quinta-feira, 2 de julho de 2009

As Gaffes do Ministro

O ministro da Economia desde logo foi conhecido pelas suas gaffes. Desde ter caracterizado Portugal, na sua visita à China, como um país de mão de obra barata, até ter dito ao deputado do PSD, Paulo Rangel, que ele tinha de comer muita papa Maizena.
A forma de estar de Manuel Pinho também não foi, nalguns momentos, do agrado de alguns colegas de Governo. O ex-ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, considerou a invocação feita pelo ministro Manuel Pinho dos salários baixos como uma “vantagem competitiva” do país era fruto de uma “dissonância cognitiva”.
Em entrevista ao Público e à Rádio Renascença, passados 18 meses da sua saída do Governo de Sócrates, Campos e Cunha admitiu que “não bate a bota com a perdigota, andarmos, a falar de salários baixos e ao mesmo tempo de choque tecnológico”.
Depois de tudo isto, o “Correio da Manhã noticiou que Pinho começou a pedir ajuda de consultor em comunicação e marketing político com o propósito de evitar as “gaffes”. O assessor em causa é João Tocha, consultor da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e do presidente da Liga Portuguesa de Futebol (LPF), que, contactado pelo jornal, disse que esta não é uma relação institucional, mas uma amizade. “Sou amigo de Manuel Pinho e trocamos opiniões, mas não tenho nenhuma relação institucional [com o Ministério da Economia]”, afirmou.
Os “cornos” feitos por Pinho no Parlamento foram o culminar que conduziram ao seu pedido de demissão a dois meses do fim da legislatura.
Pinho comeu ainda mais gaffes relacioandas com a comparação da China e Nova Iorquee a promoção do calçado português, numa visita a Itália.


Fonte: Jornal de Negócios

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