Os resultados preliminares de um estudo que está a ser desenvolvido por um grupo de investigadores portugueses mostra que é possível tratar a depressão ligeira a moderada sem fármacos, recorrendo apenas à psicoterapia.
O estudo, a que a Lusa teve hoje acesso, arrancou em março de 2011 e terá uma duração de três anos. Os resultados correspondentes ao primeiro ano de investigação demonstram uma taxa de sucesso na ordem dos "80 por cento" nas pessoas que completam o tratamento.
O trabalho está a ser desenvolvido pela Unidade de Investigação em Psicologia e Desenvolvimento Humano (UNIDEP) do Instituto Superior da Maia (ISMAI), em colaboração com o Centro de Investigação em Psicologia da Universidade de Coimbra (o CINEICC) e envolveu, até ao momento, o acompanhamento de 37 pessoas, mas o objetivo é atingir as 70.
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Astrónomos descobrem espiral misteriosa à volta de uma estrela
Chama-se R Sculptoris e é uma estrela gigante vermelha à volta da qual os astrónomos descobriram uma enorme estrutura misteriosa em forma de espiral.
Astrónomos do Obervatório Europeu do Sul (ESO), organização a que Portugal pertence, descobriram uma estrutura em espiral misteriosa e totalmente inesperada na matéria que circunda a estrela R Sculptoris, situada a 500 milhões de anos-luz da Terra.
É a primeira vez que uma tal estrutura, juntamente com uma concha esférica exterior, é encontrada em torno de uma estrela gigante vermelha.
No final das suas vidas, as estrelas com massas até oito massas solares transformam-se em gigantes vermelhas e libertam enormes quantidades de matéria sob a forma de um denso vento estelar.
Estrela companheira escondida
A estranha forma da espiral foi provavelmente criada por uma estrela companheira escondida, que orbita a gigante vermelha. Os astrónomos ficaram também surpreendidos ao descobrir que a gigante vermelha ejetou muito mais marterial do que o esperado.
Esta descoberta é um dos primeiros resultados científicos do telescópio ALMA, um dos mais poderosos do mundo, localizado no Deserto do Atacama (Chile), e será publicada esta semana na revista científica britânica "Nature".
"Já tínhamos visto anteriormente conchas em torno de estrelas deste tipo, mas é a primeira vez que vemos uma espiral de matéria a sair da estrela, juntamente com a concha circundante," afirma o autor principal do artigo científico da "Nature", Matthias Maercker.
Geração de sistemas planetários e de vida
Uma vez que ejetam grandes quantidades de matéria, as gigantes vermelhas como a R Sculptoris contribuem bastante para as poeiras e gases que constitue a matéria prima na formação de futuras gerações de estrelas, sistemas planetários e, em última análise, da própria vida.
Durante a fase de gigantes vermelhas, as estrelas sofrem periodicamente pulsações térmicas. Este fenómeno corresponde a periodos de curta duração, em que se verificam explosões de combustão de hélio na concha que envolve o núcleo estelar.
Uma pulsação térmica faz com que a matéria seja expelida para fora da estrela a uma taxa muito elevada, o que origina a formação de uma grande concha de poeira e gás em torno da estrela.
As pulsações térmicas ocorrem a cada 10 mil/50 mil anos, durando apenas algumas centenas de anos. As novas observações da R Sculptoris mostram que esta estrela sofreu uma pulsação térmica há 1800 anos, que durou 200 anos.
O poder do supertelescópio ALMA
"O ALMA está a dar-nos novas pistas sobre o que se passa nestas estrelas e o que pode acontecer ao Sol daqui a alguns milhares de milhões de anos", explica Shazrene Mohamed, co-autor do artigo da "Nature".
E Matthias Maercker acrescenta que "num futuro próximo, observações de estrelas como a R Sculptoris pelo ALMA ajudar-nos-ão a compreender como é que os elementos de que somos constituídos chegaram a locais como a Terra".
O ESO é o parceiro europeu do telescópio ALMA, o maior projeto astronómico que existe atualmente, composto por uma rede de 66 grandes antenas parabólicas. O Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array, que será inaugurado oficialmente a 13 de março de 2013, é um projeto que resulta de uma parceria entre instituições da Europa, América do Norte e Leste Asiático, em cooperação com o Chile.
