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sábado, 6 de março de 2010

Médicos passaram atestados sem exame

Sócio-gerente de escola de condução e antigo instrutor também julgados

Dois médicos, o sócio-gerente de uma escola de condução e um antigo instrutor estão a ser julgados em Albergaria-a-Velha acusados de falsificação de documentos e corrupção. Em causa está a emissão de atestados médicos sem consulta a troco de oito euros cada.

José Manuel Torres e Meneses, de 62 anos, médico em Albergaria-a-Velha e ex-delegado de saúde, e o seu colega, Aníbal Alves da Silva, de 61 anos, de Souto, Santa Maria da Feira, são os dois clínicos que ontem começaram a ser julgados em Albergaria-a-Velha juntamente com António Valente, sócio gerente da Escola de Condução de Albergaria-a-Velha e Manuel Tavares, antigo instrutor daquela escola.

Diz a acusação que os dois médicos passavam os atestados de aptidão física e mental necessários à carta de condução sem que fossem sujeitos a exames médicos presenciais, como é obrigatório, a troco de contrapartidas pecuniárias (cerca de oito euros por atestado) que seriam pagas pela escola de condução.

No caso do clínico de Albergaria-a-Velha, ainda segundo a acusação, os atestados eram também passados na qualidade de autoridade de saúde devido às funções que exercia. Os arguidos são todos acusados de falsificação de documentos (os atestados médicos). Os clínicos respondem por corrupção passiva e o gerente da escola e o instrutor por corrupção activa.

"Se passei foi por engano", disse ontem perante o colectivo de juízes do tribunal de Albergaria-a-Velha José Manuel Torres e Meneses que negou ter recebido dinheiro. "Não reparei que eram atestados de delegado de saúde, senão obrigava-os a ir ao Centro de Saúde", disse o médico no tribunal.

Torres e Meneses acrescentou ainda que recebia os atestados já preenchidos do instrutor Manuel Tavares, que os entregava numa pasta, nomeadamente numa pastelaria onde lanchava, e que passados três dias os devolvia assinados, sem nunca ver os candidatos.

O médico explicou que se tratou de casos em que conhecia familiares dos candidatos ou em que pediu informações aos médicos de família e garantiu que nem sequer conhecia o sócio-gerente da escola de condução. "Nunca recebi nada", sublinhou. "Acho hoje que foi um procedimento errado", rematou. Também Aníbal Alves da Silva afirmou nunca ter recebido dinheiro algum pelos atestados, embora tenha reconhecido que passou "meia dúzia", mas unicamente "por amizade" " com o gerente da escola.

Fonte: Jornal de Notícias

quinta-feira, 4 de março de 2010

EDP reitera não ter pressa de alienar posição na REN

A EDP reiterou não ter pressa de vender a posição de 5% que ainda detém no capital da REN - Redes Energéticas Nacionais, tendo o presidente da EDP afirmado que "o grosso dos desinvestimentos está feito".

"Na REN não participamos na gestão e estamos limitados a 5%. Já fizemos a venda da principal parte da participação. Não temos nenhuma pressa de a alterar", comentou António Mexia na conferência de apresentação dos resultados de 2009.

Do lado dos investimentos, o administrador financeiro da EDP, Nuno Alves, disse que "o plano mantém-se". "A expectativa é que iremos investir mais de 3 mil milhões de euros, com dois terços a virem das renováveis", afirmou o administrador com o pelouro financeiro.

António Mexia, por seu lado, acrescentou que "o investimento nas hídricas e nas renováveis é um elemento decisivo para reduzir o défice externo", estimando em 700 a 800 milhões de euros a poupança em importações que as renováveis permitem a Portugal.



Fonte: Jornal de Negócios

quarta-feira, 3 de março de 2010

PSD quer ouvir mais quatro jornalistas da TVI na sequência da audição de Moura Guedes

PSD vai pedir à comissão parlamentar de Ética para ouvir os jornalistas Júlio Magalhães, Ana Leal, Carlos Enes e Vítor Bandarra sobre alegadas pressões políticas e económicas nos media.

O PSD vai apresentar "um requerimento à comissão de Ética, Sociedade e Cultura para serem ouvidas mais quatro pessoas", disse o deputado Pedro Duarte no final da audição da jornalista Manuela Moura Guedes.

