quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Volkswagen, Audi e Skoda perdem vendas este ano por ruptura de stock

O Grupo Siva, representante em Portugal de marcas como a Volkswagen, a Audi, a Skoda ou a Lamborghini, perdeu vendas este ano devido a uma ruptura de stock durante quase três meses de 2013 (Julho, Agosto e Setembro).

Este foi o motivo dado pelo administrador da Siva, Fernando Monteiro, para justificar a perda de quota de mercado das marcas mais representativas dos grupo. Alias, nos dados da ACAP (Associação Automóvel de Portugal) das vendas acumuladas até Novembro, só a Volkswagen colocou no mercado mais 315 carros do que em igual período do ano passado. Ainda assim, tem agora menos quota de mercado menor do que no ano passado (9,72% face a 10,27%) e viu a francesa Renault disparar na liderança com uma subida no período referido de 17%.

A Audi é das três marcas premium mais importantes (as outras são a BMW e a Mercedes) a única que perdeu vendas anos primeiros 11 meses do ano (-0,8%) e a Skoda é a insígnia do grupo da Azambuja que vê reduzir mais drasticamente o volume de vendas (10,7%).

Mas como é que pode acontecer uma ruptura de stock que tenha estas consequências? “Tivemos falta de carros, o que  se explica pelo sucesso não esperado de alguns dos nossos modelos nos mercados europeus em que crescemos bastante. Só em Setembro é que voltamos a ter capacidade de resposta”, explica o administrador da Siva, que acrescentou ainda a descontinuação do Skoda Octavia como uma das razões para a quebra de vendas. Ainda assim, Monteiro reforçou que o grupo continua líder de vendas em território nacional com uma quota de mercado global de 17,1% até Novembro.   

No balanço da actividade e do sector automóvel em Portugal, deste ano, Fernando Monteiro salientou a ligeira recuperação do mercado de ligeiros que deverá terminar 2013 com um total de vendas de 105 mil unidades. Em relação ao próximo ano, as perspectivas são de que seja um “bocadinho melhor”. A razão da crença tem três letras: PIB.

“Os números mostram que há uma correlação quase perfeita entre o PIB e a venda de automóveis. Como as perspectivas para o próximo ano são de um crescimento de 0,8% do PIB faz-nos pensar que o mercado pode continuar a evoluir”, explicou o administrador da Siva.

Por fim, Fernando Monteiro afirmou que num contexto em que os concorrentes diminuem estruturas e alguns até deixam o País, a Siva, apesar de alguns ajustamentos, tem sido resiliente porque não vê só o “presente do mercado”, mas tem uma “visão de futuro”.



Para visitar a fonte da informação clique aqui

Sem comentários:

Enviar um comentário