tempoem Estado Sólido» (Grua), da iniciante e também brasileira Tércia Montenegro.

Domingos Pellegrini, João Paulo Cuenca, Fabrício Carpinejar, Joao Anzanello Carrascoza, Marcelo Rubens Paiva, Ronivalter Jatoba, Affonso Romano de Santanna, Carlos Nejar, Natercia Pontes, Zuenir Ventura, Luis Fernando Veríssimo, Cíntia Moscovich, Manoel Ricardo de Lima, Nélida Piñon, Eltania André, Vera Casa Nova, Sérgio Santanna e Jorge Viveiros de Castro também estão indicados.

Ao todo, foram escolhidos 63 finalistas em três categorias: romance, poesia e conto-crónica. A escolha foi feita por 280 profissionais que elegeram as melhores obras entre os 450 inscritos dessa edição.

A próxima etapa da seleção acontece em setembro, quando o júri escolherá quatro obras de cada categoria a serem indicadas à grande final.


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