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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Cão do Exército mexicano morre durante buscas de salvamento na Turquia

 


A secretaria da Defesa Nacional do México (Sedena) comunicou na rede social Twitter a morte de Proteo, um cão que foi enviado para a Turquia para ajudar nas buscas e salvamento das vítimas.

Foi com grande pesar que o Governo de México deu a notícia.

"Cumpriste com a tua missão como membro da delegação mexicana na busca e resgate dos nossos irmãos na Turquia. Obrigado pelo teu trabalho heroico!", escreveu o SEDENA na conta do Twitter.


In' sicnoticias

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Ambientalistas revoltados depois de autoridades matarem oito crias de lobo


Os grupos de conservação animal estão revoltados depois de funcionários do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América ter decido matar oito crias de lobo no Estado de Idaho.

Os animais faziam parte da matilha Timberline, que era estudada e seguida, desde 2003, por estudantes de uma escola secundária na cidade de Boise.

Algo tem de ser feito. É desumano, antiético e não é ecologicamente correto", disse Dick Jordan, um antigo professor de ciências da escola, a um jornal local.

Apesar da polémica, os funcionários federais defendem as suas ações, que consideram ser “necessárias” para reduzir o número de predadores. Por outro lado, os grupos de vida selvagem dizem que os lobos estão "sob ataque" na região.

No início deste ano, pressionados pelos criadores de gado, o estado de Idaho e de Montana aprovaram medidas que tornaram mais fácil a caça e morte de lobos.

Por exemplo, no Idaho, a lei permite agora aos caçadores matarem um número ilimitado de lobos por ano, quando antes estavam limitados à morte de 15 animais. Nos termos da legislação, estes animais podem ser atraídos para armadilhas, abatidos ou atropelados por caçadores. 

Os ambientalistas defendem que este tipo de agressões irá reduzir o número de lobos na região em 90%, ou seja, de aproximadamente 1500 para 150, que é o limite mínimo definido por uma lei de conservação de 2002.

O lobo-cinzento foi retirado da lista de animais em vias de extinção pela administração Trump, o que fez com que o número de animais caísse a pique. A medida está a ser analisada e poderá ser revertida pela Casa Branca, agora ocupada por Biden.


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sábado, 7 de abril de 2018

Identificadas mil espécies em Angola. 38 nem se sabia que lá existiam

Ambientalistas apelam para concretização das estratégias nacionais de conservação das espécies na bacia do Okavango

A bacia hidrográfica do Okavango é um paraíso da biodiversidade, local quase único no mundo, e não cessa de maravilhar cientistas e ambientalistas. Foi isso que aconteceu agora, de novo, com os resultados do projeto National Geographic da Vida Selvagem do Okavango que, iniciado há três anos, já tem novidades para contar. Entre elas, a identificação de mais de mil espécies ao longo da bacia do rio, em Angola, das quais 24 são potencialmente novas para a ciência, e outras 38 são novas em Angola, ou seja, não se sabia que elas existiam no país.

Em números, estes três anos de trabalho, que tem sido realizado no terreno por uma vasta equipa internacional de 34 pessoas, incluindo investigadores, especialistas em diferentes tipos de fauna e de flora, ambientalistas, guias, tradutores, fotógrafos, operadores de imagem e outros, resultaram na identificação de mais de mil espécies, das quais 407 aves, 92 peixes, 99 répteis, 14 espécies de plantas, e ainda um grande número de mamíferos e de anfíbios.

Segundo a bióloga angolana Adjany Costa, diretora do projeto da National Geographic da Vida Selvagem do Okavango para Angola, que fez o balanço do trabalho realizado, foram ainda descobertas 16 novas lagoas de nascentes, além das 24 novas espécies que poderão ser novas para a ciência.

"Temos potencialmente 24 espécies novas para a ciência, que estão agora em fase de estudo", disse a cientista angolana que na próxima semana vai estar em Lisboa para explicar de viva voz a sua experiência no âmbito da National Geographic Summit, que terá lugar no Coliseu dos Recreios, a 11 e 12 de abril.

