segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Jerónimo Martins ofusca PT e empurra Lisboa para o vermelho

É o primeiro dia de quedas em Lisboa nas últimas quatro sessões. O sector das telecomunicações ganhou terreno mas foi superado pelo retalho, que recuou. Banca teve dia sem grandes definições, tal como o PSI-20.
 
A Bolsa de Lisboa fechou em terreno negativo mas com um recuo ligeiro. Tal como na Europa, o dia foi de grandes indefinições. O índice de referência nacional cedeu 0,08% para fechar nos 5.961,75 pontos.
 
O PSI-20 caiu pela primeira vez em quatro sessões, depois de a praça portuguesa ter sido, na semana passada, animada por dados económicos positivos para a economia nacional, como a descida da taxa de desemprego para 16,4%. O produto interno bruto (PIB) nacional deverá ter crescido no segundo trimestre, antecipam várias casas de investimento. Os dados serão conhecidos na próxima quarta-feira. Apesar disso, Lisboa recuou, mesmo que muito ligeiramente.
 
Esta segunda-feira, a empresa que mais contribuiu para a descida da bolsa nacional foi aquela que mais contribuiu para os ganhos das sessões anteriores: a Jerónimo Martins. A dona dos supermercados Pingo Doce recuou 1,10% para os 15,215 euros.
 
Ainda em baixa no retalho encontra-se a Sonae. A empresa sob comando de Paulo Azevedo perdeu 1,16% para os 0,85 euros. Na sexta-feira, a detentora dos supermercados Continente somou mais de 5,5%, tendo aliviado hoje desse movimento.
 
PT e Zon impedem maior queda
 
Se as retalhistas estiveram em baixa, as telecomunicações negociaram em alta. A Portugal Telecom somou 1,03% para fechar nos 3,137 euros. O Exane BNP Paribas e o Bernstein Research emitiram notas de “research” em que defenderam que a companhia dirigida por Henrique Granadeiro poderá estar sob as atenções de empresas com apetite em aquisições.

A Zon Multimédia ganhou 1,39% para os 4,523 euros. A Sonaecom foi a excepção, ao perder 0,33% para 1,787 euros.

Banca inalterada
 
O sector financeiro acompanhou a tendência de Lisboa, sem grandes movimentações. O BCP fechou inalterado nos 10 cêntimos. O BPI perdeu 0,20% para os 1,008 euros ao passo que o BES fechou nos 0,807 euros ao ganhar 0,25%. O ESFG cedeu 0,57% para 5,25 euros.

O Banif foi a única cotada da banca que escapou a esta tendência de reduzidas variações e somou 9,09%. Na prática, esta é uma variação de apenas 0,1 cêntimos, que colocou a cotação do banco liderado por Jorge Tomé nos 1,2 cêntimos. É a primeira vez que o Banif sobe desde que as novas acções do banco entraram em bolsa, há mais de uma semana.
 
Outras grandes empresas também apresentaram variações tímidas. A Galp Energia perdeu 0,16% para 12,60 euros ao passo que a EDP recuou 0,11% para 2,70 euros.
 
A Mota-Engil avançou 1,61% para terminar nos 2,784 euros. O consórcio que a Mota-Engil formou com o grupo Odinsa na Colômbia está na "shortlist" de cinco projectos rodoviários em parceria público-privada (PPP) que aquele país está a lançar.
 

Para visitar a fonte da informação clique aqui

Sem comentários:

Enviar um comentário