Mostrar mensagens com a etiqueta País. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta País. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Credit Suisse estima que economia portuguesa saiu de recessão no segundo trimestre

Banco helvético é o terceiro a estimar um crescimento positivo da economia portuguesa no segundo trimestre, face aos três meses anteriores. A Zona Euro também deverá ter saído de recessão.
 
O produto interno bruto de Portugal terá crescido 0,3% no segundo trimestre deste ano, de acordo com a estimativa do Credit Suisse, que antecipa a saída de recessão da economia portuguesa e também da Zona Euro.
 
Num relatório publicado esta quinta-feira, onde antecipa os números relativos ao crescimento da economia europeia, que serão divulgados em breve pelo Eurostat, o banco helvético estima “alguma melhoria” nos dados referentes a Portugal e Grécia. “Em particular, esperamos que Portugal tenha saído de recessão, alcançando um crescimento em cadeia de 0,3%”, refere o Credit Suisse no relatório a que o Negócios teve acesso.
 
Uma economia entra em recessão técnica quando regista dois trimestres consecutivos de contracção em cadeia do PIB (o que no caso de Portugal ocorreu no início de 2011), sendo que esse período de recessão termina assim que ocorre um trimestre de variação positiva no PIB.
 
No caso de Portugal, mesmo que se confirme um crescimento do PIB no segundo trimestre, será cedo para decretar o fim da recessão, já que todas as previsões apontam para que na globalidade do ano de 2013 a variação do PIB seja negativa na ordem dos 2% e que um crescimento moderado só será atingido em 2014. E a variação homóloga do PIB no segundo trimestre continuará ainda de sinal negativo.
 
Além do Credit Suisse, também outras duas instituições já estimaram um crescimento do PIB no segundo trimestre, contra os três meses do ano. A Católica antecipa um crescimento de 0,6% e o Montepio aponta para uma variação positiva de 0,4%. Já o BBVA ainda aguarda uma queda do PIB (-0,2%). A estimativa rápida do INE será publicada na próxima semana.
 
A confirmar-se a estimativa de variação positiva do PIB, será interrompido um ciclo de 10 trimestres sempre em queda.
 
PIB da Zona Euro cresce 0,3%
 
Quanto à Zona Euro como um todo, o Credit Suisse também estima uma saída de recessão, com o PIB a crescer 0,3% no segundo trimestre, exactamente a mesma estimativa do que a antecipada para Portugal.
 
“Este resultado reflecte uma clara melhoria observada num alargado conjunto de indicadores (produção industrial, vendas de carros, retalho) registada em todos os países”, refere o Credit Suisse, que antecipa uma continuação da recuperação da economia europeia, embora o “ritmo permaneça tímido”.
 
O banco acredita que a Alemanha e a França serão os principais motores da saída de recessão da economia da Zona Euro, com os PIB destes dois países a registarem subidas de 0,8% e 0,4%, respectivamente.
 
A Grécia deverá continuar em recessão acentuada, embora menos forte do que nos trimestres anteriores. O PIB deverá ter recuado 3% no segundo trimestre, quando nos primeiros três meses do ano tinha contraído 5,6%. Espanha (-0,1%) e Itália (-0,2%) também devem continuar em recessão técnica, embora também a recuperar face aos trimestres anteriores.
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui

sábado, 27 de julho de 2013

Verão? Vem aí chuva forte e trovoada

Nos distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga
 
Os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga foram colocados em aviso amarelo para domingo pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) devido à chuva e trovoada que se prevê para a zona norte do país.

Para domingo, aquele instituto prevê para aqueles três distritos períodos de chuva ou aguaceiros por vezes fortes acompanhados de trovoada.

Entretanto, cinco distritos de Portugal Continental e algumas ilhas dos arquipélagos da Madeira e dos Açores apresentam hoje um risco «muito alto» de exposição à radiação ultravioleta (UV), refere o IPMA. Segundo o IPMA, encontram-se nesta situação os distritos de Aveiro, Braga, Porto, Sines e Viana do Castelo.

O Funchal e o Porto Santo, no arquipélago da Madeira, também estão sob risco muito alto de exposição à radiação UV, assim como Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada, nos Açores.

O instituto prevê ainda para hoje céu geralmente muito nublado, diminuindo gradualmente de nebulosidade nas regiões Centro, Sul e interior Norte a partir da tarde. A partir da tarde, prevê-se a ocorrência de aguaceiros moderados no Minho e Douro Litoral, podendo ser acompanhados de trovoada.

O IPMA prevê ainda uma pequena descida da temperatura máxima, em especial nas regiões do interior.
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Alegre acusa Presidente de querer tutelar os partidos

Manuel Alegre acusou hoje o Presidente da República de querer tutelar a democracia e os partidos e defendeu que o PS deve resistir "à tentação presidencialista", como o fez com o general Eanes.
 
"O PS resistiu a isto tudo, mesmo quando o Presidente da República era um grande homem da democracia e do 25 de Abril, o general Eanes. Resistiu a essa tentação presidencialista e deve resistir outra vez. A obrigação do PS como partido é preservar a sua autonomia", afirmou Manuel Alegre.
 
Alegre falava ainda antes do secretário-geral socialista, António José Seguro, ter acusado PSD e CDS-PP de inviabilizar o acordo nacional.
 
Falando aos jornalistas à margem da apresentação da recandidatura de Gil Nadais à Câmara de Águeda pelo PS, Manuel Alegre sublinhou que "o papel do Presidente da República é ser moderador e inspirador, mas não de o de tutelar" a democracia e os partidos.
 
"Não percebo que se admita dissolver a Assembleia sob condições que, se não se verificarem, não se dissolve. Onde é que está isso na Constituição? Admira-me que os constitucionalistas estejam tão calados e os políticos também. Depois ter um observador nas negociações e agora convocar os líderes dos partidos. Acho que isto é uma forma de tutela que nunca se verificou na nossa democracia", disse.
 
"Há muitas interpretações do interesse nacional. Neste momento é manter a política de austeridade? Eu acho que não. É mudar e fazer políticas de crescimento, de emprego e de coesão social", disse.
 