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Brasil: Mulher morre após ter sopa injectada na veia num hospital
Uma mulher de 89 anos morreu quando uma funcionária hospitalar no interior do Rio de Janeiro injectou na paciente sopa na veia. Segundo a assessoria do hospital, as causas da morte da reformada Ilda Maciel só serão divulgadas após o relatório do Instituto de Medicina Legal de Três Poços, em Volta Redonda, cidade vizinha.
A idosa estava internada desde 27 de Setembro na sequência de um acidente vascular encefálico.
A direcção da unidade hospitalar reconheceu o erro da funcionária em entrevista à TV Globo, mas disse não acreditar que tenha relação com a convulsão, nem com a morte da paciente. Eles esperam pelo resultado do relatório do IML, que deve ser disponibilizado no prazo de 30 dias.
O corpo da idosa foi enterrado na manhã de terça-feira.
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A idosa estava internada desde 27 de Setembro na sequência de um acidente vascular encefálico.
A direcção da unidade hospitalar reconheceu o erro da funcionária em entrevista à TV Globo, mas disse não acreditar que tenha relação com a convulsão, nem com a morte da paciente. Eles esperam pelo resultado do relatório do IML, que deve ser disponibilizado no prazo de 30 dias.
O corpo da idosa foi enterrado na manhã de terça-feira.
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Toyota recolhe 21 mil carros em Portugal por problemas nos vidros elétricos
A Toyota vai recolher 20.945 carros em Portugal devido a um problema nos vidros elétricos, uma operação que terá início em novembro, disse à Lusa o porta-voz da Toyota Caetano.
Esta operação, que segundo o porta-voz «é uma medida preventiva», advém de uma ordem dada pela casa-mãe de recolher em todo o mundo 7,43 milhões de carros dos modelos Yaris, Corolla, Auris e RAV4, fabricados entre setembro de 2006 e dezembro de 2008.
Segundo o porta-voz da Toyota Caetano, os clientes serão contactados «em novembro para realizar esta revisão gratuita», sendo que o tempo estimado será de 40 minutos e totalmente isenta de custos.
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terça-feira, 9 de outubro de 2012
Dormir pouco afecta a imunidade, mostra estudo
A importância do sono para o bom funcionamento do sistema imunológico é conhecida, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos. Uma nova pesquisa acaba de mostrar como diferentes tipos de privação de sono interferem nas defesas do organismo.
Para simular situações comuns na sociedade, na primeira fase da pesquisa os cientistas submeteram voluntários tanto à privação total por 48 horas – similar à que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de turnos – como à privação selectiva de sono REM, fase do sono em que prevalecem os sonhos, por quatro noites seguidas.
«Nas últimas décadas, houve uma diminuição progressiva e importante na média da duração do sono, principalmente na segunda metade da noite, quando prevalece o sono REM», disse Francieli Ruiz da Silva, autora principal do estudo.
O trabalho, orientado por Sergio Tufik, foi realizado no Instituto do Sono, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiado pela FAPESP.
«O objectivo foi avaliar a alteração no perfil imunológico dos voluntários causada pela falta de sono. Para isso, realizamos um leucograma – exame que mede a quantidade de leucócitos no sangue – antes e depois da experiência», disse Ruiz.
Ao longo de uma semana, 30 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, permaneceram no laboratório distribuídos em três grupos. Os do grupo de controlo dormiram normalmente e tiveram o seu padrão de sono monitorizado através do exame de polissonografia. Os integrantes do grupo submetido à privação selectiva também tiveram o sono monitorizado e foram acordados por uma campainha todas as vezes que o exame indicava a aproximação da fase REM.
«A primeira noite foi tranquila, mas à medida que a procura do organismo por sono REM foi se acumulando, começou a tornar-se cada vez difícil. Esse estágio aparecia cada vez mais cedo, efeito conhecido como rebote de sono REM. Na quarta noite, os voluntários mal adormeciam e já entravam na fase REM», contou Ruiz.
Já o grupo da privação total manteve-se alerta por 48 horas com a ajuda de videojogos, jogos de cartas, Internet e eventuais abanões. Nas três noites seguintes, dormiram normalmente e foram monitorizados pela polissonografia para registar o efeito rebote de sono.
Enquanto o grupo de controlo não apresentou alteração no perfil imunológico, como esperado, os voluntários do grupo submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções. Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença.
«Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógeneos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como uma agressão e respondeu a um fantasma», disse Ruiz.
Essa alteração foi invertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. «Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação», contou.
No grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A no sangue durante o período. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono. «Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está directamente relacionada com a protecção contra a invasão por patógeneos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada com uma maior susceptibilidade a doenças como gripes e constipações já descrita na literatura», disse.
Numa segunda fase da pesquisa, realizada com animais, os cientistas do Instituto do Sono investigaram os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. «Precisávamos de um estímulo que desencadeasse uma resposta vigorosa e optamos por um modelo de transplante de pele entre duas linhagens diferentes e geneticamente incompatíveis de ratos de laboratório», disse Ruiz.
Nesse modelo, de acordo com Ruiz, a rejeição do tecido enxertado pelo organismo do receptor é certa. Mas, enquanto os animais do grupo de controlo levaram entre 8 e 10 dias para expelir o tecido estranho, aqueles submetidos à privação de sono, seja total ou apenas da fase REM, levaram entre 15 e 18 dias. «Isso representa um aumento de 80% no tempo de esperança de vida do tecido, o que equivale ao efeito de drogas imunossupressoras como a ciclosporina», disse Ruiz.
Para entender o que estava a causar o prejuízo na resposta imunológica, os pesquisadores analisaram os órgãos linfóides dos animais e verificaram uma redução de 76,4% no número de linfócito T CD4 no grupo submetido à privação de sono REM. No grupo que sofreu privação total, a queda foi de 34% em relação ao grupo de controlo.
«Os linfócitos T são essenciais para que o processo de rejeição aconteça. Eles são activados pelas células apresentadoras de antígeneos e migram dos órgãos linfóides para a região afectada, onde desencadeiam o processo inflamatório que culmina com a rejeição», explicou Ruiz.
As análises mostraram que nos dois grupos houve redução de aproximadamente 40% no número de linfócitos T no enxerto, ou seja, havia menos células de defesa na região. Isso pode ser explicado por uma menor expressão da molécula MHC 2, essencial para a comunicação entre as células e os linfócitos. Além disso, houve redução de 40% na quantidade de receptores para a interleucina 2 (IL-2) no sangue.
«Quando o linfócito migra para a área afetacda, precisa de proliferar para atacar o tecido. Para isso liberta a IL-2, principal mediador para essa proliferação. Portanto, uma menor quantidade desses receptores no sangue indica menor proliferação de linfócitos e prejuízo ao processo de rejeição», disse Ruiz.
Para ter certeza de que o possível stress causado pela privação de sono não estava por trás da imunossupressão, os pesquisadores avaliaram os níveis de corticosterona no sangue dos animais.
«Essa hormona, nos rtos, é o equivalente ao cortisol em humanos. Como os níveis não estavam mais elevados nos roedores privados de sono do que no grupo de controlo, acreditamos que o stress não tenha interferido nos resultados», afirmou.
O próximo passo da pesquisa é investigar por que a privação de sono diminui a expressão de MHC 2 e a proliferação dos linfócitos. Além disso, Ruiz pretende investigar, durante o pós-doutoramento o efeito da privação de sono na imunidade de pessoas que trabalham por turnos e trocam o dia pela noite. «A literatura indica que o sono durante o dia não é tão reparador como o nocturno. A nossa intenção é vacinar esses voluntários e ver como a inversão dos períodos de descanso interfere na imunização», disse.
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Para simular situações comuns na sociedade, na primeira fase da pesquisa os cientistas submeteram voluntários tanto à privação total por 48 horas – similar à que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de turnos – como à privação selectiva de sono REM, fase do sono em que prevalecem os sonhos, por quatro noites seguidas.
«Nas últimas décadas, houve uma diminuição progressiva e importante na média da duração do sono, principalmente na segunda metade da noite, quando prevalece o sono REM», disse Francieli Ruiz da Silva, autora principal do estudo.
O trabalho, orientado por Sergio Tufik, foi realizado no Instituto do Sono, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiado pela FAPESP.
«O objectivo foi avaliar a alteração no perfil imunológico dos voluntários causada pela falta de sono. Para isso, realizamos um leucograma – exame que mede a quantidade de leucócitos no sangue – antes e depois da experiência», disse Ruiz.
