quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Acções do Lloyds disparam mais de 8% após divulgação de resultados positivos

As acções do Lloyds Banking Group, liderado pelo português António Horta Osório, chegaram esta quinta-feira a máximos de mais de dois anos e meio, ao subirem quase 10%, depois de apresentar os primeiros lucros semestrais dos últimos três anos.
 
O comportamento das acções do Lloyds, que terminaram o dia a subir 8,08%, tendo tocado em máximos de mais de dois anos e meio, explica-se essencialmente através de três factores chave: os resultados apresentados relativos ao primeiro semestre do ano, a possibilidade de regresso aos dividendos e a cada vez mais provável saída do Tesouro britânico do capital do banco.
 
As acções avançaram 8,08% para 74 pence, depois de terem estado a avançar 9,42% para 74,92 pence, o que corresponde ao valor mais elevado desde o fecho de 6 de Outubro de 2010.
 
O resultado líquido do Lloyds foi de 1,56 mil milhões de libras (1,8 mil milhões de euros) no primeiro semestre do ano, o que compara com um prejuízo de 697 milhões de libras registado em igual período do ano passado, revelou esta quinta-feira o banco, citado pela Bloomberg.
 
O segundo factor para o bom desempenho dos títulos do banco britânico prende-se com o facto da Bloomberg avançar que o Lloyds poderá voltar a distribuir dividendos, depois do resgate de que foi alvo, em 2009.
 
O terceiro factor está relacionado com a cada vez mais elevada probabilidade do Lloyds se soltar do Estado, através da venda dos 39% de acções que o Tesouro britânico detém no banco.
 
Desde o dia 17 de Maio que as acções do Lloyds ultrapassaram a barreira dos 61 pence, valor a que o Tesouro britânico revelou ser o limite a partir do qual o dinheiro injectado no banco passaria a ser rentável.
 
Desde o início do ano, as acções do Lloyds avançaram 54,44%, ou seja, 26,085 pence, o que torna o banco liderado por Horta Osório um dos com melhor desempenho do mundo em 2013.
 
 
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