segunda-feira, 7 de março de 2011

Encarecimento da energia e queda das tecnológicas pressionam Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram no vermelho. Os elevados níveis do preço do petróleo contribuíram para a tendência.

As principais praças do outro lado do Atlântico fecharam em queda, devido ao aumento das cotações do petróleo derivado da escalada de violência na Líbia, o que ofuscou a perspectiva de que as fusões e aquisições continuem a contribuir para valorizar os preços das acções.

Além disso, os títulos das fabricantes de “chips” caíram depois de o Wells Fargo ter revisto em baixa a recomendação para o sector, o que ajudou a penalizar ainda mais a generalidade das bolsas.

O índice industrial Dow Jones terminou a perder 0,66% fixando-se nos 12.090,03 pontos. O S&P 500 cedeu 0,83% para se estabelecer nos 1.310,13 pontos.

Por seu lado, o Nasdaq desvalorizou 1,40%, a negociar nos 2.745,63 pontos. As cotadas que mais penalizaram o índice tecnológico foram a Apple, Oracle e Google.

Os preços do petróleo reforçaram o movimento de subida, negociando em máximos do Verão de 2008, devido ao intensificar dos combates entre os rebeldes líbios e as tropas leais a Muammar Kadhafi. Ao final do dia, o crude londrino corrigiu e inverteu para terreno negativo, mas o petróleo negociado em Nova Iorque continuou a valorizar, o que manteve as bolsas no vermelho.


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domingo, 6 de março de 2011

Obikwelu: "Eu parti bem e acabei melhor"

Francis Obikwelu confessou a sua satisfação com a conquista da medalha de ouro nos 60 metros em pista coberta, este domingo, nos Europeus que decorrem em Paris. "O João Ganço (treinador) disse-me que eu poderia ganhar. Precisava era de partir melhor do que o francês. Eu parti bem e acabei melhor", recordou o atleta português, citado pela Agência Lusa.

"Dormi bem. De manhã disse para começarem a contar comigo, sentia-me bem e o meu treinador disse-me para não pensar em nada, e para correr. A partida foi boa, como já disse. O Chambers, que eu sabia ser o mais perigoso, saiu à frente, mas depois, na aceleração, fui mais forte", admitiu o Obikwelu, depois de vencer a prova, em 6,53 segundos.

Questionado sobre a participação nos Mundiais de Daegu, na Coreia do Sul, no próximo mês de Agosto, o velocista garantiu: "como sempre faço, darei o meu melhor, para agradecer o apoio de Portugal e do público português. Um atleta não deve falar de medalhas, e eu já não tenho nada a provar...".

Também João Ganço, treinador de Obikwelu, comentou a vitória do atleta, considerando que este ainda "não deu tudo" à modalidade e que na meia-final sentiu que Obikwelu poderia chegar longe. "Nessa corrida, vi que estava mesmo para ganhar. Nos Mundiais ele pode voltar a baixar dos dez segundos, e, se assim for, até pode ser mais uma medalha para Portugal".

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Ogier na liderança do Rali do México

O piloto francês ao comando do Citroën foi o mais rápido no primeiro dia do Rali do México, vencendo duas das quatro especiais cumpridas esta sexta-feira. De realçar que a marca gaulesa conquistou os três primeiros postos da classificação.

Com um tempo de 42:05.4, Sébastien Ogier ficou apenas a pouco mais de um segundo do seu compatriota Sébastien Loeb, e a18 segundos do norueguês Petter Solberg, segundo e terceiro, respectivamente.


Classificação após a primeira etapa:
1. Sébastien Ogier-Julien Ingrassia (FRA/Citroën DS3) 42:05.4
2. Sébastien Loeb-Daniel Elena (FRA-MON/Citroën DS3) à 1.2
3. Petter Solberg-Chris Patterson (NOR-GBR/Citroën DS3) 18.3
4. Mikko Hirvonen-Jarmo Lehtinen (FIN/Ford Fiesta RS) 39.2
5. Matthew Wilson-Scott Martin (GBR/Ford Fiesta RS) 1:36.4
6. Evgueny Novikov-Stéphane Prévot (RUS-BEL/Ford Fiesta RS) 1:40.4
7. Henning Solberg-Ilka Minor (NOR-AUT/Ford Fiesta RS) 1:54.2
8. Dennis Kuipers-Frédéric Miclotte (HOL-BEL/Ford Fiesta RS) 2:28.9
9. Nasser Al-Attiyah-Giovanni Bernacchini (EAU-ITA/Ford Fiesta) 2:36.5
10. Jari-Matti Latvala-Miikka Anttila (FIN/Ford Fiesta RS) 2:38.9