Ao longo de uma semana, 30 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, permaneceram no laboratório distribuídos em três grupos. Os do grupo de controlo dormiram normalmente e tiveram o seu padrão de sono monitorizado através do exame de polissonografia. Os integrantes do grupo submetido à privação selectiva também tiveram o sono monitorizado e foram acordados por uma campainha todas as vezes que o exame indicava a aproximação da fase REM.
«A primeira noite foi tranquila, mas à medida que a procura do organismo por sono REM foi se acumulando, começou a tornar-se cada vez difícil. Esse estágio aparecia cada vez mais cedo, efeito conhecido como rebote de sono REM. Na quarta noite, os voluntários mal adormeciam e já entravam na fase REM», contou Ruiz.
Já o grupo da privação total manteve-se alerta por 48 horas com a ajuda de videojogos, jogos de cartas, Internet e eventuais abanões. Nas três noites seguintes, dormiram normalmente e foram monitorizados pela polissonografia para registar o efeito rebote de sono.
Enquanto o grupo de controlo não apresentou alteração no perfil imunológico, como esperado, os voluntários do grupo submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções. Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença.
«Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógeneos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como uma agressão e respondeu a um fantasma», disse Ruiz.
Essa alteração foi invertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. «Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação», contou.
No grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A no sangue durante o período. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono. «Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está directamente relacionada com a protecção contra a invasão por patógeneos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada com uma maior susceptibilidade a doenças como gripes e constipações já descrita na literatura», disse.
Numa segunda fase da pesquisa, realizada com animais, os cientistas do Instituto do Sono investigaram os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. «Precisávamos de um estímulo que desencadeasse uma resposta vigorosa e optamos por um modelo de transplante de pele entre duas linhagens diferentes e geneticamente incompatíveis de ratos de laboratório», disse Ruiz.
Nesse modelo, de acordo com Ruiz, a rejeição do tecido enxertado pelo organismo do receptor é certa. Mas, enquanto os animais do grupo de controlo levaram entre 8 e 10 dias para expelir o tecido estranho, aqueles submetidos à privação de sono, seja total ou apenas da fase REM, levaram entre 15 e 18 dias. «Isso representa um aumento de 80% no tempo de esperança de vida do tecido, o que equivale ao efeito de drogas imunossupressoras como a ciclosporina», disse Ruiz.
Para entender o que estava a causar o prejuízo na resposta imunológica, os pesquisadores analisaram os órgãos linfóides dos animais e verificaram uma redução de 76,4% no número de linfócito T CD4 no grupo submetido à privação de sono REM. No grupo que sofreu privação total, a queda foi de 34% em relação ao grupo de controlo.
«Os linfócitos T são essenciais para que o processo de rejeição aconteça. Eles são activados pelas células apresentadoras de antígeneos e migram dos órgãos linfóides para a região afectada, onde desencadeiam o processo inflamatório que culmina com a rejeição», explicou Ruiz.
As análises mostraram que nos dois grupos houve redução de aproximadamente 40% no número de linfócitos T no enxerto, ou seja, havia menos células de defesa na região. Isso pode ser explicado por uma menor expressão da molécula MHC 2, essencial para a comunicação entre as células e os linfócitos. Além disso, houve redução de 40% na quantidade de receptores para a interleucina 2 (IL-2) no sangue.
«Quando o linfócito migra para a área afetacda, precisa de proliferar para atacar o tecido. Para isso liberta a IL-2, principal mediador para essa proliferação. Portanto, uma menor quantidade desses receptores no sangue indica menor proliferação de linfócitos e prejuízo ao processo de rejeição», disse Ruiz.
Para ter certeza de que o possível stress causado pela privação de sono não estava por trás da imunossupressão, os pesquisadores avaliaram os níveis de corticosterona no sangue dos animais.
«Essa hormona, nos rtos, é o equivalente ao cortisol em humanos. Como os níveis não estavam mais elevados nos roedores privados de sono do que no grupo de controlo, acreditamos que o stress não tenha interferido nos resultados», afirmou.
O próximo passo da pesquisa é investigar por que a privação de sono diminui a expressão de MHC 2 e a proliferação dos linfócitos. Além disso, Ruiz pretende investigar, durante o pós-doutoramento o efeito da privação de sono na imunidade de pessoas que trabalham por turnos e trocam o dia pela noite. «A literatura indica que o sono durante o dia não é tão reparador como o nocturno. A nossa intenção é vacinar esses voluntários e ver como a inversão dos períodos de descanso interfere na imunização», disse.
