segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Acções do BCP não foram suspensas por serem uma "penny stock"

Só se os títulos do BCP ultrapassarem os 17,3 cêntimos é que a Euronext Lisboa terá de suspender a negociação das acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira. 

A Euronext Lisbon não suspendeu as negociações das acções do BCP por se enquadrar na classificação de uma empresa de "penny stock", ou seja, com acções a valer menos de 50 cêntimos, esclareceu fonte oficial da bolsa à Lusa.

Segundo as regras de negociação em bolsa, se um título de uma empresa cotada ultrapassar um aumento ou uma queda de 15 por cento, a acção é imediatamente suspensa de negociação, mas, no caso do BCP, como fechou a valer 12,3 cêntimos na sexta-feira, "tem um limite de variação mais alargado" que vai até aos 5 cêntimos de valorização.

Ou seja, só se os títulos do BCP ultrapassarem os 17,3 cêntimos é que a Euronext Lisboa terá de suspender a negociação das acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira.

Actualmente, o título do BCP está a negociar nos 14 cêntimos, com um volume de transacções superior a 194 milhões de acções, e uma subida de 16,26%. Durante a manhã, o título do banco chegou a ultrapassar os 36% de valorização.

A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) disse à Lusa que "está a tentar apurar" junto da Euronext Lisboa porque não foram suspensas as negociações das acções do BCP.

As acções do BCP estão a subir exponencialmente depois de o jornal Expresso ter noticiado no sábado a disponibilidade do presidente de Angola José Eduardo dos Santos indicar à Sonangol que aumente a sua participação no banco português, no âmbito da visita do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho a Angola.


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