A Comissão Europeia já tinha avisado que o Plano de Orçamento do Estado submetido por Portugal corre o risco de se desviar significativamente das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Mas Moscovici desvaloriza.
A Comissão Europeia avaliou esta quarta-feira o plano de Orçamento do Estado para 2019 de Portugal como estando em risco de incumprimento das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. A decisão foi comunicada pelo vice-presidente da Comissão, Valdis Dombrovskis, depois da reunião do colégio de comissários.
Depois de citar Portugal como um dos países cujo Orçamento corre o risco de falhar as metas, Dombrovskis sublinhou que a Comissão pede aos países nestas circunstâncias para "tomar as medidas necessárias para assegurar que o orçamento cumprirá as regras." Bélgica, Eslovénia e França estão na mesma situação que o Executivo português, tendo apresentado projectos de Orçamento do Estado também considerados como correndo o risco de desrespeitar as regras comunitárias.
Apesar da opinião negativa de Bruxelas, Pierre Moscovici, comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros, desvalorizou a questão. "As finanças públicas de Portugal melhoraram muito nos últimos anos", sublinhou, argumentando que "as políticas certas produzem crescimentos económicos" e que os efeitos até "podem ser rápidos a materializar-se".
O comissário lembrou apenas que "as melhorias duradouras têm de ser feitas tanto nos bons como nos maus tempos" e que "é por isso que o défice estrutural importa". "Portugal fez muito, mas as nossas regras exigem que sejam feitos mais esforços", reconheceu. Moscovici destacou que para 2019 a Comissão não espera qualquer melhoria do saldo estrutural, mas admitiu que "podem haver variações entre as projecções" e sublinhou que a precisão das estimativas europeias é idêntica à de instituições como o FMI ou a OCDE.
Comissão já tinha avisado
Assim que Mário Centeno submeteu o seu projecto de Orçamento do Estado para o próximo ano em Bruxelas, a Comissão avisou que Portugal corre o risco de se desviar de forma significativa das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Numa carta enviada apenas quatro dias depois, a direcção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros frisou que, pelas suas contas, a despesa líquida primária vai crescer 3,4% em termos nominais, "o que excede a recomendação de aumento máximo de 0,7%".
Além disso, avisou que embora o ministro das Finanças estime um ajustamento estrutural de 0,3% do PIB, os cálculos dos peritos da Comissão apontam apenas para 0,2%, o que faz com que o país não cumpra também o ajustamento estrutural mínimo exigido.
Na sequência desta carta, Portugal respondeu que o Orçamento "mantém um controlo apertado da despesa", mas não apresentou novas medidas. Lembrou que, entre 2016 e 2018, o país já fez um esforço de ajustamento de 1,7 pontos percentuais do PIB, reafirmou que haverá uma melhoria de 0,3% do saldo estrutural e notou que a regra da despesa deve ser avaliada tendo em conta as revisões constantes do esforço estrutural feito pelo país – correcções estas que atingem já 2,2 pontos percentuais do PIB.
Ainda assim, segundo informa a Comissão Europeia, acabou por corrigir a tabela que identifica as medidas discricionárias a tomar no próximo ano, passando agora a assumir perante Bruxelas, tal como já constava da proposta de Orçamento entregue no Parlamento português, que o impacto da acção política no próximo ano será negativo para o saldo orçamental.
Fonte: Jornal de negócios
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Grazi cogita interromper carreira e se diz vítima de macumba na Globo
Grazi Massafera Foto:Reprodução via internet
Grazi Massafera fez algumas revelações inusitadas sobre sua carreira como atriz, durante o “Lady Night”, do Multishow, na última terça-feira (20). Além de dizer que já foi vítima de macumba nos Estúdios Globo, a loira contou que em algum momento pretende parar de trabalhar a área.
Fonte: terra
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Detetive britânico defende que Maddie continua viva e está em Portugal
"É muito provável que esteja aprisionada num sítio qualquer, sem ter noção de quem realmente é e que foi alvo de uma operação de busca mundial"
Um antigo detetive privado que trabalhou no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em 2007, acredita que a criança foi raptada por um grupo com ligações ao tráfico sexual e que ainda está viva.
"Estamos a aproximar-nos do 12º aniversário [do desaparecimento] e é um intervalo de tempo significativo. Mas acredito que Maddie pode estar viva e que alguém está a proteger os seus raptores", disse o detetive David Edgar ao The Sun que acredita que Maddie – agora com 15 anos – terá sido escondida em Portugal ou até mesmo em Espanha.