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EUA: Treinador de futebol americano condenado por pedofilia
O treinador de futebol americano Jerry Sandusky, acusado de abusar sexualmente de menores, foi condenado a uma pena de prisão de 30 a 60 anos pelo tribunal de Bellefonte, estado da Pensilvânia.
Sandusky tem 68 anos, pelo que, na prática, se trata de uma condenação para o resto da vida, o que o juiz John Cleland assumiu claramente ser o objetivo.
Antigo treinador adjunto da Penn State University, Sandusky foi preso há 11 meses após uma investigação de pedofilia, relativa a casos ocorridos entre 1994 e 2008.O acusado, que negou as alegações, foi considerado culpado de ter molestado 10 menores, ao longo desses 15 anos, entre os quais o seu filho adotivo. Segundo testemunhas, utilizava a organização de caridade que fundou para encontrar vítimas.
O caso, de grande impacto mediático nos Estados Unidos, causou a demissão de Joe Paterno, o principal treinador da Penn State e uma das figuras mais populares do desporto americano, por ter encoberto os crimes do seu adjunto. Paterno morreu entretanto, em janeiro passado, com 85 anos, vítima de um cancro pulmonar.
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Nasa lança 'serviço de entrega' para Estação Espacial Internacional
A primeira missão privada de suprimento à Estação Espacial Internacional (EEI) começou no domingo com o lançamento de um foguete na base da Nasa no Estado americano da Flórida.
A nave da empresa Space-X não é tripulada, e tem a bordo quatrocentos quilos de comida, roupas e material de trabalho que chegarão aos seis astronautas da EEI.
O foguete batizado de Falcon foi contratado pela Nasa por US$ 1,6 bilhão.
A Nasa está tentando diversificar a forma como envia mantimentos à Estação Espacial Internacional, depois que a agência desativou seu projeto de ônibus espacial Shuttle. No futuro, a Nasa pretende contratar empresas privadas também para o envio de astronautas a bases no espaço.
A Space-X, sediada na Califórnia, afirma que já está trabalhando na construção de uma espécie de "módulo táxi" para atender à demanda da agência espacial americana.
Se assim o desejar, visite a fonte da informação e veja o vídeo, clicando aqui
A nave da empresa Space-X não é tripulada, e tem a bordo quatrocentos quilos de comida, roupas e material de trabalho que chegarão aos seis astronautas da EEI.
O foguete batizado de Falcon foi contratado pela Nasa por US$ 1,6 bilhão.
A Nasa está tentando diversificar a forma como envia mantimentos à Estação Espacial Internacional, depois que a agência desativou seu projeto de ônibus espacial Shuttle. No futuro, a Nasa pretende contratar empresas privadas também para o envio de astronautas a bases no espaço.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Eurogrupo aprova novo desembolso de ajuda a Portugal e mais um ano para correcção do défice
Os ministros das Finanças da zona euro aprovaram hoje à noite, no Luxemburgo, o desembolso da próxima tranche da ajuda a Portugal, assim como a extensão, por um ano, do prazo para correcção do défice, indicaram fontes diplomáticas.
A decisão formal do Eurogrupo, que já era esperada, surge na sequência da quinta revisão do programa de assistência a Portugal, que ficou marcada pela polémica em torno das alterações à Taxa Social Única (TSU) propostas pelo Governo durante as conversações com a 'troika', mas que acabariam por "cair", face à forte contestação que geraram, sendo substituídas por um aumento de impostos.
Já na posse de todos os documentos do memorando de entendimento revisto, que incluem as medidas alternativas entretanto acordadas entre as autoridades portuguesas e a 'troika', os ministros das Finanças dos 17 - que continuam reunidos - deram então hoje a "luz verde" ao desembolso da próxima tranche de ajuda.
De acordo com o programa de assistência, a nova tranche é de 4.300 milhões de euros, sendo que, deste valor, 1.500 milhões cabem ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que só decidirá o desembolso no final do mês.
Também no seguimento da missão da 'troika' a Portugal no final de Agosto, início de Setembro, para a quinta revisão do programa, o Eurogrupo validou igualmente o acordo então estabelecido para a revisão das metas para o défice das contas públicas, permitindo o adiamento, por um ano (até 2014), do cumprimento do limite de 3 por cento inscrito no pacto de estabilidade e crescimento.