Os dados da expedição são, no entanto, ainda preliminares, explicou a própria bióloga. E é fácil perceber porquê. A expedição ao longo da bacia do Okavango, um rio que liga três países da África Austral (Angola, Namíbia e Botswana) ao longo de cerca de 1600 quilómetros e cobre uma superfície hidrologicamente ativa de 323.192 km2, vai continuar e poderá, nos próximos tempos, trazer novos resultados da da observação da vida selvagem pelos cientistas do projeto.

Adjany Costa, que falava em Luanda à margem do workshop de apresentação das conclusões preliminares das expedições científicas realizadas em Angola, afirmou que o projeto compreende três fases, sendo a primeira a de exploração científica e geográfica. Dela se obtiveram os diferentes dados relativos às espécies identificadas, às nascentes descobertas, e às comunidades existentes ao longo da bacia do Okavango.

"Estamos a falar, em alguns casos, de zonas que ficaram isoladas, devido à guerra", explicou Adjany Costa. A área total de estudo, entre os três países, atinge mais de 650 mil quilómetros quadrados de bacias hidrográficas, essencialmente em território angolano.

Além da diversidade da fauna e das novidades, a 16 novas lagoas de nascentes descoberta são outro marco muito importante do projeto, como sublinha a bióloga angolana. "Aquela área é rica em água e é a torre de estabilidade tanto do Cubango/Okavango como do Zambeze", acrescentou a diretora para Angola do projeto National Geographic, que é desenvolvido em conjunto com a organização Wild Bird Trust e o Ministério do Ambiente angolano.

Já a segunda fase do projeto, incidiu sobre o processo de engajamento das comunidades, com a aprendizagem da tradição e o enquadramento do uso dos recursos naturais. A terceira fase consiste agora na aplicação da tradição e no melhor enquadramento dos dados recolhidos neste três anos de expedição para enriquecer e facilitar os diferentes planos de estratégias já existentes no país.

De acordo com Adjany Costa, com os resultados preliminares da expedição pretende-se engajar as entidades com as quais se agora pode discutir e apoiar um melhor planeamento das estratégias nacionais de conservação da bacia hidrográfica do Okavango.

A diretora do projeto para Angola explica ainda que a iniciativa está a trabalhar em estreita colaboração com os três países banhados pelo rio Okavango, de forma a abordar os alvos fundamentais do Plano de Acção Nacional para a gestão sustentável da bacia.

"Importa frisar que durante a expedição interagimos com mais de quatro mil pessoas de cerca de 36 comunidades, e aproveitámos para fazer uma avaliação das condições de educação, saúde, interação com os recursos naturais, bem como aprender como é que estas comunidades interagem com os diferentes grupos de biodiversidades", explicou.

Na terceira fase, que agora arranca, em paralelo com novas expedições que já estão previstas para maio, a National Geographic pretende disponibilizar dados científicos e técnicos, às autoridades angolanas, desde logo sobre a fauna e a flora, mas também relativos à qualidade e quantidade de água identificada.

A ideia é possibilitar "um melhor planeamento e enquadramento das estratégias nacionais de conservação, especificamente da bacia do Cubango/Okavango", como explicou Adjany Costa.

Bióloga, com um mestrado em ciências ambientais, e especialista em peixes, Adjany Costa dirige o projeto para Angola e faz a ligação com o ministério do Ambiente de Angola, para a realização das expedições no terreno.

Estratégias de conservação

Nascimento António, diretor nacional da Biodiversidade, fez saber por seu lado, que os resultados da expedição, embora sejam preliminares, agradam ao Governo, em particular ao Ministério do Ambiente. Porém, diante dos dados, o responsável avançou que agora há trabalho na extensão e no fortalecimento das politicas de proteção e de conservação já existentes, para que estas novas espécies estejam protegidas.

Dentro das políticas do Governo já em curso, Nascimento António apontou a estratégia nacional de combate à caça furtiva, a identificação de novas áreas de conservação e a identificação de zonas húmidas de importância internacional. "A informação agora disponibilizada será pertinente para nos permitir identificar e determinar os passos a dar para a conservação destas áreas no quadro da sustentabilidade", concluiu.


