Cultivar uma dieta saudável significa comer com moderação, independente da situação. O problema é que grande parte das pessoas permite-se extrapolar nas calorias ao comer fora de casa. Isso é o que mostra um estudo publicado no Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
A pesquisa foi financiada pelo Instituto Nacional do Cancro e pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
Os especialistas envolvidos consultaram dados de diversas pesquisas representativas sobre a saúde dos norte-americanos entre 2003 e 2008. Em diferentes momentos, mais de 9 mil adolescentes relataram o que haviam comido ou bebido nas últimas 24 horas. Para registar os hábitos de crianças com idades entre dois e 11 anos, os autores entrevistaram os seus pais.
Baseado nas informações, chegou-se à conclusão de que os adolescentes consumiam cerca de 310 calorias extra quando frequentavam fast-foods e 267 calorias extra quando comiam em restaurantes de serviço completo. Já as crianças apresentaram uma ingestão excessiva de 126 calorias em fast-foods e 160 calorias.
Para os profissionais de saúde, os resultados devem alertar as famílias sobre a importância de fazer mais refeições em casa e de estimular os filhos a fazer opções saudáveis ao comer em fast-foods ou restaurantes. O consumo exagerado de calorias, açúcar e gordura saturada está relacionada com diversos problemas, como o ganho de peso. Por isso, recomenda-se estimular hábitos saudáveis desde cedo.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Anderson: «Se voltar só jogo pelo FC Porto»
Em conversa com os jornalistas, depois da vitória da equipa inglesa sobre o Sp. Braga (3-1), na quarta-feira, o médio refutou as notícias que o apontaram como um dos alvos do Benfica, em agosto.
"Não houve nada. Se algum dia voltar para cá [Liga portuguesa], será para jogar pelo FC Porto, com toda a certeza, por muito respeito que tenha pelo Benfica", afirmou o jogador.
Porém, o camisola 8 dos red devils deixou claro que um regresso ao futebol luso "está longe de acontecer".
"É só falar aí, com o Manchester, e perguntar a qualquer um. Não me deixam ir embora, não se coloca essa hipótese. Tenho um carinho muito grande pelo Manchester United, como tenho pelo FC Porto e pelo Grémio. Toda a gente sabe que é no Grémio que vou jogar quando um dia voltar ao Brasil", frisou.
O médio do Manchester United revelou não estar a acompanhar muito as incidências da competição portuguesa, mas partilhou a opinião de que "o FC Porto passou por algumas dificuldades face à saída de Hulk e de outros jogadores".
"Estão ainda a organizar-se, mas o campeonato também está a começar. É muito cedo para dizer alguma coisa", reforçou, aproveitando ainda para dar os parabéns aos "dragões" pela qualificação para os "oitavos" da Liga dos Campeões.
Anderson veria ainda com agrado um possível reencontro com os "dragões" na competição: "Seria bom reencontrar o FC Porto na Liga dos Campeões. É sempre agradável jogar com equipas portuguesas e é sempre bom regressar a casa", concluiu.
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Novos episódios de «Curiosity» no Discovery Channel
O Discovery estreia a 9 de Novembro a partir das 21:00 horas novos episódios da série documental «Curiosity», que procura respostas para os grandes mistérios da vida.
Em Novembro o canal vai transmitir «Curiosity: Acidente Aéreo», «Curiosity: O Triângulo das Bermudas», «Curiosity: Lavagem Cerebral» e «Curiosity: Kinsey, o Doutor do Sexo», segundo nota divulgada.
O público poderá acompanhar às sextas-feiras, sempre às 21:00 horas, ou assistir às repetições (sábados às 14:50; domingos às 22:00 e segundas às 15:40).
O canal está disponível em Portugal através dos operadores Cabovisão, Meo, Optimus Clix, Vodafone Casa TV e ZON.
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Em Novembro o canal vai transmitir «Curiosity: Acidente Aéreo», «Curiosity: O Triângulo das Bermudas», «Curiosity: Lavagem Cerebral» e «Curiosity: Kinsey, o Doutor do Sexo», segundo nota divulgada.
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RTP1 entrevista Angela Merkel no domingo
Mulher mais odiada de Portugal neste momento, Angela Merkel será entrevistada pela RTP1 no próximo domingo, às 20h45, um dia antes da sua visita oficial ao nosso país.
