quarta-feira, 10 de abril de 2013

Reforma da Defesa prevê redução de entre seis e oito mil efectivos das Forças Armadas


A reforma estrutural das Forças Armadas prevê que o efectivo máximo dos ramos se situe entre os 30 e os 32 mil militares, o que significará uma redução de entre seis a oito mil homens, indicou hoje o ministro da Defesa.

Numa conferência de imprensa realizada no Forte de São Julião da Barra e onde estiveram também presentes o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas e os Chefes de Estado-Maior do Exército, Armadas e Força Aérea, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, apresentou as "linhas mestras" do documento enquadrador da reforma das Forças Armadas, intitulado "Defesa 2020".

"A reforma tem a ver com uma capacidade das Forças Armadas e do Ministério da Defesa se reestruturarem de forma a poderem ser mais sustentáveis, a poderem ter mais produto operacional, de terem a eliminação de redundâncias, evitar tarefas acessórias, concentrar naquilo que é mais essencial, ter uma dimensão operacional mais forte e ela aconteceria com ou sem esse objectivo definido", sintetizou o ministro da Defesa.

Entre outras matérias, o documento, que será discutido na reunião de quinta-feira do Conselho de Ministros, prevê que se "adequará tendencialmente o efectivo máximo das Forças Armadas entre 30 e 32 mil militares, incluindo os militares na situação de reserva na efectividade de serviço".

Actualmente, o número de militares, incluindo os que estão na situação de reserva, ronda os 38 mil. Ainda segundo Aguiar-Branco, a redução de 4 mil militares deverá acontecer até 2015.

Por outro lado, acrescentou o ministro, "o dispositivo territorial deve ser redimensionado, tendo como objectivo final uma redução efectiva de 30% ao nível dos comandos, unidades, estabelecimentos e demais órgãos das Forças Armadas".

Relativamente ao investimento a realizar, "define-se em 1,1% do PIB como o compromisso orçamental estável para a defesa nacional".

Questionado se o 'chumbo' do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado poderá implicar um corte superior ao número de 218 milhões de euros que já tinha sido avançado, o ministro da Defesa não respondeu directamente, afirmando apenas que esta reforma "não se insere na actualidade de cortes" e que resulta de um trabalho realizado ao longo do último ano pelo Ministério, em conjunto com as Forças Armadas.

Há dois meses, Aguiar-Branco disse que o objectivo é a partir de 2014 cortar 218 milhões de euros, "sendo que, se houver a necessidade de haver ainda alguma expressão (dos cortes) em 2013, não é superior a 40 milhões de euros".

O documento enquadrador da reforma das Forças Armadas estabelece ainda que o sistema de forças nacional deve privilegiar uma estrutura baseada em capacidades de natureza conjunta, num modelo de organização modular e flexível, assente em requisitos de prontidão e de continuidade, que se integram de modo a constituir três conjuntos de forças e meios, com a seguinte ordem de prioridade: uma força de reacção imediata (FIR), um conjunto de forças permanentes em acção de soberania (FPAS) e um conjunto modular de forças (FND).

A nível dos ramos prevê-se a criação "a médio prazo" de um Instituto Universitário Militar, que integrará os atuais Instituto de Estudos Superiores Militares, Escola Naval, Academia Militar e Academia da Força Aérea.

No âmbito do Ministério da Defesa, os serviços centrais devem ser reestruturados e redimensionados, com a concentração da direcção-geral de pessoal e recrutamento militar e a direcção-geral de armamento e infra-estruturas de defesa num único serviço.

Além disso, os quadros do pessoal civil do conjunto da defesa nacional devem ser redimensionados para cerca de 70 por cento do actual, até final de 2015.



Para visitar a fonte da informação clique aqui



terça-feira, 9 de abril de 2013

Vacina BCG interrompida por incapacidade laboratorial mas bebés serão vacinados


A administração da vacina contra a tuberculose BCG está interrompida devido a incapacidade de fornecimento do laboratório, mas as crianças que não a receberam vão ser vacinadas assim que o abastecimento for retomado, disse a subdiretora geral da Saúde.