Segundo o novo "calendário", o limite para o défice das contas públicas de Portugal passará a ser de 5% para este ano, 4,5% em 2013 e 2,5% em 2014.
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A decisão formal do Eurogrupo, que já era esperada, surge na sequência da quinta revisão do programa de assistência a Portugal, que ficou marcada pela polémica em torno das alterações à Taxa Social Única (TSU) propostas pelo Governo durante as conversações com a 'troika', mas que acabariam por "cair", face à forte contestação que geraram, sendo substituídas por um aumento de impostos.
Já na posse de todos os documentos do memorando de entendimento revisto, que incluem as medidas alternativas entretanto acordadas entre as autoridades portuguesas e a 'troika', os ministros das Finanças dos 17 - que continuam reunidos - deram então hoje a "luz verde" ao desembolso da próxima tranche de ajuda.
De acordo com o programa de assistência, a nova tranche é de 4.300 milhões de euros, sendo que, deste valor, 1.500 milhões cabem ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que só decidirá o desembolso no final do mês.
Também no seguimento da missão da 'troika' a Portugal no final de Agosto, início de Setembro, para a quinta revisão do programa, o Eurogrupo validou igualmente o acordo então estabelecido para a revisão das metas para o défice das contas públicas, permitindo o adiamento, por um ano (até 2014), do cumprimento do limite de 3 por cento inscrito no pacto de estabilidade e crescimento.
Segundo o novo "calendário", o limite para o défice das contas públicas de Portugal passará a ser de 5% para este ano, 4,5% em 2013 e 2,5% em 2014.
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Grupo de neurónios controla a entrada e saída de memórias
Para o estudo foram usados ratos de laboratório transgénicos e uma combinação de técnicas inovadoras.
Células OLM poderão ajudar a encontrar novos tratamentos para Alzheimer
Um estudo recentemente publicado na «Nature Neuroscience» descreve um grupo de neurónios, identificado por uma equipa internacional da Universidade de Uppsala (Suécia) e do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Brasil), que tem como papel controlar a entrada e a saída de memórias no cérebro.
A investigação mostra que o grupo de células OLM é capaz de controlar tanto a formação quanto a evocação de memórias. O grupo de neurónios está localizado numa zona do cérebro ligada à formação de novas memórias.
Quando estas células são desactivadas, ajudam a absorver cheiros ou imagens e a transformá-las em memória e quando são activadas, dão prioridade a sinais provenientes do próprio hipocampo em vez de estímulos sensoriais, apelando à memória e obrigando-a a lembrar.
Para o estudo foram usados ratos de laboratório transgénicos e uma combinação de técnicas inovadoras que possibilitaram, pela primeira vez, tornar os neurónios sensíveis a diferentes tipos de lasers, permitindo, assim, não apenas identificar o grupo específico em questão como também controlá-lo.
A equipa descobriu que este grupo de neurónios tem um receptor para a nicotina, ou seja, são sensíveis à substância. A nicotina activa as células e influencia o processo cognitivo. O estudo poderá abrir caminho para novos fármacos semelhante à nicotina, sem os seus efeitos, que permita activar as OLM, de forma a tratar doenças como Alzheimer e esquizofrenia.
Os investigadores acreditam que com este estudo seja possível, num futuro próximo, activar memórias de forma artificial ou limitar a absorção de informações pelo hipocampo, mas mais importante, poderá ajudar pessoas que sofram de doenças neurodegenerativas.
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Células OLM poderão ajudar a encontrar novos tratamentos para Alzheimer
Um estudo recentemente publicado na «Nature Neuroscience» descreve um grupo de neurónios, identificado por uma equipa internacional da Universidade de Uppsala (Suécia) e do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Brasil), que tem como papel controlar a entrada e a saída de memórias no cérebro.
A investigação mostra que o grupo de células OLM é capaz de controlar tanto a formação quanto a evocação de memórias. O grupo de neurónios está localizado numa zona do cérebro ligada à formação de novas memórias.
Quando estas células são desactivadas, ajudam a absorver cheiros ou imagens e a transformá-las em memória e quando são activadas, dão prioridade a sinais provenientes do próprio hipocampo em vez de estímulos sensoriais, apelando à memória e obrigando-a a lembrar.