O partido quer ouvir os jornalistas Júlio Magalhães (director da TVI), Ana Leal, Carlos Enes e Vítor Bandarra, acrescentou o deputado, adiantando que o requerimento será votado na próxima terça-feira.


Fonte: Jornal de Notícias

terça-feira, 2 de março de 2010

70 mil a 75 mil portugueses emigram todos os anos

O coordenador do Observatório da Emigração adiantou hoje, no parlamento, que, em média, 70 mil a 75 mil portugueses emigram cada ano, ressalvando, no entanto, que não existem dados fiáveis.

Ouvido pela comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Rui Pena Pires disse ter "sérias dúvidas" de que o número de emigrantes portugueses tenha aumentado em 2009, considerando que o movimento migratório se mantém-se "estável".

"A emigração neste momento andará provavelmente entre os 70 a 75 mil por ano. Aproxima-se da média dos anos 1960, mas está abaixo dos anos de maior emigração", afirmou, explicando aos deputados as várias dificuldades que impedem uma obtenção de dados fiáveis sobre este fenómeno.

"Não há em Portugal dados fiáveis sobre a emigração, vivemos num regime democrático onde as pessoas são livres de sair do pais quando quiserem. Há estatísticas razoavelmente fiáveis sobre entrada, mas praticamente um vazio sobre as pessoas que saem", explicou Rui Pena Pires.


Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 1 de março de 2010

TAP vai promover turismo na Madeira

A TAP vai avançar com um novo pacote de medidas para apoiar a Madeira, que passará sobretudo pela promoção da ilha como destino de turismo dos passageiros da transportadora aérea.

De acordo com fonte oficial da TAP, a empresa esteve hoje na Madeira com uma delegação da Agência Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), para se “inteirar da situação do sector de turismo na região”.

A TAP anunciou a Conceição Estudante, secretária Regional de Turismo, as cinco medidas que a empresa pretende implementar, para “promover a recuperação do turismo para a Região, em especial a partir da Festa da Flor em meados de Abril”.

A primeira passa por promover uma campanha em Portugal Continental, através da qual no período de 12 de Abril até 31 de Maio as crianças até aos 12 anos acompanhadas não pagarão bilhete.

A TAP vai ainda promover campanhas especiais nos mercados em que opera, sobretudo Espanha, França, Reino Unido, Itália e Rússia e irá também apoiar visitas à região de jornalistas e operadores turísticos.

Além disso, a transportadora aérea vai lançar uma campanha junto dos membros do programa Victoria para doarem milhas que serão utilizadas para viagens para acções de solidariedade e utilizar os seus meios de comunicação, em especial a revista UP e os filmes de bordo, para divulgar o destino turístico Madeira.


Fonte: Jornal de Negócios

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Martifer estima encaixar 50 milhões com alienações este ano

A Martifer estima encaixar cerca de 50 milhões de euros este ano com a venda de activos, fundamentalmente imobiliário que já está a gerar rendimento e poderá, por isso, ser mais atractivo para vender a fundos de investimento.

A estimativa foi avançada hoje pelo presidente executivo da Martifer, Jorge Martins, na apresentação dos resultados de 2009 à imprensa. No ano passado a Martifer já encaixou cerca de 20 milhões de euros com a venda de activos não "core". No último Investor Day a Martifer tinha apresentado um plano de alienação de activos não estratégicos de 97 milhões de euros.

A venda de activos também poderá contribuir para a redução da dívida da Martifer.

No ano passado a empresa de Oliveira de Frades reduziu em 8,4% a sua dívida líquida, para 444,5 milhões de euros. "O nosso objectivo é que essa tendência se mantenha", afirmou hoje o administrador financeiro da Martifer, Mário Couto.

Na apresentação de perspectivas para 2010 os responsáveis da Martifer indicaram ainda que o resultado de 2010 poderá ficar aquém da média anunciada para o período de 2010 a 2012 "devido à crise económica internacional".

Fonte: Jornal de Negócios

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Grupo português Prébuild quer investir no Nordeste do Brasil

O grupo português de empreendedores Prébuild esteve hoje reunido com o governador do Estado de Alagoas, no Nordeste do Brasil, para debater possíveis áreas de investimento.