Graça Freitas explicou à agência Lusa que na origem desta falta, que se regista desde o início deste mês, está um problema de fabrico, no âmbito do controlo de qualidade a que esta vacina está sujeita.

Trata-se de uma vacina que é produzida no único laboratório que a produz e distribui para todos os países do espaço europeu, localizado na Dinamarca, e cuja produção é demorada e complexa.

Graça Freitas garante que a situação será resolvida e que todas as crianças nascidas desde a suspensão da administração da BCG vão receber esta vacina, devendo para tal ser convocadas pelos serviços onde nasceram.

A especialista em saúde pública assegurou ainda que esta interrupção não representa qualquer risco para a saúde pública e que este intervalo não significa que as crianças vão contrair tuberculose.

A vacina de Bacillus Calmette-Guérin (BCG) é administrada após o nascimento da criança, nomeadamente nas maternidades.


Para visitar a fonte da informação clique aqui

Europa dá mais sete anos para pagar empréstimos se Lisboa tapar “buraco” do Constitucional


A União Europeia prepara-se para voltar a estender os prazos dos empréstimos concedidos a Portugal e à Irlanda, agora por mais sete anos. Mas a oferta a Lisboa ficará condicionada à implementação de um plano B para compensar o impacto no Orçamento dos “chumbos” do Tribunal Constitucional.

Os ministros europeus das Finanças (Ecofin) preparam-se para voltar a estender os prazos de reembolso dos empréstimos concedidos a Portugal e à Irlanda, no caso por mais sete anos, aproximando as condições oferecidas aos dois países às concessões que foram feitas em Novembro último à Grécia.

Segundo a Reuters é esse o valor recomendado no documento do grupo de trabalho que integra representantes da troika e do fundo europeu de resgate, e que prepara as decisões dos ministros das Finanças, que se reúnem nesta sexta-feira, 12 de Abril, na capital irlandesa para um encontro informal.


Leia mais aqui

domingo, 7 de abril de 2013

Larissa Riquelme causa furor na Erótika Fair em São Paulo


A paraguaia Larissa Riquelme, famosa adepta do Paraguai de Cardozo, causou furor aquando da sua visita ao Erótika Fair, em São Paulo. A manequim, que esteve no stand da marca Hot Flowers, colocou o telemóvel nos seios, repetindo o feito que acabou por a lançar internacionalmente, no Mundial 2010.

Para visitar a fonte da informação clique aqui

sábado, 6 de abril de 2013

Encerrados 'sites' portugueses de 'downloads'


Em 2012 foram vendidos em Portugal menos 25 milhões de DVD do que em 2008. A pirataria online é cada vez mais procurada no país

Nas últimas duas semanas, os criadores de 12 sites portugueses de partilha gratuita de filmes, músicas e jogos decidiram encerrar a sua actividade, em reacção a ameaças de processos judiciais feitas pela Acapor, a Associação do Comércio Audiovisual de Portugal.

Só os três projectos mais populares de downloads ilegais, do lote de 12 que foram encerrados, tinham juntos quase um milhão de utilizadores regulares. Apesar destes encerramento em cadeia, muitos outros sites continuam activos.


Para visitar a fonte da informação clique aqui

Sobre para 72 o número de mortos por queda de edifício em Bombaím


As autoridades dão conta ainda de 36 feridos, mas admitem a possibilidade de haver mais cadáveres debaixo dos escombros.

Pelo menos 72 pessoas já morreram devido à queda de um edifício de oito andares no centro financeiro de Bombaím, na Índia.

Este sábado uma mulher foi retirada dos escombros viva, após 36 horas soterrada.

O edifício que ruiu e desmoronou-se era ilegal, confirmam as autoridades. A escassez de habitações baratas tem levado ao aumento de construções clandestinas na cidade. A maioria dos habitantes eram operários mal pagos.

“O edifício desmoronou-se como um castelo de cartas, durou três ou quatro segundos”, disse um residente que testemunhou o desastre.

As autoridades dão conta de 72 mortes e 36 feridos, mas admitem a possibilidade de haver mais cadáveres debaixo dos escombros.

