terça-feira, 2 de abril de 2013

Politécnico de Beja cria sistema de comunicações seguras destinado a 'altas chefias do Estado'


O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) criou um sistema "inovador" que permite chamadas e troca de mensagens escritas (SMS) entre telemóveis de forma segura e que se destina a ser usado por "altas chefias do Estado" português.

O "CryptoChannel", um "produto inovador e totalmente português", permite "comunicações de voz e SMS cifradas e seguras entre telemóveis correntes e inteligentes" ("smartphones") em que for instalado, explicou hoje à agência Lusa Rui Silva, do Laboratório UbiNET - Segurança Informática e Cibercrime do IPBeja.

Segundo Rui Silva, o "CryptoChannel" é consequência de um sistema criado pelo UbiNET a partir de um "desafio" lançado pelo Gabinete Nacional de Segurança (GNS) e que resultou num contrato entre as duas instituições para a criação do produto. Para "garantir a idoneidade e a isenção" do sistema, o "CryptoChannel" foi criado em parceria com o GNS e por investigadores do IPBeja credenciados por aquele serviço do Estado, responsável pela segurança da informação classificada a nível nacional, explicou.

A versão do sistema contratualizada com o GNS será entregue em Abril e destina-se a garantir a segurança de comunicações de voz e SMS entre telemóveis usados por "altas chefias do Estado" português, disse.

A segurança das comunicações é assegurada por duas cifras recomendadas internacionalmente, ou seja, RSA, com chaves de 3.072 bits, e AES, com chaves de 256 bits, que são "extremamente seguras".

Devido às potencialidades do sistema, que "tem qualidade e pode ser útil a muitas organizações", os investigadores criaram uma empresa para desenvolver o "CryptoChannel" e "agilizar" a comercialização no mercado, explicou.

A empresa UbiXploit, da qual o IPBeja é sócio e que tem cinco funcionários, registou a marca "CryptoChannel", que corresponde a um sistema comercial, além do contratualizado com o GNS.

A alternativa seria, através de transferência de conhecimento, ceder o sistema a uma empresa para o comercializar, mas, "tendo em conta a necessidade de financiamento do IPBeja e que os investigadores querem determinar o destino do seu trabalho", a equipa decidiu criar a UbiXploit.

Através da empresa, os investigadores, com base em eventuais necessidades de potenciais clientes, estão a introduzir novas funcionalidades no sistema, como a partilha cifrada e segura de fotografias ou outros documentos entre telemóveis.

O "botão de pânico", que permite enviar uma mensagem escrita numa situação de emergência, e as hipóteses de apagar ou recuperar de forma remota todos os dados de um telemóvel em caso de extravio, perda ou roubo são outras das novas funcionalidades do sistema.

O sistema funciona em "smartphones" de marcas que usem o sistema operativo "Android" e a empresa está a desenvolver uma versão para a marca iPhone, que usa o sistema operativo "iOS".

O "CryptoChannel" é "inovador" e "diferencia-se" de sistemas concorrentes, porque será comercializado em duas modalidades no que respeita à localização do servidor de comunicações.

Numa das modalidades, o servidor é adquirido pelo cliente e funciona nas suas instalações e, na outra, a única permitida pelos outros sistemas concorrentes, é alugado e fica nas instalações da empresa, explicou Rui Silva.

Para comercializar o "CryptoChannel", a UbiXploit, que "não tem, nem quer ter competências comerciais", recorreu a um parceiro comercial, o qual, "mantendo a identidade do IPBeja e dos criadores do sistema", está em conversações com distribuidores deste tipo de produtos em vários países, como África do Sul, Brasil, China e Espanha.

Por outro lado, o IPBeja quer manter associado ao produto, que deverá ser comercializado, o nome do GNS, o qual lançou o desafio que permitiu criar o sistema.


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Samsung supera Apple na lista das empresas de maior consumo a nível mundial


A fabricante de telemóveis sul-corena Samsung lidera a lista da Deloitte das 250 maiores empresas de grande consumo a nível mundial hoje divulgada, seguida da norte-americana Apple e da japonesa Panasonic.

O estudo, intitulado "Global Powers of Consumer Products", tem como base os dados financeiros das empresas durante o ano fiscal de 2011, que terminou em Junho do ano passado.

