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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

EUA nunca contactaram com extraterrestres

 Os EUA nunca tiveram qualquer contacto com seres de outros planetas. A Administração Obama foi obrigada a reconhecê-lo em resposta a uma petição pública assinada por mais de 17 mil pessoas.

"O Governo dos EUA não tem evidência alguma de que exista vida fora do nosso planeta ou que uma presença extraterrestre tenha contactado com algum membro da raça humana. Além do mais, não há informação credível que sugira que alguma prova tenha sido ocultada à opinião pública", refere a resposta oficial da Administração Obama.

A inquirição ao presidente dos EUA partiu de uma iniciativa denominada "Nós e o Povo", que consiste em permitir aos cidadãos que, através de uma página electrónica concebida para o efeito, contactem a Casa Branca e coloquem as suas dúvidas ou pedidos de esclarecimento.

Barack Obama promete responder às perguntas desde que acumulem um determinado número de assinaturas.

A resposta aos interessados em saber, de uma vez por todas, se existe ou não vida para além da Terra foi dada por Phil Larson, o assessor de Política Científica e Tecnologia de Obama. Sob o título de "À procura de ET, mas ainda sem qualquer evidência", Larson nega qualquer contacto com seres de outros mundos, mas sublinha que isso não significa que os EUA não continuem em busca de possíveis contactos.

"Existe um número de projectos de investigação cujo objectivo é perceber se a vida pode ou já existe fora da Terra", refere.

Lars esclarece, ainda, que cientistas e matemáticos chegaram à conclusão de que há muitas probabilidades de, algures entre os triliões e triliões de estrelas existentes no universo, existir um outro planeta com vida.

"Isso, contudo, é o resultado das estatísticas e da especulação. O facto é que não temos evidência credível da existência de extraterrestres", concluiu.

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Primeira sonda europeia para Mercúrio lançada em 2014

A Agência Espacial Europeia (ESA) assinou um acordo para que o consórcio Arianespace lance, em Julho de 2014, a sonda Bepicolombo, primeira missão europeia a Mercúrio, onde chegará seis anos depois para elaborar diferentes mapas sobre a composição do planeta.

Esta será uma missão conjunta da ESA e da Agência Espacial Japonesa, composta de dois módulos que navegarão em órbitas distintas do planeta mais próximo do Sol: o Orbitador Planetário de Mercúrio, de desenho europeu, e o Orbitador Magnetosférico de Mercúrio, de concepção nipónica.

Segundo a Agência Espacial Europeia, citada pela Efe, a sonda será lançada, a bordo de um vaivém Ariane 5, a partir do centro espacial europeu de Kuru, na Guiana Francesa, para realizar um "exaustivo estudo do planeta Mercúrio".

Além disso, a BepiColombo servirá para elaborar um plano magnético de Mercúrio, estudar a exosfera (camada mais externa da atmosfera) do planeta e a composição dos pólos, bem como para experimentar a teoria da relatividade enunciada pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955).

A cumprir-se o calendário previsto, a sonda euro-japonesa chegará a Mercúrio antes da russa Merkuri, cujo lançamento está previsto para 2019, a bordo de um vaivém Soyuz.

Os norte-americanos, através da NASA, já têm uma nova sonda, a Messenger, a estudar a superfície deste que é o planeta mais pequeno do Sistema Solar.

A primeira, a Mariner-10, foi lançada em 1974.


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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fotografia inédita de Júpiter ganha prémio internacional

Damian Peach recebeu o prémio de Melhor Fotógrafo de Astronomia do Ano com uma fotografia de Júpiter e de dois dos seus satélites naturais, Io e Ganimedes. O galardão foi atribuído pelo Royal Observatory de Greenwich, em Londres.



O fotógrafo captou a imagem em Barbados, nas Caraíbas, onde a claridade da atmosfera permite recolher imagens do espaço com elevada nitidez. Na imagem de Peach, é possível visualizar, em detalhe, as cores de Júpiter, as tempestades características da atmosfera e duas das luas daquele planeta.

