quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Carlos Silva defende "rápida clarificação" da prisão preventiva de Sócrates


O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, disse esta quinta-feira que o caso que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates o entristece, considerando que se exige uma "rápida clarificação dos motivos" que levaram à sua detenção preventiva.

"A justiça tem que ser célere, transparente, rigorosa, e, portanto, ela tem que fazer o seu caminho", afirmou à agência Lusa, no final da cerimónia de inauguração do Training Center de Lamego. Na sua opinião, a acusação deve rapidamente ser "fundamentada e dada a conhecer aos portugueses, porque a transparência da democracia e da liberdade também se fazem com os três pilares", nomeadamente o executivo, o legislativo e o judicial. 

Carlos Silva lembrou ser habitual dizer-se que "ninguém está acima da lei", realçando que tal também se aplica aos juízes e magistrados do Ministério Público. "Não há nenhum juiz, nem nenhum magistrado do Ministério Público que esteja acima da lei. Portanto, também tem que dar contas ao país das razões, dos fundamentos, desta situação", acrescentou.

Acusações têm de ser "provadas e fundamentadas" 

O secretário-geral da UGT fez votos para que "rapidamente o assunto se esclareça por via da justiça e não façam outras interpretações, nem considerandos políticos". O socialista admitiu que este caso é "uma nódoa" para a credibilidade do país, mas frisou que "as acusações que estão feitas de corrupção, de tráfico de influências e de branqueamento de capitais são graves e têm que ser provadas e fundamentadas".

"O engenheiro José Sócrates não está condenado, ainda não está acusado, é uma medida de coação. E, portanto, não acho que estejam reunidos os pressupostos para haver já uma condenação", acrescentou, lamentando que, no entanto, já esteja feita "uma condenação na praça pública".



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Colômbia começa a castrar hipopótamos de Pablo Escobar


Autoridades da Colômbia enviaram veterinários para castrar cerca de 60 hipopótamos descendentes dos animais que habitavam um zoológico privado mantido pelo ex-traficante de drogas Pablo Escobar.

Os hipopótamos viviam na fazenda do traficante na província de Antioquia, no norte do país.

Escobar era o chefe do Cartel de Medellín. Ele enriqueceu e se transformou em um dos traficantes de drogas mais conhecidos do mundo, comandando por anos a exportação ilegal de cocaína da Colômbia para os Estados Unidos.

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Semapa não precisa de vender activos ou aumentar dívida para comprar PT Portugal, garante director financeiro

José Miguel Paredes afirma que entrar na corrida à compra da PT Portugal "faz sentido" e é uma "boa aposta" para a Semapa.

"Não será necessário vender activos ou aumentar dívida" para entrar na corrida à PT Portugal, garantiu esta quinta-feira, 27 de Novembro, o director financeiro da empresa em declarações à agência Bloomberg.

Draghi pede "tempo" para medidas de estímulo terem efeito mas avisa que o BCE está preparado para voltar a agir

O presidente do banco central foi à Finlândia - um dos países defensores da austeridade orçamental na Zona Euro - dizer que existe unanimidade dentro do BCE para usar "adicionais instrumentos não convencionais dentro do seu mandato" para aumentar a inflação e colocar a economia a crescer. Ler mais

Mario Draghi pede mais tempo para as medidas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE) surtirem efeito. Se não resultarem, a autoridade monetária está preparada para voltar a actuar, avisou.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Passageiro tenta desviar avião para ir a manifestação do 1º de Maio

Um passageiro de um voo da companhia turca Anadolu Jet com destino a Ancara ameaçou, esta quinta-feira, explodir uma bomba se o avião não aterrasse em Istambul, onde queria participar nas manifestações do 1.º de Maio, noticiou a Efe.

Um funcionário da torre de controlo de Nicósia, de onde partiu o avião, cerca das 04:45, hora de Lisboa, disse à Efe que um passageiro de nacionalidade turca ameaçou fazer explodir o avião, que seguiu a sua rota e aterrou em Ancara.

«Os pilotos aterraram o avião em Ancara sem problemas e o passageiro, que se trancou na casa de banho, foi detido pela polícia», adiantou a mesma fonte, que pediu para não citarem o seu nome.

