domingo, 31 de março de 2013

Juiz recusa divórcio a "homem grávido"



Um juiz do estado norte-americano do Arizona recusou o divórcio de um homem "transgénero" que deu à luz três crianças. O juiz considerou existirem provas insuficientes que Thomas Beatie fosse um homem quando casou. O Estado do Arizoza proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Em 2008, Thomas Beatie, que viveu como homem durante décadas, deu à luz uma menina, a primeira de três gravidezes. Legalmente é um homem mas manteve os órgãos reprodutivos femininos e teve filhos porque a mulher era infértil.

O representante legal de Thomas Beatie, Ryan Gordon, afirmou que os comentários do juiz Douglas Gerlach do Tribunal de Família do Condado de Maricopa foram um choque. O seu cliente, que espera vir a casar com a atual namorada, planeia recorrer da sentença.

"É lamentável que o juiz não reconheça o casamento em outro estado", afirmou Ryan Gordon.

Na decisão, o juiz Gerlach considera que o casal não conseguiu provar que Thomas Beatie era um homem aquando do casamento. "A decisão aqui não se baseia na conclusão de que este caso envolve um casamento do mesmo sexo só porque uma das partes é um homem transexual", considerou o juiz.

Thomas Beatie começou a tomar testosterona em 1979 e passou por uma mastectomia dupla em 2002, altura em que a certidão de nascimento foi mudada para masculino. O casamento ocorreu um ano depois, no Havai.

Ryan Gordon afirmou Beatie, de 39 anos, foi legalmente casado como homem e nunca foi obrigado a divulgar que manteve os órgãos reprodutores femininos no processo para obter a nova certidão de nascimento enquanto homem.

Beatie interrompeu os tratamentos de testosterona para que pudesse dar à luz os seus filhos depois do casal ter descoberto que a mulher não poderia engravidar.


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