terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Governo espanhol acalma analistas do City prometendo mais cortes na despesa

Os esforços do governo de Zapatero para explicar aos mercados a situação da economia espanhola parecem ter ontem dado um primeiro resultado positivo. As explicações do secretário de Estado da Economia, José Manuel Campa, e da Directora-Geral do Tesouro e Política Financeira, Soledad Nunez, perante um grande grupo de banqueiros e analistas da City de Londres, foram bem recebidas.

Todos os analistas sublinharam a clareza e qualidade das informações e um deles sublinhou a importância da garantia dada por Campa de que o Governo está empenhado em promover novos cortes na despesa pública, se necessário, para atingir o objectivo de reduzir o défice para 3% em 2013.

Campa focou-se especialmente na explicação e interpretação política do plano de estabilidade económica (PEC) do governo espanhol. O secretário de Estado da Economia não deu mais dados para além dos já conhecidos em Espanha no que diz respeito aos objectivos do crescimento e da evolução das contas públicas, mas o público parece ter ficado satisfeito.

“Excelente apresentação. Credível, indo ao essencial do que se passa, sem tentar esconder os problemas", comentou um analista que não quis ser identificado. Também Barbara Thomas, do Depfa Bank, disse que a sua posição não mudou “porque antes de a reunião não estava preocupada com a Espanha”, assinalando porém que foi dada uma “informação credível e consistente", de acordo com o "El País".

O plano de estabilidade do executivo espanhol prevê uma redução das despesas em 50.000 milhões de euros até 2013 que, combinada com a suspensão temporária do estímulo e o aumento das receitas, deverá ajudar a reduzir o défice de 11,4% para os 3% exigidos por Bruxelas.

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