Para o histórico do PS, a solução encontrada por Cavaco Silva é "abstrusa", prometendo a dissolução da Assembleia da República a prazo, e o compromisso de salvação nacional "no fundo é algo que leva a manter-se este governo no poder".
 
Alegre reafirmou a sua opinião de que o Presidente da República "devia ter convocado eleições antecipadas e o PS não deveria ter-se envolvido no processo negocial", mas não se reconhece no epíteto de "inimigo" do compromisso de salvação nacional.
 
"Em democracia não há inimigos. Sou um adversário desta solução e do facto de ele não ter exercido como lhe competia os seus poderes constitucionais, tentando transferir uma responsabilidade que era dele para os partidos políticos, com um discurso com alguns laivos populistas" disse.
 
Alegre lembrou que Cavaco Silva "é o político que há mais tempo está em exercício", acusando-o de estar "sempre a falar contra os agentes políticos e contra os partidos" políticos.
 
"O Marcelo Rebelo de Sousa até chegou a falar em estalo aos partidos, mas o Presidente da República não existe para dar estalos aos partidos, mas para resolver os problemas de acordo com os princípios consagrados na Constituição que ele jurou", concluiu.
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui
 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

PSI-20 ganha mais de 2% e soma terreno há quatro dias consecutivos

A Sonaecom e a Zon Multimédia subiram mais de 6% e o BES e BCP ganharam mais de 4%. Foram os destaques num final de sessão muito positivo para Lisboa, que liderou os avanços na Europa.

A Bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta quinta-feira em terreno positivo e fechou em alta pelo quarto dia consecutivo. Das 20 empresas que compõem o índice de referência da praça nacional, 12 avançaram mais de 2%.
 
O PSI-20 encerrou com uma valorização de 2,30% para os 5.567,96 pontos, liderando as subidas que se registaram em toda a Europa. O Stoxx Europe 600 ganhou 0,8% para um máximo de seis semanas.
 
As praças do Velho Continente começaram a estender os ganhos pouco depois de Wall Street iniciar a sessão no verde, com o S&P 500 a registar um novo máximo histórico.
 
A banca foi o sector que mais contribuiu para os avanços mais expressivos, como tem acontecido devido à ideia de que os estímulos monetários nos Estados Unidos – e também um pouco por todo o mundo – serão mantidos. Entretanto, foi anunciado que o Banco Central Europeu voltou a alterar as regras que aplica na utilização pelos bancos de dívida titularizada como colateral para obter financiamento.
 
BCP e BES ganham mais de 4%, Banif cede terreno

 A maior subida da banca portuguesa foi a do BCP. O banco liderado por Nuno Amado fechou nos 9,3 cêntimos com uma subida de 4,49%, num dia em que o BES Investimento emitiu uma nota de “research” a prever prejuízos de 278 milhões de euros no segundo trimestre do ano.
 
O BES encerrou o dia nos 0,632 euros ao ganhar 4,12%, com a casa de investimento do BPI a antecipar prejuízos de 71 milhões de euros no segundo trimestre, em comparação com os lucros de 14 milhões de euros no trimestre homólogo.
 
Ainda no sector financeiro, o BPI avançou 2,74% para os 0,939 euros. O BESI estima que o banco liderado por Fernando Ulrich tenha lucrado 44 milhões de euros na primeira metade do ano, menos 48% do que no mesmo período do ano anterior.
 
O ESFG fechou inalterado nos 5,20 euros enquanto o Banif, que voltou hoje a ser penalizado pelo aumento de capital, perdeu 5,36% para os 5,3 cêntimos.
 
JM ganha 2,5%
 
Apesar das fortes subidas da banca, a Jerónimo Martins foi a empresa que mais sustentou a valorização do índice nacional. A dona dos supermercados Pingo Doce ganhou 2,59% para fechar nos 16,065 euros, recuperando de duas sessões seguidas em baixa. A Sonae conseguiu avançar 4,07% para os 0,741 euros.
 
Em alta esteve igualmente a EDP, com uma subida de 1,65% para negociar nos 2,459 por acção. A subsidiária eólica desceu 0,61% para 3,764 euros. Já a Galp Energia ganhou 2,28% para os 11,875 euros.

 Zon e Sonaecom disparam, PT cai
 
Em destaque na sessão desta quinta-feira esteve ainda a Portugal Telecom, que deslizou 0,39% para fechar nos 2,774 euros. A empresa foi penalizada pelo corte do “target” de 4 para 3 euros pelo HSBC.
 
Já a Zon e a Sonaecom estiveram em forte alta, nomeadamente na parte da tarde da sessão. O BESI estima que a Zon e a Optimus, com que está em processo de fusão, possam vir a destronar o dividendo pago pela PT, o que dinamizou as cotadas. Esta tarde, o Governo anunciou ainda que a PT perdeu a concessão do serviço universal de telecomunicações em Portugal para a Zon e Optimus.
 
A empresa liderada por Ângelo Paupério fechou a disparar 6,97% para os 1,765 euros, ao passo que a companhia comandada por Rodrigo Costa está a cotar nos 4,089 euros ao ganhar 6,48%. A Zon encerrou no valor mais alto desde Fevereiro de 2010.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ganhos do BES e da Zon animam bolsa nacional

O mercado português encerrou em terreno positivo pela terceira sessão consecutiva. BES e Zon foram as cotadas que mais impulsionaram o PSI-20 mas o Banif foi a que mais valorizou, ao subir 36,59%.
 
O principal índice da bolsa nacional avançou 0,34% para os 5.442,70 pontos, com 14 cotadas em alta, quatro em queda e duas inalteradas.
 
O PSI-20 acompanhou os ganhos dos principais mercados europeus e viveu a terceira sessão consecutiva em alta devido às valorizações do Banco Espírito Santo e da Zon.
 
O banco liderado por Ricardo Salgado avançou 2,02% para os 60,7 cêntimos com mais de 10 milhões de títulos negociados. O BCP subiu 1,14% para os 8,9 cêntimos e o BPI ganhou 3,98% para os 91,4 cêntimos por acção.
 