Edgar acredita que "as hipóteses de terem retirado [a criança] do país sem serem detetados são extremamente baixas" e, por isso, "é muito provável que esteja aprisionada num sítio qualquer, sem ter noção de quem realmente é e que foi alvo de uma operação de busca mundial", acrescenta.
Recentemente o ministério do Interior britânico atribuiu 150 mil libras (perto de 172 mil euros) para continuara investigação do desaparecimento de Maddie até 31 de março de 2019. Na investigação – denominada “Operação Grange” – estão envolvidos quatro dos 29 detetives que inicialmente investigaram o caso.
Fonte: Jornal i
Um antigo detetive privado que trabalhou no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em 2007, acredita que a criança foi raptada por um grupo com ligações ao tráfico sexual e que ainda está viva.
"Estamos a aproximar-nos do 12º aniversário [do desaparecimento] e é um intervalo de tempo significativo. Mas acredito que Maddie pode estar viva e que alguém está a proteger os seus raptores", disse o detetive David Edgar ao The Sun que acredita que Maddie – agora com 15 anos – terá sido escondida em Portugal ou até mesmo em Espanha.
Edgar acredita que "as hipóteses de terem retirado [a criança] do país sem serem detetados são extremamente baixas" e, por isso, "é muito provável que esteja aprisionada num sítio qualquer, sem ter noção de quem realmente é e que foi alvo de uma operação de busca mundial", acrescenta.
Recentemente o ministério do Interior britânico atribuiu 150 mil libras (perto de 172 mil euros) para continuara investigação do desaparecimento de Maddie até 31 de março de 2019. Na investigação – denominada “Operação Grange” – estão envolvidos quatro dos 29 detetives que inicialmente investigaram o caso.
Fonte: Jornal i
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terça-feira, 13 de novembro de 2018
Empresas britânicas querem implantar microchips nos funcionários
Empresas do Reino Unido estão a estudar a hipótese de implementarem chips nos funcionários. Chips podem ser usados para patrões controlarem a vida dos trabalhadores, defendem sindicatos.
Alguns dos maiores empregadores do Reino Unido estão a estudar a hipótese de implementar uma medida que fez soar muitos alarmes depois de sugerir a hipótese de as empresas britânicas implantarem microchips nos seus trabalhadores, sob a justificação de melhorarem a segurança dos empregados.
O CBI, que representa 190.000 negócios no Reino Unido, já mostrou preocupações com a hipótese de os trabalhadores serem sujeitos a esta inovação, afirmando que as empresas se devem preocupar mais com "prioridades mais imediatas e em satisfazer as necessidades dos seus trabalhadores".
A empresa britânica BioTeq, que cria e vende esses dipositivos a empresas e privados, já implantou 150 chips no Reino Unido, embora maior parte dos mesmos tenham sido a particulares individuais. Os dispositivos em causa são implantados na área muscular entre o indicador e o polegar de uma das mãos e permitem às pessoas abrir a porta da frente, ligar a ignição do carro ou até dar informações pessoais no médico ou noutra situação.
Uma das empresas que cria esses dispositivos, a sueca Biohax, contou ao Sunday Telegraph que está a discutir com várias empresas britânicas a possibilidade de implementar os chips nos trabalhadores das mesmas. Segundo os suecos, estão mesmo em negociações com empresas com milhares de trabalhadores.
O representante dos direitos dos trabalhadores da TUC mostrou preocupações com a possibilidade de as empresas obrigarem os seus trabalhadores a se submeterem à implementação destes dispositivos, dizendo: "Microchippar vai dar mais poder aos patrões e dar um controlo ainda maior sobre o trabalho dos empregados". "Os empregadores não devem deixar de lado os riscos envolvidos ou pressionar o seu pessoal a serem chipados."
Os chips da BioTeq custam entre os 80 e os 300 euros (70 a 260 libras) por pessoa. O director da empresa e todos os membros da direcção têm chips já implantados.
Fonte: Jornal de Negócios
Alguns dos maiores empregadores do Reino Unido estão a estudar a hipótese de implementar uma medida que fez soar muitos alarmes depois de sugerir a hipótese de as empresas britânicas implantarem microchips nos seus trabalhadores, sob a justificação de melhorarem a segurança dos empregados.