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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Colômbia começa a castrar hipopótamos de Pablo Escobar


Autoridades da Colômbia enviaram veterinários para castrar cerca de 60 hipopótamos descendentes dos animais que habitavam um zoológico privado mantido pelo ex-traficante de drogas Pablo Escobar.

Os hipopótamos viviam na fazenda do traficante na província de Antioquia, no norte do país.

Escobar era o chefe do Cartel de Medellín. Ele enriqueceu e se transformou em um dos traficantes de drogas mais conhecidos do mundo, comandando por anos a exportação ilegal de cocaína da Colômbia para os Estados Unidos.

Mais informações

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Peixe narigudo e raro encontrado pela segunda vez no Norte do Canadá



 Um peixe de aspecto bastante bizarro foi recentemente pescado nas águas gélidas no Norte do Canadá. Depois de alguma especulação acerca da espécie do peixe, o animal foi identificado como uma quimera de nariz pontiagudo, uma espécie bastante rara de quimera.

O peixe tem um nariz pontiagudo e uma boca ameaçadora, assim como uma barbatana espinhosa, que é venenosa, no dorso do seu corpo cinzento gelatinoso. Foi pescada na província de Nunavut, no Estreito de Davis. Foi apenas a segunda vez que esta espécie de quimera foi pescada, já que a quimera de nariz pontiagudo habita em águas profundas, que raramente são exploradas pelos humanos.

“Potencialmente, se pescássemos entre mil e dois mil metros de profundidade, poderíamos saber se existem muitas [quimeras de nariz pontiagudo]. Mas simplesmente não sabemos”, afirma Nigel Hussey, investigador da Universidade de Windsor, citado pela imprensa internacional.

“Apenas um destes peixes, pescado no Estreito de Hudson [também no Norte do Canadá], tinha sido anteriormente documentado”, acrescenta Hussey.

As quimeras são uma das espécies de peixes mais antigas. Tal como os tubarões e as raias, o esqueleto das quimeras também é feito de cartilagem. Esta espécie de peixe também é conhecida por “peixe-rato”, “peixe-coelho” ou “tubarões-fantasma”. Porém, as quimeras não são tubarões. A espécie evoluiu dos tubarões, o seu relativo mais próximo, há cerca de 400 milhões de anos. Desde então as quimeras têm-se mantido como uma espécie rara, misteriosa e estranha.


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sábado, 14 de setembro de 2013

Alterações climáticas reduzem camuflagem da lebre americana


Os efeitos das alterações climáticas fazem-se frequentemente sentir em larga escala, como na seca ou no aumento do nível das águas do mar. Mas nas colinas fora de Missoula, Montana, nos Estados Unidos, os biólogos estão a debruçar-se sobre a mudança em algo muito mais pequeno: a lebre americana.
 
A vida desta lebre é extremamente stressante, visto que quase todos os seres vivos da floresta a querem comer. Os predadores são linces, raposas, coiotes, aves de rapina e, curiosamente, até esquilos vermelhos, no caso das lebres mais jovens.
 
Alex Kumar, estudante da Universidade de Montana, e Tucker Seitz, técnico no terreno, passam meses a investigar a vida destas lebres nos bosques. Estudam principalmente as transmissões daquelas a quem já colocaram coleiras emissoras de sinais de rádio, mas apanham também outras com recurso a armadilhas com iscos de maçã.
 
A maioria das lebres que a equipa acompanha vive menos de um ano – consequência de se ser “o cheeseburger do ecossistema”, segundo Kumar. Mas estes animais ainda guardam um pequeno truque na manga: a camuflagem.
 
Segundo os investigadores, esta adaptação ao meio funciona. “Há momentos em que sentimos que estão muito, muito perto, mas simplesmente não as conseguimos encontrar”, afirma Kumar.
 