A entrevista será conduzida por Isabel Silva Costa, «na única entrevista da Chanceler alemã a um órgão de informação português», revela a RTP1.
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PT prevê investir em Portugal menos de 500 milhões em 2013
O investimento da Portugal Telecom nas operações domésticas deverá ser, este ano, menor em 100 milhões de euros do que em 2011. E para 2013 estima continuar a cair, já que o grosso do investimento na rede de fibra óptica e no LTE está feito.
A Portugal Telecom vai continuar a diminuir o investimento no mercado português. Depois de níveis recorde de capex (investimento) por causa do desenvolvimento da rede de fibra óptica, que cobre mais de 1,6 milhões de lares, e do LTE, o investimento vai continuar a cair.
Durante 2012, a redução será, face a 2011, de cerca de 100 milhões de euros, reafirma, no comunicado das contas do terceiro trimestre do ano. Na conferência telefónica com analistas, Zeinal Bava, presidente da operadora, reafirma o número, admitindo que o capex em Portugal este ano ficará em cerca de 550 milhões de euros. Em 2011 totalizou 647 milhões de euros.
Os próximos investimentos, concretizou o mesmo gestor, vão ser nas tecnologias de informação, nomeadamente no CRM (gestão de cliente), móvel e sistemas de facturação. Mas não será feito tudo em 2013. Por isso, Zeinal Bava admitiu que no próximo ano "o capex vai ser mais baixo do que os 550 milhões esperados este ano", mas acrescentou, mesmo, que "é muito provável que fique abaixo de 500 milhões de euros".
Mas para o capex contribui os custos com a aquisição de clientes, o que Zeinal Bava diz ser "o bom capex". Um terço do investimento tem a ver com o movimento de conquista de clientes.
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Vodafone diz não ter feito alterações "de relevo" nos preços
A
Vodafone Portugal refuta as acusações de Zeinal Bava sobre
irracionalidade nos preços. E garante que no último trimestre não fez
alterações de relevo nos seus preços.
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
«Força Ralph»: Disney invade o Mundo dos Videojogos
A Disney continua o seu renovado percurso na animação após a chegada de John Lasseter. «Força Ralph», um personagem cansado de ser o mau dos videojogos, é um passo gigantesco neste percurso. Apesar da nostalgia inerente dos anos 80, estamos perante um puro filme do século XXI.
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Detetada tuberculose e doença das vacas loucas em bovinos à solta
Os bovinos à solta em Idanha-a-Nova são um risco para a saúde pública porque integram uma manada na qual foram detetadas tuberculose e BSE, conhecida como doença das vacas loucas, disse hoje o diretor-geral de Alimentação e Veterinária.
"Trata-se de uma manada de animais que está em Idanha desde 2004, completamente não controlada sob o ponto de vista de maneio, cruzada com raças bravas (...), com problemas sanitários que estão relacionados com a tuberculose e com a BSE [encefalopatia espongiforme bovina] ", disse Nuno Vieira e Brito, em Lisboa, onde explicou a intervenção de acantonamento e abate dos bovinos que começou na segunda-feira e termina no fim do mês.
Segundo o responsável, foram identificados "animais positivos à tuberculose" e outros que, após o abate, revelaram BSE.
Apontando a existência de "um risco de saúde pública e um risco de transmissão de doenças infetocontagiosas", Nuno Vieira e Brito salientou que a situação representa, também, "um problema de segurança para os cidadãos".
O diretor-geral de Alimentação e Veterinária acrescentou que Idanha-a-Nova "é uma zona problemática", sob o ponto de vista de saúde pública e de doenças infetocontagiosas, "porque tem níveis de incidência de tuberculose excessivamente superiores ao resto do país".
"Existe uma necessidade de intervenção sanitária evidente", defendeu, adiantando que a operação em curso é a terceira para tentar controlar os animais.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária estima que existam 250 animais sem controlo há vários anos naquele concelho, ameaçando propriedades e populações.
Em setembro, foi encontrado morto um pastor com sinais de ter sido atacado por touros e, no início de outubro, um caçador foi ferido com gravidade depois da investida de um dos animais sem controlo que entrou numa zona de caça.
Nuno Vieira e Brito adiantou que os animais estão numa área de2.000 hectares, sendo que a intervenção é faseada - começando com o reconhecimento do território - e conta, além deste organismo, com a operacionalização da GNR e o apoio da Câmara de Idanha-a-Nova e da população.