O CBI, que representa 190.000 negócios no Reino Unido, já mostrou preocupações com a hipótese de os trabalhadores serem sujeitos a esta inovação, afirmando que as empresas se devem preocupar mais com "prioridades mais imediatas e em satisfazer as necessidades dos seus trabalhadores".
A empresa britânica BioTeq, que cria e vende esses dipositivos a empresas e privados, já implantou 150 chips no Reino Unido, embora maior parte dos mesmos tenham sido a particulares individuais. Os dispositivos em causa são implantados na área muscular entre o indicador e o polegar de uma das mãos e permitem às pessoas abrir a porta da frente, ligar a ignição do carro ou até dar informações pessoais no médico ou noutra situação.
Uma das empresas que cria esses dispositivos, a sueca Biohax, contou ao Sunday Telegraph que está a discutir com várias empresas britânicas a possibilidade de implementar os chips nos trabalhadores das mesmas. Segundo os suecos, estão mesmo em negociações com empresas com milhares de trabalhadores.
O representante dos direitos dos trabalhadores da TUC mostrou preocupações com a possibilidade de as empresas obrigarem os seus trabalhadores a se submeterem à implementação destes dispositivos, dizendo: "Microchippar vai dar mais poder aos patrões e dar um controlo ainda maior sobre o trabalho dos empregados". "Os empregadores não devem deixar de lado os riscos envolvidos ou pressionar o seu pessoal a serem chipados."
Os chips da BioTeq custam entre os 80 e os 300 euros (70 a 260 libras) por pessoa. O director da empresa e todos os membros da direcção têm chips já implantados.
Fonte: Jornal de Negócios
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segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Banco Comercial Português, S.A. informa sobre aquisição do eurobank pelo Bank Millennium
O Banco Comercial Português, S.A. (“Millennium bcp”) informa que o Bank Millennium S.A.
(“Bank Millennium”), uma subsidiária por si detida a 50,1%, anunciou hoje ter chegado a
acordo para a aquisição à Societe Generale Financial Services Holding, uma subsidiária da
Société Générale S.A., de uma participação de 99,79% no Euro Bank S.A. (“eurobank”), por
um valor total estimado em 1.833 milhões de zlotys*, tendo implícito um múltiplo P/BV de
1,20x (preço final de aquisição sujeito aos ajustes habituais ao net asset value na data da
transação), a ser pago em cash e totalmente financiado por meios próprios do Bank
Millennium.
A aquisição do eurobank permite reforçar a posição do Bank Millennium na banca polaca. Levará, adicionalmente, a um aumento da sua base de Clientes, e torná-lo-á um dos 6 maiores bancos na Polónia em número de Clientes de retalho, reforçando a presença geográfica do Bank Millennium em cidades polacas de menor dimensão. Esta transação representa também uma aplicação lucrativa dos excessos de capital e de liquidez do Bank Millennium, estimando-se que incremente os resultados do Bank Millennium em 26% já a partir de 2021. Estima-se que o rácio CET1 do Bank Millennium se situe em 15,9% após a concretização da transação (17,2% incluindo os resultados do Bank Millennium para os primeiros 9 meses de 2018), excedendo confortavelmente os requisitos regulamentares.
A transação deverá ser concluída no 2.º trimestre de 2019, sujeita a autorizações regulamentares, e deverá traduzir-se num acréscimo dos resultados consolidados do Millennium bcp a partir de 2020, já considerando custos de integração. Estima-se um impacto aproximado de -40 pontos base no rácio CET1 e de -30 pontos base no rácio de capital total fully implemented, ambos em base consolidada, na data da transação.
“O Millennium bcp assumiu perante o mercado em Julho 2018 que iria iniciar um ciclo de crescimento assente no reforço das suas competências distintivas, nomeadamente o dispor de um modelo de banca de relação em que é dada primazia ao Cliente; permanecer como uma referência em termos de eficiência de modelo de negócio; e beneficiar de um portfólio de negócios internacional diversificado e com elevado potencial,” afirmou Miguel Maya, CEO do Millennium bcp. “Esta aquisição é efetuada num mercado com elevado potencial de crescimento, tendo sido analisada com o máximo detalhe dada a relevância que a gestão rigorosa do capital e dos riscos de negócio assumem para a Comissão Executiva do BCP. O Banco não perspetiva qualquer aquisição adicional, sendo o crescimento previsto no plano estratégico exclusivamente suportado no desenvolvimento orgânico. Confiamos que esta aquisição contribuirá para reforçar a rendibilidade e a qualidade dos ativos do Grupo Millennium bcp.”
