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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Centros de saúde vão ter mais médicos e enfermeiros

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou hoje que o Governo pretende lançar novos concursos de contratação de enfermeiros e médicos, em especial na área dos cuidados primários.

Em declarações aos jornalistas, Paulo Macedo afirmou ser «uma prioridade a contratação de profissionais de saúde», quer de médicos, como de enfermeiros.

Relativamente à questão do número de médicos de família que pediram a reforma, o ministro adiantou «estar atento» e que «a reforma vai ser feita sequencialmente ao longo do ano».

Paulo Macedo disse estar previsto avançar com um conjunto de «medidas legislativas para recrutar alguns médicos adicionais, designadamente que se tenham reformado, para um conjunto diferente de horas, precisamente para poder aproveitar essa capacidade».

Na sua intervenção, no âmbito do debate sobre o estado atual da enfermagem, que decorreu no Porto, Paulo Macedo destacou o papel dos enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde (SNS), afirmando ser preciso apostar em áreas como as novas tecnologias e os medicamentos, mas que é preciso «ponderar e fazer escolhas».

«Atendendo às múltiplas necessidades da área da saúde, estamos claramente conscientes de que o futuro do SNS, que queremos que se mantenha como uma realidade, como parte crucial de um estado social que tem que disponibilizar prestações de saúde e assegurar a proteção na doença, venha a ter um maior número de enfermeiros, maior número de pessoas qualificadas», sublinhou.

Para Paulo Macedo, este maior número de enfermeiros não se justifica «para cumprir rácios», que «valem o que valem».

Com a contratação de mais enfermeiros, o Governo pretende «agora ir ao encontro de necessidades concretas, de novas tarefas, ir ao encontro de quem de facto precisa».

«Não tenho dúvidas que uma das escolhas do SNS passará pelos enfermeiros», concluiu.

Na sua intervenção, o bastonário dos Enfermeiros, Germano Couto, lembrou ser necessário aproveitar as competências dos enfermeiros e que, de de acordo com o mais recente relatório da OCDE, em 2010, existiam em Portugal 5,7 enfermeiros por 1.000 habitantes.

Considerando a média da OCDE, frisou, «Portugal tem três enfermeiros a menos na prestação de cuidados» por 1.000 habitantes.

Paulo Macedo referiu ainda que se encontra em fase de conclusão «o trabalho que foi feito em relação ao enfermeiro-família».

O bastonário espera que a lei com a definição do enfermeiro-família seja aprovada «no primeiro trimestre» deste ano.

Germano Couto adiantou estarem inscritos na Ordem 65.467 enfermeiros, não sabendo, porém, se todos se encontram a exercer a atividade.

Disse ainda estimar que, destes, «entre nove mil a 11 mil estejam no desemprego ou à procura do primeiro emprego», sendo certo que o Ministério da Saúde emprega cerca de 44 mil enfermeiros.

Paulo Macedo salientou que «ser enfermeiro de certeza não é sinónimo de ser funcionário público», porque «ninguém tira um curso de enfermagem para ser funcionário público». «Fazem-se estudos para prestar cuidados, não que haja aqui uma obrigação automática do Estado», acrescentou.


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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Centro de Genética Médica Dr. Jacinto Magalhães, no Porto, está em autogestão

O Centro de Genética Dr. Jacinto Magalhães, no Porto, encontra-se «em autogestão» até que o Governo publique uma portaria que defina a sua integração no Centro Hospitalar do Porto (CHP), disse hoje à Lusa fonte ligada à instituição.

Esta situação decorre do facto de o decreto-lei n.27/2012, de 08 de fevereiro, estabelecer que o Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães se manteria, «transitoriamente, até 31 de dezembro, com a natureza de serviço desconcentrado» do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

O Governo anunciou a intenção de integrar este Centro de Genética no CHP, que integra o Hospital de Santo António, a Maternidade Júlio Dinis e o Hospital Joaquim Urbano, mas tal ainda não aconteceu.


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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Universidade de Coimbra vai estudar presença de antibióticos na carne nacional

Investigação iniciou-se na região Centro concluindo que a carne cumpre legislação europeia

 A carne de origem suína e de aves consumida na região Centro do país cumpre a legislação europeia no que respeita ao uso de antibióticos na medicina veterinária. A conclusão foi retirada por uma equipa de investigadores do Centro de Estudos Farmacêuticos (CEF) da Universidade de Coimbra (UC).

Os investigadores analisaram "amostras do tecido muscular e do rim dos suínos", explica a coordenadora do estudo Angelina Pena.

Aos suínos juntaram-se os frangos e perus, mas também leite, mel e salmão. A investigadora avança que “devido a restrições financeiras, de equipamentos e de recursos humanos” foi analisada apenas a presença de dois grupos de antibióticos: as tetraciclinas e fluroquinolonas. "Este último é um importante grupo de antibióticos em medicina humana”.

