quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cientistas desenvolvem «chip-humano» que reconstrói órgãos

Investigadores da Universidade da Florida Central, nos EUA, usaram, pela primeira vez, células embrionárias para fazer crescer ligações neuromusculares entre células humanas dos músculos e da medula espinhal, ambos conectores importantes usados pelo cérebro para comunicar e controlar o corpo.

Isso está a ser chamado de «human-on-a-chip», que é quando os sistemas artificiais recriam uma série de órgãos que funcionam perfeitamente no organismo, como se fossem os originais.

O objetivo do «human-on-a-chip» é produzir sistemas que simulam funções do corpo humano. Isso torna possível, por exemplo, testar medicamentos em células humanas antes de serem usadas segura e eticamente em pessoas vivas, além de ser potencialmente mais rápido e eficaz do que testes em ratos e outros animais.

As células embrionárias musculares foram recolhidas através de biópsia de adultos voluntários para a realização dos testes. Em seguida, foram exploradas diferentes concentrações das células e da medula espinhal, entre outros parâmetros, para então se juntarem e formarem ligações entre si.

«Esses tipos de sistemas têm de ser desenvolvidos se quiser obter um human-on-a-chip capaz de recriar a função de um orgão humano. Foram muitas as tentativas ao longo de vários anos para chegarmos às células que conhecemos hoje, mas esse trabalho mostra que, biologicamente, isso é viável», explica James Hickman, bioengenheiro da UCF que liderou a pesquisa.

(Para visitar a fonte da informação, click aqui)

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