Os principais mercados europeus fecharam a sessão a perder terreno, pressionados pelas declarações da Reserva Federal dos Estados Unidos que alertou para a existência de "riscos significativos de contracção" da economia norte-americana. Os dados económicos hoje divulgados também influenciaram a negociação.
As praças europeias encerraram a sessão em queda, penalizadas pelas declarações da Reserva Federal norte-americana. Também o corte de “rating” da Moody’s a três bancos norte-americanos esteve a pressionar os mercados europeus ao longo do dia.
Ben Bernanke, líder da Reserva Federal dos Estados Unidos, alertou ontem para os “riscos de contracção significativos” em termos de perspectivas económicas, o que gerou pessimismo entre os investidores.
A Fed avançou também ontem com uma nova ronda de estímulos económicos, que consiste na venda de 400 mil milhões de dólares de obrigações de curto prazo e compra de dívida de longo prazo no mesmo valor, uma operação designada de "Operação Twist".
A operação consiste na substituição das maturidades mais curtas por prazos mais longos para aliviar a pressão sobre os juros dessas obrigações.
Os mercados estiveram ao longo do dia a reflectir o comportamento dos investidores, que devido aos receios de um desempenho económico negativo procuraram activos mais seguros.
O Stoxx Europe 600 encerrou a sessão a perder 4,63% para 214,89 pontos, e atingiu hoje um mínimo de dois anos.
O índice português PSI-20 perdeu 5,22% para 5.778,2 pontos, tendo sido hoje a pior sessão desde Abril de 2010. Em Espanha, o IBEX-35 cedeu 4,62% para 7.830,8 pontos.
O índice londrino Footsie deslizou 4,67% para 5.041,61 pontos, e o francês CAC-40 desceu 5,25% para 2.781,68 pontos.
O alemão DAX desvalorizou 4,96% para 5.164,21 pontos, e o grego ASE/FTSE depreciou 3,23% para 346,26 pontos.
O holandês AEX caiu 4,44% para 263,44 pontos, e o italiano MIBTEL perdeu 4,52% para 13.481,59 pontos.
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