Fonte: CMVM
A aquisição do eurobank permite reforçar a posição do Bank Millennium na banca polaca. Levará, adicionalmente, a um aumento da sua base de Clientes, e torná-lo-á um dos 6 maiores bancos na Polónia em número de Clientes de retalho, reforçando a presença geográfica do Bank Millennium em cidades polacas de menor dimensão. Esta transação representa também uma aplicação lucrativa dos excessos de capital e de liquidez do Bank Millennium, estimando-se que incremente os resultados do Bank Millennium em 26% já a partir de 2021. Estima-se que o rácio CET1 do Bank Millennium se situe em 15,9% após a concretização da transação (17,2% incluindo os resultados do Bank Millennium para os primeiros 9 meses de 2018), excedendo confortavelmente os requisitos regulamentares.
A transação deverá ser concluída no 2.º trimestre de 2019, sujeita a autorizações regulamentares, e deverá traduzir-se num acréscimo dos resultados consolidados do Millennium bcp a partir de 2020, já considerando custos de integração. Estima-se um impacto aproximado de -40 pontos base no rácio CET1 e de -30 pontos base no rácio de capital total fully implemented, ambos em base consolidada, na data da transação.
“O Millennium bcp assumiu perante o mercado em Julho 2018 que iria iniciar um ciclo de crescimento assente no reforço das suas competências distintivas, nomeadamente o dispor de um modelo de banca de relação em que é dada primazia ao Cliente; permanecer como uma referência em termos de eficiência de modelo de negócio; e beneficiar de um portfólio de negócios internacional diversificado e com elevado potencial,” afirmou Miguel Maya, CEO do Millennium bcp. “Esta aquisição é efetuada num mercado com elevado potencial de crescimento, tendo sido analisada com o máximo detalhe dada a relevância que a gestão rigorosa do capital e dos riscos de negócio assumem para a Comissão Executiva do BCP. O Banco não perspetiva qualquer aquisição adicional, sendo o crescimento previsto no plano estratégico exclusivamente suportado no desenvolvimento orgânico. Confiamos que esta aquisição contribuirá para reforçar a rendibilidade e a qualidade dos ativos do Grupo Millennium bcp.”
Fonte: CMVM
sábado, 1 de setembro de 2018
O caso do septuagenário amputado e outros perigos à espreita no peixe e marisco crus
O sul-coreano de 71 anos tinha vários problemas de saúde, mas, ainda assim, o seu caso mereceu a atenção da comunidade médica internacional: 12 horas depois de ter comido marisco não cozinhado começou a ficar doente e acabaria por perder o antebraço. As imagens são impressionantes
Publicadas no mês passado no New England Journal of Medicine, as fotografias são acompanhadas pela descrição do que pesadelo que viveu septuagenário, da Coreia do Sul, depois de desenvolver uma infeção resultante da ingestão de peixe cru.
O homem tem diabetes tipo 2 e pressão alterial elevada e estava a ser submetido a hemodiálise por doença renal em estado muito avançado. Doze horas depois da refeição, começou a ter febre e uma dor que descreveu como excruciante na mão esquerda.
Ao segundo dia, foi às urgências, onde os médicos se depararam já com uma cavidade cheia de sangue com cerca de 3,5 por 4,5 centímetros na palma da mão, enquanto nas costas da mão o antebraço havia um inchado generalizado.
The New England Journal of Medicine
Operado de urgência, os médicos descobriram que o paciente tinha sido infetado com a bactéria Vibrio vulnificus, encontrada em águas costeiras oceânicas.
Depois da cirurgia, o homem foi tratado com dois antibióticos muito fortes, por via intravenosa, mas, ainda assim, as lesões na pele continuaram a progredir e, 25 dias depois de ter dado entrada nas urgências, foi-lhe amputado o antebraço.
Mas mesmo sem chegar ao extremo deste paciente sul-coreano, há outros perigos à espreita no consumo de peixe ou marisco não cozinhados, apesar da sua larga popularidade, com os parasitas e a infeção por salmonela à cabeça.
A moda do sushi e outros pratos crus ou mal cozinhados tem feito com que os parasitas intestinais afetem cada vez mais pessoas no Ocidente.
