terça-feira, 9 de abril de 2013

Vacina BCG interrompida por incapacidade laboratorial mas bebés serão vacinados


A administração da vacina contra a tuberculose BCG está interrompida devido a incapacidade de fornecimento do laboratório, mas as crianças que não a receberam vão ser vacinadas assim que o abastecimento for retomado, disse a subdiretora geral da Saúde.

Graça Freitas explicou à agência Lusa que na origem desta falta, que se regista desde o início deste mês, está um problema de fabrico, no âmbito do controlo de qualidade a que esta vacina está sujeita.

Trata-se de uma vacina que é produzida no único laboratório que a produz e distribui para todos os países do espaço europeu, localizado na Dinamarca, e cuja produção é demorada e complexa.

Graça Freitas garante que a situação será resolvida e que todas as crianças nascidas desde a suspensão da administração da BCG vão receber esta vacina, devendo para tal ser convocadas pelos serviços onde nasceram.

A especialista em saúde pública assegurou ainda que esta interrupção não representa qualquer risco para a saúde pública e que este intervalo não significa que as crianças vão contrair tuberculose.

A vacina de Bacillus Calmette-Guérin (BCG) é administrada após o nascimento da criança, nomeadamente nas maternidades.


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Europa dá mais sete anos para pagar empréstimos se Lisboa tapar “buraco” do Constitucional


A União Europeia prepara-se para voltar a estender os prazos dos empréstimos concedidos a Portugal e à Irlanda, agora por mais sete anos. Mas a oferta a Lisboa ficará condicionada à implementação de um plano B para compensar o impacto no Orçamento dos “chumbos” do Tribunal Constitucional.

Os ministros europeus das Finanças (Ecofin) preparam-se para voltar a estender os prazos de reembolso dos empréstimos concedidos a Portugal e à Irlanda, no caso por mais sete anos, aproximando as condições oferecidas aos dois países às concessões que foram feitas em Novembro último à Grécia.

Segundo a Reuters é esse o valor recomendado no documento do grupo de trabalho que integra representantes da troika e do fundo europeu de resgate, e que prepara as decisões dos ministros das Finanças, que se reúnem nesta sexta-feira, 12 de Abril, na capital irlandesa para um encontro informal.


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domingo, 7 de abril de 2013

Larissa Riquelme causa furor na Erótika Fair em São Paulo


A paraguaia Larissa Riquelme, famosa adepta do Paraguai de Cardozo, causou furor aquando da sua visita ao Erótika Fair, em São Paulo. A manequim, que esteve no stand da marca Hot Flowers, colocou o telemóvel nos seios, repetindo o feito que acabou por a lançar internacionalmente, no Mundial 2010.

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sábado, 6 de abril de 2013

Encerrados 'sites' portugueses de 'downloads'


Em 2012 foram vendidos em Portugal menos 25 milhões de DVD do que em 2008. A pirataria online é cada vez mais procurada no país

Nas últimas duas semanas, os criadores de 12 sites portugueses de partilha gratuita de filmes, músicas e jogos decidiram encerrar a sua actividade, em reacção a ameaças de processos judiciais feitas pela Acapor, a Associação do Comércio Audiovisual de Portugal.

Só os três projectos mais populares de downloads ilegais, do lote de 12 que foram encerrados, tinham juntos quase um milhão de utilizadores regulares. Apesar destes encerramento em cadeia, muitos outros sites continuam activos.


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Sobre para 72 o número de mortos por queda de edifício em Bombaím


As autoridades dão conta ainda de 36 feridos, mas admitem a possibilidade de haver mais cadáveres debaixo dos escombros.

Pelo menos 72 pessoas já morreram devido à queda de um edifício de oito andares no centro financeiro de Bombaím, na Índia.

Este sábado uma mulher foi retirada dos escombros viva, após 36 horas soterrada.

O edifício que ruiu e desmoronou-se era ilegal, confirmam as autoridades. A escassez de habitações baratas tem levado ao aumento de construções clandestinas na cidade. A maioria dos habitantes eram operários mal pagos.

“O edifício desmoronou-se como um castelo de cartas, durou três ou quatro segundos”, disse um residente que testemunhou o desastre.