Citado pelo diário espanhol "El Mundo", Peach explica que "a foto faz parte de uma série de imagens tiradas ao longo de um período de três semanas, desde a ilha caribenha de Barbados, onde o céu está frequentemente limpo e a claridade da atmosfera permite captar imagens muito detalhadas dos planetas".

Peter Lawrence, um astrónomo e membro do júri do galardão, disse estar impressionado com a qualidade dos detalhes: "É impressionante pensar que a imagem foi captada da Terra por um astrónomo amador, usando os seus próprios aparelhos". Um outro membro do júri, Marek Kukula, comparou a qualidade da imagem à do telescópio Hubble.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Português ajuda a detectar exoplanetas

Nuno Cardoso Santos integra uma equipa internacional de astrónomos que anunciou a descoberta de 50 novos exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam em torno de outra estrela que não o Sol.

A descoberta foi revelada na conferência internacional Extreme Solar Systems II, a decorrer nos Estados Unidos e que reúne cerca de 350 peritos em exoplanetas, incluindo Nuno Cardoso Santos, que é investigador do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto.

Entre os exoplanetas descobertos encontram-se 16 novas super terras, uma das quais na zona de habitabilidade da sua estrela.

A descoberta foi feita com o auxílio do espectrógrafo HARPS (High Accuracy Radial Velocity Planetary Search), um equipamento responsável pela detecção de cerca de dois terços de todos os planetas com massa inferior à de Neptuno.

"Estas descobertas mostram que estamos no bom caminho. O HARPS já superou todas as expectativas e é o instrumento com mais detecções de super terras. Isto promete um futuro risonho e cheio de sucesso para o seu sucessor, o Espresso (Echelle SPectrograph for Rocky Exoplanet and Stable Spectroscopic Observations)", comentou Nuno Cardoso Santos.

Ao analisar a amostra de todas as 376 estrelas do tipo solar observadas pelo HARPS, a equipa chegou ainda a uma estimativa sobre a possibilidade deste tipo de estrelas ter planetas de baixa massa.

Julga-se agora que cerca de 40 por cento das estrelas do tipo solar terão pelo menos um planeta com massa entre três e 100 vezes a massa da Terra, e que a maioria dos planetas com massas semelhantes ou menores que Neptuno estarão em sistemas com múltiplos planetas.


In' DN

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cientistas afirmam que estão mais próximos de encontrar vida em Marte

O homem está mais perto de descobrir se existiu ou se ainda existe vida em Marte graças à uma nova geração de instrumentos de alta tecnologia, informou nesta terça-feira um painel de especialistas na reunião anual da Sociedade de Química dos Estados Unidos, realizado em Denver.

"Se há (ou houve) vida lá fora, as ferramentas de alta tecnologia especializadas em química a encontrarão", afirmou Jeffrey Bada, da Universidade da Califórnia, em San Diego, organizador de um simpósio de dois dias dedicado ao planeta vermelho. "Temos os instrumentos agora ou estão no processo de desenvolvimento e redefinição. O desafio é montá-los nas próximas naves espaciais, sabendo que tipo de elementos estudar e onde olhar exatamente", declarou.

O especialista é um firme defensor de atrasar as missões tripuladas a Marte até que as missões robóticas já enviadas consigam informação suficiente para que os astronautas possam aterrissar na área menos inóspita. Neste sentido, Bada expressou sua preocupação com os cortes de orçamento na Nasa (agência especial americana) nos últimos anos, que podem pôr em perigo as missões não tripuladas e as pesquisas necessárias.

Missões da Nasa

A Nasa definiu 2030 como data preliminar para enviar a primeira missão tripulada a Marte, no entanto é apenas uma declaração de intenções do presidente Barack Obama, uma vez que não há um plano sobre a mesa. A próxima missão não tripulada da Nasa a Marte será a sonda Curiosity, que partirá em agosto de 2012 rumo a Gale, uma cratera de 154 km de diâmetro em cujo interior se eleva uma grande montanha, ao pé da qual o robô pousará na busca de vida.