A escolha destes dois grandes grupos de antibióticos prende-se com a sua “maior utilização” mas também por serem os fármacos “mais problemáticos relativamente à emergência de estirpes bacterianas resistentes para o homem”, pormenoriza Angelina Pena.

Os resultados deste trabalho são agora conhecidos e trazem boas noticias para a saúde pública. “Apurámos que os nossos alimentos de origem animal, na região Centro, relativamente a estes dois grupos de antibióticos são seguros, respeitam legislação europeia no domínio da segurança alimentar, cujo objectivo é atingir o nível mais elevado possível de protecção da saúde humana e dos interesses dos consumidores”, adianta a entrevistada.

Angelina Pena iniciou este trabalho com a sua tese de doutoramento, em 1997: "Nunca mais larguei o tema”.
 
O trabalho até aqui centrado na região centro - “porque era aquela que nos estava mais próxima” - vai agora ser alargado a todo o país. Angelina Pena reforça que não vão ter um papel fiscalizador. "Pretendemos promover uma abordagem colaborativa de modo a garantir a segurança alimentar e a proteção da Saúde Pública, objectivo da política agrícola da União Europeia”.

Angelina Pena destaca “ser importante conhecer a realidade na utilização de antibióticos”porque "o uso em excesso conduz à “existência de estirpes bacterianas resistentes e promover a saúde pública de qualidade”.

As amostras para o estudo foram adquiridas nos supermercados e também em alguns matadouros. A equipa que Angelina Pena coordena é composta por “um ou dois alunos de doutoramento e uma ou dois alunos de mestrados” que contam com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
 

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Cerca de 50 crianças no hospital de Vila Franca de Xira devido a intoxicação alimentar

O Hospital de Vila Franca de Xira informou hoje à agência Lusa que recebeu a partir das 18:30 cerca de 50 crianças de várias escolas do concelho de Alenquer com sintomas de intoxicação alimentar.

As crianças apresentam sintomas de mau estar, vómitos, diarreia, estando, às 20:00, em observação, indicou a fonte hospitalar.

Algumas crianças foram mesmo internadas porque estiveram durante a tarde a vomitar, acrescentou o hospital, ressalvando que «nenhuma delas inspira cuidados de maior».


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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Adolescentes consomem mais de 300 calorias extra ao comer fora de casa

Cultivar uma dieta saudável significa comer com moderação, independente da situação. O problema é que grande parte das pessoas permite-se extrapolar nas calorias ao comer fora de casa. Isso é o que mostra um estudo publicado no Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.

A pesquisa foi financiada pelo Instituto Nacional do Cancro e pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Os especialistas envolvidos consultaram dados de diversas pesquisas representativas sobre a saúde dos norte-americanos entre 2003 e 2008. Em diferentes momentos, mais de 9 mil adolescentes relataram o que haviam comido ou bebido nas últimas 24 horas. Para registar os hábitos de crianças com idades entre dois e 11 anos, os autores entrevistaram os seus pais.

Baseado nas informações, chegou-se à conclusão de que os adolescentes consumiam cerca de 310 calorias extra quando frequentavam fast-foods e 267 calorias extra quando comiam em restaurantes de serviço completo. Já as crianças apresentaram uma ingestão excessiva de 126 calorias em fast-foods e 160 calorias.

Para os profissionais de saúde, os resultados devem alertar as famílias sobre a importância de fazer mais refeições em casa e de estimular os filhos a fazer opções saudáveis ao comer em fast-foods ou restaurantes. O consumo exagerado de calorias, açúcar e gordura saturada está relacionada com diversos problemas, como o ganho de peso. Por isso, recomenda-se estimular hábitos saudáveis desde cedo.


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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Detetada tuberculose e doença das vacas loucas em bovinos à solta

Os bovinos à solta em Idanha-a-Nova são um risco para a saúde pública porque integram uma manada na qual foram detetadas tuberculose e BSE, conhecida como doença das vacas loucas, disse hoje o diretor-geral de Alimentação e Veterinária.

"Trata-se de uma manada de animais que está em Idanha desde 2004, completamente não controlada sob o ponto de vista de maneio, cruzada com raças bravas (...), com problemas sanitários que estão relacionados com a tuberculose e com a BSE [encefalopatia espongiforme bovina] ", disse Nuno Vieira e Brito, em Lisboa, onde explicou a intervenção de acantonamento e abate dos bovinos que começou na segunda-feira e termina no fim do mês.

Segundo o responsável, foram identificados "animais positivos à tuberculose" e outros que, após o abate, revelaram BSE.

Apontando a existência de "um risco de saúde pública e um risco de transmissão de doenças infetocontagiosas", Nuno Vieira e Brito salientou que a situação representa, também, "um problema de segurança para os cidadãos".