Para o estudo foram usados ratos de laboratório transgénicos e uma combinação de técnicas inovadoras que possibilitaram, pela primeira vez, tornar os neurónios sensíveis a diferentes tipos de lasers, permitindo, assim, não apenas identificar o grupo específico em questão como também controlá-lo.
A equipa descobriu que este grupo de neurónios tem um receptor para a nicotina, ou seja, são sensíveis à substância. A nicotina activa as células e influencia o processo cognitivo. O estudo poderá abrir caminho para novos fármacos semelhante à nicotina, sem os seus efeitos, que permita activar as OLM, de forma a tratar doenças como Alzheimer e esquizofrenia.
Os investigadores acreditam que com este estudo seja possível, num futuro próximo, activar memórias de forma artificial ou limitar a absorção de informações pelo hipocampo, mas mais importante, poderá ajudar pessoas que sofram de doenças neurodegenerativas.
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Bolsa acompanha perdas europeias
Depois de ter subido mais de 1,5% na sessão de sexta-feira, o PSI-20 encerrou hoje em queda, pressionado pelo BCP, sector energético e Jerónimo Martins.
O principal índice da bolsa nacional recuou 0,35% para os 5.368,98 pontos, com 14 títulos em queda e seis a subir. Lisboa acompanhou as principais praças europeias com o DAX, alemão e o CAC, francês, a liderarem as perdas ao caírem mais de 1% ,depois de o Banco Mundial ter revisto em baixa as previsões de crescimento para o Este Asiático, nomeadamente China.
Os mercados europeus perderam também no dia em que se reúnem no Luxemburgo os ministros das Finanças da Zona Euro. Neste encontro será aprovada a sexta tranche do programa de ajuda a Portugal e será analisada a situação em Espanha.
Por cá, a EDP depreciou 1,07% para os 2,118 euros e foi o título que mais pressionou. No restante sector, a EDP Renováveis caiu 1,08% para os 3,65 euros enquanto a Galp Energia travou maiores perdas ao subir 0,51% para os 12,77 euros.
Ainda a contribuir para a tendência esteve também o BCP com uma queda de 2,74% para 0,071 euros. Na banca, a tendência foi maioritariamente negativa. O BES caiu 0,44% para 0,681 euros e o BPI desceu 0,70% para os 0,851 euros.A Jerónimo Martins também pressionou ao recuar 0,44% para 13,59 euros.
Os títulos do sector das telecomunicações negociaram, igualmente, no vermelho à excepção da Portugal Telecom que valorizou 0,30% para os 3,96 euros, a Zon Multimédia caiu 0,53% para os 2,262 euros e a Sonaecom recuou 1,42% para 1,388 euros.
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O principal índice da bolsa nacional recuou 0,35% para os 5.368,98 pontos, com 14 títulos em queda e seis a subir. Lisboa acompanhou as principais praças europeias com o DAX, alemão e o CAC, francês, a liderarem as perdas ao caírem mais de 1% ,depois de o Banco Mundial ter revisto em baixa as previsões de crescimento para o Este Asiático, nomeadamente China.
Os mercados europeus perderam também no dia em que se reúnem no Luxemburgo os ministros das Finanças da Zona Euro. Neste encontro será aprovada a sexta tranche do programa de ajuda a Portugal e será analisada a situação em Espanha.
Por cá, a EDP depreciou 1,07% para os 2,118 euros e foi o título que mais pressionou. No restante sector, a EDP Renováveis caiu 1,08% para os 3,65 euros enquanto a Galp Energia travou maiores perdas ao subir 0,51% para os 12,77 euros.
Ainda a contribuir para a tendência esteve também o BCP com uma queda de 2,74% para 0,071 euros. Na banca, a tendência foi maioritariamente negativa. O BES caiu 0,44% para 0,681 euros e o BPI desceu 0,70% para os 0,851 euros.A Jerónimo Martins também pressionou ao recuar 0,44% para 13,59 euros.
Os títulos do sector das telecomunicações negociaram, igualmente, no vermelho à excepção da Portugal Telecom que valorizou 0,30% para os 3,96 euros, a Zon Multimédia caiu 0,53% para os 2,262 euros e a Sonaecom recuou 1,42% para 1,388 euros.
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