O departamento de Justiça dos EUA apresentou uma acção,
com vista a suspender a fusão entre a American Airlines e a US Airways, por
considerar que a operação “reduz substancialmente a concorrência”.
A acção conta com a posição de seis procuradores gerais de seis Estados
norte-americanos, nomeadamente do Texase do Arizona, sede das duas companhias,
noticiou a imprensa internacional.
Eric Holder, procurador geral dos EUA afirmou que “o transporte aéreo é
vital para milhões de consumidores norte-americanos que voam com regularidade
tanto por negócios, como a lazer”, recordando que ambas as companhias aéreas
competem directamente em mais de mil rotas.
Em Fevereiro último, a American Airlines e a US Airways, anunciaram a
operação de fusão, uma fusão que constituiria a maior companhia aérea do mundo,
com uma capitalização de 11 mil milhões de dólares, cerca de 8,3 mil milhões de
euros, com um quadro de pessoal de 94 mil trabalhadores, 950 aviões, com 6,5 mil
voos diários.
Com esta operação, a US Airways iria abandonar a Star Alliance, a maior
aliança de companhias aéreas onde está a TAP, para se juntar à Oneworld, onde se
inclui a Iberia e a British Airways.
A Comissão Europeia já havia dado luz verde à operação, considerando que esta
não viola as leis da sã concorrência.
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