O diretor-geral de Alimentação e Veterinária acrescentou que Idanha-a-Nova "é uma zona problemática", sob o ponto de vista de saúde pública e de doenças infetocontagiosas, "porque tem níveis de incidência de tuberculose excessivamente superiores ao resto do país".

"Existe uma necessidade de intervenção sanitária evidente", defendeu, adiantando que a operação em curso é a terceira para tentar controlar os animais.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária estima que existam 250 animais sem controlo há vários anos naquele concelho, ameaçando propriedades e populações.

Em setembro, foi encontrado morto um pastor com sinais de ter sido atacado por touros e, no início de outubro, um caçador foi ferido com gravidade depois da investida de um dos animais sem controlo que entrou numa zona de caça.

Nuno Vieira e Brito adiantou que os animais estão numa área de2.000 hectares, sendo que a intervenção é faseada - começando com o reconhecimento do território - e conta, além deste organismo, com a operacionalização da GNR e o apoio da Câmara de Idanha-a-Nova e da população.

"É uma intervenção muito delicada, muito difícil, temos que a fazer por obrigação e por necessidade de saúde pública e de segurança", destacou, referindo que será monitorizada.

O diretor-geral adiantou que os bovinos vão ser recolhidos ao abrigo do Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração.


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terça-feira, 23 de outubro de 2012

FDA investiga bebida energética Monster, vinculada a cinco mortes

A bebida energética Monster está a ser investigada pelas autoridades sanitárias norte-americanas depois de o seu consumo ter sido vinculado a cinco mortes e a um caso não fatal de ataque cardíaco.

A agência que regula os medicamentos e alimentos nos EUA (Food and Drug Administration, FDA) está a averiguar em que circunstâncias ocorreram estas mortes. Segundo testemunhos, as vítimas apresentaram efeitos adversos após o consumo de 680 mil da bebida, que contém 240 mg de cafeína.

A bebida Monster contém três vezes mais cafeína que o seu maior rival no mercado, o Red Bull, e sete vezes mais de cola.

Apesar de a FDA estar a investigar as circunstâncias das mortes, que datam desde 2004, a agência alerta que «ainda não há provas determinantes de que a bebida energética tenha sido a causa das fatalidades».

A investigação é conhecida após um processo judicial aberto na Califórnia pelos pais de uma rapariga de 14 anos que morreu após ter consumido duas latas da bebida Monster em 24 horas.

O relatório do instituto de medicina legal sustentou que Anais Fournier morreu de arritmia cardíaca devido às elevadas doses de cafeína, que interferiram na capacidade de o coração bombear sangue.

A Monster já se pronunciou alegando desconhecer «qualquer fatalidade causada pela sua bebida».


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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Crianças estão a entrar na puberdade mais cedo, diz estudo

As crianças americanas podem estar a entrar na puberdade mais cedo do que nas gerações anteriores, segundo um novo estudo. Os dados sugerem que não são só as meninas que estão a ter um desenvolvimento adiantado.

Em comparação com dados de décadas atrás, meninos atendidos por pediatras entre 2005 e 2010 entraram na puberdade entre seis meses e dois anos mais cedo. A conclusão foi baseada no desenvolvimento genital. A descoberta é importante para os investigadores que tentam entender por que a idade da puberdade parece estar a cair.

A descoberta também é importante para os pais, que precisam de saber como e quando começar a discutir as mudanças corporais com as crianças, segundo a autora do estudo publicado na revista especializada Pediatrics.

«Os pais precisam de conversar com os meninos antes do que achavam que seria necessário sobre a puberdade, desenvolvimento sexual e todos os assuntos relacionados», afirmou Marcia Herman-Giddens, da Universidade da Carolina do Norte.

Estudos recentes nos EUA e noutros países têm mostrado que as meninas estão a amadurecer mais cedo. Muitas começam a desenvolver seios aos sete ou oito anos.


Os médicos ainda não tinham pensado que a mesma tendência aplicar-se-ia aos meninos. Alguns culpam produtos químicos semelhantes às hormonas de estrogénio pelo desenvolvimento precoce das meninas. Esses mesmos produtos causariam um atraso no amadurecimento sexual dos meninos.

Mas ainda que os meninos estejam a desenvolver-se mais cedo do que no passado, isso não quer dizer que estejam mais maduros social e psicologicamente, afirmam os pesquisadores.

«Agora há provavelmente uma disparidade maior entre o amadurecimento físico e o psicológico», afirmou o médico Frank Biro, chefe de hebiatria no Centro Médico Infantil de Cincinnati, não envolvido no estudo publicado agora.

Os dados do novo estudo vieram de 144 centros de pediatria americanos e incluíram 4.131 meninos com idades de seis a 16 anos.

Com base numa escala de desenvolvimento, mudanças genitais nos meninos começaram entre os nove e os dez anos de idade. Os pelos públicos apareceram entre os dez e 12 anos, em média.

