segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Irão cria cibercomando

Depois de vários ataques a instalações industriais do país, os responsáveis iranianos decidiram criar um cibercomando, com o objectivo de se defenderem de ataques informáticos

A criação deste cibercomando foi anunciada pela agência de notícias iraniana Mehr, que cita o director da Organização de Defesa Passiva do Irão, Gholam Reza Jalali.

Segundo Gholam Reza Jalali o decreto que cria esta unidade já foi assinado pelo que a mesma pode começar a operar de imediato.

De acordo com este responsável a nova unidade terá como objectivo «vigiar, identificar e contra-atacar quando as redes informáticas do país forem alvo de ameaças informáticas».

Nos últimos tempos as autoridades de Teerão têm vindo a público referir estar a ser alvo de agressões informáticas, com origem nos EUA e em Israel, que visam a criar problemas aos seus sistemas militares e à segurança das suas instalações nucleares.

Portugal está entre os sete países da UE onde há maiores riscos de tumultos sociais

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou hoje o seu relatório anual sobre o mercado laboral em termos mundiais e adverte que a crise da dívida na Zona Euro pode conduzir a uma recessão de 10 anos e a crescentes perturbações sociais.

Não será possível recuperar, com êxito, da maior recessão desde os anos 30, a menos que se combatam as desigualdades sociais através de medidas bem concebidas, sublinha a Organização Internacional do Trabalho no seu relatório anual “World of Work”.

O crescente desemprego entre os jovens, as desigualdades de rendimentos – que se agravaram com o aumento dos preços dos alimentos e da energia – e outras inequidades sociais minam o apoio às políticas a favor do crescimento e criam um risco de agitação social que já começou a materializar-se na região árabe, em alguns países asiáticos e na Zona Euro, adverte a OIT, acrescentando que é preciso apostar nos empregos para se garantir uma retoma económica sustentável.

Assim, os próximos meses serão cruciais para evitar uma forte contracção do emprego e um agravamento adicional dos tumultos sociais, diz a Organização.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Europa encerra em queda penalizada por falta de detalhes do acordo da Zona Euro

As praças europeias encerraram a sessão em terreno negativo, pressionadas pela incerteza dos investidores, dado não terem sido avançados detalhes do plano de ajuda para a crise da dívida europeia delineado na Cimeira Europeia.

Os principais mercados europeus fecharam a semana no vermelho a recuar de máximos de 12 semanas, à excepção do índice alemão, que encerrou em alta.

Os investidores aguardam que os líderes europeus divulguem os detalhes do plano de combate à crise da dívida na Zona Euro que acordaram na Cimeira Europeia.

As bolsas foram também penalizadas pela queda das petrolíferas, que ofuscaram a subida de empresas como a Renault e a Electrolux, que apresentaram vendas acima das estimativas dos analistas.

O principal índice de referência europeu, STOXX-600, deslizou 0,17% para 249 pontos, e o português PSI-20 fechou a cair 0,78% para 5.945,63 pontos.

O índice espanhol IBEX-35 perdeu 0,5% para 9.224,4 pontos, e o londrino Footsie desvalorizou 0,2% para 5.702,24 pontos.

O francês CAC-40 depreciou-se em 0,59% para 3.348,63 pontos, e o alemão DAX contrariou o pessimismo na Europa e avançou 0,13% para 6.346,19 pontos.

O índice grego ASE/FTSE encerrou inalterado nos 318,15 pontos, e o holandês AEX caiu 0,77% para 313,01 pontos. O italiano MIBTEL cedeu 1,78% para 16.653,55 pontos.

A Petroleum Geo-Services ASA caiu hoje 14%, e liderou as descidas entre as empresas petrolíferas, após ter divulgado lucros que ficaram abaixo das estimativas dos analistas.

A Wacker Chemie AG deslizou 9,8%, dado que a empresa de químicos alemã registou vendas no terceiro trimestre que ficaram aquém das estimativas dos analistas.

A Abertis recuou 1,14% para 12,58 euros, e a Iberdrola caiu 1,28% para 5,38 euros. A Repsol desceu 0,65% para 22,25 euros. A Allianz perdeu 1,81% para 83,11 euros, e o banco ING cedeu 4,89% para 6,77 euros.

A Aegon desvalorizou 3,19% para 3,613 euros, e o RBS LN desceu 3,59% para 26,29 libras.