"É uma intervenção muito delicada, muito difícil, temos que a fazer por obrigação e por necessidade de saúde pública e de segurança", destacou, referindo que será monitorizada.
O diretor-geral adiantou que os bovinos vão ser recolhidos ao abrigo do Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração.
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"Trata-se de uma manada de animais que está em Idanha desde 2004, completamente não controlada sob o ponto de vista de maneio, cruzada com raças bravas (...), com problemas sanitários que estão relacionados com a tuberculose e com a BSE [encefalopatia espongiforme bovina] ", disse Nuno Vieira e Brito, em Lisboa, onde explicou a intervenção de acantonamento e abate dos bovinos que começou na segunda-feira e termina no fim do mês.
Segundo o responsável, foram identificados "animais positivos à tuberculose" e outros que, após o abate, revelaram BSE.
Apontando a existência de "um risco de saúde pública e um risco de transmissão de doenças infetocontagiosas", Nuno Vieira e Brito salientou que a situação representa, também, "um problema de segurança para os cidadãos".
O diretor-geral de Alimentação e Veterinária acrescentou que Idanha-a-Nova "é uma zona problemática", sob o ponto de vista de saúde pública e de doenças infetocontagiosas, "porque tem níveis de incidência de tuberculose excessivamente superiores ao resto do país".
"Existe uma necessidade de intervenção sanitária evidente", defendeu, adiantando que a operação em curso é a terceira para tentar controlar os animais.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária estima que existam 250 animais sem controlo há vários anos naquele concelho, ameaçando propriedades e populações.
Em setembro, foi encontrado morto um pastor com sinais de ter sido atacado por touros e, no início de outubro, um caçador foi ferido com gravidade depois da investida de um dos animais sem controlo que entrou numa zona de caça.
Nuno Vieira e Brito adiantou que os animais estão numa área de2.000 hectares, sendo que a intervenção é faseada - começando com o reconhecimento do território - e conta, além deste organismo, com a operacionalização da GNR e o apoio da Câmara de Idanha-a-Nova e da população.
"É uma intervenção muito delicada, muito difícil, temos que a fazer por obrigação e por necessidade de saúde pública e de segurança", destacou, referindo que será monitorizada.
O diretor-geral adiantou que os bovinos vão ser recolhidos ao abrigo do Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração.
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José de Matos diz que CGD não precisa de aumentar capital próximos cinco anos
CEO da Caixa diz que o banco estatal está agora em melhores condições para financiar a economia do que estava há um ano.
A Caixa Geral de Depósitos, após o recente forte reforço dos fundos próprios, não prevê pedir mais dinheiro ao Estado para novos aumentos de capital nos próximos cinco anos, disse o presidente executivo da CGD em entrevista à Reuters.
José de Matos referiu que esta posição é sustentada pelos “exercícios de previsão” que a CGD faz trimestralmente com o Governo e a troika, tendo sublinhado que “em termos de solvabilidade, nunca a Caixa esteve tão sólida”.
“Este é um exercício credível, em que trabalhamos todos os três meses com as autoridades portuguesas e com a troika e cujo horizonte está estendido até 2017”, comentou o CEO na Caixa na entrevista à Reuters.
José de Matos afirmou que a venda da sua subsidiária de saúde HPP, que tem em Portugal cinco hospitais e um em parceria público-privada, será concluída em 2012. “A operação de alienação da totalidade dos HPP está praticamente feita, já foi autorizada (pelo Ministério das Finanças) a venda à brasileira Amil (Assistência Médica) e será concretizada até ao final deste ano”, referiu sem avançar o valor da transacção.
No que diz respeito à alienação da Caixa Seguros - líder dos seguros de Portugal com uma quota global de 30% dos prémios -, aponta para que ocorra em 2013. “As condições de mercado para se fazer a transacção não têm melhorado e é evidente que não faremos uma transacção que signifique prejuízo para a CGD e para o seu accionista Estado”, disse. “Estamos numa fase de consulta, de teste ao mercado, de identificação da melhor maneira de fazer a operação para maximizar o seu valor”, referiu, adiantando que a Caixa BI e o JP Morgan estão a assessorar esta transacção. “O processo para encontrar um comprador está em curso, temos um calendário indicativo para as diligências de venda que é 2013”, afirmou à Reuters.