Mas o maior ganho foi registado pelo Banif. A instituição liderada por Jorge Tomé disparou 36,59% depois de ter perdido mais de metade do seu valor nas últimas seis sessões. Os títulos do banco fecharam hoje a valer 5,6 cêntimos.
 
Em destaque estiveram também as acções da Zon e da Sonaecom. O BESI retomou esta quarta-feira a cobertura das acções das duas empresas, com recomendações de "comprar".
 
Os analistas do banco de investimento estimam que a fusão entre a Zon e a Optimus gere sinergias no valor de 579 milhões de euros.
 
A fusão entre a Optimus e a Zon “deverá levar à emergência de um player totalmente integrado, melhor equipado para competir no segmento de 4Play e no sector corporativo, melhorias que acreditamos que vão levar a ganhos de quota de mercado materiais e consequentemente a uma subida das receitas”, realça o BESI, numa nota a que o Negócios teve acesso e que foi divulgada esta quarta-feira.
 
A Zon e a Sonaecom fecharam o dia a valorizar 3,78% e 4,76%, respectivamente.   
 
Do lado das quedas, destaque para a Galp Energia, que recuou 1,23% para 11,61 euros, e para a Jerónimo Martins, que caiu 1,11% para os 15,66 euros.
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui

terça-feira, 16 de julho de 2013

PSD entende que BdP reforça convicção de que Portugal está num “ponto de viragem”

Luis Montenegro vê "sinais de confiança" nos dados do Boletim de Verão do Banco de Portugal, embora admita que há uma deterioração dos números relativos a 2014.
 
O Partido Social Democrata considera que as previsões do Banco de Portugal, apesar de não merecerem festejos exagerados, devem ser vistas como uma garantia de que a economia portuguesa está num melhor estado do que até aqui.
 
“As previsões do Banco de Portugal reforçam a convicção de que estamos num ponto de viragem da actividade económica”, comentou o líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
 
Montenegro falou em “sinais de confiança” trazidos por estes números do Boletim de Verão, que antecipam uma recessão de 2% no presente ano, em comparação com a previsão anterior de 2,3%. A ajudar estiveram as exportadoras. “O sector exportador apresentou um comportamento muito consistente, o mais positivo da Zona Euro”, qualificou o deputado laranja.
 
O líder parlamentar social-democrata mencionou que estas novas previsões vêm juntar-se a outros sinais de “confiança” já expressos noutros documentos, dando o exemplo do estudo da Universidade Católica, que estima um crescimento económico ligeiro em Portugal no segundo trimestre.
 
“Não é a razão para ter uma atitude triunfalista”, disse Montenegro, para acrescentar que há aqui a prova de que os “sacrifícios dos portugueses estão a valer a pena”.
 
“É verdade que, relativamente a 2014, há revisões em baixa. Ainda assim, o Banco de Portugal prevê crescimento económico”, comentou Luís Montenegro na tarde desta terça-feira, dizendo que a reforma da administração pública – com despedimentos de funcionários públicos – justifica a deterioração da previsão do próximo ano.
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui

segunda-feira, 8 de julho de 2013

PSI-20 soma 2% e fica perto de anular perdas causadas por Portas

O BCP subiu 6,9%, a Sonaecom avançou 5,9%. Foram as empresas que mais valorizaram o PSI-20 esta segunda-feira. Portugal esteve na linha da frente na Europa e foi a principal razão para os ganhos generalizados na região.
 
Foi um dia totalmente positivo em Lisboa. O PSI-20 esteve toda a sessão a registar valorizações sempre superiores a 1%. O fecho também foi com ganhos. O que permitiu quase compensar as perdas causadas pelo pedido de demissão de Paulo Portas.
 
O principal índice da Bolsa de Lisboa terminou o dia nos 5.529,02 pontos, com uma subida de 2,25%. Antes do pedido de demissão do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, entretanto revogado, o índice estava a cotar nos 5.530,42 pontos. Depois recuou 5%. Falta, por isso, pouco mais de um ponto para que essa descida seja anulada.
 
Lisboa marcou uma das maiores subidas na Europa. A contribuir para a evolução positiva das acções no Velho Continente esteve, precisamente, o acordo alcançado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e o líder do segundo partido que forma a coligação governamental, que, caso seja aprovado pelo Presidente da República, irá evitar o cenário de eleições antecipadas.
 
Foi hoje noticiado pelo "El País" que a Comissão Europeia estaria a preparar uma linha de crédito preventiva para o período em que Portugal regressar aos mercados, o que foi entretanto desmentido por Bruxelas. Mas as notícias não impediram os ganhos do PSI-20.
 
O BCP foi o banco que mais subiu e que mais sustentou o desempenho do índice. O banco liderado por Nuno Amado disparou 6,9% para os 9,3 cêntimos.
 
O BPI subiu 5,35% para 0,926 euros ao passo que o BES fechou nos 0,635 euros ao ganhar 4,79%. Os investidores retiraram alguma pressão da dívida portuguesa e as taxas de juro associadas às obrigações nacionais deslizaram. Esse movimento beneficia a banca (que foi o sector mais penalizado pelo aumento que se verificou na semana passada).
 
O Banif, que hoje arrancou um novo passo no plano de capitalização, subiu 1,18% para os 8,6 cêntimos. O Espírito Santo Financial Group não seguiu a tendência da restante banca nacional e terminou sem alterações nos 5,22 euros.

Empresas da Sonae em forte alta
 
As empresas da família Sonae também estiveram em evidência na sessão desta segunda-feira. A Sonae avançou 5,52% e está nos 0,727 euros. A concorrente Jerónimo Martins marcou uma subida menos expressiva, apenas de 0,25%, para fechar nos 16,01 euros.
 
Também a Sonaecom ganhou 5,91% para os 1,63 euros. A Zon Multimédia, com que a operadora Optimus está em processo de fusão, terminou o dia nos 3,82 euros ao somar 3,24%. A Portugal Telecom registou um avanço de 1,98% para os 2,878 euros.
 