In' Jornal de Negócios

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Wall Street festeja acordo europeu com ganhos de 3%

O acordo europeu e o crescimento da economia dos EUA no terceiro trimestre animaram as bolsas norte-americanas, que registam o melhor mês desde 1974.

As praças do outro lado do Atlântico encerraram em forte alta, sustentadas pela expansão do fundo de resgate europeu para 1 bilião de euros, pelo perdão de 50% sobre a dívida grega detida pelo sector privado e pelo cálculo de recapitalização da banca europeia em 106 mil milhões de euros no âmbito do reforço das exigências de capital (que obrigam a um Core Tier 1 de 9% até Junho de 2012).

Recorde-se que os receios em torno da crise da dívida na Zona Euro tinham colocado o índice de referência norte-americano, S&P 500, em mínimos de um ano no início deste mês.

Por outro lado, foi hoje anunciado que o PIB dos EUA cresceu 2,5% no terceiro trimestre, o que também impulsionou a negociação bolsista.

O índice industrial Dow Jones fechou a somar 2,87%, fixando-se nos 12.209,31 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq valorizou 3,32% a negociar nos 2.738,63 pontos.

O S&P 500, por seu lado, disparou 3,43% para se estabelecer nos 1.284,57 pontos. Este índice entrou hoje em terreno positivo no acumulado do ano e regista a maior série de ganhos desde 1974.

Os títulos financeiros estiveram entre os melhores desempenhos, a acompanharem a escalada na Europa, com o Bank of America e o JPMorgan a liderarem as subidas do sector.

A Alcoa e a Caterpillar também ganharam terreno, destacando-se entre as valorizações das empresas mais dependentes do crescimento da economia.

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Banca europeia com o maior ganho desde Maio de 2010 com resolução da crise

As acções da banca europeia dispararam hoje, depois de a Europa ter conseguido chegar a um acordo com os bancos sobre a sua participação no segundo resgate da Grécia. A resposta da Europa à crise de dívida estancou os receios e levou a que as bolsas disparassem. A banca francesa foi a que mais subiu, com ganhos superiores a 22%.

O índice europeu da banca (Stoxx) fechou a subir 8,91% para 149,02 pontos, com os 50 membros que compõem o índice a valorizarem. Esta subida do índice é a mais acentuada desde Maio de 2010, altura em que a Grécia oficializou o pedido de ajuda externa.

A noite de ontem foi determinante para este comportamento das bolsas. A Autoridade Bancária Europeia (EBA sigla em inglês) apresentou as suas estimativas para a recapitalização dos principais bancos europeus: são 106 mil milhões de euros que terão de ser injectados até ao fim de Junho de 2012.

Além deste factor determinante, que retira incerteza em relação ao sector da banca, foi ainda conseguido um acordo entre a União Europeia e os bancos sobre o desconto da dívida grega, bem como a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

Banca francesa dispara mais de 20%

Os bancos que mais subiram na sessão de hoje foram os franceses. O Société Générale avançou 22,54% para 22,995 euros e o Crédit Agricole valorizou 21,96% para 5,942 euros. Também o BNP Paribas ganhou 16,92% para 35,13 euros.

Os bancos franceses vão precisar de 8.844 milhões de euros para completarem a recapitalização exigida pela Europa. Um valor bastante inferior às necessidades da banca grega, italiana ou espanhola.

Para a banca portuguesa, o valor agora identificado pela EBA fica muito próximo dos cálculos já avançados pelo Negócios, que apontavam para a necessidade da CGD, BCP, BPI e BES terem de abater oito mil milhões de euros (41%) aos seus fundos próprios, devido aos novos critérios de registo, que obrigam a contabilizar as perdas, implícitas nos valores de mercado, dos respectivos investimentos em dívida soberana, em particular da Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha.

Ainda de acordo com os cálculos da EBA, a banca grega – que detém cerca de um quarto da dívida pública do seu país e que enfrenta, por tal, o maior impacto de um eventual perdão que pode ascender a 60% - precisa de injecções de capital de 30 mil milhões de euros. Ou seja, só os bancos gregos absorverão 28% do total dos 106.447 milhões de euros que terão de ser injectados na banca europeia para acomodar as perdas com dívida soberana e, simultaneamente, aumentar os rácios de capital para os mesmos 9% que estão a ser exigidos aos bancos portugueses.

Na lista dos mais vulneráveis, seguem-se os bancos espanhóis, com necessidades de capital cifradas em 26.161 milhões de euros, e os italianos (14.771 milhões).