O tamanho dos testículos chegou ao padrão de início da puberdade pouco antes dos dez anos, e a maturidade sexual plena foi notada entre os 15 e 16 anos.

Em geral, os rapazes negros desenvolveram-se mais cedo do que os brancos e hispânicos, segundo Herman-Giddens e colegas relatam no estudo.

Uma pesquisa feita entre os anos 1950 e 1970 com meninos brancos em Inglaterra mostrou que o desenvolvimento genital tinha início aos 11,6 anos, em média.

Outro dado dos anos 1970 colocou o início das transformações genitais entre os 11 e os 12 anos, e o desenvolvimento de pelos públicos entre os 12 e 13 anos -dois anos mais tarde do que na pesquisa actual.

Apesar das evidências contundentes que mostram que as meninas estão a desenvolver seios e a começar a menstruar mais cedo, a autora do novo estudo afirma que ainda não está claro por que é que os meninos também podem estar a chegar à puberdade precocemente.

Uma explicação possível são as elevadas taxas de obesidade, o que altera os níveis de hormonas.

«A razão pela qual isso está a ocorrer pode não ser saudável», afirmou ela.

Segundo o médico especialista em adolescentes Frank Biro, a puberdade está mesmo a chegar mais cedo para os meninos em geral, mas outros cientistas podem não concordam com isso.

«Os pais precisam de monitorizar as suas filhas e filhos um pouco mais de perto do que fariam antes», afirmou Biro.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Estudo demonstra que é possível tratar depressão ligeira a moderada sem fármacos

Os resultados preliminares de um estudo que está a ser desenvolvido por um grupo de investigadores portugueses mostra que é possível tratar a depressão ligeira a moderada sem fármacos, recorrendo apenas à psicoterapia.

O estudo, a que a Lusa teve hoje acesso, arrancou em março de 2011 e terá uma duração de três anos. Os resultados correspondentes ao primeiro ano de investigação demonstram uma taxa de sucesso na ordem dos "80 por cento" nas pessoas que completam o tratamento.

O trabalho está a ser desenvolvido pela Unidade de Investigação em Psicologia e Desenvolvimento Humano (UNIDEP) do Instituto Superior da Maia (ISMAI), em colaboração com o Centro de Investigação em Psicologia da Universidade de Coimbra (o CINEICC) e envolveu, até ao momento, o acompanhamento de 37 pessoas, mas o objetivo é atingir as 70.


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Brasil: Mulher morre após ter sopa injectada na veia num hospital

Uma mulher de 89 anos morreu quando uma funcionária hospitalar no interior do Rio de Janeiro injectou na paciente sopa na veia. Segundo a assessoria do hospital, as causas da morte da reformada Ilda Maciel só serão divulgadas após o relatório do Instituto de Medicina Legal de Três Poços, em Volta Redonda, cidade vizinha.

A idosa estava internada desde 27 de Setembro na sequência de um acidente vascular encefálico.

A direcção da unidade hospitalar reconheceu o erro da funcionária em entrevista à TV Globo, mas disse não acreditar que tenha relação com a convulsão, nem com a morte da paciente. Eles esperam pelo resultado do relatório do IML, que deve ser disponibilizado no prazo de 30 dias.

O corpo da idosa foi enterrado na manhã de terça-feira.

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Dormir pouco afecta a imunidade, mostra estudo

A importância do sono para o bom funcionamento do sistema imunológico é conhecida, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos. Uma nova pesquisa acaba de mostrar como diferentes tipos de privação de sono interferem nas defesas do organismo.


Para simular situações comuns na sociedade, na primeira fase da pesquisa os cientistas submeteram voluntários tanto à privação total por 48 horas – similar à que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de turnos – como à privação selectiva de sono REM, fase do sono em que prevalecem os sonhos, por quatro noites seguidas.

«Nas últimas décadas, houve uma diminuição progressiva e importante na média da duração do sono, principalmente na segunda metade da noite, quando prevalece o sono REM», disse Francieli Ruiz da Silva, autora principal do estudo.

O trabalho, orientado por Sergio Tufik, foi realizado no Instituto do Sono, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiado pela FAPESP.

«O objectivo foi avaliar a alteração no perfil imunológico dos voluntários causada pela falta de sono. Para isso, realizamos um leucograma – exame que mede a quantidade de leucócitos no sangue – antes e depois da experiência», disse Ruiz.

Ao longo de uma semana, 30 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, permaneceram no laboratório distribuídos em três grupos. Os do grupo de controlo dormiram normalmente e tiveram o seu padrão de sono monitorizado através do exame de polissonografia. Os integrantes do grupo submetido à privação selectiva também tiveram o sono monitorizado e foram acordados por uma campainha todas as vezes que o exame indicava a aproximação da fase REM.