Ainda do grupo Sonae, a Sonae Indústria apreciou 3,84% para os 0,487 euros. A Semapa, Altri, Mota-Engil, Cofina e Portucel também apresentaram avanços superiores a 2%.
 
Na energia, a EDP ganhou 1,73% para os 2,411 euros, a Renováveis somou 2,97% para os 3,99 euros e a Galp Energia subiu 0,17% para os 11,56 euros.
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui

Eurogrupo está preparado para continuar a ajudar Portugal nas suas reformas

No primeiro Eurogrupo em que Maria Luís Albuquerque participou como ministra das Finanças de Portugal, Jeroen Dijsselbloem deu as boas-vindas aos recentes passos dados em busca da estabilidade no País, depois da crise da semana passada. E disse que a Zona Euro continua preparada para auxiliar o país.

Os países da Zona Euro continuam prontos para ajudar Portugal no caminho de reforma da sua economia, segundo afirmou o presidente do Eurogrupo na conferência de imprensa que se seguiu à reunião que ocorreu esta segunda-feira em Bruxelas.
 
O líder do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, vê, com agrado, a estabilidade conseguida em Portugal nas últimas horas, de acordo com declarações citadas pelas agências Bloomberg e Lusa. Este foi o primeiro encontro em que Portugal foi representado por Maria Luís Albuquerque enquanto ministra das Finanças, depois da demissão de Vítor Gaspar, na segunda-feira da semana passada.
 
As palavras de que há um percurso para a estabilidade seguem-se ao acordo alcançado pelos dois partidos que dão suporte à coligação que governa Portugal mas que espera ainda o aval do Presidente da República, Cavaco Silva.
 
O presidente do Eurogrupo defendeu que o Governo português deve "continuar os bons resultados" e manter o "forte compromisso com o programa de ajustamento", sublinhando que o "consenso político e social" é um "activo importante" do plano de resgate português. "Estabilidade política, continuidade são essenciais, particularmente na situação actual", sublinhou Jeroen Dijsselbloem, em declarações citadas pela agência Lusa.
 
O Eurogrupo, que agrega os ministros das Finanças dos 17 países que partilham o euro, reuniu-se no dia em que o jornal espanhol “El País” noticiou que está a ser preparada uma linha preventiva para o período em que Portugal se tentará financiar nos mercados, sem a ajuda financeira da troika. A notícia foi entretanto negada por Bruxelas. Mas a região quer ajudar o País nas reformas a empreender.
 
A Zona Euro contribui para o resgate a Portugal através do fundo de resgate Mecanismo Europeu de Estabilidade (que veio substituir o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira).
 
Mas Jeroen Dijsselbloem não falou só de Portugal. Aliás, a Grécia concentrou parte das suas palavras. O político considera que os helénicos têm de fazer maiores esforços para cumprirem os objectivos inscritos no programa de resgate respectivo. Foi aprovada a libertação de uma tranche de financiamento, de 3 mil milhões de euros, mas falta ainda o FMI dar o mesmo sinal à sua parcela.
 
Também Espanha foi mencionada. O holandês considera que é essencial que o governo de Madrid mantenha o actual momento positivo no que diz respeito às reformas. O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, tinha também dito que Espanha está numa “fase positiva em termos económicos”.
Para visitar a fonte da informação clique aqui

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Bolsa recupera 1,5 mil milhões com negociações políticas em Portugal e surpresa de Draghi

A banca liderou a recuperação das acções portuguesas, depois da CMVM ter determinado a proibição de “short selling”. Numa sessão de fortes ganhos na Europa, as cotadas do PSI-20 recuperaram mais de metade do valor perdido ontem.
 
A bolsa nacional fechou em forte alta, na melhor sessão desde 10 de Abril, beneficiando com as negociações entre o PSD e o CDS para que seja encontrada uma “solução viável para um Governo” em Portugal, bem como pelo compromisso inédito assumido pelo Banco Central Europeu, que irá manter os juros nos níveis actuais por um “longo período”.

O PSI-20, que ontem caiu mais de 5%, fechou a sessão desta quinta-feira a subir 3,73% para 5.431,6 pontos, com 18 cotadas em alta e duas em terreno negativo.

O valor de mercado das 20 cotadas do PSI-20 aumentou 1,53 mil milhões de euros, anulando assim mais de metade da perda de 2,3 mil milhões de euros sofrida na véspera.

A sessão arrancou logo de forma positiva, com o mercado a reagir às negociações que o CDS e o PSD encetaram para encontrar uma “solução viável” de governo, de forma a resolver o impasse criado com o pedido de demissão de Paulo Portas, que Passos Coelho não aceitou. Os dois líderes mantiveram três reuniões nas últimas 24 horas e o primeiro-ministro deverá apresentar a solução encontrada a Cavaco Silva, na reunião agendada com o Presidente da República para as 17h00 de hoje.

A contribuir para a tendência de alta do mercado português, o presidente do BCE voltou a fazer “história”, ao assumir um compromisso inédito por parte da autoridade monetária europeia. Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião mensal do BCE, Mario Draghi afirmou que o banco central tenciona manter as taxas de juro de referência “no nível actual [0,5%] ou mais baixo durante um extenso período”. É a primeira vez que o BCE fornece sinais tão claros aos mercados sobre o rumo da política monetária, o que atirou os índices europeus para ganhos superiores a 2%.  

Banca lidera ganhos

Depois de ontem ter liderado as perdas, a banca esteve hoje à frente nos ganhos, beneficiando também com a decisão da CMVM, que decretou a suspensão do “short selling” nas acções do BCP, BES, Banif e Sonae Indústria. A decisão foi tomada ao abrigo de um regulamento europeu que permite esta proibição nos títulos que registem uma desvalorização de mais de 10% no fecho de uma sessão.

Hoje o BES ganhou 11,01% para 0,605 euros, o BCP subiu 9,88% para 0,089 euros, o Banco BPI valorizou 7,76% para 0,889 euros e o Banif ganhou 10,13% para 0,087 euros.