Num outro patamar, encontram-se os bancos franceses (8.844 milhões de euros), logo seguidos dos portugueses (7.804 milhões). Segue-se a banca alemã (5.184 milhões). Em termos relativos, a banca cipriota – muito exposta a dívida grega – é das mais fragilizadas, com a EBA a antecipar que precise de 3.587 milhões de euros.

Privados vão assumir perdas de 50% da dívida grega

Outro acordo alcançado ontem visa o assumir de perdas por parte dos bancos nos empréstimos concedidos. Os líderes europeus chegaram a acordo com os representantes da banca para proceder a uma desvalorização voluntária da dívida grega em 50%. Além disso, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) vai ser ampliado de 440 mil milhões de euros para 1 bilião de euros.

Estes acordos trouxeram algum ânimo aos mercados, já que reduziram o nível de especulação e de incerteza que imperava entre os investidores. Estas são as principais razões para a subida acentuada dos títulos dos bancos em bolsa.

E não são só os franceses a registar ganhos acentuados. O alemão Deutsche Bank subiu 15,35% para 32,795 euros, os bancos gregos também registaram fortes ganhos, o inglês Barclays ganhou mais de 17,58%. O ING e o Credit Suisse subiram mais de 10% e o UBS apreciou mais de 8%.

E os portugueses acompanharam a tendência. O BES subiu 8,69% para 1,576 euros, o BPI ganhou 7,16% para 0,569 euros e o BCP cresceu 6,37% para 0,167 euros, num dia em que trocaram de mãos 100,10 milhões de acções do BCP, o que corresponde ao volume mais elevado desde 28 de Abril de 2010 e supera a média diária dos últimos seis meses (39,9 milhões de títulos).

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Hacker exige resgate para 'liberar' e-mail de jornalista e diz: 'é melhor do que roubar'

Um hacker que invadiu o e-mail de uma jornalista britânica pediu um resgate para devolver o acesso à conta e, quando confrontado, alegou "não ter escolha" e disse que era bem melhor fazer isso do que roubá-la nas ruas.

Rowenna Davis percebeu que havia um problema quando começou a receber uma enxurrada de telefonemas de amigos e conhecidos durante uma reunião de trabalho.

Cerca de 5 mil contatos de sua lista de e-mails receberam uma mensagem da conta de Davis dizendo que ela havia sido roubada com uma arma na cabeça em Madri e que precisava de dinheiro urgentemente, já que tinha ficado sem seu telefone celular e seus cartões de crédito.

Enquanto alguns amigos mandaram mensagens dizendo que um hacker havia entrado na conta da jornalista, outros com menos experiência na internet ligaram querendo saber como mandar o dinheiro.

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Nunca houve tantas mulheres a liderar as 500 maiores empresas mundiais

Há 18 presidentes executivas entre as empresas que compõem o ranking Fortune 500. 

Até hoje, o número máximo de mulheres com o cargo de CEO nas empresas que integram a lista das 500 maiores, elaborada pela revista “Fortune”, era de 16. Mas há duas novas mulheres que vão entrar no mundo da presidência executiva, pelo que o número passa a 18.

Virgina “Ginni” Rometty (na foto) e Heather Bresch vão tomar as rédeas da tecnológica IBM e da farmacêutica Mylan, respectivamente, no dia 1 de Janeiro de 2012. Integram assim as fileiras como CEO de empresas da Fortune 500 e se nenhuma das restantes 16 na mesma posição largar o cargo até ao início do próximo ano, 2012 terá 18 mulheres a liderarem – em simultâneo - companhias que estão entre as maiores do mundo.

Nos últimos meses, foram nomeadas três outras CEO destas grandes empresas: Denise Morrison na Campbell Soup Company (Agosto), Margaret Whitman na Hewlett-Packard (Setembro) e Gracia Martore na Gannet (Outubro).

Actualmente, recorda o “USA Today”, apenas 3% de mulheres estão na liderança das 500 maiores empresas, contra 2% há sete anos, o que demonstra a lentidão em ser colmatada a lacuna dos géneros nos lugares de topo.

Em 2009, as mulheres detinham 15,2% das posições nos conselhos de administração das companhias Fortune 500, segundo o grupo de estudos de mercado Catalyst, citado pelo “USA Today”. Tanto em 2009 como em 2010, 12% dessas 500 empresas não possuía qualquer mulher nas suas administrações.