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PT e EDP pressionam praça lisboeta



A bolsa nacional fechou em baixa, pela quarta sessão consecutiva, a acompanhar a tendência das restantes congéneres da Europa, penalizada sobretudo pela Portugal Telecom e pela EDP.

As restantes bolsas do Velho Continente também encerraram a perder terreno de forma generalizada, pressionadas pela subida das cotações do petróleo e pelo anúncio de que o aumento de salários nos EUA não acompanhou a subida de preços da energia.

Por cá, o PSI-20 encerrou a cair 0,57%, para 7.902,62 pontos, com 13 cotadas em alta, seis em baixa e uma inalterada, numa sessão em que mudaram de mãos 42,1 milhões de acções.

O título que mais penalizou o índice de referência nacional foi a Portugal Telecom. A operadora liderada por Zeinal Bava cedeu 2,12% para 8,20 euros.


No restante sector, o movimento foi positivo. A Zon Multimédia fechou a subir 0,24% para 3,788 euros, ao passo que a Sonaecom avançou 0,47% para 1,487 euros.

A Sonaecom estendeu assim os ganhos de ontem, animada pela divulgação dos resultados relativos a 2010, números que ficaram acima da expectativa dos analistas. A subida das acções da empresa liderada por Ângelo Paupério reflecte também o anúncio de que pagará dividendos pela primeira vez. A remuneração proposta é de 0,05 euros por acção.

O segundo título que mais contribuiu para deixar a bolsa no vermelho foi a EDP. Apesar de a empresa comandada por António Mexia ter apresentado ontem resultados líquidos acima dos mil milhões de euros, a sua dívida aumentou para os 16,3 mil milhões de euros – o que deixou os analistas de sobreaviso.

Esta evolução da dívida foi sublinhada pelos analistas nas várias reacções aos números da eléctrica. O UBS disse que o “endividamento é excessivo” e o BPI referiu que “a EDP pode ser uma armadilha de valor”.

No restante sector, a Galp terminou inalterada face a ontem, a negociar nos 15,22 euros. A REN registou um acréscimo de 0,28% para 2,508 euros e a EDP Renováveis, em contrapartida, cedeu 0,92% para se fixar nos 4,295 euros.

A Jerónimo Martins esteve também do lado das quedas. A dona do Pingo Doce recuou 0,74% para 11,40 euros.

A banca, por seu turno, esteve mista, num dia em que os juros da dívida a 10 anos estabilizaram abaixo dos 7,5%.

O BCP resvalou 0,16% para 0,624 euros, ao passo que o BPI e o BES avançaram 0,29% para 1,40 euros e 0,25% para 3,226 euros, respectivamente.

Recorde-se que ontem o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, afirmou que é possível que haja uma subida dos juros já em Abril, o que penalizou o sector financeiro.

Do lado dos ganhos, destaque para a maior valorização do dia: a Altri. A empresa de pasta e papel subiu 1,76% para 1,679 euros. Segundo estimativas do Caixa BI, a Altri terá fechado o exercício de 2010 com lucros de 55,5 milhões de euros.


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quinta-feira, 3 de março de 2011

Força Aérea da Líbia ataca cidade petrolífera controlada por rebeldes

Aviões da Força Aérea da Líbia lançaram novos ataques contra a cidade produtora de petróleo de Brega, no leste do país.

Um porta-voz dos oposicionistas ao regime do líder líbio Muamar Khadafi afirmou que os aviões bombardearam o aeroporto da cidade, onde fica um importante terminal de petróleo, além de atacar também forças rebeldes na cidade próxima de Ajdabiya. Não há informações de mortos ou feridos.

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Kolo Touré acusa doping

O atleta costa-marfinense ao serviço do Manchester City foi afastado da equipa liderada por Roberto Mancini, na sequência de ter acusado positivo num controlo anti-doping conduzido pela Federação Inglesa de Futebol.