Segundo o diário «Hürriyet», o detido é um cidadão turco de 50 anos.
 
 
In' TVI24

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Banif aumenta capital em 138,5 milhões de euros

O Banif vai aumentar o seu capital em 138,5 milhões de euros, através de oferta pública destinada a privilegiar os actuais accionistas e clientes do banco, revelou Jorge Tomé, presidente do Banif, num encontro com jornalistas.
 
Em paralelo o banco vai continuar a negociar com as autoridades da Guiné Equatorial que também poderá aproveitar esta operação para entrar no capital do Banif.
 
As acções vão ser vendidas a 1 cêntimo, tal como nas operações anteriores, e a colocação integral da operação permitirá aos investidores privados recuperarem a maioria dos direitos de voto no banco, passando a ter mais de 50% destes direitos contra os actuais 42%.
 
O Estado passará a ter uma posição no capital equivalente a 60%, que corresponde a 49% dos direitos de voto.


In' Jornal de Negócios

terça-feira, 8 de abril de 2014

Microsoft termina esta terça-feira o suporte ao Windows XP

A Microsoft, ao fim de 12 anos, vai deixar, a partir desta terça-feira, 8 de Abril, de dar suporte ao Windows XP, o sistema operativo com a vida mais longa na história da empresa.
 
Passada mais de uma década, a Microsoft admite, em comunicado, que “o XP é hoje um sistema operativo limitado, incapaz de suportar algumas das novas aplicações recentemente lançadas, bem como de assegurar os níveis de segurança, estabilidade e produtividade que empresas e particulares necessitam”.
 
A partir deste 8 de Abril, a empresa norte-americana de “software” vai deixar de lançar actualizações para correção de vulnerabilidades, de "bugs" [pequenos defeitos], ou novas funcionalidades, entre outras.
 
Assim, a Microsoft aconselha os utilizadores a “instalar uma opção mais moderna do sistema operativo Windows, mais preparada para lidar com os desafios tecnológicos dos dias de hoje”, acrescentou a mesma fonte.
 
No campo empresarial, a Microsoft alerta que o fim do suporte ao XP poderá acarretar desafios: como a possibilidade de perda de informação pela vulnerabilidade a ataques, aumento dos custos de manutenção do PC sem actualização de segurança, ou falhas em auditorias e perda de certificações de qualidade.
 
A empresa, citando números da IDC Portugal, alerta que “o custo anual hoje de manutenção de um PC com Windows XP é de 548 euros, valor que desce para os 150 euros no caso de ser um computador com Windows 8 (menos de um terço)”.
 
“Para as pequenas empresas, a Microsoft disponibiliza o Windows Upgrade Assistant que permite verificar a compatibilidade do hardware e software instalado num PC. Para as empresas de maior dimensão, cujo processo de migração é mais complexo, existe um conjunto de outras ferramentas que podem também ajudar neste processo e que estão disponíveis em www.microsoft.com/springboard”, detalhou a mesma fonte.
 
Em Portugal, como o Negócios noticiou, as caixas multibanco [ATM] em Portugal vão escapar à falta de suporte do Windows XP, sistema operativo da Microsoft, que está presente em cerca de 95% dos ATM do mundo. 
 
Em Portugal, "nos casos mais específicos como ATM, POS [máquinas de pagamento nas lojas], equipamentos fabris ou outros, a maior parte dos dispositivos é fabricado com o Windows XP Embedded pré-instalado e esta versão tem um ciclo de vida independente e o seu suporte só vai terminar no dia 12 de Janeiro de 2016", como explicou ao Negócios, Rita Santos, directora do negócio Windows na Microsoft Portugal.
 
Mas, nem assim Portugal deverá ser afectado: "O fim do suporte técnico ao Windows XP não terá qualquer impacto na Rede de ATM Multibanco, nem põe em causa a sua segurança", garantiu fonte oficial da gestora da rede Multibanco. Os ATM nacionais utilizam um sistema operativo diferente e daí ficar de fora destas alterações.
 
Também em relação ao Office, a Microsoft vai deixar de dar suporte à versão de 2003, aconselhando à migração para o Office 365.
 