A Nasa, junto com a Agência Espacial Europeia (ESA), prevê também lançar em 2016 a missão Exomars, que levará cinco instrumentos para estudar os gases da atmosfera marciana, na busca por evidências biológicas ou geológicas de vida. Os instrumentos dessa missão atmosférica têm uma sensibilidade mil vezes maior que qualquer outro instrumento que tenha viajado para Marte ou faça parte de uma missão marciana, considerou o professor Mark Allen, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

Segundo Bada, um desses instrumentos pode detectar partículas orgânicas de nitrogênio, um componente essencial para a vida na Terra. Se há mesmo vida em Marte, os cientistas estão convencidos de que um de seus componentes será nitrogênio.

O pesquisador explicou que também buscarão sinais de vida debaixo da superfície marciana, já que os raios cósmicos e os ultravioleta aos quais esteve submetido podem ter destruído a matéria orgânica, motivo pelo qual talvez os possíveis rastros de vida poderiam estar ocultos no interior do planeta.

Por enquanto sobre o planeta vermelho opera o robô explorador Opportunity, que chegou no início do mês à cratera Endeavour após uma viagem de quase três anos e os cientistas esperam que novas informações facilitem outras descobertas.


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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nave russa ´desaparece´ após decolagem

A Nasa informou que a Rússia perdeu a comunicação com sua nave Progress 44 hoje, minutos após seu lançamento.

O aviso foi enviado pelo Controle de Missão em Moscou, que supervisionava a decolagem realizada pela manhã no Cazaquistão.

A Progress 44 carrega 2,9 toneladas de comida, combustível e suprimentos para a Estação Espacial Internacional. Sua chegada estava planejada para sexta-feira.

Após 5 minutos e 50 segundos do seu lançamento, o Controle de Missão de Houston, nos Estados Unidos, recebeu uma alerta de “situação não-nominal” durante o terceiro e último estágio do foguete.

Inicialmente, a Nasa não possuía muitos detalhes sobre a falha, mas um novo comunicado forneceu mais informações sobre o ocorrido.

Dados preliminares da Agência Espacial Russa indicavam que havia um problema com o sistema de propulsão, e que o veículo não atingiu sua órbita desejada.

A perda de comunicação impediu que a Rússia avaliasse se o Segundo estágio de separação da nave de seu foguete havia ocorrido.

A tripulação da ISS foi informada do “desaparecimento” da nave.

Mais informações serão divulgadas pela Nasa em breve.


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terça-feira, 17 de maio de 2011

Descoberto planeta considerado «potencialmente habitável»

Um dos planetas que gira em redor da estrela-anã Gliese 581 poderia ser «habitável», com clima propício para a existência de água em estado líquido e vida, segundo um estudo que uma equipa de climatologistas acaba de publicar.
 
Os astrónomos querem determinar se alguns dos 500 exoplanetas descobertos são aptos para abrigar a vida.

Sete vezes mais maciço que a Terra e aparentemente rochoso, o Gliese 581d «poderia ser o primeiro planeta potencialmente habitável» descoberto até hoje, anunciou o francês Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) em comunicado.

Detectado em 2007 a 20 anos-luz do Sistema Solar, o Gliese 581d foi considerado na ocasião frio demais para ser «habitável», ou seja, não teria temperaturas compatíveis com a presença de água em estado líquido na sua superfície.
Este exoplaneta, que orbita em redor de uma estrela pouco quente, uma anã-vermelha, recebe três vezes menos energia em comparação com a que a Terra recebe do Sol. Também é possível que tenha sempre a mesma face voltada para a sua estrela, enquanto a outra permanece em eterna escuridão.

Apesar das desvantagens, o Gliese 581d poderia beneficiar de um efeito estufa, que lhe dá um clima «quente a ponto de permitir a formação de oceanos, nuvens e chuva», segundo uma modelização que ilustra «a grande variedade de climas possíveis para os planetas da galáxia», acrescentou o CNRS.
Nesta simulação, a equipa de Robin Wordworth e François Forget, do Laboratório de Meteorologia Dinâmica (LMD) do Instituto Pierre Simon Laplace de Paris, inspirou-se nos modelos usados para o estudo do clima terrestre, ampliando a gama de condições possíveis.