Entre os pesos pesados o dia foi também de subidas fortes. A EDP ganhou 2,6% para 2,368 euros, a Portugal Telecom somou 2,44% para 2,86 euros e a Galp Energia valorizou 2,67% para 11,55 euros. A Jerónimo Martins também alcançou ganhos acima de 2%, ao fechar nos 16,06 euros.

Altri e ESGF foram as únicas cotadas a fechar a sessão em terreno negativo.



Para visitar a fonte da informação clique aqui

segunda-feira, 1 de julho de 2013

PSI-20 ganha mais de 1% em quinta sessão de ganhos consecutiva

A bolsa nacional avançou pela quinta sessão consecutiva num dia em que os sectores da energia e da banca foram os que mais contribuíram positivamente.
 
O índice PSI-20 avançou 1,04% para 5.614,46 pontos, com 14 cotadas a subir, cinco a descer e uma a negociar inalterada. Trata-se da quinta sessão consecutiva de ganhos e o índice acumula um avanço de 4,1% desde a passada segunda-feira. Entre as principais praças europeias a tendência também com o índice de referência para a Europa Stoxx 600 a apreciar 1,08% para 288,11 pontos.
 
A marcar a sessão estão os resultados do indicador da produção industrial para a Zona Euro, que contraiu menos do que esperado, bem como o indicador de confiança dos produtores industriais do Japão, que passou a positivo pela primeira vez desde Setembro de 2011.
 
Por cá, a cotada que mais impulsiona é a Galp Energia ao avançar 2,11% para 11,615 euros. Já a eléctrica EDP perde 0,65% para 2,495 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 1,45% para 4,00 euros. A REN, que gere a rede eléctrica nacional avança 1,63% para 2,239 euros.
 
Destaque ainda para os títulos da Zon Multimédia, que ganharam 4,04% para 3,86 euros. O presidente da Autoridade da Concorrência, Manuel Sebastião, disse esta manhã que a fusão entre a Zon e a Optimus pode ficar decidida ainda antes do final do seu mandato. Isto, se o regulador não decidir analisar em profundidade a operação.
 
A Sonaecom valorizou 2,83% para 1,601 euros, enquanto a Portugal Telecom recuou 1,34% para 2,95 euros e foi a que mais contrariou uma maior subida do índice.
 
Também a contribuir positivamente está o sector da banca, com o BES a progredir 3,41% para 0,636 euros e o BCP a avançar 3,12% ara 0,099 euros. Já o BPI sobe 2,97% para 0,935 euros e o Banif encerrou inalterado nos 0,093 euros.
 
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui

Demissão de Gaspar trava alívio nos juros da dívida pública

Saída do ministro das Finanças reduziu queda das taxas de juro das obrigações do Tesouro no mercado.
 
A sessão de hoje está a ser marcada por uma queda nas “yields” da dívida pública portuguesa, em todos os prazos. Mas o alívio já foi maior, com a tendência a inverter após a notícia da demissão de Vítor Gaspar.
 
Olhando para o gráfico da Bloomberg é evidente uma alteração no sentido da negociação após a notícia divulgada pela TSF, pelas 16h00. Os juros exigidos para comprar obrigações portuguesas atingiu o mínimo da sessão minutos antes daquela hora, começando depois a subir e a aproximarem-se no máximo do dia.
 
A linha a cinco anos é disso um exemplo, com a “yield” a baixar até aos 5,143% pouco antes das 16h00, para recuperar depois para os 5,211%.
 
Apesar desta alteração, a notícia não parece estar a criar grande nervosismos junto dos investidores. Às 17h00 as taxas aliviavam em todos os prazos, recuando pelo quarta sessão consecutiva, depois dos máximos de Abril a que chegaram no início da semana passada, em reacção à mudança de política monetária pela Reserva Federal. 
 
Terça-feira será o momento certo para avaliar o impacto da notícia no mercado secundário de dívida pública.
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui

Maria Luís Albuquerque substitui Vítor Gaspar nas Finanças

Maria Luís Albuquerque sobe de Secretária de Estado a Ministra das Finanças, anunciou a Presidência da República. Será a segunda mulher em Portugal a ocupar o cargo.
 
Vítor Gaspar sai do Governo e será substituído pela sua secretária de Estado. Maria Luís Albuquerque, que tem a pasta do Tesouro, será amanhã empossada Ministro das Finanças
 
“O Presidente da República aceitou a proposta, apresentada pelo Primeiro-Ministro, de nomeação da Dra. Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque para o mesmo cargo”, diz uma nota da Presidência da República, adiantando que Cavaco Silva aceitou a “proposta, apresentada pelo Primeiro-Ministro, de exoneração, a seu pedido, do Ministro de Estado e das Finanças, Prof. Doutor Vítor Louçã Rabaça Gaspar”.
 
A nota da Presidência não é explícita, mas sugere que Maria Luís Albuquerque será também ministra de Estado. Certo é que Paulo Portas, com a saída de Vítor Gaspar, passa a número dois do Governo de Passos Coelho, disse à Lusa fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro.
 
A posse do novo membro do Governo será conferida amanhã, terça-feira dia 2 de Julho, pelas 17h00 no Palácio de Belém. Maria Luís Albuquerque será a segunda Ministra das Finanças de Portugal, depois de Ferreira Leite ter ocupado a pasta entre Abril de 2002 e a tomada de posse do Governo de Sócrates, em Julho de 2004.
 
A notícia da saída de Gaspar foi avançada esta tarde, primeiro pela TSF e depois pela generalidade dos meios de comunicação social, dando conta que o primeiro-ministro iria esta tarde ao Palácio de Belém para comunicar a decisão ao Presidente da República.    
 
Paulo Macedo, actual ministro da Saúde, foi avançado por várias fontes como o sucessor de Gaspar, mas Passos Coelho escolheu um nome do próprio ministério, que ganhou visibilidade nos últimos tempos com as privatizações e a polémica dos “swaps”.
 
A saída de Vítor Gaspar era já do conhecimento do primeiro-ministro e do Presidente da República "há alguma semanas", disse uma fonte conhecedora do processo ao Negócios.
 