Um estudo publicado no ano passado no BMJ Case Reports dava conta do aumento de casos de infeção com anisakid nematodes que resulta da ingestão de alimentos contaminados com o parasita. Quando estes chegam às paredes do estômago ou dos intestinos, resultam em dores gastrointestinais, náuseas e vómitos. Casos mais graves podem incluir hemorragias, obstrução intestinal e peritonite e também há quem sofra uma reação alérgica, com inchaço, vermelhidão na pele ou, em casos extremos, choque anafilático.
Já a infeção por salmonela é a mais comum de todas as intoxicações alimentares embora o peixe ou marisco mal cozinhados, ou crus, não sejam a sua principal fonte na alimentação humana (o frango e os ovos, por exemplo, são mais perigosos). Os sintomas incluem diarreia, febre e dores abdominais e podem aparecer até 72 horas após a infeção.
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sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Bruxelas vai avançar com proposta para o fim da mudança de hora
A Comissão Europeia vai propor o fim da mudança de hora, depois de essa ter sido a vontade expressa por uma grande maioria dos europeus na consulta pública lançada este verão, anunciou o presidente do executivo comunitário.
Jean-Claude Juncker confirmou esta sexta-feira, 31 de agosto, que a Comissão Europeia irá avançar com uma proposta para acabar com a mudança entre a hora de verão e a hora de inverno na região. A decisão tem lugar depois da maioria dos cidadãos europeus ter manifestado o seu apoio à abolição desta alteração horária bianual.
"Conduzimos um questionário em que milhões disseram acreditar que, no futuro, a hora de verão deve vigorar o ano inteiro, e isso vai acontecer", disse Juncker à ZDF, acrescentando: "Se é isso que as pessoas querem, vamos fazê-lo". A decisão, adiantou, será tomada hoje. "Quando se consulta os cidadãos sobre algo, convém de seguida fazer aquilo que eles desejam”, defendeu.
“Milhões de cidadãos disseram que não querem continuar a alterar o relógio. A Comissão Europeia vai fazer o que eles dizem. Seguir-se-á proposta legislativa”, reiterou Jean-Claude Juncker, através da conta de uma das suas porta-vozes na rede social Twitter.
Cerca de 4,6 milhões de pessoas responderam ao inquérito conduzido pela União Europeia, com 80% destes a dizerem-se favoráveis à abolição da mudança de hora. Os cidadãos alemães foram os que mais participaram no na consulta pública online que decorreu de 4 de julho a 16 de agosto.
Depois de apresentada pela Comissão Europeia, a proposta para a abolição da mudança da hora tem de ser aprovada no Parlamento Europeu e pelos chefes de estado e governo da União Europeia.
As disposições atuais relativas à hora de verão na UE exigem que os relógios sejam alterados duas vezes por ano, para ter em conta a evolução dos padrões de luz do dia e tirar partido da luz do dia disponível num dado período.
Em 2018, de acordo com a legislação em vigor, a hora foi adiantada a 25 de março e será atrasada 60 minutos às 2 horas de tempo legal (1 hora UTC) do dia 28 de outubro. Nos Açores, o acerto de outubro terá lugar à 1 hora de tempo legal (1 hora UTC).
Fonte comunitária precisou à Lusa que a anterior consulta pública mais participada – relativa à preservação da Natureza, designadamente sobre as diretivas “aves” e “habitats” - havia suscitado um total de 552 mil respostas, seguida de uma consulta sobre a modernização e simplificação da Política Agrícola Comum (PAC), que reuniu 322 mil contributos, números portanto muito aquém daqueles agora na consulta sobre a mudança de hora, que teve uma adesão inédita por parte dos cidadãos e entidades de todos os Estados-membros.
Ao lançar a consulta, Bruxelas lembrava que “a maioria dos países da UE tem uma longa tradição de disposições relativas à hora de verão, que tinham como objetivo principal poupar energia”, existindo ainda outros motivos, “como a segurança rodoviária, o aumento das oportunidades de lazer decorrentes do prolongamento da luz do dia ou, simplesmente, um alinhamento pela prática dos países vizinhos ou dos principais parceiros comerciais”.
Apontando que foram realizados vários estudos ao longo dos anos para avaliar as disposições europeias relativas à hora de verão, dos quais se retiram algumas conclusões, a Comissão indica que, “em termos de mercado interno, a mudança da hora de forma não coordenada entre os Estados-Membros seria prejudicial para o mercado interno, uma vez que acarretaria um aumento dos custos do comércio transnacional, problemas nos transportes, comunicações e viagens, assim como uma redução da produtividade no mercado interno de bens e serviços”.