O governador de Alagoas, Teotónio Vilela, recebeu hoje o Prébuild, que pretende investir ainda este ano no Nordeste, sendo que Alagoas está entre os Estados com mais potencialidade de ser o escolhido, avança a Agência Alagoas.

Segundo o presidente do Prébuild, João Manoel Gama Leão, entre os possíveis investimentos estão a construção civil e o sector industrial, como alumínio, vidros e garrafas.

“Alagoas tem a melhor logística e a melhor Lei de Incentivos Fiscais do Nordeste”, disse o governador aos investidores portugueses, afirmando que a prioridade do seu Estado é o desenvolvimento.

Além de Portugal, o Prébuild tem negócios em França e em África.


Fonte: Jornal de Negócios

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

OPA à Cimpor fracassa com ordens de venda na casa dos 10%

A subida do preço para 6,18 euros por acção e a redução da cláusula de sucesso para a compra de 33% mais uma acção da Cimpor não foram suficientes para garantir o sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a cimenteira portuguesa. As ordens de venda transmitidas até às 15 horas desta segunda-feira corresponderão a uma percentagem da empresa que anda na casa dos 10%, apurou o Negócios.

Os grandes accionistas que a CSN tentou convencer a venderem na OPA, Votorantim e Manuel Fino, mantiveram-se irredutíveis, ditando o fracasso da OPA. Afinal, também a Camargo Corrêa e a CGD já tinham garantido que não venderiam as suas acções.

A grande incógnita residia no fundo de pensões do BCP que, no entanto, sozinho, não garantia o sucesso da oferta. A comissão de acompanhamento do fundo, que tem 10% da Cimpor, decidiu ontem o que fazer na OPA. E apesar de no fim-de-semana haver indicação de que o fundo poderia dar ordem de venda das suas acções, o fracasso da oferta terá levado a sociedade gestora desta carteira a tomar uma decisão contrária.

Os resultados definitivos da OPA serão conhecidos na sessão especial de Bolsa que tem lugar nesta terça-feira de manhã.

Fonte: Jornal de Negócios

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ganhos de 2% da PT e Brisa levam bolsa a subir pela quarta sessão consecutiva

A bolsa nacional fechou em alta pela quarta sessão consecutiva, impulsionada essencialmente pelos ganhos superiores a 2% da Portugal Telecom e da Brisa. O PSI-20 apreciou 0,93% num dia em que a EDP Renováveis, que valorizou mais de 3%, também contribuiu para a tendência.

O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) negociou nos 7.653 pontos, com 15 títulos em alta e cinco em queda. Na Europa, o dia também foi de ganhos.

Por cá, foi a Portugal Telecom que mais impulsionou, um dia depois do administrador Rui Pedro Soares ter pedido a demissão do Conselho de Administração da cotada, na sequência da divulgação de escutas suas no âmbito do processo "Face Oculta", e no dia em que o BPI subiu a recomendação da empresa para "comprar".

A maior operadora de telecomunicações nacional subiu 2,07% para os 7,597 euros. No restante sector, a Zon avançou 1,89% para os 3,781 euros enquanto a Sonaecom caiu 0,48% para os 1,672 euros.

A Brisa foi outro título determinante para a tendência, com um ganho de 2,85% para os 6,14 euros, bem como a EDP Renováveis , com os investidores e os analistas a receberem positivamente a notícia que deu conta de que a cotada chegou a acordo para a venda de energia eólica de um dos seus projectos nos Estados Unidos. A participada da EDP ganhou 3,28% para os 5,95 euros.

Já a EDP avançou 0,91% para os 2,776 euros. A Galp Energia somou 0,94% para os 11,76 euros, depois de ter sido convidada para participar no leilão dos direitos para explorar petróleo em São Tomé e Príncipe, que decorrerá a 2 de Março, segundo o Diário Económico.

A banca travou maiores ganhos. O BCP e o BES deslizaram 0,67% para os 0,745 euros e 0,52% para os 3,793 euros, respectivamente. O BPI perdeu 0,89% para 2,007 euros.


Fonte: Jornal de Negócios

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Brasileiros da Camargo reforçam para 31% da Cimpor

Em apenas cinco dias, o grupo brasileiro gastou 1,35 mil milhões de euros para se tornar no maior accionista da Cimpor.