Oriundo do Banco Central Europeu, Vítor Gaspar esteve dois anos no Governo de Passos Coelho, tendo nos últimos tempos sido mais contestado, inclusivé dentro do Governo e dos partidos que apoiam o Executivo.
 
Esta foi a segunda saída de um ministro do XIX Governo Constitucional, depois da demissão de Miguel Relvas do cargo de ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, em Abril deste ano.
 
Com a exoneração de Vítor Gaspar, como relata a Lusa, caem automaticamente os restantes secretários de Estado do Ministério das Finanças: Luís Morais Sarmento, secretário de Estado do Orçamento, Manuel Rodrigues, secretário de Estado das Finanças, Paulo Núncio, dos Assuntos Fiscais, e Hélder Rosalino, da Administração Pública.
 
 
Para visitar a fonte da informação clique aqui

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Jerónimo, Grupo EDP e BCP dão quarta sessão positiva para o PSI-20

A praça de Lisboa voltou a ganhar terreno na sexta-feira, apesar de dez empresas terem perdido terreno. A EDP Renováveis subiu mais de 3% e foi a maior subida, num dia em que o BES voltou a recuar. Na Europa, o dia foi misto.
 
A bolsa nacional voltou a encerrar em terreno positivo, num comportamento que se deveu, sobretudo, às subidas da EDP e da Jerónimo Martins. Depois de seis semanas consecutivas a perder terreno, o PSI-20 voltou a avançar esta semana. A valorização do índice de referência ficou-se nos 1,9% durante a semana, com quatro sessões em alta e apenas uma em baixa.

Especificamente na sexta-feira, o PSI-20 somou 0,44% para os 5.556,80 pontos. Das 20 cotadas que o compõem, até foram mais as empresas que perderam terreno do que as que ganharam: oito em relação a dez. Duas (Cofina e Semapa) ficaram inalteradas.

Na Europa e em Wall Street, o dia foi misto. As bolsas europeias e americanas seguem uma tendência indefinida, seguindo os dados económicos mistos que foram divulgados esta tarde nos EUA. Os investidores continuam sem tomar grandes decisões antes de ser estabelecida uma estratégia clara do papel da Reserva Federal norte-americana no que diz respeito aos estímulos monetários à maior economia do mundo.

Nas bolsas europeias, o dia foi, em parte, de perdas mas algumas inverteram para terreno positivo a meio da tarde. Contudo, os recuos foram mesmo predominantes na Europa, com o Stoxx Europe 600 a ceder 0,5%.

Grupo EDP anima PSI-20
 
Também no índice nacional, houve alguma variação entre ganhos e perdas durante o dia, com um avanço intenso no fecho. A justificação para a subida do PSI-20 na última fase da sessão deveu-se, essencialmente, ao comportamento do Grupo EDP. Tanto a EDP como a Renováveis ganharam força pelas 15h30 e marcaram algumas das maiores subidas em Lisboa.

A eléctrica liderada por António Mexia somou 1,19% para fechar nos 2,475 euros. Já a EDP Renováveis encerrou nos 3,943 euros, ganhando 3,19%. Como parte da parceria com a China Three Gorges, a EDP Renováveis anunciou a venda de participações minoritárias em parques eólicos nacionais à CITIC CWEI Renewables.

A Jerónimo Martins somou 2,66% para os 16,19 euros e esteve a liderar as valorizações em Lisboa, contrariando a outra cotada do retalho, Sonae, cuja descida de 0,54% conduziu as acções aos 0,731 euros.

BCP soma terreno, BES desvaloriza-se

A banca continuou sob pressão, apesar do alívio que se verificou esta sexta-feira nas taxas de juro associadas à dívida pública nacional. O BCP foi a grande excepção. O banco liderado por Nuno Amado subiu 2,13% para encerrar nos 9,6 cêntimos, acumulando um ganho de 4% na semana.

Já o BES evidenciou-se no sentido contrário, ao cair pelo segundo dia seguido. O banco sob o comando de Ricardo Salgado caiu 2,84% e está nos 0,615 euros. O BPI também recuou 1,52% para os 0,908 euros.

O Banif terminou a valer 9,3 cêntimos por acção, com uma quebra de 2,11%. Foi o elemento do PSI-20 que mais recuou esta semana. O Estado perdeu a sua participação superior a 99% no Banif, alcançada depois do processo de capitalização, com os accionistas de referencia Rentipar Financeira e Auto Industrial a injectarem 100 milhões de euros no banco. A posição estatal deslizou para 87% ao passo que estes accionistas passaram a ter 13%. A instituição dirigida por Jorge Tomé ainda precisa de um investimento de 350 milhões de euros, que espera conseguir, nomeadamente, com um novo investidor de referência (banco sul-americano).
 
Galp impede maior subida do PSI-20
 
A empresa que mais impediu uma subida expressiva da praça nacional foi a Galp Energia. Com os preços do petróleo sem uma tendência definida nos mercados internacionais, a petrolífera resvalou 1,69% para cada acção cotar nos 11,375 euros. A descida ocorreu apesar de o Société Générale ter emitido uma nota em que manteve a recomendação de “comprar” os títulos da Galp Energia, a que atribuem um preço-alvo de 14,44 euros para os próximos 12 meses.

A contribuir para as perdas esteve, igualmente, a Portugal Telecom, apesar de um declínio ligeiro. A operadora cedeu 0,10% para fechar nos 2,99 euros.


Para visitar a fonte da informação clique aqui
 

Três empresas portuguesas estão entre as melhores da Europa para trabalhar

Conheça as empresas portuguesas ou em que os resultados obtidos em Portugal contaram para estarem entre as melhores da Europa para trabalhar.
 
A lista das 100 melhores empresas para trabalhar na Europa inclui três empresas portuguesas e nove reconhecidas em Portugal (mínimo de 50 trabalhadores). O estudo foi realizado pela empresa de consultoria Great Place to Work, empresa de consultoria e gestão.