A lebre americana muda de cor na Primavera e no Outono, em resposta à luz, quando os dias ficam mais longos ou mais curtos – são castanhas durante o Verão e tornam-se completamente brancas nos meses nevosos do Inverno. Isto significa que o animal está totalmente à mercê do tempo – se a neve chega tarde, num determinado ano, ficamos com lebres brancas num solo castanho. Apesar da discrepância com o cenário, elas acreditam continuar camufladas e agem como se os predadores não as conseguissem ver.
 
Kumar chama a este acontecimento de “incompatibilidade” – e tem-se tornado cada vez mais uma fonte de preocupação, devido às alterações climáticas. “Se as lebres estão constantemente a camuflar-se ao mesmo tempo, ano após ano, e a queda de neve vem mais tarde e derrete mais cedo, vão haver cada vez mais situações em que as lebres estão inadaptáveis.
 
Os investigadores estão a descobrir que os espécimes incompatíveis com o habitat morrem a taxas mais elevadas – resta-lhes agora perceber se serão capazes de se adaptar ao meio ao longo do tempo. Já há registos de algumas lebres no estado de Washington que não se tornam totalmente brancas, mas será que estes e outros animais selvagens se vão conseguir ajustar ao ritmo veloz das mudanças à sua volta sem antes desaparecerem definitivamente?


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sábado, 24 de agosto de 2013

Animal desconhecido de quatro metros dá à costa no sul de Espanha

Em Villaricos, vila costeira no sul de Espanha, não se fala noutra coisa: um animal de quatro metros deu à costa esta semana, tendo sido visto pela primeira vez por uma mulher que estava a tomar banho.
 
De acordo com a agência EPA, responsável pelas fotos, o animal terá chifres e ainda não foi identificado pelos biólogos marinhos que investigam o caso. “Nunca vimos nada assim”, explicou um dos responsáveis pela polícia marítima da vila, Paco Toledano.
 
Uma das hipóteses em cima da mesa é que seja a coluna de um tubarão, segundo afirmam alguns biólogos marinhos, mas não há certeza. A criatura em decomposição teve de ser enterrada, devido ao intenso mau cheiro e razões de segurança.
 
O mistério continuará, porém, por resolver. Seria demasiado caro fazer testes para perceber de que animal se trata. “Até poderíamos fazer testes para analisar os ossos, mas esta análise genética específica é muito cara. Quem iria pagar?”, questionou Toledano. Ainda assim, estão a ser feitos alguns outros testes – mais baratos – na carcaça.
 
Outra das hipóteses é que este seja um regaleco – ou peixe-remo. “Talvez seja um peixe-touro”, gracejou Toledano, que admitiu ninguém perceber porque razão os chifres se encontram perto da outra carcaça.
 
“Não fazemos a mínima ideia porque razão os chifres estão aqui. Ninguém conhece nenhum animal do mar com chifres. Pelo que percebemos, nem deverá fazer parte da criatura”, concluiu um porta-voz da Associação de Biólogos Marinhos de Espanha.


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terça-feira, 26 de março de 2013

Golfinho morre depois de dar à costa na praia de Faro

Apesar dos esforços da população e especialistas para tentar salvar o golfinho, o animal que deu à costa na praia de Faro não resistiu.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

África do Sul cria orfanato de rinocerontes para salvar espécie


O ano que passou foi um ano terrível para a população de elefantes da África do Sul. Um total de 633 mortes dos animais foram registradas, um número recorde que deixou preservacionistas alarmados. Caçadores ilegais têm rinocerontes como alvo os chifres dos animais, considerados afrodisíacos por religiões tradicionais.

Assim, vários filhotes dos animais acabam ficando órfãos. Foi esse o motivo que levou a África do Sul a criar o primeiro orfanato mundial de rinocerontes.



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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Austrália cria maior conjunto de reservas marinhas do planeta

A Austrália anunciou a criação do maior conjunto de reservas marinhas do planeta. No total, os novos parques nacionais cobrem uma área de mais de 2,3 milhões de quilómetros quadrados no oceano, incluindo o Mar de Corais.

