terça-feira, 6 de agosto de 2013

Bolsa encerra a cair mais de 1% com PT a desvalorizar mais de 3%

O PSI-20 caiu pela segunda sessão consecutiva, pressionado essencialmente pela PT, Jerónimo Martins e Grupo EDP. Todas as cotadas encerraram em queda ou sem variação.
 
O principal índice da bolsa nacional perdeu 1,05% para os 5.696,64  pontos, com 18 cotadas em queda e duas inalteradas.
 
Nas bolsas europeias o dia também foi de queda, devido aos receios com a retirada de estímulos por parte da Reserva Federal. O Governador da Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou em entrevista à Market News que se a economia e a criação de emprego recuperar como o previsto, o banco central deverá remover o programa de compra de títulos de dívida.
 
Também o corte de estimativas por parte de várias cotadas europeias - as alemãs Salzgitter e Lanxess - pressionou os índices accionistas.
 
"O mercado nacional foi pressionado pelas quedas mais fortes da Portugal Telecom e Jerónimo Martins, enquanto a banca, que foi pressionada pelos comentários da Fitch, acabou por aliviar dos mínimos do dia", explicou Gualter Pacheco, trader da GoBulling no Porto, em declarações à Reuters. 
 
A Portugal Telecom, que publica os resultados semestraisna próxima semana, foi a cotada que mais pressionou com uma queda de 3,70% para os 2,812 euros. Nas telecomunicações, a Zon Multimédia perdeu 0,18% para os 4,35 euros e a Sonaecom deslizou 1,86% para os 1,74 euros.
 
A Jerónimo Martins também foi determinante para a tendência ao desvalorizar 1,72% para os 14,30 euros, prolongando a tendência negativa que apresenta desde que anunciou os resultados do primeiro semestre.
 
A  pressionar fechou ainda a EDP, que depreciou 1,09% para os 2,634 euros e a sua participada, a EDP Renováveis, que caiu 1,27% para os 3,821 euros. Já a Galp Energia deslizou 0,16% para os 12,50 euros.
 
A banca também pressionou. O BES desvalorizou 0,28% para os 0,725 euros e o Banco BPI depreciou 1,82% para os 0,97 euros. Já o BCP ficou estável nos 0,096 euros.
 
O Goldman Sachs reviu as avaliações do BCP, BES e BPI, após as apresentações de resultados do segundo trimestre. O banco liderado por Ricardo Salgado viu o seu preço-alvo ser elevado em 6% com os analistas a anteciparem a recuperação das receitas.
 
 
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