Entre as empresas portuguesas, a Roff ocupou a melhor posição, sexto lugar, na categoria de empresas com mais de 500 trabalhadores. Seguiram-se o grupo de consultoria CH Consulting e a tecnológica Gatewit que conquistaram, entre as Pequenas e Médias Empresas (PME), os 13º e 35º lugares, respectivamente.

Os resultados portugueses foram considerados para a escolha de nove das empresas que ocupam os 25 primeiros lugares das melhores empresas para trabalhar na Europa. Microsoft e SAS Institute foram as melhor posicionadas, nas primeira e quarta posição, respectivamente. Medtronic (15ª), Mars e Royal Canin (16ª), Cisco Systems (17ª), Novartis Farma (20ª), Accor (24) e Unilever Jerónimo Martins (25º), ocuparam os restantes lugares da lista.

Um perfil conjunto destas empresas mostra que 50% localiza-se em Lisboa e emprega menos de 100 colaboradores e que se situam, principalmente, nos sectores da Tecnologia de Informação (quatro em 12) e Comércio e Distribuição (quatro em 12). Duas das 12 organizações são lideradas por mulheres.

A Microsoft ficou no topo da tabela na categoria de melhor multinacional para trabalhar na Europa. Já a Capital One, empresa de serviços financeiros do Reino Unido está no primeiro lugar entre as grandes empresa. Entre as pequenas e grandes empresas, a distinção coube à Futurice.


Para visitar a fonte da informação clique aqui

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Banca leva bolsa a terminar o dia a avançar perto de 2%

A bolsa nacional fechou esta quarta-feira a avançar 1,75%, em linhas com as restantes congéneres europeias, impulsionada pela banca e pelo sector energético.
 
O PSI-20 subiu 1,75% para 5.525,23 pontos, com 17 acções em alta e três em queda. Entre os congéneres europeus, a tendência também é de subida, com o IBEX, o índice espanhol, a apreciar mais de 3%. BCP e BES terminaram o dia na linha da frente a avançar mais de 3%.

Depois de ontem os EUA terem reportado melhorias na confiança dos consumidores, nos preços das casas e nas encomendas de bens duradouros, hoje a Alemanha revelou que a confiança dos consumidores aumentou para o nível mais elevado desde 2007, superando as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg.

Por cá, é a banca foi quem mais contribuiu para a evolução do índice. O BCP subiu 3,33% para 0,093 euros, o BES apreciou 3,19% para 0,646 euros, o BPI avançou 2,2% para 0,931 euros e o Banif aprecia 1,04% para 0,097 euros, depois de ter revelado na terça-feira que os seus accionistas aprovaram o aumento de capital no montante de 450 milhões de euros. O ESFG contrariou a tendência, registando uma quebra de 0,19% para 5,20 euros.

Também o sector energético contribuiu para os ganhos do índice nacional, com a EDP a subir 1,41% para 2,448 euros, enquanto a Galp Energia apreciou 1,63% para 11,84 euros.

No retalho, Jerónimo Martins e Sonae avançaram 0,68% e 4,53% para 15,605 euros e 0,738 euros, respectivamente. A unidade polaca da Jerónimo Martins beneficiou dos dados vendas de bens alimentares, em Maio, que foram animadores.

A impedir maiores ganhos da bolsa nacional estiveram, para além do ESFG, a Portugal Telecom e a Cofina. A empresa liderada por Henrique Granadeiro caiu 0,57% para 2,94 euros, depois de na terça-feira à noite, a Oi ter emitido um comunicado onde rejeita que as duas operadoras estejam a preparar um processo de fusão.

Também a Cofina depreciou 0,71% para 0,417 euros.


Para visitar a fonte da informação clique aqui

Internet de banda larga em Portugal oferece apenas 59,4% da velocidade de “download” anunciada

A Comissão Europeia alertou hoje para as diferenças entre a velocidade de 'download' contratada pelos consumidores e aquela que efectivamente recebem, nomeadamente no caso da ADSL, que, em Portugal, só oferece 59,4% do anunciado.
 
"Os consumidores europeus não estão a receber as velocidades de banda larga que estão a pagar. Em média, só obtêm 74% da velocidade anunciada", afirmou o executivo comunitário em comunicado, a propósito de um estudo sobre o desempenho da banda larga fixa, divulgado hoje.

De acordo com o estudo - que analisou o funcionamento das ligações à internet de cerca de 10 mil utilizadores, em 30 países, entre as 19:00 e as 23:00, durante a semana -, a ADSL (tecnologia de acesso à Internet em banda larga fixa) tradicional registou os piores resultados: em média, oferece 60,3% da velocidade de 'download' anunciada.

Portugal regista um valor ligeiramente inferior à média europeia (59,4%), numa tabela liderada pela Eslováquia (97,1%), pela Croácia (94,8%) e pela Hungria (90,3%) e em que os piores resultados pertencem a França (40,4%) e ao Reino Unido (44,7%).

A velocidade média de 'download' (transferir informação da internet) da ADSL era de 7,23 megabits por segundo (Mbps), com Portugal apresentar um registo superior: 7,49 Mbps.

Os melhores resultados foram registados na fibra óptica, com uma média europeia de 36,96 Mbps, e os utilizadores desta tecnologia a receberem 81,2% da velocidade de 'download' anunciada.

Já a ligação por cabo oferece, em média 91,9% da velocidade anunciada.

Para a fibra óptica e para o cabo não são divulgados dados para Portugal.


Para visitar a fonte da informação clique aqui

terça-feira, 25 de junho de 2013

BCP e PT levam bolsa nacional a somar mais de 2% após quatro sessões em queda

A praça de Lisboa encerrou com sinal verde em linha com as principais pares europeias, após quatro sessões em queda.

Após quatro sessões no vermelho, o PSI-20 somou 2,63% para 5.429,98 pontos com 17 títulos em alta e três em queda. O principal índice bolsista português acompanhou a tónica positiva dos congéneres europeus que recuperam depois de cinco sessões em queda, com o STOXX 600 a ganhar 1,49% para 279,76 pontos.