Para integrar a lista das 250 maiores na área do grande consumo, uma empresa tem de apresentar vendas de mais de três mil milhões de dólares (cerca de 2,3 mil milhões de euros), segundo a Deloitte Touche Tohmatsu Limited (DTTL), um valor superior aos 2,5 mil milhões de dólares exigidos no 'ranking" de 2010.

Nas primeiras 10 posições do 'ranking' estão presentes quatro empresas da América do Norte, três da região Ásia/Pacífico e três da Europa.

A Samsung lidera a lista, seguida da Apple, Panasonic, da suíça Nestlé, da norte-americana Procter & Gamble, da japonesa Sony e da americana PepsiCo.

A oitava posição é ocupada pela europeia Unilever Group, seguida da americana Kraft Foods e da finlandesa Nokia.

O total de vendas das maiores 250 empresas de produtos de grande consumo ultrapassaram os três biliões de dólares em 2011.

O estudo recorda que durante o ano fiscal de 2011 a economia global atravessou um período de incerteza, reflectindo a deterioração das condições de negócio nos mercados desenvolvidos, em consequência da crise europeia e das negociações falhadas nos Estados Unidos sobre um sistema fiscal mais equilibrado.

Adianta que desastres naturais como o sismo no Japão e as inundações na Tailândia afectaram também o mercado global em 2011.

Apesar destas condições adversas, as vendas das 250 maiores empresas de grande consumo, com câmbios ajustados, cresceram 7% no ano fiscal de 2011, depois de um aumento de 8,4% um ano antes.

De acordo com o estudo, "é provável que a Europa recupere modestamente em 2013", tendo um impacto positivo nos seus parceiros comerciais.


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Roubini: “Insistência da Alemanha” em penalizar os depósitos em Chipre “é o último sintoma da fadiga de resgates”


Roubini elege os Estados Unidos como o país mais bem posicionado a atendendo ao cenário económico mundial em 2013, logo seguido pelo Japão. O economista alerta para a fadiga de austeridade que assola países credores e intervencionados na Zona Euro.

Num texto de opinião publicado hoje no The Guardian, Nouriel Roubini elege a economia norte-americana como a melhor posicionada entre os países desenvolvidos, logo seguida pelo Japão.

Quanto à Europa, Roubini explica que o risco da “perda de acesso aos mercados de Espanha e Itália foi reduzido no último Verão” devido à intervenção do Banco Central Europeu. Porém, “os problemas fundamentais da união monetária – baixo potencial de crescimento, recessão contínua, perda de competitividade e elevada dívida pública e privada – não têm sido resolvidos”, alerta o economista.

Na opinião de Roubini, a União Europeia (UE) está cansada de austeridade. Este cansaço não se verifica apenas nos países em que têm sido implementadas medidas mais rigorosas. “A insistência da Alemanha” em impor perdas aos depósitos em Chipre “é o último sintoma da fadiga de resgates”. Roubini lembra também que outros países da Zona Euro “têm assinalado que resgates internos são o caminho do futuro”.

No caso de Chipre, a troika não emprestará dinheiro para salvar bancos, mas apenas para financiar as instituições e políticas públicas do Estado cipriota, com um empréstimo de 10 mil milhões de euros. Os custos de liquidação do Laiki e da profunda reestruturação do Bank of Cyprus – que representavam metade do sobredimensionado sector financeiro cipriota (equivalia a 800% do PIB) – serão suportados pelos respectivos accionistas, obrigacionistas, que assumirão perdas potencialmente totais, e, na medida do necessário, pelos depositantes com contas acima de 100 mil euros, valor que coincide com o limite da garantia de depósitos fixada na União Europeia. Nicósia admite que os depositantes possam sofrer perdas da ordem dos 60%. Segundo um levantamento feito pelo Barclays, 42% dos depósitos em Chipre estão em contas superiores a 500 mil euros, sendo que 46% estão em contas com menos de 100 mil euros, que não serão afectadas. A dos dois maiores bancos do país.

“A fadiga da austeridade na periferia [da UE] é claramente evidente”, escreveu Roubini no jornal britânico, num artigo de opinião que é ilustrado com uma manifestação em Portugal. As eleições italianas e as manifestações em Espanha e Portugal são para o economista sinais disso. A tirar vantagem deste descontentamento estão os “partidos populistas da esquerda e da direita que estão a ganhar terreno”.