Primeiro foram os 22,17% da Teixeira Duarte, depois os 6,46% da Bipadosa e ontem a Camargo fechou a aquisição de mais 2,49% da Cimpor que estavam dispersos no universo da construtora.

Tudo em apenas cinco dias e num investimento total de 1,35 mil milhões de euros.

Feitas as contas e a Camargo Corrêa controla agora 31,12% do capital da Cimpor, sendo o seu maior accionista. Numa entrevista ao Diário Económico, José Edison, presidente da Camargo Cimentos, adiantou querer chegar aos 33% na Cimpor e, de preferência, sem a Votorantim por perto.

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Galp Energia sobe mais de 2% e supera quedas da PT e Cimpor

A bolsa nacional fechou a sessão em terreno positivo impulsionada pelos títulos da Galp Energia e do Banco Espírito Santo, que conseguiram superar as quedas da Portugal Telecom e da Cimpor, que fechou a cair mais de 2%. O PSI-20 avançou 0,05% e acompanhou os ganhos dos restantes mercados europeus.

O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) avançou para os 7.507,56 pontos, com nove títulos em alta e 11 em queda.

Na Europa, os principais mercados negociaram em terreno positivo, numa sessão marcada pela fraca liquidez, porque os mercados do outro lado do Atlântico estão encerrados para as comemorações do Dia do Presidente. Os resultados animadores da Air Liquide e as cotadas do sector mineiro justificam os ganhos dos índices europeus.

Na bolsa nacional, o PSI-20 foi impulsionado pelos títulos da Galp Energia e do Banco Espírito Santo (BES). A petrolífera avançou 2,66% para os 11,205 euros e o banco liderado por Ricardo Salgado subiu 0,94% para negociar nos 3,85 euros.

Ainda no sector bancário, os títulos do BCP recuaram 0,66% para os 0,752 euros e as acções do BPI avançaram 0,71% para os 1,98 euros.

Em alta terminou ainda a EDP. A eléctrica subiu 0,19% para os 2,683 euros, no dia em que o HSBC iniciou a cobertura da empresa com uma recomendação de "overweight" e um preço-alvo de 3,20 euros por acção.

O banco de investimento sublinhou que a eléctrica nacional está a negociar a um desconto face às suas pares, apesar do seu "forte perfil defensivo" e de 85% do seu EBITDA depender de actividades reguladas.

Ainda no sector energético, a EDP Renováveis recuou 0,33% para os 5,76 euros.

A impedir maiores ganhos estiveram os títulos da Portugal Telecom, que perderam 0,73% para os 7,445 euros e a Cimpor.

A cimenteira perdeu 2,05% para os 5,72 euros, depois dos fortes ganhos registados na passada sexta-feira a CSN ter elevado o preço da oferta pública de aquisição sobre a Cimpor para 6,18 euros por acção.


Fonte: Jornal de Negócios

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Neve na zona norte de Lisboa

As baixas temperaturas aliadas à chuva provocaram hoje a queda de flocos de neve em zonas onde não neva com regularidade, como o norte de Lisboa e algumas localidades do interior alentejano.

Até meio da tarde o Instituto de Meteorologia (IM). tinha recebido informações de queda de "pequenos flocos de neve" na localidade de Dois Portos (Torres Vedras), Alverca, Evoramonte, Vila Viçosa e Vimieiro (Arraiolos).

As previsões da meteorologia apontam para a manutenção das baixas temperaturas, provocadas pela passagem de uma massa de ar polar pelo território.

Por causa das baixas temperaturas o IM colocou hoje oito distritos em aviso amarelo (o segundo menos grave de uma escala de quatro).

Os distritos em aviso amarelo por causa das condições meteorológicas são Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Portalegre.

Até domingo, as temperaturas em Portugal Continental vão oscilar entre máximas de 11 graus Celsius e mínimas de 6º negativos.

Também por causa das baixas temperaturas, a Protecção Civil emitiu um comunicado a relembrar as recomendações para situações como esta, sobretudo a necessidade de utilizar várias camadas de roupa, evitar actividades físicas intensas e ventilar as habitações quando se utilizam lareiras ou braseiras.