“Em termos de energia, os resultados mostram que o efeito da hora de verão é marginal, dependendo muito da localização geográfica”, admitia.
Já no que diz respeito à saúde, indicava a Comissão, “pensa-se que as disposições relativas à hora de verão geram efeitos positivos ligados a um aumento das atividades de lazer ao ar livre”, mas, “em contrapartida, estudos cronobiológicos sugerem que o efeito sobre o biorritmo humano pode ser mais grave do que se pensava anteriormente”, sendo que, “neste ponto, os elementos são inconclusivos”.
Bruxelas apontou que “alguns Estados-Membros abordaram esta questão em ofícios dirigidos à Comissão” e, por outro lado, o Parlamento Europeu adotou uma resolução, em fevereiro de 2018, na qual convidava o executivo comunitário a “fazer uma avaliação exaustiva da diretiva e, se necessário, apresentar uma proposta de revisão”, defendendo todavia ser “crucial manter um regime de hora uniforme da UE, mesmo após o fim da mudança de hora bianual».
“Tendo em conta todas estas questões", a Comissão comprometeu-se a avaliar as duas opções estratégicas possíveis para assegurar um regime harmonizado: "ou manter as disposições relativas à hora de verão na UE, atualmente em vigor, ou acabar com a atual mudança semestral de hora em todos os Estados-membros e proibir alterações periódicas”, o que “não teria qualquer efeito na escolha do fuso horário”, sublinhou o executivo comunitário.
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segunda-feira, 27 de agosto de 2018
Novo medicamento pode revolucionar tratamentos para a perda de peso
Um estudo de grande escala realizado nos Estados Unidos demonstrou que o medicamento Lorcaserin ajuda a perder peso sem comprometer seriamente a saúde cardíaca. A comprovarem-se estes resultados, poderá ser a primeira substância a poder ser usada a longo prazo sem riscos.
Publicado no New England Journal of Medicine, o estudo envolveu 12.000 adultos obesos ou com excesso de peso e durou cerca de três anos e meio. Ao longo deste período, foram prescritas duas doses de 10 mg de Lorcaserin por dia a uma parte do grupo, enquanto à outra foram dados placebos.
A investigação refere que o medicamento atua ao estimular químicos no cérebro que proporcionam uma sensação de saciedade, reduzindo o apetite.
O estudo chegou à conclusão que, ao fim de um ano, 38,7% dos pacientes sujeitos à medicação tinham perdido pelo menos 5% do seu peso, em comparação a apenas 17,4% no grupo dos placebos. Ao fim de 40 meses, esta progressão saldou-se numa média de 4 quilos perdidos. Entre os pacientes diagnosticados com pré-diabetes, foram registados 8,5% de novos casos de diabetes no grupo que tomou Lorcaserin e 10,3% de novos casos no grupo que tomou apenas o placebo.
Contudo, o mais importante para os investigadores foi perceber que esta substância não causa danos ao coração, algo que tem sido um dos problemas crónicos da medicação para emagrecer.
Para comprová-lo, fizeram-se testes às válvulas cardíacas a 3270 dos participantes que tomaram Lorcaserin e não foram encontradas alterações significativas em relação àquelas pertencentes a quem não tomou o medicamento.
Ficam por apurar os efeitos secundários na saúde mental, outro dos problemas associados à medicação para perder peso. Comportamentos ou pensamentos suicidas foram identificados em 21 pessoas que tomaram Lorcarsein, por oposição a 11 a quem foi administrado o placebo. Contudo, como quem tomou o medicamento já tinha um historial de depressão, pelo que não se puderam apurar conclusões mais definitivas.
O estudo foi liderado pela Dra. Erin Bohula, especialista cardiovascular no Brigham and Women’s Hospital, localizado junto à Escola de Medicina da Universidade de Harvard. Segundo Bohula, entrevistada pelo Guardian, vários “pacientes e os seus médicos têm estado nervosos quanto a usar medicamentos para tratar obesidade e com razão. Há um historial desta medicação trazer sérias complicações”.
Apesar dos resultados encorajadores do medicamento, os especialistas não deixam de ressalvar a importância de mudar hábitos de saúde e de alimentação para chegar a uma perda de peso efetiva.
