Um centro de investigação do Alentejo quer sequenciar o genoma do sobreiro e já apresentou uma candidatura para obter o financiamento comunitário necessário para avançar com o projecto, orçado em pouco mais de 1,1 milhões de euros.
"Devido à importância do sobreiro em Portugal, faz todo o sentido ser o país a liderar a sequenciação do genoma" da árvore que dá a cortiça, disse hoje à agência Lusa Sónia Gonçalves, do Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Baixo Alentejo e Litoral (CEBAL), promotor do projecto "GenoSuber".
O montado de sobro é um recurso
"emblemático" a nível nacional, devido ao valor ecológico e
socioeconómico da árvore e ao valor comercial da cortiça, disse,
referindo que Portugal é o "principal produtor" de cortiça do mundo e
responsável por um 1/3 da produção mundial.
Através da sequenciação do genoma, é possível "identificar a sequência dos genes presentes numa espécie", o que "já foi feito no genoma humano e de outras espécies vegetais, mas no sobreiro será a primeira vez", disse.
"A identificação da sequência do AND vai permitir perceber como é que a informação genética do sobreiro está estruturada e compreender muitos dos mecanismos biológicos da espécie", nomeadamente identificar "genes-chave" em determinados processos, como a formação da cortiça, explicou.
Segundo Sónia Gonçalves, "a identificação dos genes poderá ajudar depois a realizar estudos mais direcionados e será uma mais-valia para o conhecimento" do sobreiro.
Para obter financiamento comunitário e poder avançar com a sequenciação do genoma do sobreiro, o CEBAL já candidatou o projecto ao programa operacional INAlentejo e o resultado da candidatura será conhecido "em Janeiro", disse.
"Estamos confiantes, porque o projecto reúne todas as condições para ser aprovado", sublinhou, referindo que, a confirmar-se a aprovação, o projeto irá arrancar em 2012 e durar dois anos e meio.
Através da sequenciação do genoma, é possível "identificar a sequência dos genes presentes numa espécie", o que "já foi feito no genoma humano e de outras espécies vegetais, mas no sobreiro será a primeira vez", disse.
"A identificação da sequência do AND vai permitir perceber como é que a informação genética do sobreiro está estruturada e compreender muitos dos mecanismos biológicos da espécie", nomeadamente identificar "genes-chave" em determinados processos, como a formação da cortiça, explicou.
Segundo Sónia Gonçalves, "a identificação dos genes poderá ajudar depois a realizar estudos mais direcionados e será uma mais-valia para o conhecimento" do sobreiro.
Para obter financiamento comunitário e poder avançar com a sequenciação do genoma do sobreiro, o CEBAL já candidatou o projecto ao programa operacional INAlentejo e o resultado da candidatura será conhecido "em Janeiro", disse.
"Estamos confiantes, porque o projecto reúne todas as condições para ser aprovado", sublinhou, referindo que, a confirmar-se a aprovação, o projeto irá arrancar em 2012 e durar dois anos e meio.
A confirmar-se a aprovação, o projeto, orçado em um milhão e 132 mil
euros, será financiado em 80 por cento por fundos comunitários, sendo a
verba restante assegurada por entidades privadas.
Ao candidatar o projeto, "Portugal está na vanguarda da investigação em sobreiro", disse, lembrando que em 2007 foi formada a Comissão Dinamizadora da Sequenciação do Genoma do Sobreiro, da qual o CEBAL é membro, com o objetivo de angariar fundos para o projeto.
Desde então, foram tomadas várias iniciativas, como projetos submetidos a apoios comunitários, "mas não foi possível obter financiamento e avançar devido aos elevados custos da sequenciação".
No entanto, "a tecnologia avançou de tal forma que permitiu uma redução dos custos de sequenciação, tornado mais exequível a submissão de candidaturas nos diferentes instrumentos financeiros disponíveis".
Além do CEBAL, o projecto envolve outras cinco instituições portuguesas, como o parque de biotecnologia Biocant, o Instituto Nacional de Recursos Biológicos, o Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Universidade Nova de Lisboa, o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica e o Instituto Gulbenkian de Ciência.
O projecto terá como consultores o professor belga Yves Van de Peer, da Ghent University (Bélgica) e que está envolvido na sequenciação do choupo, e o professor norte-americano Gerald Tuskan, do Oak Ridge National Laboratory (Estados Unidos da América).
Ao candidatar o projeto, "Portugal está na vanguarda da investigação em sobreiro", disse, lembrando que em 2007 foi formada a Comissão Dinamizadora da Sequenciação do Genoma do Sobreiro, da qual o CEBAL é membro, com o objetivo de angariar fundos para o projeto.
Desde então, foram tomadas várias iniciativas, como projetos submetidos a apoios comunitários, "mas não foi possível obter financiamento e avançar devido aos elevados custos da sequenciação".
No entanto, "a tecnologia avançou de tal forma que permitiu uma redução dos custos de sequenciação, tornado mais exequível a submissão de candidaturas nos diferentes instrumentos financeiros disponíveis".
Além do CEBAL, o projecto envolve outras cinco instituições portuguesas, como o parque de biotecnologia Biocant, o Instituto Nacional de Recursos Biológicos, o Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Universidade Nova de Lisboa, o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica e o Instituto Gulbenkian de Ciência.
O projecto terá como consultores o professor belga Yves Van de Peer, da Ghent University (Bélgica) e que está envolvido na sequenciação do choupo, e o professor norte-americano Gerald Tuskan, do Oak Ridge National Laboratory (Estados Unidos da América).
Fonte: .cienciahoje
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