Recorde-se que o memorando de entendimento celebrado por Portugal com a troika – Comissão Europeia, BCE e FMI – impunha a venda destes dois activos, recorda a Reuters.
A CGD reportou ontem perdas de 130 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2012, contra um lucro de 12,9 milhões no período homólogo do ano passado. Sobre isso, o CEO do banco estatal salientou que já tinha dito anteriormente que esperava um agravamento dos resultados até ao final de 2012. “Espero uma recuperação, alguma melhoria de resultados no próximo ano”, acrescentou à agência noticiosa.
“A degradação da margem financeira vai continuar, pois há muita rigidez no nosso balanço, e também no dos outros bancos, enquanto a situação da economia vai pesar ainda mais nas situações de incumprimento de crédito quer a empresas quer a particulares; as maiores imparidades são nas empresas”, frisou José de Matos.
Durante este ano e parte do próximo ano “é previsível que as imparidades de crédito continuem a agravar-se, eventualmente a um ritmo sucessivamente menor pois a 'parte de leão' desse impacto já terá acontecido”, referiu o presidente executivo da Caixa.
Apesar da posição de liquidez “relativamente confortável” da CGD, José de Matos declarou nesta entrevista que “não estar totalmente dependente do financiamento do BCE e ter financiamento de mercado é em si mesmo um bem”. Mas salientou que a Caixa “irá ao mercado se as circunstâncias e as condições se proporcionarem”. “Se as condições se revelarem favoráveis, a Caixa verá com 'bons olhos' o recurso ao mercado de capitais”, adiantou.
O CEO disse ainda que “a Caixa está em melhores condições para financiar a economia do que estava há um ano”.
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"Merkel deve ser considerada 'persona non grata' em Portugal"
Mais de 100 subscritores de um carta aberta a Merkel dizem que a chanceler "é mal-vinda" a Portugal.
Mais de uma centena de portugueses e estrangeiros subscreveram uma carta aberta a Angela Merkel, dizendo que a chanceler alemã e a sua comitiva não são bem-vindos a Portugal e que vêm "observar as ruínas".
"Pelo caráter da visita anunciada e perante a grave situação económica e social vivida em Portugal, afirmamos que não é bem-vinda", escrevem os subscritores, depois de fazerem questão de sublinhar que Angela Merkel é apenas a chanceler da Alemanha e não da Europa.
A chanceler, que visita Portugal no dia 12, "deve ser considerada 'persona non grata' em território português porque vem, claramente, interferir nas decisões do Estado Português sem ter sido democraticamente mandatada por quem aqui vive", defende quem assina a carta, disponível no endereço http://carachancelermerkel.blogspot.pt/2012/11/carta-aberta-angela-me rkel.html.
Depois de acusarem o atual governo português de ter deixado "de obedecer às leis deste país e à Constituição da República", os subscritores consideram que a presença de vários grandes empresários na comitiva de Merkel "é um ultraje".
"Sob o disfarce de 'investimento estrangeiro', a senhora chanceler trará consigo uma série de pessoas que vêm observar as ruínas em que a sua política deixou a economia portuguesa, além da grega, da irlandesa, da italiana e da espanhola.
A sua comitiva junta não só quem coagiu o Estado Português, com a conivência do governo, a privatizar o seu património e bens mais preciosos, como potenciais beneficiários desse património e de bens públicos, comprando-os hoje a preço de saldo", lê-se na carta assinada por professores, jornalistas, escritores, artistas, médicos.
Para os subscritores, Merkel é a "promotora máxima da doutrina neoliberal que está a arruinar a Europa" e não pode decidir o que fazer em Portugal: "Neste país onde vivemos, o seu nome nunca esteve em nenhuma urna. Não a elegemos. Como tal, não lhe reconhecemos o direito de nos representar e menos ainda de tomar decisões políticas em nosso nome".
Na carta é ainda feita uma referência à greve geral marcada para 14 de novembro, que será contra a austeridade e "contra governos que traíram e traem a confiança". Mas, garantem, será também uma manifestação contra Angela Merkel, "contra a austeridade imposta pela 'troika' e por todos aqueles que a pretendem transformar em regime autoritário". Os subscritores admitem não ter resposta à carta, apesar de estar escrita também em espanhol, alemão, francês, grego, italiano e inglês.