Se tiver uma atmosfera densa em dióxido de carbono (CO2), o que é considerado muito provável pelos cientistas, o exoplaneta pode evitar a condensação da sua atmosfera na face nocturna e inclusive ter um clima quente.

Após um fenómeno denominado «difusão Rayleigh», que dá a tonalidade azul ao nosso céu, a atmosfera terrestre reflecte para o espaço uma fracção importante do resplendor azul, limitando o aquecimento do nosso planeta. Um efeito que é pouco sensível com o vermelho, segundo os cientistas, cujos trabalhos foram publicados na revista científica The Astrophysical Journal Letters.

O Gliese 581d, terceiro planeta que orbita em redor da anã-vermelha, poderia estar numa penumbra avermelhada, com uma atmosfera densa e uma espessa camada nebulosa.




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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Voyager chega perto da fronteira do Sistema Solar

A sonda espacial Voyager 1, lançada há 33 anos, está perto da fronteira do Sistema Solar.

A 17,4 bilhões de quilômetros de casa, a sonda é o objeto feito pelo homem mais distante da Terra e começou a identificar uma mudança nítida no fluxo de partículas à sua volta.

Estas partículas, emanadas pelo Sol, não estão mais se dirigindo para fora e sim se movimentando lateralmente.

Isso significa que a Voyager deve estar muito perto de dar o salto para o espaço interestelar - o espaço entre as estrelas.

Edward Stone, cientista do projeto Voyager, elogiou a sonda e as incríveis descobertas que ela continua enviando à Terra.

"Quando a Voyager foi lançada, a era espacial tinha apenas 20 anos de idade, então não era possível prever que uma sonda espacial pudesse durar tanto tempo", disse ele à BBC.

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

NASA prova sinais de vida fora da terra

A existência de vida extraterrestre pode ser anunciada já amanhã pela Agência Espacial Norte-americana. Menos de uma semana após ter revelado a descoberta de uma atmosfera com oxigénio e dióxido de carbono na lua Reia de Saturno, a NASA convocou uma conferência de imprensa sobre Astrobiologia, na qual promete revelar algo ao Mundo "que terá impacto na pesquisa de provas de vida extraterrestre".

A Astrobiologia é a ciência que estuda a origem, a evolução, a distribuição e futuro da vida no Universo. O conteúdo da comunicação da NASA está guardado em máximo segredo.

A agência não revelou mais pormenores sobre o assunto. No site da NASA são apenas anunciados os especialistas que estarão presentes na conferência a ser transmitida pela internet em (www.nasa.gov/ntv). Um dos participantes no encontro é Steven Benner, um astrobiólogo que também está envolvido na missão que levou a sonda ‘Cassini’ a Júpiter e descobriu em Reia gases comuns à atmosfera da Terra. Também IO, outra das 68 luas de Júpiter, é uma das candidatas que poderão conter alguma forma de vida no seu subsolo.


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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sonda Cassini revela características da aurora de Saturno

Novas imagens artificialmente coloridas da aurora brilhante de Saturno ao longo de dois dias está a ajudar os cientistas a compreender um dos fenómenos mais impressionantes do Sistema Solar. A composição foi feita a partir de dados da sonda Cassini, da Nasa.


As imagens serão apresentadas pelo cientista Tom Stallard esta sexta-feira no Congresso Europeu de Ciência Planetária, em Roma.

No filme produzido pela equipa de Stallard, o fenómeno da aurora claramente varia ao longo de um dia de Saturno, que dura cerca de 10 horas 47 minutos.

«As auroras de Saturno são muito complexas e estamos apenas a começar a compreender todos os factores envolvidos», diz Stallard. «Este estudo irá proporcionar uma visão mais ampla da grande variedade de características da aurora, e permitir-nos á compreender melhor o que controla essas mudanças na sua aparência», acrescenta.