Foram colocadas restrições sobre a pesca e a exploração de petróleo e gás na área delimitada, que abrange mais de um terço dos territórios marítimos da Austrália.

A notícia de que o conjunto de reservas seria criado havia sido anunciada em Junho, antecipando a participação da Austrália na conferência ambiental Rio+20, mas somente na quinta-feira o projecto foi aprovado e incorporado à legislação australiana.

Segundo o ministro do Ambiente da Austrália, Tony Burke, a criação das reservas é um momento histórico para a conservação dos oceanos no país e no mundo.

«A Austrália abriga ambientes marinhos incríveis, incluindo o Canion de Perth, no Sudoeste do país, e os deslumbrantes recifes do Mar de Corais. Este anúncio consolida a posição da Austrália como líder mundial em protecção ambiental», disse Burke.

Grupos que defendem os interesses da indústria da pesca na Austrália opuseram-se ferozmente ao projecto, argumentando que representará perdas milionárias para os negócios.

Para compensar as empresas afectadas, Burke anunciou que serão libertados subsídios de 100 milhões de dólares australianos.

Segundo o ministro, as reservas terão um impacto total de menos de 1% do valor da produção das empresas de pesca.

Os grupos pesqueiros, porém, dizem que o impacto será maior e que diversos pescadores podem ser arruinados.

Segundo a organização Australian Marine Alliance, 36 mil postos de trabalho podem ser fechados e a Austrália provavelmente terá de importar peixes e marisco para atender à procura interna.

O líder da oposição, Tony Abbott, apoiou o projecto, mas disse estar preocupado por não terem sido feitas consultas suficientes à sociedade e à comunidade científica antes da sua aprovação.

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Ecologista muda categoria de eucalipto gigante para proteger espécie

O eucalipto gigante da Austrália, a mais alta árvore produtora de flores do planeta, deve ser classificada como árvore de floresta, relata um novo estudo da Universidade da Tasmânia. Foi o que concluiu David Bowman, ecologista especializado em florestas, no estudo publicado no PloS One.

A equipa do ecologista realizou uma análise comparativa com outras árvores de floresta tropical e relatou que a espécie Eucalyptus regnans desenvolve-se dentro dos limites das florestas australianas e possui as mesmas características das árvores desse meio. No passado, ela tinha sido classificada como um tipo único de vegetação devido à sua adaptação pouco comum ao fogo, a qual permite à árvore levar vantagem sobre as outras. As suas sementes ficam protegidas contra as chamas dentro de cápsulas aéreas e, após o incêndio, caem sobre o solo queimado e proliferam.

«Essa semente pequena, do tamanho da cabeça de um alfinete, cresce rápido como o pé de feijão da história João e o pé de feijão», afirma Bowman. «Esse é um dos processos de crescimento mais rápidos do planeta e, depois disso, elas podem relaxar e dominar a floresta até morrerem.»

As árvores de floresta geralmente não suportam a sombra e, para que as sementes germinem, precisam de um solo descoberto, sem copas de árvores sobre ele, afirmou Bowman.

Embora o eucalipto precise que um incêndio florestal crie tais circunstâncias, ele também possui essas características.

Classificar essa espécie como árvore de floresta pode ajudar a preservar o eucalipto gigante, que tem sido explorado de forma excessiva nos últimos anos. «Isso requer uma mudança na forma de pensar», afirmou Bowman.


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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cientistas registram mergulho de ave que submerge 50 metros

Cientistas da Argentina conseguiram filmar pela primeira vez o mergulho rápido de uma ave marinha da Patagônia, o cormorão imperial.

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Estudo: Pequeno pássaro completa viagem épica


 Um estudo publicado na revista Biology Letters revela que o chasco-cinzento, com apenas 25 g, faz migrações entre o Alasca e África Oriental, percorrendo 14 500 km naquela que é, proporcionalmente ao peso corporal, uma das migrações mais longas de uma ave.

Uma equipa internacional de cientistas publicou recentemente na revista Biology Letters os resultados de um estudo que revela que as aves “não se medem aos palmos” já que espécies de pequenas dimensões são capazes de grandes feitos.