As autoridades dão conta de 72 mortes e 36 feridos, mas admitem a possibilidade de haver mais cadáveres debaixo dos escombros.

A polícia está agora à procura dos responsáveis pela construção e já disse que os vai acusar de homicídio.


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quarta-feira, 3 de abril de 2013

87% dos finalistas universitários portugueses preferia continuar estudos fora de Portugal


Dados de um inquérito de 2012 mostram que 87% dos jovens finalistas universitários portugueses prefere prosseguir estudos pós-graduados no estrangeiro. Espanha é o destino favorito.

A maioria dos finalistas universitários portugueses gostaria prosseguir os estudos fora de Portugal. Um inquérito realizado junto de 700 jovens que marcaram presença no ano passado na Feira Internacional de Estudos de Pós-Graduação (FIEP). A edição deste ano realizar-se-á a 16 de Abril.

O estudo, hoje divulgado, concluiu que 87% dos finalistas gostaria de realizar os estudos pós-graduados no estrangeiro. Espanha surge como o destino favorito dos inquiridos (33%), seguido do Reino Unido (27%) e dos Estados Unidos da América (11%).

Apenas 13% dos participantes no estudo gostavam de prosseguir estudos em Portugal.

Quando obrigados a escolher entre o ensino público e o privado, 29% opta pelo primeiro, contudo 58% dos inquiridos afirma que este factor é indiferente.

Um programa que se ajuste ao que procuram (46%) e o prestígio da universidade (21%) são os critérios mais valorizados quando têm de eleger um mestrado.

Melhorar a formação (36%) e especializarem-se numa determinada área (30%) são os principais objectivos que levam os finalistas universitários portugueses a realizarem estudos pós-graduados. O facto de, com mais formação, ser mais fácil encontrar emprego é importante, segundo 49% dos inquiridos mas não é decisivo assegura 51%. Porém, 44% acredita que “a aposta nos estudos é sinónimo de valorização para encontrar um emprego”.

Depois de concluírem o mestrado 43% dos participantes gostaria de trabalhar numa organização multinacional e 32% prefere outro tipo de empresa. Apenas 18% pretende criar o seu próprio emprego.


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terça-feira, 2 de abril de 2013

Politécnico de Beja cria sistema de comunicações seguras destinado a 'altas chefias do Estado'


O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) criou um sistema "inovador" que permite chamadas e troca de mensagens escritas (SMS) entre telemóveis de forma segura e que se destina a ser usado por "altas chefias do Estado" português.

O "CryptoChannel", um "produto inovador e totalmente português", permite "comunicações de voz e SMS cifradas e seguras entre telemóveis correntes e inteligentes" ("smartphones") em que for instalado, explicou hoje à agência Lusa Rui Silva, do Laboratório UbiNET - Segurança Informática e Cibercrime do IPBeja.

Segundo Rui Silva, o "CryptoChannel" é consequência de um sistema criado pelo UbiNET a partir de um "desafio" lançado pelo Gabinete Nacional de Segurança (GNS) e que resultou num contrato entre as duas instituições para a criação do produto. Para "garantir a idoneidade e a isenção" do sistema, o "CryptoChannel" foi criado em parceria com o GNS e por investigadores do IPBeja credenciados por aquele serviço do Estado, responsável pela segurança da informação classificada a nível nacional, explicou.

A versão do sistema contratualizada com o GNS será entregue em Abril e destina-se a garantir a segurança de comunicações de voz e SMS entre telemóveis usados por "altas chefias do Estado" português, disse.

A segurança das comunicações é assegurada por duas cifras recomendadas internacionalmente, ou seja, RSA, com chaves de 3.072 bits, e AES, com chaves de 256 bits, que são "extremamente seguras".

Devido às potencialidades do sistema, que "tem qualidade e pode ser útil a muitas organizações", os investigadores criaram uma empresa para desenvolver o "CryptoChannel" e "agilizar" a comercialização no mercado, explicou.

A empresa UbiXploit, da qual o IPBeja é sócio e que tem cinco funcionários, registou a marca "CryptoChannel", que corresponde a um sistema comercial, além do contratualizado com o GNS.