As auroras ocorrem de forma semelhante às luzes do norte e do sul da Terra. Partículas do vento solar são canalizadas pelo campo magnético de Saturno para os pólos do planeta, onde interagem com partículas electricamente carregadas na atmosfera superior e emitem luz.

Em Saturno, no entanto, as características da aurora também podem ter relação com ondas electromagnéticas geradas quando as luas do planeta se movem através do plasma que ocupa a magnetosfera de Saturno.


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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Astrónomos voluntários descobrem nova estrela de neutrões

O Einstein@Home, um grande projecto de computação distribuída que conta com voluntários de cerca de 200 países, acaba de descobrir um pulsar raro e isolado com um campo magnético muito pequeno. A descoberta foi publicada esta sexta-feira (na edição online da revista Science.

Pulsares são estrelas de neutrões muito densas que emitem pulsos de radiação electromagnética. Denominado PSR J2007+2722, o pulsar emite ondas de rádio de 40,8 hertz e foi identificado a partir de dados obtidos pelo Observatório Arecibo, em Porto Rico.


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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Telescópio virtual permite explorar Marte pela internet



A Microsoft Research e a Nasa lançaram uma nova experiência para os usuários do WorldWide Telescope (WWT), serviço que permite explorar o Sistema Solar virtualmente.

A novidade é o WWT-Mars Experience, que permite fazer passeios interativos por Marte, ouvindo comentários de cientistas e explorando o planeta por meio de imagens de alta resolução.

Explorando a exploração espacial

Trata-se de um resultado do trabalho que vem sendo conduzido desde o início de 2009 pela Microsoft Research em parceria com cientistas de diversos países.

O objetivo é encontrar formas criativas e eficientes de empregar as imagens obtidas pelas missões da Nasa, disponibilizando-as ao público em geral.

"Quisemos tornar mais fácil para pessoas em todos os lugares, inclusive cientistas, o acesso a essas imagens únicas. Por meio do WWT fomos capazes de construir uma interface para o usuário que permite usufruir desse conteúdo valioso", disse Dan Fay, diretor de iniciativas para Terra, Energia e Meio Ambiente da Microsoft Research.

O WorldWide Telescope, desenvolvido pela empresa, é uma ferramenta que, uma vez instalada, permite que o computador pessoal funcione como um telescópio virtual, reunindo imagens obtidas por observatórios e telescópios espaciais. Uma versão totalmente web agora também está disponível, dispensando a instalação de um software específico.

Para criar a nova experiência marciana, o grupo de Fay trabalhou em conjunto com o de Michael Broxton, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, especializado na aplicação da visão computacional e do processamento de imagens a aplicações em cartografia.

Missão educacional

Para Broxton, divulgar ao grande público os resultados dos trabalhos dos cientistas da Nasa é uma parte importante da missão da agência. "A Nasa tem um histórico de oferecer ao público acesso às imagens obtidas por suas missões. Por meio de projetos como o WWT, podemos disponibilizar um acesso mais amplo, de modo que futuras gerações de cientistas possam descobrir o espaço de novas formas", disse Broxton.

Por meio do WWT-Mars Experience, o usuário pode passear por todo o planeta e, ao encontrar um ponto de interesse, aproximar a imagem até perceber detalhes na superfície marciana. Pode também admirar a altura das crateras ou a profundeza de seus muitos cânions. "É uma experiência que torna possível ao usuário sentir como se estivesse realmente lá", disse Fay.

Das imagens, um destaque é o conjunto recém-processado pelo experimento HiRise, operado por pesquisadores da Universidade do Arizona e que consiste de uma câmera robotizada de altíssima resolução a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter. Cada imagem obtida pelo HiRise tem 1 gigapixel de resolução, ou cerca de 100 vezes mais informações do que uma foto feita por uma câmera digital comum.

Mapa de Marte

Por conta do tamanho, abrir as imagens seria complicado para os usuários, mesmo com uma conexão de banda larga. E são mais de 13 mil imagens já produzidas pelo experimento, o que parece bastante, mas representa uma cobertura de apenas 1% da superfície marciana.

