A cotada liderada por
Rodrigo Costa registou a maior valorização bolsista desde o início do
ano, animada pela noticia que deu conta da intenção da Caixa Geral de
Depósitos de vender a sua posição na operadora.
As acções da Zon Multimédia valorizaram 4,36% para 2,391 euros por acção mas chegaram a progredir 6,63% para 2,443 euros.
A subida de hoje foi impulsionada pela notícia que dá conta da intenção da Caixa Geral de Depósitos de alienar uma posição de 10,88% do capital da Zon.
Os ganhos de hoje só foram superados pelos registados nos dias 2 e 3 de Janeiro, datas que se seguiram à notícia de que os irmãos Espírito Santo e a Caixa Geral de Depósitos apresentaram a proposta para retirada do limites ao exercício dos direitos de voto de 10%.
Proposta que viria a ser aprovada a 30 de Janeiro com 93,3% dos votos presentes numa assembleia-geral de accionistas que reuniu 79,5% do capital (perfazendo um apoio de 74% do total dos accionistas).
Isto numa assembleia-geral de accionistas que ficou marcada pela duração - 15 minutos chegaram para aprovar uma proposta que abriu à porta ao reforço dos principais accionistas na empresa.
De acordo com a notícia, o banco estatal vai concretizar a venda através de convite. Entre as convidadas estão a Sonaecom e a Vodafone, o que parece abrir portas para consolidação no sector das telecomunicações. Uma fusão com a Sonaecom tem sido várias vezes referida e uma ligação com a operadora móvel foi admitida como a melhor opção para a Zon pelo presidente da Vodafone Portugal, António Coimbra.
Entretanto, o BES Investimento veio hoje reforçar, na sua nota de "research" diária, a sua ideia de que uma fusão entre a Sonaecom e a Zon continua a ser "o cenário mais provável", embora sem defender que a dona da Optimus seja a compradora da fatia a alienar pela CGD.
Por sua vez, o BPI Equity Research acredita que Isabel dos Santos, já presente no capital da Zon com uma posição de 10%, é a mais provável compradora dessa porção da Zon.
In' Jornal de Negócios
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