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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Durão Barroso rejeita fazer paralelismos entre casos grego e português

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, rejeitou hoje estabelecer qualquer paralelismo entre as situações das finanças públicas da Grécia e Portugal, indicando que os líderes europeus discutiram "única e exclusivamente o caso grego".

José Manuel Durão Barroso falava em Bruxelas no final de uma cimeira informal de chefes de Estado e de Governo da União Europeia dedicada à economia e dominada pela discussão sobre o estado das contas públicas na Grécia e turbulências na zona euro.

Questionado sobre se a declaração que saiu da cimeira, a sublinhar a solidariedade na zona euro num período particularmente conturbado, poderia de algum modo ser extensível a Portugal, Durão Barroso disse que se trata de "uma declaração de toda a UE, uma declaração que tem em consideração toda a UE, mas, efectivamente, o caso que se discutiu foi única e exclusivamente o caso grego".

Na conferência de imprensa que se seguiu à Cimeira, o presidente do executivo comunitário comentou que a declaração mostra sobretudo a confiança dos 27 "na Grécia e na zona euro", considerando que era "importante ter este forte compromisso em relação à zona euro e à situação enfrentada por um Estado-membro especifico".


Fonte: Jornal de Negócios

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Leroy Merlin prevê investimento de 150 milhões e reforça presença no norte do país

Leroy Merlin prevê um investimento de 150 milhões de euros até 2013. A multinacional francesa especializada em bricolage, construção, decoração e jardim, segue assim o seu plano de expansão e crescimento ao abrir mais uma loja em Matosinhos.

Depois da abertura das lojas da Amadora e Alfragide, no final do ano passado, a Leroy Merlin inicia 2010 com a inauguração de um novo espaço comercial no norte do país. Esta nova loja vai possibilitar a criação de 160 novos postos de trabalho.

Segundo o director-geral da Leroy Merlin, Olivier Jonvel, "conquistar novos clientes é o nosso principal objectivo". E acrescenta que "a nossa prioridade tem sido a de construir gamas e seleccionar produtos perfeitamente adaptados às necessidades dos nossos clientes e à realidade local".

A multinacional francesa conta já com 8 lojas em todo o país e pretende abrir mais uma na Maia e em Coimbra, em 2011.

Fonte: Jornal de Negócios

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Atletismo: Inês Monteiro foi quarta nos 3000 metros do Meeting de Estugarda

A atleta portuguesa Inês Monteiro foi hoje quarta classificada na prova de 3000 metros do Meeting de Estugarda, em pista coberta, com o tempo de 8.59,05 minutos.

A prova foi ganha pela etíope Meseret Defar, que tentou bater o seu recorde mundial, fixado há três anos em 8.23,72. Defar gastou hoje 8.46,46, derrotando a sua compatriota Sentayyehu Ejigu, que fez 8.25,27, e a queniana Sylvia Kibet, quw foi terceira com 8.42,15.

Inês Monteiro, que fez a sua primeira prova de pista coberta desta época, ficou a cerca de quatro segundos do seu recorde pessoal (8.54,97) e do mínimo para os Campeonatos do Mundo de Doha (8.55,00).

Fonte: DN

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sinais de retoma reforçam em Portugal ao contrário da Grécia

Portugal está a acompanhar a generalidade das economias europeias no reforço dos sinais que sugerem um fortalecimento da actividade económica. A Grécia é a excepção no panorama europeu, revelam os indicadores avançados hoje actualizados pela OCDE.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o indicador avançado para Portugal subiu em Dezembro pelo nono mês consecutivo e ultrapassou pela primeira vez, desde pelo menos há um ano, a barreira dos 100 pontos, que corresponde à média de longo prazo, apontando para o prosseguimento de uma trajectória de recuperação económica.

O indicador avançado da OCDE – que tenta antecipar como a economia evoluirá nos próximos seis meses, antecipando inversões prováveis do ciclo económico – subiu, no caso de Portugal, de 99,90 em Novembro para 100,92 em Dezembro (último mês para o qual há dados disponíveis). Em Dezembro de 2008, o indicador cifrava-se em 93,47 pontos.

A variação mensal do indicador perdeu, no entanto, alguma amplitude entre Novembro (mais 1,09) e Dezembro (mais 1,02), numa tendência seguida pela média dos países da Zona Euro.