Os pesquisadores trabalharam com as imagens em alta resolução para criar um mapa integrado que permitisse a navegação simples e rápida. O mapa resultante é o de maior resolução já produzido sobre Marte. O que o torna muito útil também a pesquisadores.

Para apresentar e explicar a nova experiência marciana, o site do WWT incluiu passeios interativos conduzidos pelos cientistas Carol Stoker e James Garvin, da Nasa.

Mais informações estão disponíveis, em inglês, no endereço www.worldwidetelescope.org.


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domingo, 11 de julho de 2010

Sonda Rosetta: 400 fotografias asteroide Lutetia, dia histórico

A sonda europeia Rosetta tirou mais de 400 fotografias do asteroide Lutetia, que sobrevoou sábado, descobrindo «um novo mundo» de acordo com responsáveis da Agência espacial europeia (ESA), que evocaram «um dia histórico».

«Imagens fantásticas», que mostram crateras e numerosos detalhes, foram tiradas, congratulou-se Holger Sierks (Instituto Max Planck), responsável da câmara Osiris (Optical, Spectroscopic and Infrared Remote Imaging System), que equipa a sonda.

«Um novo mundo foi descoberto pela Rosetta, que ocupará os cientistas durante anos», acrescentou, durante uma transmissão na Internet, desde o Centro europeu de operações espaciais (Esoc), em Darmstadt (Alemanha), precisando que «mais de 400 fotografias» foram tiradas.


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terça-feira, 15 de junho de 2010

Lua pode abrigar mais água do que se imaginava, diz estudo

A Lua pode ter mais água do que se imaginava, segundo um estudo publicado na revista "PNAS".

Uma equipe de cientistas analisou o mineral apatita contido em rochas lunares colhidas durantes as missões Apollo e de um meteorito lunar encontrado no norte da África.

Os cientistas descobriram que havia pelo menos 100 vezes mais água nos minerais lunares do que se pensava.

Este grupo é um dos muitos que busca provas de existência de água na Lua e de como a água chegou à Terra.

O líder da equipe, Francis McCubbin, da Instituição Carnegie para Ciência, em Washington, disse à "BBC News" que o conteúdo de água na Lua varia de 64 partes por bilhão a 5 partes por milhão. "Algo como 2,5 vezes o volume dos Grandes Lagos", disse.

Acredita-se que a Lua tenha se formado após a colisão de um astro do tamanho de marte com uma Terra jovem, há 4,5 bilhões de anos. O impacto de alta energia produziu entulho derretido, que esfriou e formou a Lua.

Nesse perído, havia uma oceano de magma na Lua. Esse magma continha água, que entrava em erupção na superfície do satélite. A maioria dessa água evaporou, mas parte dela permaneceu nas rochas.

CRONOLOGIA

As missões espaciais Apollo nos anos 60 e 70 resultaram no acúmulo de vasto acervo de rochas lunares, que foram estudadas por cientístas durante vários anos.

A Lua foi declarada seca, mas essa teoria foi questionada em 2008 quando uma equipe dos EUA descobriu evidência de água em rochas vulcânicas usando um método de espectroscopia de massa de íons secundários.

Foi um avanço, apesar de as quantidade de água observada ser diminuta --da ordem de 46 partes por milhão.

No começo de 2010, observações a partir da nave indiana Chandrayaan-1 revelaram depósitos grossos de água congelada próximo ao polo norte lunar.

No novo estudo, McCubbin e colegas também usaram espectroscopia de massa para investigar as rochas da Apollo, mas dessa vez eles analisaram o único mineral que contém água nas rochas, apatita. O mineral é um importante componente de ossos e do enamel dos dentes e tem uma boa maior chances de reter água que rochas vulcânicas.


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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Hubble identifica estrela que está 'engolindo' planeta

O Telescópio Espacial Hubble descobriu sinais de que uma estrela semelhante ao nosso Sol está lentamente "devorando" um planeta próximo, longe do Sistema Solar.

