quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Embalagem comestível prolonga vida dos alimentos

Universidade do Minho desenvolve produto através da aplicação de nanotecnologia.

A Universidade do Minho desenvolveu «embalagens inteligentes», através da aplicação de nanotecnologia, que permitem monitorizar as propriedades e qualidades dos alimentos, «aumentam e prolongam» o ciclo de vida dos produtos alimentares embalados e são comestíveis.

Em comunicado, a Universidade do Minho esclareceu que estas «embalagens inteligentes» foram desenvolvidas no âmbito de um projecto internacional que «pretende desenvolver embalagens alimentares com melhores propriedades antimicrobianas».

A UM descreve estas embalagens como «uma camada finíssima» que irá envolver os alimentos e que «aumenta a qualidade, segurança e durabilidade do alimento». Além disso, esta película «é comestível e não altera o sabor dos alimentos».

O investigador da UM responsável, José Teixeira, assegura que estas embalagens vão «aumentar a protecção da comida e prolongar o seu ciclo de vida».

Mas, adianta o investigador, «apesar dos grandes desenvolvimentos na área, os custos materiais e humanos associados continuam muito elevados» e há que ter em conta também o facto de «os consumidores quererem, cada vez mais, produtos naturais e minimamente processados».

Esta «inovação», apelidada de Nanopacksafer, chegará ao mercado «em breve».

O Nanopacksafer está a ser desenvolvido pelas universidades do Minho, Aveiro, Vigo, País Basco, Complutense de Madrid e Centro de Investigação Valenciano IATA-CSIC.

Faça uma visita à fonte da informação clicando aqui

Sem comentários:

Enviar um comentário