Kolo Touré fica assim impedido de actuar nas partidas da sua equipa até que o processo fique concluído.


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Brasil ultrapassa França e Reino Unido com crescimento de 7,5%

O Brasil ultrapassou a França e o Reino Unido e é agora a sétima maior economia mundial, após o resultado preliminar de 7,5% de crescimento em 2010.

Guido Mantega, ministro brasileiro da Fazenda, disse, com base em dados preliminares, que o crescimento de 7,5% da economia brasileira, em 2010, o melhor resultado desde 1986, demonstra a "capacidade [de o país] crescer cada vez mais".

Entre os países do G20, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi o quinto maior, atrás apenas da China, Índia, Argentina e Turquia.

"Isso mostra a capacidade produtiva da economia brasileira, o potencial que vem sendo realizado nesses últimos anos", salientou o ministro.

Segundo Guido Mantega, o resultado de 2010 "habilita [o país] a continuar o crescimento nos próximos anos, com mais oferta de produto afastando problemas de abastecimento e de inflação".

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também comemorou o desempenho da economia, no ano passado, mas demonstrou cautela quanto ao futuro crescimento do PIB.

"Eu esperava que o crescimento fosse elevado. Então, 7,5% é um número bastante razoável", disse, ao afirmar que Brasil ficará "numa faixa entre 4,5% e 5%, tranquilamente", nos próximos anos.

Em 2009, a economia brasileira registou uma quebra de 0,6%, resultado do impacto negativo da crise financeira global.


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Portugal precisa de "regras duras", recurso à ajuda externa é inevitável

Portugal não está a tomar as medidas necessárias para ultrapassar a crise financeira, algo que só acontecerá através do recurso à ajuda externa e à imposição de "regras duras", consideraram hoje alguns economistas.

 "Precisamos de regras duras. Regras mais facilitadas foi o que nos meteu neste sarilho quando o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) começou a ser simples e aumentámos o problema", disse aos jornalistas João César das Neves, à margem do debate "Reforma do Fundo Europeu de Estabilização Financeira: O que pode Mudar para Portugal?", promovido pela Associação Comercial de Lisboa (ACL).

"Precisamos de alguém que venha de fora e nos ponha na ordem e o Fundo (Monetário Internacional) podia fazer isso. Nós precisamos de apertar o cinto", considerou.

António Nogueira Leite, que também marcou presença no debate, afirmou que Portugal já não depende de si próprio, pelo que "são as consequências daquilo que a Europa vier a determinar que, de alguma forma, vão condicionar a evolução económica, social e política" do país.

Comentando a deslocação do primeiro-ministro a Berlim, onde se reuniu quarta-feira com a chanceler alemã, Angela Merkel, Nogueira Leite afirmou que "José Sócrates está a dizer o que disseram os governantes gregos e irlandeses até ao momento em que chamaram o fundo".

Se, por um lado, o economista advertiu que não critica, quer as declarações de Sócrates - segundo as quais Portugal não precisa de ajuda externa -, quer as de Angela Merkel, salientou que "a realidade é o que é" e Portugal não conseguirá suportar a dívida que tem.

"Não vamos conseguir suportar a dívida nas condições que temos, o Banco Central Europeu (BCE) não vai continuar a comprar a dívida portuguesa para sempre, se não houver flexibilização nas condições de possível intervenção ou de solução do nosso problema é evidente que se tornará numa situação insustentável", disse.

Além da necessidade de recurso à ajuda externa, seja do FMI ou do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), outro tema aborda foi a eventual realização de eleições antecipadas, numa altura em que o Governo está a perder credibilidade junto da opinião pública devido às medidas de austeridade.

Segundo Pina Moura, antigo ministro das Finanças do governo de António Guterres, "as respostas que estão a ser dadas não são necessárias". Destacou que "hoje já não se navega à vista, está-se encalhado em diversos domínios".


Pina Moura referiu ainda que "a necessidade de responder à crise política com eleições antecipadas é uma consequência da natureza complexa e encalhada da situação política e da situação económica".