«A primeira noite foi tranquila, mas à medida que a procura do organismo por sono REM foi se acumulando, começou a tornar-se cada vez difícil. Esse estágio aparecia cada vez mais cedo, efeito conhecido como rebote de sono REM. Na quarta noite, os voluntários mal adormeciam e já entravam na fase REM», contou Ruiz.

Já o grupo da privação total manteve-se alerta por 48 horas com a ajuda de videojogos, jogos de cartas, Internet e eventuais abanões. Nas três noites seguintes, dormiram normalmente e foram monitorizados pela polissonografia para registar o efeito rebote de sono.

Enquanto o grupo de controlo não apresentou alteração no perfil imunológico, como esperado, os voluntários do grupo submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções. Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença.

«Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógeneos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como uma agressão e respondeu a um fantasma», disse Ruiz.

Essa alteração foi invertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. «Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação», contou.

No grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A no sangue durante o período. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono. «Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está directamente relacionada com a protecção contra a invasão por patógeneos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada com uma maior susceptibilidade a doenças como gripes e constipações já descrita na literatura», disse.

Numa segunda fase da pesquisa, realizada com animais, os cientistas do Instituto do Sono investigaram os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. «Precisávamos de um estímulo que desencadeasse uma resposta vigorosa e optamos por um modelo de transplante de pele entre duas linhagens diferentes e geneticamente incompatíveis de ratos de laboratório», disse Ruiz.

Nesse modelo, de acordo com Ruiz, a rejeição do tecido enxertado pelo organismo do receptor é certa. Mas, enquanto os animais do grupo de controlo levaram entre 8 e 10 dias para expelir o tecido estranho, aqueles submetidos à privação de sono, seja total ou apenas da fase REM, levaram entre 15 e 18 dias. «Isso representa um aumento de 80% no tempo de esperança de vida do tecido, o que equivale ao efeito de drogas imunossupressoras como a ciclosporina», disse Ruiz.

Para entender o que estava a causar o prejuízo na resposta imunológica, os pesquisadores analisaram os órgãos linfóides dos animais e verificaram uma redução de 76,4% no número de linfócito T CD4 no grupo submetido à privação de sono REM. No grupo que sofreu privação total, a queda foi de 34% em relação ao grupo de controlo.

«Os linfócitos T são essenciais para que o processo de rejeição aconteça. Eles são activados pelas células apresentadoras de antígeneos e migram dos órgãos linfóides para a região afectada, onde desencadeiam o processo inflamatório que culmina com a rejeição», explicou Ruiz.

As análises mostraram que nos dois grupos houve redução de aproximadamente 40% no número de linfócitos T no enxerto, ou seja, havia menos células de defesa na região. Isso pode ser explicado por uma menor expressão da molécula MHC 2, essencial para a comunicação entre as células e os linfócitos. Além disso, houve redução de 40% na quantidade de receptores para a interleucina 2 (IL-2) no sangue.

«Quando o linfócito migra para a área afetacda, precisa de proliferar para atacar o tecido. Para isso liberta a IL-2, principal mediador para essa proliferação. Portanto, uma menor quantidade desses receptores no sangue indica menor proliferação de linfócitos e prejuízo ao processo de rejeição», disse Ruiz.

Para ter certeza de que o possível stress causado pela privação de sono não estava por trás da imunossupressão, os pesquisadores avaliaram os níveis de corticosterona no sangue dos animais.

«Essa hormona, nos rtos, é o equivalente ao cortisol em humanos. Como os níveis não estavam mais elevados nos roedores privados de sono do que no grupo de controlo, acreditamos que o stress não tenha interferido nos resultados», afirmou.

O próximo passo da pesquisa é investigar por que a privação de sono diminui a expressão de MHC 2 e a proliferação dos linfócitos. Além disso, Ruiz pretende investigar, durante o pós-doutoramento o efeito da privação de sono na imunidade de pessoas que trabalham por turnos e trocam o dia pela noite. «A literatura indica que o sono durante o dia não é tão reparador como o nocturno. A nossa intenção é vacinar esses voluntários e ver como a inversão dos períodos de descanso interfere na imunização», disse.

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Grupo de neurónios controla a entrada e saída de memórias

Para o estudo foram usados ratos de laboratório transgénicos e uma combinação de técnicas inovadoras.

Células OLM poderão ajudar a encontrar novos tratamentos para Alzheimer

Um estudo recentemente publicado na «Nature Neuroscience» descreve um grupo de neurónios, identificado por uma equipa internacional da Universidade de Uppsala (Suécia) e do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Brasil), que tem como papel controlar a entrada e a saída de memórias no cérebro.

A investigação mostra que o grupo de células OLM é capaz de controlar tanto a formação quanto a evocação de memórias. O grupo de neurónios está localizado numa zona do cérebro ligada à formação de novas memórias.
Quando estas células são desactivadas, ajudam a absorver cheiros ou imagens e a transformá-las em memória e quando são activadas, dão prioridade a sinais provenientes do próprio hipocampo em vez de estímulos sensoriais, apelando à memória e obrigando-a a lembrar.

