terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Gripe A H1N1 - Ministra da Saúde diz que pandemia foi real e defende investimento em vacinação

A ministra da Saúde, Ana Jorge, disse hoje em Bruxelas que a gripe A não foi uma falsa pandemia e defendeu todas as medidas tomadas contra a doença em Portugal, nomeadamente a vacinação.

"Os números apontam para que não seja uma falsa pandemia", disse Ana Jorge, reiterando que, em Portugal, o vírus H1N1 provocou "mais de 80 mortes".

A ministra, que falava à margem de uma cimeira sobre o cancro do colo do útero, salientou que se justificou o investimento, "quer nas vacinas, quer no contexto geral da prevenção primária".

Sublinhou também a "grande confiança" que tem na Organização Mundial de Saúde (OMS).

As declarações da ministra surgem na sequência das declarações do presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, que afirmou que a gripe A foi uma falsa pandemia, "um dos maiores escândalos médicos do século" e que "custou muito dinheiro". O responsável acusou ainda a OMS de ter relações impróprias com as farmacêuticas.

Hoje, no Conselho da Europa, em Estrasburgo, a OMS negou ter sido influenciada pelos fabricantes de vacinas para declarar o estado de pandemia da gripe A.

Em Portugal, o Bloco de Esquerda (BE) questionou segunda-feira a forma como o Governo geriu a aquisição do stock nacional de vacinas contra a gripe A, pedindo também explicações sobre a adjudicação do fornecimento de vacinas a uma única empresa farmacêutica.

Esta noite, num jantar de que é anfitriã a eurodeputada socialista Edite Estrela Liga Portuguesa Contra o Cancro, a ministra Ana Jorge recebe um prémio europeu pelas suas campanhas de informação sobre o cancro do colo do útero.

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