O fim do XP poderá acelerar a renovação do parque informático de algumas empresas, cujas máquinas poderão não aguentar o processamento dos novos Windows 7 e 8.1. Contudo, a Microsoft refere que equipamentos com seis ou sete anos suportam os novos sistemas operativos, sem haver necessidade de novo investimento.
 
 
In' Jornal de Negócios

segunda-feira, 7 de abril de 2014

CEO da Europa, África e América Latina entram na administração da Mota-Engil

A Mota-Engil vai alargar o conselho de administração dos actuais 15 para 16 membros, fazendo entrar neste órgão os CEO das suas áreas de negócio da Europa, África e América Latina.
 
De acordo com a proposta da accionista Mota Gestão e Participações para o conselho de administração no mandato 2014-2017, que será votada na assembleia geral mercada para 30 de Abril, passam a integrar este órgão Martinho de Oliveira, CEO da Europa, Gilberto Rodrigues, CEO de África, e João Parreira, CEO da América Latina.
 
De acordo com a proposta, deixam de fazer parte do conselho de administração da Mota-Engil Maria Isabel Peres e Pedro Antelo. Os restantes administradores mantêm-se.
 
Na passada segunda-feira, na apresentação dos resultados anuais, o presidente executivo Gonçalo Moura Martins considerou que o grupo precisa de “maior descentralização ao nível do processo de decisão”, admitindo ter “membros da comissão executiva no exterior”.
 
Portugal é actualmente o quarto mercado mais importante para o grupo, depois de Angola, Malawi e Peru.  Os mercados externos representaram em 2013 74% do volume de negócios da Mota-Engil, tendo o CEO admitido que em 2014 esse peso ultrapasse os 80%.


In' Jornal de Negócios

Plano da REN para investir mais de mil milhões na rede eléctrica leva “cartão vermelho” da ERSE

Regulador da energia recomenda à REN que reformule o seu plano para a electricidade, que prevê investimentos de 1.065 milhões de euros até 2018, tendo a ERSE concluído que o agravamento que o plano provocará nas tarifas dos consumidores portugueses “não se justifica” e que a proposta da REN “carece de informação” detalhada.   

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terça-feira, 1 de abril de 2014

Ulrich «confiante» numa solução rápida para os impostos diferidos

O presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, está «confiante» que o Governo português vai adotar em breve uma solução relativa à questão dos impostos diferidos que esteja em linha com as pretensões da banca, invocando a concorrência a nível europeu.

«Estou confiante que o assunto está a caminhar bem e que em breve teremos notícias», afirmou hoje o banqueiro, num encontro com jornalistas em Lisboa, citado pela Lusa.

Ulrich considerou que a implementação em Portugal de uma solução semelhante à adotada noutros países europeus, como Espanha, onde os impostos diferidos foram transformados em créditos fiscais, «é da mais elementar justiça», até porque, vincou, «os bancos portugueses competem» no mercado com os seus congéneres europeus.

As novas regras de contabilidade de Basileia III, que entraram em vigor a 01 de janeiro, obrigam os bancos a deduzir aos fundos próprios os ativos por impostos diferidos que foram acumulando, apenas podendo contabilizar como capital aqueles em que haja a garantia quase total da sua utilização ou que tenham um valor económico igual ao seu valor contabilístico.

Isto tem levado os banqueiros a exigir ao Governo alterações à lei, semelhantes às de Espanha, que abriu a possibilidade de os impostos diferidos serem transformados em créditos fiscais.

Sem uma solução, há o risco de alguns bancos terem de fazer novos aumentos de capital e poderão mesmo ter de pedir mais dinheiro ao Estado, o que também teria impacto nas contas públicas.

No entanto, o Governo tem estado reticente em aceder à reivindicação da banca, a menos que entretanto o Eurostat tenha um entendimento diferente, devido ao impacto significativo no défice público da solução proposta pelos bancos.

Só os principais bancos a operar em Portugal têm quase 5.000 milhões de euros acumulados em impostos diferidos - sobretudo do BCP e da Caixa Geral de Depósitos -, que teriam de ser retirados dos rácios de capital, pelo que os bancos precisam de uma solução até ao final de março.


In' TVI24