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No Minho há cerveja que faz bem à saúde

Novo produto, 100 por cento natural, é produzido na Universidade do Minho. Vai custar 3,5 euros por garrafa

Dois investigadores da Universidade do Minho (UM), em Braga, criaram uma cerveja 100 por cento natural e artesanal para produzir e comercializar no restaurante que vão abrir perto da cidade, noticia a Lusa.

«É um conceito inovador em Portugal, que acreditamos que tem viabilidade. No próprio restaurante teremos uma mini fábrica de cerveja, 100 por cento natural, feita exclusivamente com cereais de produção biológica. E é essa mesma cerveja que será servida ao cliente», contou um dos investigadores, Francisco Pereira.

A cerveja «não é filtrada, contém a própria levedura, sendo assim uma fonte de sais minerais, vitaminas e compostos para regulação do nosso organismo», explicou Francisco Pereira acrescentando que o novo produto «não tem químicos nem conservantes» e pode-se «faz bem à saúde».

Francisco abriu uma empresa, juntamente com Filipe Macieira, com capacidade de produção de cerca de 200 litros de cerveja por mês.

A bebida é servida em garrafas de 0,75 litros, com rolhas de cortiça, semelhantes às do champanhe, ao preço de três euros e meio.

Os investigadores da UM já desenvolveram, para já, cinco tipos de cerveja e a de trigo, ao estilo alemão, é a que tem tido mais sucesso.

A cerveja do tipo «belgian ale» tem dez por cento de álcool e é a mais forte. A «pilsner» checa é a cerveja mais leve de todas e a mais indicada para beber «descontraidamente numa esplanada».

Os dois investigadores, doutorandos em soluções para a indústria da experimentação e para a indústria cervejeira, desejam distribuir também os seus produtos pelo mercado.

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cemig cai mais de 3% depois de ter revelado que está na corrida à privatização da EDP

Os analistas dizem que a compra de activos internacionais, "sobretudo na Europa", não faz sentido para a terceira maior eléctrica do Brasil.
Os títulos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) depreciaram 3,4% para 26,63 euros (10,83 euros), depois de ontem ter comunicado à Comissão do Mercado Mobiliário (CVM) que concorreu à compra da participação que o Estado português quer privatizar na EDP

Isto, num dia em que o índice bolsista brasileiro, Bovespa, perde 1,1%, nota a agência noticiosa Bloomberg.

A maior descida das acções das últimas 11 semanas reflecte o cepticismo com que o mercado e os analsitas receberam a notícia de que a terceira maior eléctrica do Brasil pretende comprar os 21% da EDP que o Estado português vai privatizar.

A Cemig é uma de três empresas brasileiras a expressar interesse na EDP e uma das duas que já oficializou a oferta. O outra foi a Eletrobras, que o anunciou na passada sexta-feira.

“Esta potencial aquisição seria ‘negativa’ para a Cemig uma vez que nós não acreditamos que a compra de activos internacionais, sobretudo na Europa, faça muito sentido para a empresa”, disse uma nota de análise do Bradesco Corretora, citada pela Bloomberg. “Além disso, o actual balanço da Cemig não é suficientemente forte para suportar uma aquisição desta dimensão”, acrescentou a equipa de “research” do banco.


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Capitão de Villas Boas investigado após ser acusado de racismo

A Federação Inglesa de Futebol iniciou uma investigação ao "capitão" do Chelsea e da selecção da Inglaterra, John Terry, sobre alegados insultos racistas a um jogador do Queens Park Rangers, durante o "derby" londrino de domingo.



Terry já negou veementemente que tenha verberado qualquer insulto racista a Anton Ferdinand, defesa do Queens Park Rangers, durante a segunda metade do encontro do Loftus Road Stadium, que os locais venceram por 1-0.

No entanto, a federação inglesa anunciou no seu sítio oficial na Internet que "recebeu a queixa relativa a um alegado incidente de insulto racista", adiantando que "vai começar a inquirir sobre esta matéria".

O presidente da Queens Park Rangers, Tony Fernandes, veio igualmente a público garantir que o clube "providenciará um inequívoco apoio aos seus jogadores quando ocorrerem incidentes idênticos".

O encontro, referente à nona jornada da Primeira Liga inglesa de futebol, terminou com a derrota do Chelsea, equipa orientada pelo português André Villas-Boas, por 1-0, devido a um golo do islandês Heidar Helguson, na transformação de uma grande penalidade.

O Chelsea acabou o encontro reduzido a nove unidades, face aos vermelhos directos mostrados ao internacional português Bosingwa e ao marfinense Didier Drogba, ambos ainda na primeira metade.

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