Esta medicação está disponível desde 2013 nos Estados Unidos sob o nome Belviq, custando entre 220 e 290 dólares (entre aproximadamente 189 e 249 euros) por mês, mas ainda não foi aprovada na Europa.
Para ser comercializado a nível europeu este medicamento tem passar pelo crivo da Agência Europeia do Medicamento. A nível nacional, o organismo regulador é o Infarmed, que opera sob a superintendência do Ministério da Saúde português.
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Torneio de PES 2019 para o Eurogamer Portugal Fest com prémio de €500
As inscrições já estão abertas
Se és um craque no PES 2018 e os teus amigos não têm hipótese contra ti, o torneio de PES 2018 no Eurogamer Portugal Summer Fest é para ti.
Em parceria com a EcoPlay, que distribui o jogo em território português, estamos a organizar um torneio que visa reunir os melhores jogadores de Portugal e realizar um grande espectáculo virtual de futebol com PES 2018.
Temos um Prize Money de 500 euros para oferecer aos grandes vencedores do torneio. O primeiro classificado receberá 400 euros e o segundo classificado receberá a restante parte do Prize Money, 100 euros.
O número de inscrições no torneio está limitado a 64 pessoas, mas apenas 16 jogadores serão apurados para a final no torneio, o que significa que haverá eliminatórias antes do evento mediante o número de inscritos.
A estrutura das eliminatórias será organizada por nós, mas caberá aos participantes encontrarem-se online para realizar a partida e gravar o resultado. O vídeo da partida terá que ser gravado (podes usar o SharePlay da PS4) e publicá-lo no Youtube. O link deverá ser remetido para nós: jorge.loureiro@eurogamer.pt
A regulamentação do torneio pode ser consultada aqui. As inscrições estão abertas até 13 de Abril e estão abertas a maiores de 4 anos, mas os menores de idade deverão apresentar autorização dos pais para participar no torneio.
Os 16 finalistas terão entrada gratuita no Eurogamer Portugal Summer Fest, mas os custos de deslocação, estadia e de alimentação ficarão a cuidado de cada um.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2018
FC PORTO QUER NTCHAM, MAS CELTIC TENTA SEGURAR O JOGADOR
Olivier Ntcham é o principal alvo do FC Porto para o meio-campo de Sérgio Conceição. O internacional francês de 22 anos representa o Celtic desde a temporada passada, em que fez 48 jogos e apontou 9 golos. No entanto, o emblema escocês não está disposto a deixar o jogador sair facilmente.
Numa entrevista ao 'Daily Mail', Brendan Rodgers, treinador do Celtic, assumiu que extistem interessados em Ntcham, mas que é urgente que o jogador se sinta valorizado no clube, para evitar a sua saída. "Há de facto interesse no Olivierm mas tenho falado com ele regularmente. Está feliz aqui, onde joga", lançou Rodgers.
Quando à hipótese de renovar contrato com Ntcham, que está ligado ao Celtic até 2021, o treinador dos escoceses garante que "será um tema em que eu e os seus representantes podemos conversar e planear."
Ntcham é um jogador muito desejado por Sérgio Conceição, que pretende oferecer dinâmica ao meio-campo da equipa, e por isso mesmo o treinador do FC Porto fez saber que Ewerton não tinha espaço no plantel. Do lado do jogador sabe-se que a ideia de representar o campeão nacional lhe agrada, bem como a oportunidade de integrar um campeonato com mais visibilidade que o escocês.
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Numa entrevista ao 'Daily Mail', Brendan Rodgers, treinador do Celtic, assumiu que extistem interessados em Ntcham, mas que é urgente que o jogador se sinta valorizado no clube, para evitar a sua saída. "Há de facto interesse no Olivierm mas tenho falado com ele regularmente. Está feliz aqui, onde joga", lançou Rodgers.
Quando à hipótese de renovar contrato com Ntcham, que está ligado ao Celtic até 2021, o treinador dos escoceses garante que "será um tema em que eu e os seus representantes podemos conversar e planear."
Ntcham é um jogador muito desejado por Sérgio Conceição, que pretende oferecer dinâmica ao meio-campo da equipa, e por isso mesmo o treinador do FC Porto fez saber que Ewerton não tinha espaço no plantel. Do lado do jogador sabe-se que a ideia de representar o campeão nacional lhe agrada, bem como a oportunidade de integrar um campeonato com mais visibilidade que o escocês.
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