terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Goldman reduz avaliação da EDP devido a regulação em Espanha

O Goldman Sachs reviu em baixa a avaliação da maioria das cotadas expostas ao sector eléctrico espanhol, devido aos receios de mais alterações regulatórias neste sector.   Numa nota de “research” a que o Negócios teve acesso, o banco de investimento cita o facto de o Governo espanhol ter deixado cair o compromisso com o contributo de 3,6 mil milhões de euros para abater o défice tarifário.   Deste modo, o Goldman Sachs removeu das suas estimativas qualquer contribuição do Governo, assumindo desta forma novos custos para as empresas eléctricas a partir de 2014, no valor de 750 milhões de euros, e aumento de tarifas na ordem dos 3%, o que implica mais 750 milhões de euros.   As novas avaliações para as eléctricas ibéricas assumem um défice tarifário de 3,5 mil milhões de euros no final deste ano.   Os impactos nos lucros por acção (EPS) são mais visíveis nas eléctricas mais expostas a Espanha, como é o caso da Acciona (-24%), Endesa (-4%) e Iberdrola (-3%). No caso da EDP o impacto no EPS é de apenas -1%.   Ainda assim, suficiente para justificar um corte de 5% no preço-alvo da eléctrica liderada por António Mexia. A avaliação por acção desceu para 2,10 euros, face aos 2,15 euros anteriores, o que implica um potencial de desvalorização face à cotação actual. A recomendação também persiste em vender.   As acções da EDP caem 1,52% para 2,73 euros.    Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.


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