Os biólogos, estudaram uma espécie de passeriforme que se destaca por ter uma das maiores áreas de distribuição do grupo, o chasco-cinzento (Oenanthe oenanthe).

Trata-se de uma pequena ave de não mais de 25 g de peso que nidifica desde a parte mais Oriental do Canadá, passando pela Gronelândia e pela Eurásia até ao Alasca, mas cujos territórios de inverno eram, até à data, desconhecidos.

Para o determinar os investigadores equiparam 46 indivíduos de chasco-cinzento capturados no Canadá e Alasca com transmissores que registaram a sua localização duas vezes por cada 24 horas durante 90 dias.

Os quatro transmissores que foram mais tarde recuperados revelaram que a pequena ave inverna no Norte da África Subsariana, empreendendo uma viagem épica para um animal do seu tamanho.

Com efeito, através de uma análise da composição química das penas, os investigadores chegaram à conclusão que as populações que se reproduzem no Canadá, têm que percorrer 3 500 km até aos territórios onde invernam na África Ocidental tendo, para tal, de atravessar o oceano atlântico.

Por outro lado, e de forma ainda mais surpreendente, os animais que nidificam no Alasca migram através da Sibéria e do Deserto Arábico até próximo do Quénia, uma viagem de 14 500 km.

Trata-se da“migração mais longa de uma ave canora, tanto quanto sabemos”, afirma Heiko Schmaljohann, um dos autores do estudo que, em conjunto com os colegas escreveu no artigo que “proporcionalmente ao tamanho corporal, esta é uma das mais longas viagens de ida-e-volta migratórias de qualquer ave do mundo”.

Por outro lado, é o primeiro caso conhecido de uma ave canora migradora que habita ambos entre os ecossistemas africanos e o Ártico norte-americano.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Macaco que se pensava extinto foi redescoberto no Bornéu

Era tão raro que se acreditava extinto. Mas em Junho, uma equipa de investigadores embrenhou-se na floresta tropical do Bornéu, Indonésia, e reencontrou o langur-cinzento, um primata que só se conhecia dos museus.

Brent Loken, da Universidade Simon Fraser, no Canadá, esperava captar imagens da rara pantera-nebulosa-de-bornéu (Neofelis diardi) quando montou uma câmara de disparo automático, que reage ao movimento, na floresta tropical na região de Kalimantan Oriental, no Leste da ilha de Bornéu e a segunda maior província da Indonésia. Mas em vez da pantera, fez a redescoberta de uma vida.

Ao reverem as fotografias captadas em Junho de 2011 pela câmara, montada na floresta Wehea, com 38 mil hectares, Loken e os seus colegas ficaram surpreendidos ao se depararem com uma espécie de macaco que não reconheceram, conta a universidade em comunicado.

As imagens mostraram o langur-cinzento (Presbytis hosei canicrus), um dos primatas mais raros e desconhecidos do Bornéu, que muitos acreditavam estar extinto.

“Foi difícil confirmar a nossa descoberta, tendo em conta que existem poucas deste macaco disponíveis para estudo”, disse Loken. “A única descrição deste langur está nos espécimes dos museus. As nossas fotografias em Wehea são das únicas que existem deste macaco.”

O trabalho de Loken, que passa seis meses por ano no Bornéu, e da sua equipa será publicado na edição de Março da revista American Journal of Primatology. As câmaras colocadas por Loken fazem parte de um estudo sobre a biodiversidade, desenvolvido em parceria com a comunidade local Wehea Dayak para investigar a diversidade e abundância de animais que vivem nesta região remota da floresta.

Actualmente, estima-se que a ilha do Bornéu tenha perdido 65% da sua floresta tropical, devido às plantações para produção de óleo de palma e à exploração em minas de carvão. “A rápida degradação das florestas do Bornéu torna difícil conhecer e adoptar, em tempo útil, estratégias de conservação para proteger as espécies”, acrescentou Loken.