Em relação à China, o economista afirmou que a mudança de líder não trouxe mudanças significativas à economia, já que o “modelo económico do país se mantém”. A economia chinesa continua “instável, desequilibrada, descoordenada e insustentável” refere Roubini, citando o antigo primeiro-ministro chinês Wen Jiabao. Conhecido pelas suas previsões pessimistas, o professor da Universidade de Nova Iorque escreve que em 2014 o país agora liderado por Xi Jinping pode enfrentar uma estagnação forçada, se não forem adoptadas reformas estruturais.

Sair do capitalismo de estado é para o Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) uma necessidade, segundo Roubini.

No texto em que apresenta “os vencedores e perdedores da economia mundial em 2013”, Roubini afirma que o “Médio Oriente se mantém um arco de instabilidade, de Magrebe ao Paquistão”. A Turquia, por possuir “população jovem, alto potencial de crescimento e um sector privado dinâmico”, procura tornar-se a maior potência da região, mas “enfrenta muitos desafios”, alerta Roubini, estando também a ser afectada pela recessão que afecta a Zona Euro.

Ter-se-ão os Estados Unidos tornado num “farol de esperança”, pergunta o chairman da consultora global de macroeconomia Roubini Global, para depois explicar que vários indicadores económicos mostram sinais de recuperação. A subida dos custos do trabalho na Ásia está também a beneficiar o país. Mas mesmo o vencedor corre riscos. O desemprego, o elevado endivadamento das famílias, o sistema politico disfuncional e os cortes na despesa que irão afectar o crescimento do país são alguns dos perigos.


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domingo, 31 de março de 2013

Juiz recusa divórcio a "homem grávido"



Um juiz do estado norte-americano do Arizona recusou o divórcio de um homem "transgénero" que deu à luz três crianças. O juiz considerou existirem provas insuficientes que Thomas Beatie fosse um homem quando casou. O Estado do Arizoza proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Em 2008, Thomas Beatie, que viveu como homem durante décadas, deu à luz uma menina, a primeira de três gravidezes. Legalmente é um homem mas manteve os órgãos reprodutivos femininos e teve filhos porque a mulher era infértil.

O representante legal de Thomas Beatie, Ryan Gordon, afirmou que os comentários do juiz Douglas Gerlach do Tribunal de Família do Condado de Maricopa foram um choque. O seu cliente, que espera vir a casar com a atual namorada, planeia recorrer da sentença.

"É lamentável que o juiz não reconheça o casamento em outro estado", afirmou Ryan Gordon.

Na decisão, o juiz Gerlach considera que o casal não conseguiu provar que Thomas Beatie era um homem aquando do casamento. "A decisão aqui não se baseia na conclusão de que este caso envolve um casamento do mesmo sexo só porque uma das partes é um homem transexual", considerou o juiz.

Thomas Beatie começou a tomar testosterona em 1979 e passou por uma mastectomia dupla em 2002, altura em que a certidão de nascimento foi mudada para masculino. O casamento ocorreu um ano depois, no Havai.

Ryan Gordon afirmou Beatie, de 39 anos, foi legalmente casado como homem e nunca foi obrigado a divulgar que manteve os órgãos reprodutores femininos no processo para obter a nova certidão de nascimento enquanto homem.

Beatie interrompeu os tratamentos de testosterona para que pudesse dar à luz os seus filhos depois do casal ter descoberto que a mulher não poderia engravidar.


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sexta-feira, 29 de março de 2013

'Situação meteorológica de risco moderado a elevado' em quatro distritos


Quatro distritos de Portugal continental estão hoje sob aviso laranja, o segundo mais grave, devido a previsões de chuva forte e persistente, ventos de rajada e agitação marítima, informa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os distritos de Vila Real, Viseu, Coimbra e Aveiro são os quatro que o IPMA considera estarem em "situação meteorológica de risco moderado a elevado" até às 09:00, devido a "períodos de chuva forte e persistente, em especial nas zonas elevadas".

Estas regiões também estão sob aviso amarelo, ou seja, apresentam riscos para determinadas actividades, devido ao vento de rajada e, nas zonas litorais, a ondas de quatro a cinco metros.

Outros 10 distritos -- Bragança, Braga, Porto, Viana do castelo, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Leiria, Lisboa e Setúbal - estão sob aviso amarelo devido a chuva forte a vento de rajada e, nas zonas litorais, a agitação marítima, refere o IPMA.

De acordo com o instituto, a previsão do tempo para hoje aponta para céu geralmente muito nublado e chuva, por vezes forte nas regiões Norte e Centro, em especial até meio da tarde.