Astrônomos já haviam concluído que estrelas são capazes de engolir planetas que as orbitam, mas esta é a primeira vez que o fenômeno é constatado tão claramente.

Embora o planeta esteja longe demais para ser fotografado pelo telescópio, os cientistas criaram uma imagem dele baseada em análises das informações coletadas pelo Hubble.

A descoberta foi divulgada na publicação científica The Astrophysical Journal Letters.


Leia mais na BBC Brasil

domingo, 23 de maio de 2010

Maior transportador de satélites, Ariane 5 realiza 50º voo

foguete europeu Ariane 5 realizou hoje seu 50º voo a partir do porto Kourou na Guiana Francesa, informou o site da "BBC News".

P Baudon/Efe
Carregador de satélites Ariane 5 decola na Guiana Francesa.
Carregador de satélites Ariane 5 decola na Guiana Francesa.

O foguete, responsável pelo transporte ao espaço de metade dos satélites comerciais mundiais, carrega nessa missão dois satélites com uma massa total de 8 toneladas.

Um satélite irá transmitir serviços de TV e internet banda larga para Europa e Oriente Médio. O outro irá prover conexões seguras de dados para as forças armadas alemãs.

O lançamento acabou com dois meses de sucessivos atrasos.

Ariane 5 não funcionou na sua primeira missão em 1996. Mas, desde então tornou-se, um foguete confiável no mercado de lançadores.


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terça-feira, 20 de abril de 2010

Nasa capta imagem de erupção gigante do Sol

A Agência Espacial Americana, Nasa, captou imagens de uma das maiores erupções solares já vistas.


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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Nasa lança Discovery de base na Flórida

O ônibus espacial Discovery foi lançado da base de Cabo Canaveral, na Flórida, nesta segunda-feira.

Esta foi a última missão de um ônibus espacial da agência americana Nasa a ser lançada durante a noite.

Veja o vídeo e leia mais aqui

quarta-feira, 17 de março de 2010

Agência de astronomia europeia anuncia descoberta de planeta extra-solar 'normal'

A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira (17) ter localizado o primeiro planeta extra-solar "normal", batizado de Corot-9b, que poderá ser estudado em grande detalhe.

Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol.

O 9-b passa regularmente na frente de uma estrela parecida com o Sol a 1.500 anos-luz da Terra.

Fonte: Paraiba1

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Eclipse anular do Sol será visível nesta sexta na África e na Ásia

Um eclipse anular do Sol, o mais longo do terceiro milênio, será visível nesta sexta-feira (15) da África Central à China, segundo o Instituto de Mecânica Celeste de Paris e a Nasa (agência espacial norte-americana). O fenômeno não se repetirá com a mesma duração (11 minutos e 8 segundos) antes de 23 de dezembro de 3043, de acordo com os astrônomos.

O eclipse anular do Sol é um tipo especial de eclipse parcial. Durante um eclipse anular a Lua passa em frente à estrela, mas acaba por não tapá-la completamente. O Sol estando mais próximo da Terra em janeiro e a Lua, atualmente muito longe, não conseguirá cobri-lo totalmente; um anel do disco solar ficará visível quando a Lua se intercalará entre a Terra e o astro.

O disco lunar cobrirá, no entanto, bem o centro do Sol nesta sexta-feira, mas sem conseguir escondê-lo totalmente. No dia 16 de janeiro, à 23h40, a Lua deve atingir o ponto de sua órbita mais afastado (apogeu) a 406.435 km da Terra, segundo o Instituto de Mecânica Celeste e de Cálculo das Efemérides (IMCCE) em seu site. Seu diâmetro aparente será, então, menor.

O eclipse anular será visível nesta sexta-feira a partir de 03h14 no oeste da República Centro-Africana e no sudoeste do Chade, segundo a Nasa. A sombra da Lua atravessará em seguida a República Democrática do Congo, Uganda, Quênia e a Somália antes de atingir o Oceano Índico.

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