A polícia está agora à procura dos responsáveis pela construção e já disse que os vai acusar de homicídio.


Para visitar a fonte da informação clique aqui

quarta-feira, 3 de abril de 2013

87% dos finalistas universitários portugueses preferia continuar estudos fora de Portugal


Dados de um inquérito de 2012 mostram que 87% dos jovens finalistas universitários portugueses prefere prosseguir estudos pós-graduados no estrangeiro. Espanha é o destino favorito.

A maioria dos finalistas universitários portugueses gostaria prosseguir os estudos fora de Portugal. Um inquérito realizado junto de 700 jovens que marcaram presença no ano passado na Feira Internacional de Estudos de Pós-Graduação (FIEP). A edição deste ano realizar-se-á a 16 de Abril.

O estudo, hoje divulgado, concluiu que 87% dos finalistas gostaria de realizar os estudos pós-graduados no estrangeiro. Espanha surge como o destino favorito dos inquiridos (33%), seguido do Reino Unido (27%) e dos Estados Unidos da América (11%).

Apenas 13% dos participantes no estudo gostavam de prosseguir estudos em Portugal.

Quando obrigados a escolher entre o ensino público e o privado, 29% opta pelo primeiro, contudo 58% dos inquiridos afirma que este factor é indiferente.

Um programa que se ajuste ao que procuram (46%) e o prestígio da universidade (21%) são os critérios mais valorizados quando têm de eleger um mestrado.

Melhorar a formação (36%) e especializarem-se numa determinada área (30%) são os principais objectivos que levam os finalistas universitários portugueses a realizarem estudos pós-graduados. O facto de, com mais formação, ser mais fácil encontrar emprego é importante, segundo 49% dos inquiridos mas não é decisivo assegura 51%. Porém, 44% acredita que “a aposta nos estudos é sinónimo de valorização para encontrar um emprego”.

Depois de concluírem o mestrado 43% dos participantes gostaria de trabalhar numa organização multinacional e 32% prefere outro tipo de empresa. Apenas 18% pretende criar o seu próprio emprego.


Para visitar a fonte da informação clique aqui

terça-feira, 2 de abril de 2013

Politécnico de Beja cria sistema de comunicações seguras destinado a 'altas chefias do Estado'


O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) criou um sistema "inovador" que permite chamadas e troca de mensagens escritas (SMS) entre telemóveis de forma segura e que se destina a ser usado por "altas chefias do Estado" português.

O "CryptoChannel", um "produto inovador e totalmente português", permite "comunicações de voz e SMS cifradas e seguras entre telemóveis correntes e inteligentes" ("smartphones") em que for instalado, explicou hoje à agência Lusa Rui Silva, do Laboratório UbiNET - Segurança Informática e Cibercrime do IPBeja.

Segundo Rui Silva, o "CryptoChannel" é consequência de um sistema criado pelo UbiNET a partir de um "desafio" lançado pelo Gabinete Nacional de Segurança (GNS) e que resultou num contrato entre as duas instituições para a criação do produto. Para "garantir a idoneidade e a isenção" do sistema, o "CryptoChannel" foi criado em parceria com o GNS e por investigadores do IPBeja credenciados por aquele serviço do Estado, responsável pela segurança da informação classificada a nível nacional, explicou.

A versão do sistema contratualizada com o GNS será entregue em Abril e destina-se a garantir a segurança de comunicações de voz e SMS entre telemóveis usados por "altas chefias do Estado" português, disse.

A segurança das comunicações é assegurada por duas cifras recomendadas internacionalmente, ou seja, RSA, com chaves de 3.072 bits, e AES, com chaves de 256 bits, que são "extremamente seguras".

Devido às potencialidades do sistema, que "tem qualidade e pode ser útil a muitas organizações", os investigadores criaram uma empresa para desenvolver o "CryptoChannel" e "agilizar" a comercialização no mercado, explicou.

A empresa UbiXploit, da qual o IPBeja é sócio e que tem cinco funcionários, registou a marca "CryptoChannel", que corresponde a um sistema comercial, além do contratualizado com o GNS.