Para o estudo foram usados ratos de laboratório transgénicos e uma combinação de técnicas inovadoras que possibilitaram, pela primeira vez, tornar os neurónios sensíveis a diferentes tipos de lasers, permitindo, assim, não apenas identificar o grupo específico em questão como também controlá-lo.

A equipa descobriu que este grupo de neurónios tem um receptor para a nicotina, ou seja, são sensíveis à substância. A nicotina activa as células e influencia o processo cognitivo. O estudo poderá abrir caminho para novos fármacos semelhante à nicotina, sem os seus efeitos, que permita activar as OLM, de forma a tratar doenças como Alzheimer e esquizofrenia.

Os investigadores acreditam que com este estudo seja possível, num futuro próximo, activar memórias de forma artificial ou limitar a absorção de informações pelo hipocampo, mas mais importante, poderá ajudar pessoas que sofram de doenças neurodegenerativas.


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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Autoridades travam entrada de 33.658 medicamentos ilegais em Portugal

As autoridades travaram a entrada em Portugal de 33.658 unidades de medicamentos ilegais, no valor de cerca de 100 mil euros, anunciaram hoje a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o Infarmed.

As apreensões foram realizadas no âmbito de uma operação internacional (Pangea V) dedicada ao combate aos medicamentos falsificados e ao alerta para os perigos associados à compra destes medicamentos através da internet.

A operação, que envolveu 100 países, culminou com a detenção de 79 indivíduos e a apreensão em todo o mundo de 3.758.393 medicamentos falsificados, potencialmente letais e com um valor estimado de 10,5 milhões de dólares (cerca de oito milhões de euros).


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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Veneno da mamba negra é analgésico tão potente quanto morfina

O veneno da mamba negra, a serpente mais venenosa de África, poderia ser utilizado como um analgésico tão potente quanto a morfina, mas sem os seus efeitos colaterais, segundo publica esta quarta-feira a revista científica Nature.

O veneno desta cobra contém péptidos que os pesquisadores baptizaram como «mambalgins» e que, injectado em ratos, produzem uma dormência tão forte como a morfina.

No entanto, estes roedores não sofreram alguns dos efeitos adversos mais comuns da morfina, como as dificuldades respiratórias, segundo explicou a cientista e autora principal do artigo, Anne Baron, do Institut de Pharmacologie Moléculaire et Cellulaire de Valbonne, em França.

«Os efeitos analgésicos destes péptidos são tão fortes como os da morfina, mas como não afectam os receptores dos opioides, estão desprovidos dos seus efeitos colaterais", detalhou Anne Baron.

Por este mesmo motivo, a investigadora espera que esta substância não gere dependência nos ratos, mas este aspecto ainda precisa de ser confirmado.

Pesquisas anteriores haviam concluído que as toxinas de certas serpentes podem aliviar a dor ao inibir a produção de uma série de proteínas conhecidas como canais iónicos sensíveis ao ácido, que se encontram no sistema nervoso central e periférico e que desempenham um papel fundamental nos estados de dor persistente.

Compreender o funcionamento destes canais é «essencial» para o desenvolvimento de novos e melhores analgésicos, acrescentou a investigadora.

Anne Baron ressaltou que estas toxinas são «potentes e naturais» e «apontam para novos e promissores objectivos aos quais dirigir os tratamentos contra a dor».


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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Vacas podem produzir leite hipoalergénico

Biólogos e geneticistas da Nova Zelândia acabam de anunciar terem conseguido manipular geneticamente com sucesso a primeira vaca para produzir leite que pode ser consumida por pessoas com intolerância à lactose. O estudo foi publicado na última edição do Proceedings of the National Academy of Sciences.

Numa fase inicial, os cientistas conseguiram criar uma vaca que produzisse leite 96% livre da proteína beta-lactoglobulin (BLG), conhecida por causar reacções alérgicas.

O animal foi, de seguida, testado de forma a ver se teria alguma inconformidade genética associada à alterações da estrutura do seu genoma. Nenhuma irregularidade foi encontrada.

Além do leite, os investigadores produziram queijo e outros derivados do leite hipoalergénico sem qualquer diferença na textura, química e sabor.


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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Estudo demonstra que milho transgénico causa tumores e morte

Um estudo publicado na revista internacional Food and Chemical Toxicology sobre milho geneticamente modificado aponta para efeitos tóxicos «alarmantes» até agora desconhecidos. Trata-se da primeira vez a nível mundial que são investigados os efeitos de longo prazo dos transgénicos na saúde.

O milho geneticamente modificado utilizado na alimentação dos animais de laboratório foi o NK603 da multinacional Monsanto, tolerante ao herbicida Roundup produzido pela mesma empresa. Foi considerado seguro e autorizado para a alimentação humana pela Comissão Europeia já em 3 de Março de 2005 e tem circulado na Europa desde então.