Apesar de ter sido considerado por alguns investigadores como praticamente extinto, a UICN (União Mundial de Conservação) classifica esta espécie como "em perigo" de extinção - o segundo nível mais grave de ameaça - por causa do “declínio continuado da população”, situação que se deve “à perda de vastas áreas de habitat, fragmentação desse habitat e caça”.



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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Fêmea provoca separação de ‘pinguins gays’ de Toronto

Os chamados ''pinguins gays'' de Toronto, no Canadá, Buddy e Pedro, se separaram oficialmente, segundo funcionários do zoológico local, após um deles ter encontrado uma outra cara metade, mas do sexo feminino.

Eles foram separados no mês passado por funcionários do zoológico, que afirmam que os animais precisam se reproduzir, já que os pinguins africanos são uma espécie ameaçada.

Buddy agora está com a fêmea escolhida, mas Pedro permanece solitário, mesmo após várias tentativas feitas pelos funcionários do zoo de aproximá-lo de outras fêmeas.

Buddy e Pedro compartilharam um ninho por cerca de um ano antes de terem chegado ao zoológico.

Celebridades

Vídeos do casal de pinguins se tornaram altamente populares na internet.

Tom Mason, o curador das seções de pássaros e invertebrados do Zoológico de Toronto, afirmou, em uma entrevista coletiva na segunda-feira, que três dias após o relacionamento entre a dupla de pinguins ter terminado, Buddy formou um par com a fêmea Farai, no dia 19 de novembro.

Pedro vem cortejando outra fêmea, Thandiwey, há várias semanas, mas ela não tem dado sinais de estar muito interessada.

Mason disse que a relação entre Buddy e Pedro tem sido social, mas não sexual, e que os dois provavelmente acabarão se acasalando com fêmeas.

Buddy, de 21 anos, chegou a ter uma parceira por uma década, com quem teve filhotes. Mas Pedro, de 10 anos, ainda não teve filhotes.


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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Centro de investigação do Alentejo quer sequenciar genoma do sobreiro


Um centro de investigação do Alentejo quer sequenciar o genoma do sobreiro e já apresentou uma candidatura para obter o financiamento comunitário necessário para avançar com o projecto, orçado em pouco mais de 1,1 milhões de euros.

"Devido à importância do sobreiro em Portugal, faz todo o sentido ser o país a liderar a sequenciação do genoma" da árvore que dá a cortiça, disse hoje à agência Lusa Sónia Gonçalves, do Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Baixo Alentejo e Litoral (CEBAL), promotor do projecto "GenoSuber".



O montado de sobro é um recurso "emblemático" a nível nacional, devido ao valor ecológico e socioeconómico da árvore e ao valor comercial da cortiça, disse, referindo que Portugal é o "principal produtor" de cortiça do mundo e responsável por um 1/3 da produção mundial.

Através da sequenciação do genoma, é possível "identificar a sequência dos genes presentes numa espécie", o que "já foi feito no genoma humano e de outras espécies vegetais, mas no sobreiro será a primeira vez", disse.

"A identificação da sequência do AND vai permitir perceber como é que a informação genética do sobreiro está estruturada e compreender muitos dos mecanismos biológicos da espécie",
nomeadamente identificar "genes-chave" em determinados processos, como a formação da cortiça, explicou.

Segundo Sónia Gonçalves, "a identificação dos genes poderá ajudar depois a realizar estudos mais direcionados e será uma mais-valia para o conhecimento" do sobreiro.

Para obter financiamento comunitário e poder avançar com a sequenciação do genoma do sobreiro, o CEBAL já candidatou o projecto ao programa operacional INAlentejo e o resultado da candidatura será conhecido "em Janeiro", disse.

"Estamos confiantes, porque o projecto reúne todas as condições para ser aprovado", sublinhou, referindo que, a confirmar-se a aprovação, o projeto irá arrancar em 2012 e durar dois anos e meio.
 
A confirmar-se a aprovação, o projeto, orçado em um milhão e 132 mil euros, será financiado em 80 por cento por fundos comunitários, sendo a verba restante assegurada por entidades privadas.