Nestas zonas é também possível ocorrer trovoada e queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela.

O vento vai soprar moderado a forte (30 a 40 km/h), mas deverá ter rajadas da ordem de 70 km/h até ao meio da tarde no litoral a norte do Cabo de Sines.

Nas terras altas, em especial das regiões Norte e Centro, o vento soprará forte a muito forte (50 a 65 km/h) de oeste, com rajadas da ordem de 95 km/h até ao fim da tarde.

As temperaturas mínimas previstas são de 12º no Porto, 13º em Lisboa e 14º em Faro, com as máximas a chegar aos 15º, 17º e 18º, respectivamente.



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Pinto da Costa quis sair do FC Porto


O presidente do FC Porto pensou em sair da liderança do clube.

Segundo apurou a CMTV, Jorge Nuno Pinto da Costa ponderou recentemente este cenário, por querer uma vida mais calma, entre Portugal e Brasil (a terra natal da mulher Fernanda Miranda).

No entanto, no momento-chave decidiu avançar para um novo mandato no FC Porto, por estar insatisfeito com algumas orientações do clube. Além de divisões na SAD ‘azul e branca’, Pinto da Costa está insatisfeito com os resultados mais recentes da equipa.

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quinta-feira, 28 de março de 2013

Presidente italiano volta a reunir-se com partidos após Bersani falhar

Pier Luigi Bersani não conseguiu acordo para formar um Governo maioritário. Giorgio Napolitano vai assim voltar a reunir-se com os partidos políticos na sexta-feira.

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Teixeira Duarte lucra 24 milhões em 2012

Grupo, que registou prejuízos de 200 milhões em 2011, regressou aos resultados positivos. Quebra de actividade em Portugal foi compensada pelo mercado externo, que já pesa mais de 74% para o volume de negócios.

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Síndrome de Burnout


O que fazer quando não consegue gerir as exigências do meio onde trabalha

A síndrome de Burnout é um estado físico, emocional e psicológico de exaustão.

«Ocorre quando o indivíduo sente que não consegue responder ou gerir as excessivas e constantes exigências do meio onde trabalha», descreve Fernando Magalhães, psicólogo clínico.

Identifique o seu perfil e saiba o que deve fazer:

Frenético

Este perfil está associado a um maior número de horas de trabalho. Se dedicar mais de 40 horas semanais à sua tarefa, corre seis vezes maior risco de ter este perfil.Recorra a atividades que lhe permitam relaxar e desligar-se dos pensamentos, como a meditação (mindfulness) e o yoga, mantenha-se em contacto com a natureza e animais, saia com amigos, faça jogos de grupo (como futebol ou basquetebol) e use técnicas de gestão de pensamento ansioso.

Sem desafios 

Este perfil caracteriza as pessoas dedicadas a tarefas monótonas, com as quais se aborrecem, têm três vezes mais  probabilidade de pertencer a este grupo. Faça atividades que permitam a expressão da criatividade (pintura, desenho, escrita criativa, entre outras), que suscitem desafios e emoções fortes (desportos radicais como canoagem, por  exemplo).

Desgastado

Este perfil está relacionado com a falta de reconhecimento em pessoas com uma trajetória longa, mas que não são valorizadas.

Um trabalhador com mais de 16 anos de serviço no mesmo local corre um risco cinco vezes superior de ser afetado pela síndrome de Burnout.

Realize atividades que permitam um reconhecimento do seu valor pessoal.

Exponha trabalhos pessoais (fotografia, desenho ou opiniões pessoais) num blogue ou sítio de internet e desenvolva talentos em áreas como teatro ou voluntariado, mantendo-se ativo no meio social.



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terça-feira, 26 de março de 2013

Escolas já referenciaram 6.441 alunos para a Segurança Social


No âmbito do Programa Escolar de Reforço Alimentar (PERA), são distribuídas refeições a mais de 10.240 alunos.
As escolas já referenciaram 6.441 alunos, e respectivas famílias, para a Segurança Social, de forma a poderem obter um apoio adicional, além do reforço alimentar.

O número de alunos referenciados para o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social como estando enquadrados em situações “urgentes” ou “muito urgentes” foi hoje divulgado pelo Ministério da Educação. Nestes casos, os alunos são encaminhados para a Segurança Social para que seja prestado apoio às famílias em questão.


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