Já em termos homólogos, a variação foi amplificada, com o indicador a subir 7,45 pontos face a Dezembro de 2008, quase duplicando a subida homóloga observada em Novembro (4,85).

Grécia derrapa

A grande excepção no panorama de melhoria das perspectivas de retoma verifica-se na Grécia, sendo este o único dos países europeus membros da OCDE onde se registou, em Dezembro – e pelo segundo mês consecutivo – um recuo do indicador avançado.

No caso grego, a actividade económica parece ter perdido “pulso”, com o indicador avançado a recuar de 98,70 em Novembro para 98,58 em Dezembro, depois de ter atingido 98,74 em Outubro.

Em Espanha e na Irlanda, os sinais de restabelecimento da actividade económica continuaram, por seu turno, a fortalecer-se, mas com variações mensais mais ténues (0,57 e 0,16, respectivamente) do que as observadas em Portugal e no conjunto da Zona Euro.


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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Observatório português de boas práticas laborais arranca hoje em Portugal

Foi criado hoje em Portugal o Observatório Português de Boas Práticas Laborais – OPBPL, um projecto do Centro de Investigação de Estudos e Sociologia (CIES) do ISCTE, formado ao abrigo de um protocolo com a USI - União dos Sindicatos Independentes.

O projecto, coordenado pelo investigador do CIES, Paulo Pereira de Almeida, arranca com um estudo sobre o estado das práticas laborais em Portugal. Seguir-se-ão barómetros subordinados a temas como absentismo, negociação colectiva e notoriedade dos dirigentes sindicais e patronais.

Entre os objectivos do observatório, está o lançamento de um anuário de boas práticas, a realização de três seminários dedicados aos temas de responsabilidade social, código do trabalho e estratégia sindical e empresarial.

A funcionar em http://opbpl.cies.iscte.pt, o “site” do observatório pretende operar como um portal agregador de informação (publicações, estatísticas e dados) relacionados com a temática das relações laborais.

O projecto, que arrancou nesta primeira fase com o apoio da USI, tem como objectivo alargar o seu financiamento a outros parceiros sociais.

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sónia Tavares canta Amália Rodrigues na Expo 2010

Depois de Mariza, também Sónia Tavares vai estar na Expo 2010 em Xangai.

As cantoras vão actuar no dia consagrado pelo certame a Portugal, 6 de Junho, avança o Correio da Manhã. A ideia, avança a mesma notícia, é apresentar o fado através de diferentes estéticas musicais: Mariza parte do fado para «dar a volta ao mundo» enquanto Sónia Tavares reinterpretará vários êxitos de Amália Rodrigues.

Fonte: Diário Digital

CSN pede à CMVM que obrigue CGD a esclarecer se tem acordo para "frustrar sucesso da OPA"

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) pretende que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários obrigue a Caixa Geral de Depósitos a clarificar os direitos de voto detidos na Cimpor, bem como a esclarecer se tem algum acordo que tenha como objectivo “frustrar a OPA” da empresa brasileira.

Este pedido consta de um requerimento enviado na sexta-feira pela CSN à CMVM e hoje publicado pelo regulador.

Solicita a CSN que “a CGD seja notificada para divulgar a participação qualificada (superior a 20% dos direitos de voto) que lhe é imputável”.

A empresa brasileira entende que é esta a participação qualificada na Cimpor, uma vez que o banco do Estado detém um “acordo de recompra” da posição da Investifino. O requerimento da CSN surge depois da Investifino ter comunicado que detém 20,26% dos direitos de voto da Cimpor e de o Negócios ter noticiado que a CGD beneficia de um direito de preferência sobre as acções objecto da opção de recompra.

A CSN conclui que “a confirmar-se a existência de alguma preferência da CGD sobre algumas ou todas as acções detidas pela Investifino, os direitos de voto inerentes a todas as acções detidas por esta presumem-se imputadas à CGD”.

Por isso a CSN entende que a CGD deveria comunicar ao mercado que detém 20,26% dos direitos de voto da Cimpor (e não os 10% que comunicou), pelo que solicita à CMVM que obrigue a CGD a “divulgar a participação qualificada (superior a 20% dos direitos de voto) que lhe é imputável por força da imputação bidireccional resultante da alínea h) do nº 1 do art. 20º do CVM”.