Os investigadores, liderados por Séralini da universidade francesa de Caen, verificaram que os animais alimentados pelo milho transgénico (num regime alimentar oficialmente considerado seguro) sofreram de morte prematura, além de tumores e danos em múltiplos órgãos vitais.

A Plataforma Transgénicos Fora considera que, à luz destes resultados e ao contrário do que a própria Monsanto afirma, os alimentos transgénicos em circulação não podem mais ser considerados seguros.

O governo deve pois, segundo a plataforma, tomar imediatamente medidas de emergência e precaução (previstas na directiva quadro dos transgénicos 2001/18):
- Suspensão imediata de todos os transgénicos em uso na alimentação e nas rações animais; e
- Proibição imediata do cultivo de milho transgénico em Portugal.


Enquanto não forem publicados mais dados científicos com estudos de longo prazo sobre todos os transgénicos já autorizados que demonstrem a sua segurança efectiva, a eliminação da sua produção e consumo é a única forma de garantir a protecção dos consumidores portugueses, alerta a plataforma em comunicado enviado à redacção.


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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Analgésico causa 30% das mortes por overdose de calmantes

A metadona, um analgésico sintético, está vinculado a 30% das mortes por overdose de calmantes nos EUA, segundo uma pesquisa dos Centros Federais de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).

A metadona estava presente em 2% dos analgésicos prescritos nos EUA em 2009, mas foram responsáveis por 30% das mortes por overdose de analgésicos durante aquele ano, detalharam os CDC em relatório.

Os investigadores analisaram dados nacionais entre 1999 e 2010. Também examinaram dados de 2008 em 13 Estados cobertos por um sistema de vigilância de óbitos relacionados com drogas.

A metadona apresenta mais riscos do que outros analgésicos porque tende a acumular-se no organismo e pode afectar o sistema respiratório e a frequência cardíaca.

De acordo com um relatório dos CDC, quatro em cada 10 mortes após uma overdose de calmantes prescritos são causadas por metadona, duas vezes mais que com outro analgésico.

A metadona foi utilizada de forma segura e eficaz para tratar a dependência de drogas, mas há alguns anos a droga é cada vez mais prescrita para o tratamento da dor.

Como aumentou a prescrição de metadona para tratar a dor, também aumentou o número de overdoses e mortes após uso não médico desse medicamento sintético.

Os autores do relatório descobriram que morreram seis vezes mais pessoas de overdose de metadona em 2009 do que em 1999.


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terça-feira, 19 de junho de 2012

Novas drogas sintéticas induzem a actos de canibalismo

As autoridades não desconfiavam que no sul da Florida (EUA) consomem-se drogas sintéticas que induzem a cometer actos de agressão extrema até que agentes observaram o que faziam dezenas de estudantes num posto de gasolina da região.

No estabelecimento, os jovens vendiam legalmente envelopes com incenso de ervas (cannabis sintética) que, junto a «sais de banho», são uma nova geração de drogas que aparentemente tiveram influência nos chamados casos de «canibalismo» de Miami.

«Eu não sabia que isto existia, é algo que ninguém sabia o que era. Os polícias averiguaram o local, deram-se conta de que se tratava de cannabis sintética e os investigadores começaram a pesquisar na Internet sobre esta droga. Isso aconteceu há dois ou três meses», disse o presidente da câmara de Sweetwater, Manuel Maroño.

Sweetwater, em Miami-Dade, foi a primeira cidade deste condado a aprovar, em Maio, uma lei que proíbe a venda da cannabis sintética, conhecida como «Spice», «K-2», «Génio», «Fogo de Iucatã», «Krypto do rei», «O senhor boa gente», «Magia vermelha» e «super skunk».

Miami-Dade e a cidade de Sunrise também adoptaram atitudes similares.

«Estou extremamente preocupado, isto é novo. Esta droga é ainda mais perigosa do que a cannabis original, e o tal «sais de banho» também é mais forte que a cocaína. A longo prazo, não sabemos quais serão os efeitos», disse um funcionário público.

No caso do «canibal de Miami» Rudy Eugene, que devorou 75% do rosto do morador de rua Ronald Poppo na ponte da estrada MacArthur, que liga Miami Beach ao centro da cidade, as autoridades investigam se Eugene agiu sob os efeitos da «sais de banho», que é vendida como «Cloud 9» e «Ivory Wave».

O psicoterapeuta Alfredo Hernández explicou que esta droga é «como um tipo de cocaína superpoderosa produzida em laboratórios» que altera no cérebro os mecanismos que ajudam o ser humano a travar os impulsos.

«A relação de controlo e impulso que dispara estes mecanismos perde-se porque esta droga altera o lóbulo frontal, que ajuda a medir as consequências; a amígdala dentro do cérebro, que leva ao impulso; e o hipocampo, que ajuda a não agir sob todos os impulsos», apontou.

