As autoridades húngaras declararam o estado de emergência em três condados do país depois de um derrame de cerca de um milhão de metros cúbicos de areias tóxicas.
A Hungria declarou, esta terça-feira, o estado de emergência em três condados do país na sequência de uma inundação de areias vermelhas tóxicas vindas de uma fábrica de alumínio, que fez quatro mortos e 120 feridos.
Numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro húngaro, o ministro do Interior Sandor Pinter garantiu que esta inundação não afectou os lençóis freáticos da região, o que não impediu uma «catástrofe ecológica» que ameaça a fauna e a flora da área do Danúbio.
O chefe do governo húngaro disse, por seu turno, que acreditava que esta inundação poderá ter sido provocado por erro humano, dado que «não há sinais de que este desastre tenha tido causas naturais».
«Se o desastre não teve causas naturais, então tem de ser considerado um desastre provocado por pessoas. Suspeitamos que seja este o caso», acrescentou Viktor Orban, referente a este acidente que provocou o derrame de cerca de um milhão de metros cúbicos de areias tóxicas.
Este derrame, que aconteceu na segunda-feira, provocou entre cinco a dez milhões de euros de prejuízos e a retirada de cerca de 400 pessoas das áreas afectadas situadas em Kolontar e regiões vizinhas.
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