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quarta-feira, 2 de março de 2011

Fusão de 14 hospitais reduz gestores para menos de metade

Catorze hospitais vão fundir-se em abril para dar origem a seis novos centros hospitalares, o que implica a redução para menos de metade dos atuais gestores, segundo um diploma hoje publicado em Diário da República.

O decreto-lei 30/2011 entra em vigor no início de abril, altura em que os funcionários com contratos de emprego público serão transferidos para os novos centros hospitalares. Os trabalhadores ficam sujeitos às regras de recursos humanos dos hospitais públicos com gestão empresarial e às regras gerais de mobilidades e racionalização de efetivos em vigor na administração pública.

Com a criação de seis centros hospitalares (em Coimbra, Viseu, Leiria, Baixo Vouga e dois no Porto) reduz-se "a estrutura orgânica, administrativa e funcional das unidades de saúde envolvidas", lê-se no diploma aprovado em Conselho de Ministros no final do ano passado.

O decreto-lei define que se diminui "em mais de metade as estruturas de gestão e o número de gestores afetos a estas unidades de saúde".

Assim, no início do próximo mês, os mandatos dos membros dos conselhos de administração e dos órgãos de direção técnica das unidades de saúde agora extintas "cessam automaticamente", ficando estes dirigentes em "gestão corrente" até à nomeação de novos titulares para os cargos.

Da mesma forma, todas as comissões de serviço dos titulares dos órgãos de direção e chefia das mesmas unidades de saúde também cessam com a chegada do novo mês e fusão dos 14 hospitais.

O diploma hoje publicado define então que os hospitais de São João e da Nossa Senhora da Conceição de Valongo vão ser fundidos para dar origem ao Centro Hospitalar de São João (CHSJ).

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vem substituir os Hospitais da Universidade de Coimbra, do Centro Hospitalar de Coimbra e do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra.

Já o Centro Hospitalar do Baixo Vouga surge por fusão do Hospital Infante D. Pedro, do Hospital Visconde Salreu de Estarreja e do Hospital Distrital de Águeda.

O Centro Hospitalar Tondela–Viseu será o resultado da fusão do Hospital Cândido de Figueiredo e do Hospital São Teotónio, enquanto o Centro Hospitalar de Leiria–Pombal reunirá o Hospital de Santo André e o Hospital Distrital de Pombal.

O Centro Hospitalar do Porto (CHP) é o resultado da fusão do Centro Hospitalar do Porto e do Hospital Joaquim Urbano.

O CHUC, o CHSJ e o CHP "continuarão a colaborar com as universidades e outras entidades para promover o ensino e a investigação científica", podendo constituir centros académicos, lê-se no diploma.

Melhorar os cuidados de saúde prestados às populações, facilitar o acesso aos serviços e aumentar a eficiência dos hospitais são os grandes objetivos do decreto 30/2011 que cria os seis novos centros hospitalares com a natureza de entidades públicas empresariais.

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terça-feira, 1 de março de 2011

Vendas de automóveis caem 12,7% em Fevereiro

Tal como já havia sucedido no mês anterior, em Fevereiro de 2011 o mercado de ligeiros de passageiros voltou a registar uma queda relativamente ao mês homólogo de 2010.

Em comunicado, a ACAP sublinha que foram vendidas 13.413 unidades, o que representou um decréscimo de 12,7% relativamente a Fevereiro de 2010.

Em termos acumulados, de Janeiro a Fevereiro de 2011, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros cifraram-se em 26.638 unidades, o que representou uma diminuição de 11% relativamente ao período homólogo de 2010.

Recorde-se que este ano o IVA que incide sobre os automóveis aumentou de 21 para 23%, sendo que o Imposto Sobre Veículos (ISV) e do Imposto Único de Circulação (IUC) também sofreu aumentos.

Para escapar a este aumento, em Dezembro do ano passado, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros dispararam 61,9% em Dezembro, com os consumidores a anteciparam as compras devido ao aumento dos impostos este ano.

Já em Janeiro, se tinha notado a quebra.

Por marcas, e no que diz respeito a Fevereiro, as quedas também foram expressivas. A Renault manteve-se na liderança com 1.478 unidades, o que representa uma queda homóloga de 20,1%. Já a Volkswagen foi a fabricante que mais veículos vendeu (1.250) mas também sofreu um declino de 6,5% face a igual mês do ano anterior.


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