A alternativa seria, através de transferência de conhecimento, ceder o sistema a uma empresa para o comercializar, mas, "tendo em conta a necessidade de financiamento do IPBeja e que os investigadores querem determinar o destino do seu trabalho", a equipa decidiu criar a UbiXploit.

Através da empresa, os investigadores, com base em eventuais necessidades de potenciais clientes, estão a introduzir novas funcionalidades no sistema, como a partilha cifrada e segura de fotografias ou outros documentos entre telemóveis.

O "botão de pânico", que permite enviar uma mensagem escrita numa situação de emergência, e as hipóteses de apagar ou recuperar de forma remota todos os dados de um telemóvel em caso de extravio, perda ou roubo são outras das novas funcionalidades do sistema.

O sistema funciona em "smartphones" de marcas que usem o sistema operativo "Android" e a empresa está a desenvolver uma versão para a marca iPhone, que usa o sistema operativo "iOS".

O "CryptoChannel" é "inovador" e "diferencia-se" de sistemas concorrentes, porque será comercializado em duas modalidades no que respeita à localização do servidor de comunicações.

Numa das modalidades, o servidor é adquirido pelo cliente e funciona nas suas instalações e, na outra, a única permitida pelos outros sistemas concorrentes, é alugado e fica nas instalações da empresa, explicou Rui Silva.

Para comercializar o "CryptoChannel", a UbiXploit, que "não tem, nem quer ter competências comerciais", recorreu a um parceiro comercial, o qual, "mantendo a identidade do IPBeja e dos criadores do sistema", está em conversações com distribuidores deste tipo de produtos em vários países, como África do Sul, Brasil, China e Espanha.

Por outro lado, o IPBeja quer manter associado ao produto, que deverá ser comercializado, o nome do GNS, o qual lançou o desafio que permitiu criar o sistema.


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Samsung supera Apple na lista das empresas de maior consumo a nível mundial


A fabricante de telemóveis sul-corena Samsung lidera a lista da Deloitte das 250 maiores empresas de grande consumo a nível mundial hoje divulgada, seguida da norte-americana Apple e da japonesa Panasonic.

O estudo, intitulado "Global Powers of Consumer Products", tem como base os dados financeiros das empresas durante o ano fiscal de 2011, que terminou em Junho do ano passado.

Para integrar a lista das 250 maiores na área do grande consumo, uma empresa tem de apresentar vendas de mais de três mil milhões de dólares (cerca de 2,3 mil milhões de euros), segundo a Deloitte Touche Tohmatsu Limited (DTTL), um valor superior aos 2,5 mil milhões de dólares exigidos no 'ranking" de 2010.

Nas primeiras 10 posições do 'ranking' estão presentes quatro empresas da América do Norte, três da região Ásia/Pacífico e três da Europa.

A Samsung lidera a lista, seguida da Apple, Panasonic, da suíça Nestlé, da norte-americana Procter & Gamble, da japonesa Sony e da americana PepsiCo.

A oitava posição é ocupada pela europeia Unilever Group, seguida da americana Kraft Foods e da finlandesa Nokia.

O total de vendas das maiores 250 empresas de produtos de grande consumo ultrapassaram os três biliões de dólares em 2011.

O estudo recorda que durante o ano fiscal de 2011 a economia global atravessou um período de incerteza, reflectindo a deterioração das condições de negócio nos mercados desenvolvidos, em consequência da crise europeia e das negociações falhadas nos Estados Unidos sobre um sistema fiscal mais equilibrado.

Adianta que desastres naturais como o sismo no Japão e as inundações na Tailândia afectaram também o mercado global em 2011.

Apesar destas condições adversas, as vendas das 250 maiores empresas de grande consumo, com câmbios ajustados, cresceram 7% no ano fiscal de 2011, depois de um aumento de 8,4% um ano antes.

De acordo com o estudo, "é provável que a Europa recupere modestamente em 2013", tendo um impacto positivo nos seus parceiros comerciais.


