Só se os títulos do BCP ultrapassarem os 17,3 cêntimos é que a Euronext
Lisboa terá de suspender a negociação das acções do banco liderado por
Carlos Santos Ferreira.
A Euronext Lisbon não suspendeu as negociações das acções do BCP
por se enquadrar na classificação de uma empresa de "penny stock", ou
seja, com acções a valer menos de 50 cêntimos, esclareceu fonte oficial
da bolsa à Lusa.
Segundo as regras de negociação em bolsa, se um
título de uma empresa cotada ultrapassar um aumento ou uma queda de 15
por cento, a acção é imediatamente suspensa de negociação, mas, no caso
do BCP, como fechou a valer 12,3 cêntimos na sexta-feira, "tem um limite
de variação mais alargado" que vai até aos 5 cêntimos de valorização.
Ou seja, só se os títulos do BCP ultrapassarem os 17,3 cêntimos é que a
Euronext Lisboa terá de suspender a negociação das acções do banco
liderado por Carlos Santos Ferreira.
Actualmente, o título do BCP está a negociar nos 14 cêntimos, com um
volume de transacções superior a 194 milhões de acções, e uma subida de
16,26%. Durante a manhã, o título do banco chegou a ultrapassar os 36%
de valorização.
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários
(CMVM) disse à Lusa que "está a tentar apurar" junto da Euronext Lisboa
porque não foram suspensas as negociações das acções do BCP.
As
acções do BCP estão a subir exponencialmente depois de o jornal
Expresso ter noticiado no sábado a disponibilidade do presidente de
Angola José Eduardo dos Santos indicar à Sonangol que aumente a sua
participação no banco português, no âmbito da visita do
primeiro-ministro Pedro Passos Coelho a Angola.
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