O interesse da CSN em ver esta questão esclarecida está relacionado com o facto de a imprensa noticiar que a CGD está a estudar um acordo com a Votorantim para “promover a estabilidade accionista da Cimpor”. Recorde-se que na semana passada, a CMVM emitiu um comunicado onde confirmava que a Votorantim tinha contactado a CGD, mas que a potencial venda de uma participação estaria dependente de a empresa se tornar accionista. Algo que estará a ser negociado com a francesa Lafarge.

“Não é credível que outros investidores se disponham a celebrar um acordo parassocial com a CGD com vista à criação de um 'núcleo accionista' se a participação da CGD na Cimpor puder ser objecto de qualquer opção de compra”, salienta a CSN.

Por isso, a CSN solicita ainda à CMVM que CGD seja “intimada a esclarecer os termos e condições essenciais do acordo com a Investifino” e que esclareça ainda “o mercado de que qualquer comportamento que seja susceptível de consubstanciar um acordo tendente a frustrar o sucesso da OPA em curso será, só por si, gerador de imputação aos subscritores do mesmo entre si dos direitos de voto detidos por cada um deles, com as consequências daí resultantes”.


Fonte: Jornal de Negócios

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Camargo Corrêa retira proposta de fusão à Cimpor

A Camargo Corrêa anunciou esta tarde que decidiu retirar a proposta de fusão, preliminar e não vinculativa, que apresentou a 13 de Janeiro à Cimpor. A decisão da empresa brasileira surge depois de a CMVM ter obrigado a Camargo a tomar esta decisão ou lançar uma OPA concorrente.

Apesar da desistência, a empresa brasileira diz que quer ser parte integrante da solução que venha a ser encontrada.

O prazo de 10 dias dado pela CMVM terminava hoje e a Camargo anunciou assim a retirada da sua proposta. Se avançasse com uma oferta pública de aquisição concorrente à da Companhia Siderúrgia Nacional, esta teria de ser pelo menos 2% superior aos 5,75 euros oferecidos pela CSN, ou seja, de 5,865 euros por acção.

“A Camargo Corrêa justifica esta decisão por entender que, nalguns sectores, a manutenção daquela proposta de fusão constituiria um elemento tido por perturbador dos processos em curso, facto que segundo a mesma contraria os pressupostos do seu projecto e do modelo de intervenção adoptado pela Camargo Corrêa nos mercados internacionais em que actua”, salienta o comunicado emitido pela Cimpor.

Na mesma carta, a Camargo Corrêa mostra-se convicta de que “os altos interesses da Cimpor e dos seus accionistas prevalecerão na busca de soluções de crescimento e afirmação do grupo Cimpor”, manifestando a sua vontade de “envidar todos os esforços para, neste quadro, ser parte integrante da solução que venha a ser encontrada”.

Recorde-se que a brasileira CSN lançou a 18 de Dezembro uma OPA sobre a Cimpor no valor de 3,86 mil milhões de euros (5,75 euros por acção). A cimenteira liderada por Bayão Horta rejeitou a 8 de Janeiro esta oferta de compra, por a considerar “significativamente” subavaliada, e a brasileira Camargo Corrêa fez uma proposta alternativa cinco dias depois, visando uma fusão com a Cimpor.

No entanto, a CMVM disse que a Camargo teria de lançar uma OPA concorrente à da CSN ou então abandonar a proposta. Isto porque a CSN considerou que a Camargo estava a tentar obter o controlo da Cimpor sem lançar uma OPA e solicitou uma intervenção da entidade reguladora.

A Votorantim, por seu lado, afastou oficialmente a intenção de lançar uma oferta de compra sobre a cimenteira portuguesa mas continua atenta aos desenvolvimentos.

Na semana passada, o presidente da Caixa Geral de Depósitos defendeu que a Cimpor deveria fazer uma "aliança estratégica", em vez da cedência do controlo. Desta forma conseguir-se-ia "manter o centro de decisão da Cimpor em mãos nacionais", salientou Faria de Oliveira.

A proposta da Camargo era de uma fusão da sua unidade de cimentos com a Cimpor e a distribuição de um dividendo extraordinário aos accionistas de 350 milhões de euros, ficando a empresa brasileira com menos de 50% do capital.


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