No entanto, deixam o alerta: "A sua comitiva poderá tentar ignorar-nos. A Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu podem tentar ignorar-nos. Mas somos cada vez mais, senhora Merkel. Aqui e em todos os países. As nossas manifestações e protestos terão cada vez mais força". Lembrando que o governo português, "subserviente, fraco e débil", deverá receber Merkel "entre flores e aplausos", os subscritores garantem que haverá manifestações "em todo o país", mesmo que a chanceler escolha "um percurso secreto e um aeroporto privado, para não enfrentar manifestações e protestos contra a sua visita".
"Acordámos, senhora Merkel. Seja mal-vinda a Portugal", é a última frase da carta aberta subscrita por personalidades como a escritora Alice Vieira, o realizador António Pedro Vasconcelos, o jornalista Daniel Oliveira, o historiador Fernando Rosas, o antropólogo José Gabriel Pereira Bastos, a médica Isabel do Carlo, o sociólogo António Pedro Dores e o cantor Carlos Mendes, entre muitos outros.
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Mais de uma centena de portugueses e estrangeiros subscreveram uma carta aberta a Angela Merkel, dizendo que a chanceler alemã e a sua comitiva não são bem-vindos a Portugal e que vêm "observar as ruínas".
"Pelo caráter da visita anunciada e perante a grave situação económica e social vivida em Portugal, afirmamos que não é bem-vinda", escrevem os subscritores, depois de fazerem questão de sublinhar que Angela Merkel é apenas a chanceler da Alemanha e não da Europa.
A chanceler, que visita Portugal no dia 12, "deve ser considerada 'persona non grata' em território português porque vem, claramente, interferir nas decisões do Estado Português sem ter sido democraticamente mandatada por quem aqui vive", defende quem assina a carta, disponível no endereço http://carachancelermerkel.blogspot.pt/2012/11/carta-aberta-angela-me rkel.html.
Depois de acusarem o atual governo português de ter deixado "de obedecer às leis deste país e à Constituição da República", os subscritores consideram que a presença de vários grandes empresários na comitiva de Merkel "é um ultraje".
"Sob o disfarce de 'investimento estrangeiro', a senhora chanceler trará consigo uma série de pessoas que vêm observar as ruínas em que a sua política deixou a economia portuguesa, além da grega, da irlandesa, da italiana e da espanhola.
A sua comitiva junta não só quem coagiu o Estado Português, com a conivência do governo, a privatizar o seu património e bens mais preciosos, como potenciais beneficiários desse património e de bens públicos, comprando-os hoje a preço de saldo", lê-se na carta assinada por professores, jornalistas, escritores, artistas, médicos.
Para os subscritores, Merkel é a "promotora máxima da doutrina neoliberal que está a arruinar a Europa" e não pode decidir o que fazer em Portugal: "Neste país onde vivemos, o seu nome nunca esteve em nenhuma urna. Não a elegemos. Como tal, não lhe reconhecemos o direito de nos representar e menos ainda de tomar decisões políticas em nosso nome".
Na carta é ainda feita uma referência à greve geral marcada para 14 de novembro, que será contra a austeridade e "contra governos que traíram e traem a confiança". Mas, garantem, será também uma manifestação contra Angela Merkel, "contra a austeridade imposta pela 'troika' e por todos aqueles que a pretendem transformar em regime autoritário". Os subscritores admitem não ter resposta à carta, apesar de estar escrita também em espanhol, alemão, francês, grego, italiano e inglês.
No entanto, deixam o alerta: "A sua comitiva poderá tentar ignorar-nos. A Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu podem tentar ignorar-nos. Mas somos cada vez mais, senhora Merkel. Aqui e em todos os países. As nossas manifestações e protestos terão cada vez mais força". Lembrando que o governo português, "subserviente, fraco e débil", deverá receber Merkel "entre flores e aplausos", os subscritores garantem que haverá manifestações "em todo o país", mesmo que a chanceler escolha "um percurso secreto e um aeroporto privado, para não enfrentar manifestações e protestos contra a sua visita".
"Acordámos, senhora Merkel. Seja mal-vinda a Portugal", é a última frase da carta aberta subscrita por personalidades como a escritora Alice Vieira, o realizador António Pedro Vasconcelos, o jornalista Daniel Oliveira, o historiador Fernando Rosas, o antropólogo José Gabriel Pereira Bastos, a médica Isabel do Carlo, o sociólogo António Pedro Dores e o cantor Carlos Mendes, entre muitos outros.
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