segunda-feira, 8 de julho de 2013

Eurogrupo está preparado para continuar a ajudar Portugal nas suas reformas

No primeiro Eurogrupo em que Maria Luís Albuquerque participou como ministra das Finanças de Portugal, Jeroen Dijsselbloem deu as boas-vindas aos recentes passos dados em busca da estabilidade no País, depois da crise da semana passada. E disse que a Zona Euro continua preparada para auxiliar o país.

Os países da Zona Euro continuam prontos para ajudar Portugal no caminho de reforma da sua economia, segundo afirmou o presidente do Eurogrupo na conferência de imprensa que se seguiu à reunião que ocorreu esta segunda-feira em Bruxelas.
 
O líder do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, vê, com agrado, a estabilidade conseguida em Portugal nas últimas horas, de acordo com declarações citadas pelas agências Bloomberg e Lusa. Este foi o primeiro encontro em que Portugal foi representado por Maria Luís Albuquerque enquanto ministra das Finanças, depois da demissão de Vítor Gaspar, na segunda-feira da semana passada.
 
As palavras de que há um percurso para a estabilidade seguem-se ao acordo alcançado pelos dois partidos que dão suporte à coligação que governa Portugal mas que espera ainda o aval do Presidente da República, Cavaco Silva.
 
O presidente do Eurogrupo defendeu que o Governo português deve "continuar os bons resultados" e manter o "forte compromisso com o programa de ajustamento", sublinhando que o "consenso político e social" é um "activo importante" do plano de resgate português. "Estabilidade política, continuidade são essenciais, particularmente na situação actual", sublinhou Jeroen Dijsselbloem, em declarações citadas pela agência Lusa.
 
O Eurogrupo, que agrega os ministros das Finanças dos 17 países que partilham o euro, reuniu-se no dia em que o jornal espanhol “El País” noticiou que está a ser preparada uma linha preventiva para o período em que Portugal se tentará financiar nos mercados, sem a ajuda financeira da troika. A notícia foi entretanto negada por Bruxelas. Mas a região quer ajudar o País nas reformas a empreender.
 
A Zona Euro contribui para o resgate a Portugal através do fundo de resgate Mecanismo Europeu de Estabilidade (que veio substituir o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira).
 
Mas Jeroen Dijsselbloem não falou só de Portugal. Aliás, a Grécia concentrou parte das suas palavras. O político considera que os helénicos têm de fazer maiores esforços para cumprirem os objectivos inscritos no programa de resgate respectivo. Foi aprovada a libertação de uma tranche de financiamento, de 3 mil milhões de euros, mas falta ainda o FMI dar o mesmo sinal à sua parcela.
 
Também Espanha foi mencionada. O holandês considera que é essencial que o governo de Madrid mantenha o actual momento positivo no que diz respeito às reformas. O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, tinha também dito que Espanha está numa “fase positiva em termos económicos”.
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