terça-feira, 23 de julho de 2013

Museu do Chiado celebra 120 anos de Almada Negreiros com exposição e conferência

O Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, em Lisboa, anunciou hoje que vai assinalar os 120 anos do nascimento de Almada Negreiros (1893-1970) com a leitura da conferência "O desenho", proferida pelo artista em 1927.
 
De acordo com o Museu do Chiado, a celebração da efeméride está em curso nas suas instalações desde o dia 10 de Julho, com uma exposição de sete obras do artista na Sala Polivalente, patente até ao dia 01 de Setembro de 2013.
 
As obras são provenientes do acervo do Museu do Chiado, algumas a carvão sobre papel, outras a lápis sobre papel, havendo ainda um guache sobre papel.
 
Na terça-feira, o director do museu, Paulo Henriques, vai fazer uma apresentação da exposição, às 18:00, e o actor Rui Portulez encarregar-se-á da leitura da conferência "O desenho", que José de Almada Negreiros proferiu em 1927.
 
O título da exposição - "Almada no Chiado" - remete, segundo o Museu, "para a ligação que Almada Negreiros teve com esta zona histórica de Lisboa, sede dos movimentos modernos, desde o Romantismo no século XIX, e muito activa na primeira metade do século XX, em torno do Modernismo, de que o artista foi figura central".
 
A designação da exposição "lembra também a presença de Almada Negreiros no Museu Nacional vocacionado para o coleccionismo do Estado de Arte Moderna e Contemporânea", que é o Museu do Chiado, como acrescenta uma nota desta entidade.
 
Ao longo deste ano realiza-se uma programação cultural, que envolve várias entidades da capital, para assinalar o 120.º aniversário do nascimento do artista Almada Negreiros, personalidade multifacetada, considerado uma referência da arte portuguesa do século XX.
 
O programa inclui tertúlias, exposições, espectáculos e a realização de um colóquio internacional.
Figura destacada da vanguarda da arte portuguesa, Almada Negreiros explorou vários níveis de expressão artística, das artes plásticas, à poesia e ao ensaio, ao romance e à dramaturgia, aos quais também juntou textos de intervenção e de humor, além do bailado e da crítica de arte.
 
Realizou, em 1913, os seus primeiros óleos para a Alfaiataria Cunha, e organizou, nesse ano, a sua primeira exposição individual, na Escola Internacional de Lisboa, o que faz com que se cumpra agora um século sobre as primeiras manifestações públicas da sua atividade artística.
 
Entre as iniciativas da programação dos 120 anos do nascimento de Almada incluem-se ainda edições de livros, pela Assírio & Alvim e pela Babel, espectáculos de teatro, visitas guiadas às intervenções de arte pública na cidade de Lisboa, performances, leituras, um Colóquio Internacional, na Fundação Calouste Gulbenkian, e ciclos de filmes.
 
Entre as edições livreiras já realizadas, conta-se a do fac-símile do "Manifesto Anti-Dantas", com uma gravação inédita da leitura do texto, pelo próprio Almada Negreiros.


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