A «Cloud 9» e a cannabis sintética produzem psicoses, delírios, alucinações auditivas e tácteis.

«Isto é muito comum com estas drogas. Tive vários pacientes que pensam que são Deus ou acham que têm poderes sobrenaturais», disse Hernández, administrador do centro de saúde mental Improving Lives de Miami.

Ele preveniu que a «sais de banho» é «uma combinação muito perigosa, porque é uma droga que dá muita energia, altera a consciência e elimina a possível regulação das consequências dos actos».

«Isso, unido a pessoas que possam ter uma predisposição de psicopatologia mais severa, como no caso da população de moradores de rua que têm histórico de bipolaridade, esquizofrenia e outros problemas mentais, é uma combinação mortal», acrescentou.

Hernández alertou que possivelmente o sul da Florida «verá outros casos similares» como o de Eugene, porque estas substâncias são fáceis de conseguir, baratas e representam «uma nova geração de droga».

Maroño advertiu que os jovens sentem-se atraídos por estas substâncias porque podem comprá-las legalmente e pelo facto de não serem detectadas no organismo quando são submetidos a exames de drogas.

«Temos que nos preocupar muito com estas drogas sintéticas e assegurar que não sejam vendidas, e que as empresas produtoras não continuem a inventar outras substâncias», disse.

As autoridades confirmaram que no caso do mendigo Brandon de León, ele tinha consumido «Cloud 9».

O homem, após ser detido no último sábado por conduta desordenada, ameaçou dois agentes e tentou mordê-los.

«Brandon grunhia, abria e fechava a boca e rangia os dentes como se fosse um animal», indicaram os agentes no relatório policial.

Eugene, de 31 anos, também ameaçou o polícia que tentou prendê-lo quando arrancou o nariz, os olhos e parte da testa de Poppo com os seus dentes. Um agente teve que atirar várias vezes e «o canibal» morreu.

Yovonka Bryant, namorada de Eugene, assegurou recentemente que é «muito provável» que uma droga que lhe tenha sido «ministrada sem o seu consentimento» o tenha levado a cometer o ataque.

«Ele nunca ingeriu álcool, nem usou drogas perto de mim. Vi-o apenas uma vez a fumar um charro. Rudy e eu nunca falamos sobre canibalismo», disse.

Ela e a sua advogada, Gloria Allred, salientaram a importância de o público estar muito informado sobre o risco do uso de certas «drogas que podem levar que os seres humanos a cometerem canibalismo».


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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quem dorme menos ingere mais «junk food», indica estudo

Uma nova pesquisa sugere que refeições pouco saudáveis, como doces e salgadinhos, atraem mais a atenção das pessoas que dormem menos do que o recomendado.

Para chegar a essa conclusão, cientistas examinaram áreas do cérebro que eram activadas quando os voluntários olhavam para comida saudável e não saudável.

O estudo descobriu que, ao ver «junk food», o grupo que dormia menos tinha activado os seus centros cerebrais ligados à sensação de recompensa.

A cientista Marie Pierre St-Onge, do Hospital Central St. Luke´s Roosevelt e professora assistente do Instituto de Nutrição Humana da Universidade Columbia, em Nova Iorque (EUA), liderou os trabalhos.

Um colectivo formado por 25 adultos considerados saudáveis, entre homens e mulheres, tiveram cinco noites de sono restringido (de quatro horas apenas) e uma de descanso (com nove horas de descanso), além de se submeterem à medição das alterações cerebrais por um equipamento de ressonância magnética.

O resultado é que apenas os que tiveram poucas horas de sono tinham a atenção voltada para as opções não saudáveis de alimentos. O processo, porém, mostrou-se reversível.

Após uma noite de sono completo, as mesmas pessoas não apresentaram a activação cerebral típica registada anteriormente ao ver «junk food» à sua frente.

«Isso é especialmente importante se você estiver a tentar perder peso», disse a pesquisadora, «porque pode estar a escolher os alimentos errados somente pelo facto de não ter dormido bem»


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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ministério da Saúde abre 650 vagas para jovens médicos

O Ministério da Saúde abriu perto de 650 vagas para jovens médicos. Foram identificadas carências em 35 especialidades nos hospitais e centros de saúde.

De acordo com o jornal Diário de Notícias, os despachos foram publicados na segunda-feira em Diário da República. Mas só na quarta-feira a administração central do sistema de saúde fez o anuncio oficial na Internet.

Os médicos já criticaram o Governo. Para a Federação Nacional dos Médicos, a medida demonstra aquilo a que chamam «desorientação no Ministério da Saúde, depois de ter lançado um concurso para empresas».

Já a Ordem dos Médicos fala em «primeira vitória dos médicos em defesa do Serviço Nacional de Saúde».


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