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Roubini: “Insistência da Alemanha” em penalizar os depósitos em Chipre “é o último sintoma da fadiga de resgates”


Roubini elege os Estados Unidos como o país mais bem posicionado a atendendo ao cenário económico mundial em 2013, logo seguido pelo Japão. O economista alerta para a fadiga de austeridade que assola países credores e intervencionados na Zona Euro.

Num texto de opinião publicado hoje no The Guardian, Nouriel Roubini elege a economia norte-americana como a melhor posicionada entre os países desenvolvidos, logo seguida pelo Japão.

Quanto à Europa, Roubini explica que o risco da “perda de acesso aos mercados de Espanha e Itália foi reduzido no último Verão” devido à intervenção do Banco Central Europeu. Porém, “os problemas fundamentais da união monetária – baixo potencial de crescimento, recessão contínua, perda de competitividade e elevada dívida pública e privada – não têm sido resolvidos”, alerta o economista.

Na opinião de Roubini, a União Europeia (UE) está cansada de austeridade. Este cansaço não se verifica apenas nos países em que têm sido implementadas medidas mais rigorosas. “A insistência da Alemanha” em impor perdas aos depósitos em Chipre “é o último sintoma da fadiga de resgates”. Roubini lembra também que outros países da Zona Euro “têm assinalado que resgates internos são o caminho do futuro”.

No caso de Chipre, a troika não emprestará dinheiro para salvar bancos, mas apenas para financiar as instituições e políticas públicas do Estado cipriota, com um empréstimo de 10 mil milhões de euros. Os custos de liquidação do Laiki e da profunda reestruturação do Bank of Cyprus – que representavam metade do sobredimensionado sector financeiro cipriota (equivalia a 800% do PIB) – serão suportados pelos respectivos accionistas, obrigacionistas, que assumirão perdas potencialmente totais, e, na medida do necessário, pelos depositantes com contas acima de 100 mil euros, valor que coincide com o limite da garantia de depósitos fixada na União Europeia. Nicósia admite que os depositantes possam sofrer perdas da ordem dos 60%. Segundo um levantamento feito pelo Barclays, 42% dos depósitos em Chipre estão em contas superiores a 500 mil euros, sendo que 46% estão em contas com menos de 100 mil euros, que não serão afectadas. A dos dois maiores bancos do país.

“A fadiga da austeridade na periferia [da UE] é claramente evidente”, escreveu Roubini no jornal britânico, num artigo de opinião que é ilustrado com uma manifestação em Portugal. As eleições italianas e as manifestações em Espanha e Portugal são para o economista sinais disso. A tirar vantagem deste descontentamento estão os “partidos populistas da esquerda e da direita que estão a ganhar terreno”.

Em relação à China, o economista afirmou que a mudança de líder não trouxe mudanças significativas à economia, já que o “modelo económico do país se mantém”. A economia chinesa continua “instável, desequilibrada, descoordenada e insustentável” refere Roubini, citando o antigo primeiro-ministro chinês Wen Jiabao. Conhecido pelas suas previsões pessimistas, o professor da Universidade de Nova Iorque escreve que em 2014 o país agora liderado por Xi Jinping pode enfrentar uma estagnação forçada, se não forem adoptadas reformas estruturais.

Sair do capitalismo de estado é para o Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) uma necessidade, segundo Roubini.

No texto em que apresenta “os vencedores e perdedores da economia mundial em 2013”, Roubini afirma que o “Médio Oriente se mantém um arco de instabilidade, de Magrebe ao Paquistão”. A Turquia, por possuir “população jovem, alto potencial de crescimento e um sector privado dinâmico”, procura tornar-se a maior potência da região, mas “enfrenta muitos desafios”, alerta Roubini, estando também a ser afectada pela recessão que afecta a Zona Euro.

Ter-se-ão os Estados Unidos tornado num “farol de esperança”, pergunta o chairman da consultora global de macroeconomia Roubini Global, para depois explicar que vários indicadores económicos mostram sinais de recuperação. A subida dos custos do trabalho na Ásia está também a beneficiar o país. Mas mesmo o vencedor corre riscos. O desemprego, o elevado endivadamento das famílias, o sistema politico disfuncional e os cortes na despesa que irão afectar o crescimento do país são alguns dos perigos.


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