A alternativa seria, através de transferência de conhecimento, ceder o sistema a uma empresa para o comercializar, mas, "tendo em conta a necessidade de financiamento do IPBeja e que os investigadores querem determinar o destino do seu trabalho", a equipa decidiu criar a UbiXploit.

Através da empresa, os investigadores, com base em eventuais necessidades de potenciais clientes, estão a introduzir novas funcionalidades no sistema, como a partilha cifrada e segura de fotografias ou outros documentos entre telemóveis.

O "botão de pânico", que permite enviar uma mensagem escrita numa situação de emergência, e as hipóteses de apagar ou recuperar de forma remota todos os dados de um telemóvel em caso de extravio, perda ou roubo são outras das novas funcionalidades do sistema.

O sistema funciona em "smartphones" de marcas que usem o sistema operativo "Android" e a empresa está a desenvolver uma versão para a marca iPhone, que usa o sistema operativo "iOS".

O "CryptoChannel" é "inovador" e "diferencia-se" de sistemas concorrentes, porque será comercializado em duas modalidades no que respeita à localização do servidor de comunicações.

Numa das modalidades, o servidor é adquirido pelo cliente e funciona nas suas instalações e, na outra, a única permitida pelos outros sistemas concorrentes, é alugado e fica nas instalações da empresa, explicou Rui Silva.

Para comercializar o "CryptoChannel", a UbiXploit, que "não tem, nem quer ter competências comerciais", recorreu a um parceiro comercial, o qual, "mantendo a identidade do IPBeja e dos criadores do sistema", está em conversações com distribuidores deste tipo de produtos em vários países, como África do Sul, Brasil, China e Espanha.

Por outro lado, o IPBeja quer manter associado ao produto, que deverá ser comercializado, o nome do GNS, o qual lançou o desafio que permitiu criar o sistema.


Se assim o desejar, visite aqui a fonte da informação

Samsung supera Apple na lista das empresas de maior consumo a nível mundial


A fabricante de telemóveis sul-corena Samsung lidera a lista da Deloitte das 250 maiores empresas de grande consumo a nível mundial hoje divulgada, seguida da norte-americana Apple e da japonesa Panasonic.

O estudo, intitulado "Global Powers of Consumer Products", tem como base os dados financeiros das empresas durante o ano fiscal de 2011, que terminou em Junho do ano passado.

Para integrar a lista das 250 maiores na área do grande consumo, uma empresa tem de apresentar vendas de mais de três mil milhões de dólares (cerca de 2,3 mil milhões de euros), segundo a Deloitte Touche Tohmatsu Limited (DTTL), um valor superior aos 2,5 mil milhões de dólares exigidos no 'ranking" de 2010.

Nas primeiras 10 posições do 'ranking' estão presentes quatro empresas da América do Norte, três da região Ásia/Pacífico e três da Europa.

A Samsung lidera a lista, seguida da Apple, Panasonic, da suíça Nestlé, da norte-americana Procter & Gamble, da japonesa Sony e da americana PepsiCo.

A oitava posição é ocupada pela europeia Unilever Group, seguida da americana Kraft Foods e da finlandesa Nokia.

O total de vendas das maiores 250 empresas de produtos de grande consumo ultrapassaram os três biliões de dólares em 2011.

O estudo recorda que durante o ano fiscal de 2011 a economia global atravessou um período de incerteza, reflectindo a deterioração das condições de negócio nos mercados desenvolvidos, em consequência da crise europeia e das negociações falhadas nos Estados Unidos sobre um sistema fiscal mais equilibrado.

Adianta que desastres naturais como o sismo no Japão e as inundações na Tailândia afectaram também o mercado global em 2011.

Apesar destas condições adversas, as vendas das 250 maiores empresas de grande consumo, com câmbios ajustados, cresceram 7% no ano fiscal de 2011, depois de um aumento de 8,4% um ano antes.

De acordo com o estudo, "é provável que a Europa recupere modestamente em 2013", tendo um impacto positivo nos seus parceiros comerciais.


Se assim o desejar, visite aqui a fonte da informação