sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Europa encerra em queda penalizada por falta de detalhes do acordo da Zona Euro

As praças europeias encerraram a sessão em terreno negativo, pressionadas pela incerteza dos investidores, dado não terem sido avançados detalhes do plano de ajuda para a crise da dívida europeia delineado na Cimeira Europeia.

Os principais mercados europeus fecharam a semana no vermelho a recuar de máximos de 12 semanas, à excepção do índice alemão, que encerrou em alta.

Os investidores aguardam que os líderes europeus divulguem os detalhes do plano de combate à crise da dívida na Zona Euro que acordaram na Cimeira Europeia.

As bolsas foram também penalizadas pela queda das petrolíferas, que ofuscaram a subida de empresas como a Renault e a Electrolux, que apresentaram vendas acima das estimativas dos analistas.

O principal índice de referência europeu, STOXX-600, deslizou 0,17% para 249 pontos, e o português PSI-20 fechou a cair 0,78% para 5.945,63 pontos.

O índice espanhol IBEX-35 perdeu 0,5% para 9.224,4 pontos, e o londrino Footsie desvalorizou 0,2% para 5.702,24 pontos.

O francês CAC-40 depreciou-se em 0,59% para 3.348,63 pontos, e o alemão DAX contrariou o pessimismo na Europa e avançou 0,13% para 6.346,19 pontos.

O índice grego ASE/FTSE encerrou inalterado nos 318,15 pontos, e o holandês AEX caiu 0,77% para 313,01 pontos. O italiano MIBTEL cedeu 1,78% para 16.653,55 pontos.

A Petroleum Geo-Services ASA caiu hoje 14%, e liderou as descidas entre as empresas petrolíferas, após ter divulgado lucros que ficaram abaixo das estimativas dos analistas.

A Wacker Chemie AG deslizou 9,8%, dado que a empresa de químicos alemã registou vendas no terceiro trimestre que ficaram aquém das estimativas dos analistas.

A Abertis recuou 1,14% para 12,58 euros, e a Iberdrola caiu 1,28% para 5,38 euros. A Repsol desceu 0,65% para 22,25 euros. A Allianz perdeu 1,81% para 83,11 euros, e o banco ING cedeu 4,89% para 6,77 euros.

A Aegon desvalorizou 3,19% para 3,613 euros, e o RBS LN desceu 3,59% para 26,29 libras.


In' Jornal de Negócios

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