Ao candidatar o projeto, "Portugal está na vanguarda da investigação em sobreiro", disse, lembrando que em 2007 foi formada a Comissão Dinamizadora da Sequenciação do Genoma do Sobreiro, da qual o CEBAL é membro, com o objetivo de angariar fundos para o projeto.

Desde então, foram tomadas várias iniciativas, como projetos submetidos a apoios comunitários, "mas não foi possível obter financiamento e avançar devido aos elevados custos da sequenciação".

No entanto, "a tecnologia avançou de tal forma que permitiu uma redução dos custos de sequenciação, tornado mais exequível a submissão de candidaturas nos diferentes instrumentos financeiros disponíveis".

Além do CEBAL, o projecto envolve outras cinco instituições portuguesas, como o parque de biotecnologia Biocant, o Instituto Nacional de Recursos Biológicos, o Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Universidade Nova de Lisboa, o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica e o Instituto Gulbenkian de Ciência.

O projecto terá como consultores o professor belga Yves Van de Peer, da Ghent University (Bélgica) e que está envolvido na sequenciação do choupo, e o professor norte-americano Gerald Tuskan, do Oak Ridge National Laboratory (Estados Unidos da América).
Fonte: .cienciahoje

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tubarão de espécie ameaçada de extinção dá à luz em aquário

Um tubarão de uma espécie ameaçada deu à luz 20 filhotes em um aquário da Escócia.

Ann, a fêmea de tubarão-anjo deu à luz 16 filhotes até a quarta-feira. Na quinta, Ann deu à luz mais quatro.

Os filhotes e a mãe estão no aquário Deep Sea World, em Fife.

Chris Smith, do Deep Sea World, acompanhou os nascimentos e conta que os filhotes de tubarão apresentam grande variedade nos tamanhos e características.

Smith conta que o primeiro filhote a nascer, foi prematuro e nasceu há cerca de três semanas.

"Ele está sendo tratado em um local especial do aquário, um ambiente seguro, monitorado e calmo, para onde estes outros filhotes serão levados", disse.

O tubarão-anjo pode chegar a dois metros de comprimento e foi declarado extinto no Mar do Norte em 2006.

Desde então a União Internacional para Conservação da Natureza mudou o status do tubarão e o colocou na lista de espécies ameaçadas.

Frequentemente este tubarão é capturado e fica preso em redes de pesca.

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Javali-africano vira o jogo e persegue guepardo

Um javali-africano passou de presa a caçador em apenas alguns instantes na reserva de Tshukudu, na África do Sul.

O animal não havia percebido que estava sendo seguido por um guepardo faminto.

O felino decidiu atacar e conseguiu chegar bem perto do javali, mas ele decidiu virar o jogo e começou a perseguir o guepardo.

Parecendo um pouco confuso, o guepardo fugiu.

As imagens foram capturadas pelo fotógrado Stu Porter, de 36 anos.

"O guepardo seguiu cuidadosamente a fêmea de javali-africano após vê-la à distância e começou a caça em uma velocidade incrível", disse ele.

"Ele chegou tão rápido ao javali que parecia estar prestes a comê-lo, mas em alguns segundos o javali se virou e confrontou o guepardo, que parecia um pouco chocado."

"Depois de um movimento agressivo em direção ao guepardo, o javali deu seu tradicional, mas raro, grito."

"Esse javali foi um adversário formidável e colocou o guepardo para correr, quase alcançando o felino com suas presas afiadas."

"No fim, o guepardo fugiu e o javali-africano foi na direção oposta, satisfeito com o fato de ter assustado um guepardo."

(Veja as imagens, visitando a fonte da informação clicando aqui)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vida selvagem ao vivo e online

Com uma câmara localizada no sudoeste de Pensilvânia - EUA, com ligação a uma fonte de alimentação de acesso à Internet, o site pretende deliciar quem é apreciador da vida selvagem ao vivo, para isso, click no link abaixo indicado!



 Visitem e comentem!
 Link: Vida selvagem ao vivo e online