segunda-feira, 8 de julho de 2013

FMI considera "imperativo" restaurar crescimento e emprego na Zona Euro

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que as ameaças imediatas à Zona Euro foram reduzidas, ainda que se mantenham, sendo agora "imperativo" restaurar o crescimento e emprego, em particular junto dos jovens.
 
Num comunicado de conclusão da missão do FMI à Zona Euro, no âmbito do chamado artigo IV, a organização liderada por Christine Lagarde alertou que o crédito continua a ser de difícil acesso para o sector privado e que a "necessária consolidação orçamental está a pesar sobre o crescimento", acrescentando que, junto com os níveis de desemprego, há um "risco de danos de longo prazo ao crescimento potencial e ao apoio político das reformas".
 
"Neste contexto, restaurar o crescimento e o emprego é imperativo. Isto requer acções em múltiplas frentes: reparar os balanços da banca, fazer progressos na união bancária, apoiar a procura e desenvolver reformas estruturais", sublinhou o FMI, realçando que estas medidas se "reforçam mutuamente", devendo, por isso, ser tomadas em conjunto.
 
Em termos das reformas estruturais necessárias para "erguer o crescimento e fomentar o reequilíbrio", o Fundo considera que a lista do que está por fazer é grande, mas "prometedora", defendendo que, no que diz respeito às mudanças ao nível nacional, deve ser abordada a "rigidez do mercado laboral", bem como a redução de barreiras reguladoras.
 
"O desafio de impulsionar o crescimento e criar empregos pede acção política concertada ao nível pan-europeu e nacional. Os benefícios de um esforço de reforma abrangente poderão ser significativos no médio prazo e ter efeitos positivos", escreve a instituição sediada em Washington, estimando que essas reformas podem levar a aumentos na produção na Zona Euro de 3% num prazo de cinco anos.
 
 
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