quarta-feira, 10 de julho de 2013

Bolsas europeias penalizadas por dados económicos na China

As principais bolsas europeias terminaram o dia com quedas, fruto das exportações e das importações chinesas terem descido inesperadamente em Junho, confirmando a travagem no crescimento da economia do país.
 
O dia foi marcado por perdas entre os principais índices, ainda que na última meia hora, as bolsas tenham conseguido anular parte das quedas. O STOXX 600 conseguiu mesmo terminar o dia em terreno positivo, a subir 0,09% para 294,84 pontos, o nível mais alto em um mês.
 
Mas este não foi o cenário mais marcante entre os principais índices bolsistas. Os relatórios que dão conta de uma queda das exportações e das importações chinesas em Junho, que confirmam a travagem no crescimento da economia do país, levaram as bolsas para terreno negativo logo de manhã.
 
“Os dados do comércio chinês demonstram quedas inesperadas tanto nas exportações como nas importações, que fazem aumentar as preocupações sobre um possível aumento da travagem no crescimento da China”, afirmou Gary Dugan, da Coutts & Co. “Isto será um teste sobre quão longe o Governo estará disposto a ir para sacrificar um fraco crescimento no curto prazo para o bem dos seus objectivos a longo prazo”.
 
Os economistas apontavam para um crescimento de 3,7% nas exportações chinesas e de 6% nas importações, o que acabou por não acontecer. As exportações revelaram uma quebra de 3,1% e as importações um recuo de 0,7%.
 
Nos 18 índices europeus do ocidente, 10 registaram quedas, com destaque para o Footsie, DAX, e CAC, respectivamente as bolsas inglesa, alemã e francesa, que caíram todos em torno de 0,1%.
 
Em Itália, o índice resvalou 0,72% para 15.677,26 pontos depois da S&P ter diminuído o “rating” da nação para “BBB”, dois níveis acima de “lixo”.
 
A maior queda nos principais índices europeus pertenceu à Grécia, que depreciou 2,02% para 279,78 pontos, depois de ontem o think tank grego Foundation for Economic & Industrial Research (IOBE) ter revisto as suas previsões para a economia helénica. O PIB deverá cair 5% e não 4,6%, como indicavam as anteriores estimativas. A taxa de desemprego pode alcançar 27,8% da população.
 
 
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