Depois de, na semana passada, a Reserva Federal norte-americana ter afirmado que está preparada para começar a retirar os estímulos à economia e ter provocado perdas nos principais índices bolsistas, esta semana foi a vez da China acentuar a tensão nos mercados, com os investidores a temerem um aperto no fornecimento de crédito.

A controlar o nervosismo na sessão de hoje estão as declarações de um representante do Banco Popular da China que referiu que os riscos de liquidez na China são “controláveis” e o banco central vai monitorizar as taxas e mantê-las em níveis razoáveis.

Por cá, o BCP foi a cotada que mais impulsionou o PSI-20 ao somar 5,88% para os 9 cêntimos por acção. No mesmo sector, BES e BPI ganharam 3,30% e 5,68% para 62,6 cêntimos e 91,1 cêntimos, respectivamente. A contrariar a tendência do sector da banca esteve o Banif que perdeu 2,04% para 9,6 cêntimos, num dia em que os accionistas do banco aprovaram o aumento de capital proposto, que poderá ir até aos 450 milhões de euros. O Conselho de Administração fica autorizado a elevar o capital social da sociedade em 450 milhões de euros.

Também a animar a bolsa nacional esteve a PT que somou 4,86% para 2,957 euros. Na sessão desta terça-feira, a Sonaecon acompanhou a tónica positiva do sector das telecomunicações ao acumular 2% para 1,527 pontos. Já a Zon perdeu 0,58% para 3,43 euros.

A dona do Pingo Doce, um dos pesos-pesados do PSI-20 avançou 2,18% para 15,50 euros, por acção. Já a rival Sonae apreciou 5,22% para 70,6 cêntimos, por acção.

No sector da energia, a Galp liderou a escalada ao somar 1,88% para 11,65%. EDP e EDP Renováveis partilharam da mesma tendência ao subir 0,79% e 1,85% para 2,414 euros e 3,641 euros, respectivamente.


Para visitar a fonte da informação clique aqui

segunda-feira, 24 de junho de 2013

PSI-20 cai quase 3% na quarta sessão de perdas consecutivas

As acções portuguesas mantiveram a tendência de queda que marcou as últimas três sessões da semana passada, com os títulos do BCP e da Galp Energia a serem os que mais pressionaram.
O índice PSI-20 recuou 2,95% para 5.290,84 pontos, com 18 cotadas em baixa e duas em alta. Nas últimas quatro sessões, o índice principal recuou 10,1% e está a negociar em mínimos de Dezembro último. A tendência também foi de perdas entre as principais praças da Europa, com o índice de referência Stoxx 600 a negociar em baixa de 1,48%.

Por cá, os títulos do BCP foram os que mais pressionaram ao recuarem 7,61% para 0,085 euros. No restante sector, o BPI declinou 5,17% para 0,862 euros e o BES perdeu 3,19% para 0,606 euros. Já o Banif encerrou inalterado nos 0,098 euros.

A petrolífera Galp Energia também se destacou pela negativa, ao depreciar 3,05% para 11,435 euros.

A petrolífera Galp Energia também se destacou pela negativa, ao depreciar 3,05% para 11,435 euros.

A retalhista Jerónimo Martins perdeu 2,85% para 15,17 euros por acção, num dia em que viu os analistas do Citi Research reduzirem o preço-alvo das acções de 21 para 20 euros, mantendo inalterada a recomendação de “comprar” para os títulos.

No sector da electricidade o dia também foi de perdas com a EDP a desvalorizar 1,80% para 2,395 euros e a EDP Renováveis a descer 2,05% para 3,575 euros por acção.

Nas telecomunicações o destaque foi para a Zon Multimédia, que perdeu 4,43% para 3,45 euros por acção, enquanto a Sonaecom depreciou 0,80% para 1,497 euros. Já a Portugal Telecom declinou 2,19% para 2,82 euros.


sábado, 22 de junho de 2013

Alunos de Braga e Aveiro podem repetir exame

Os alunos do 12.º ano prejudicados pelos distúrbios em duas escolas, durante a greve dos professores de segunda-feira, podem repetir o exame de Português a 02 de julho, indicou hoje o Ministério da Educação.

"Foram dadas orientações a duas escolas para que os alunos que foram prejudicados com as perturbações ocorridas solicitem a anulação da prova realizada e a admissão à prova de 02 de julho", refere uma nota do Ministério da Educação e Ciência (MEC).

As duas escolas em que se registaram as pertubações são em Aveiro e Braga, onde no dia do exame de Português do 12.º ano, alguns estudantes invadiram a sala onde outros alunos realizavam a prova.

A repetição de exames e eventual anulação de provas tinha sido admitida pelo ministro Nuno Crato, em entrevista à RTP na passada segunda-feira, após avaliação "caso a caso o mais depressa possível" das irregularidades.

Entre as denúncias recebidas pelos sindicatos estavam a vigilância da prova de Português por professores da disciplina e a distribuição de alunos de salas onde não se puderam realizar exames por salas onde estes já estavam a decorrer, chegando a haver 30 alunos por sala.

A mesma nota refere que o Júri Nacional de Exames e a Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) estão "a proceder às averiguações necessárias e à recolha de informação" relativamente a outras duas escolas, cuja localização o MEC não revelou.

As averiguações têm como objetivo "garantir a equidade", refere a tutela.

O ministério de Nuno Crato salienta também que "foram recebidas ainda algumas reclamações relativas a alegados distúrbios numa outra escola, que se confirmou com a direção da escola serem infundados".

Hoje, o PCP questionou o Governo sobre os exames, para saber que medidas tomou, no sentido de apurar ilegalidades ou irregularidades nas escolas.

Os deputados comunistas querem também saber as medidas para garantir condições de igualdade a todos os alunos na realização da prova de Português do 12.º ano.

Numa pergunta entregue na Assembleia da República, o PCP pede igualmente informações sobre eventuais queixas ou denúncias de irregularidades que tenham chegado ao ministério.

Na segunda-feira, os professores cumpriram uma greve de protesto pelo aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 semanais e a aplicação do regime de mobilidade especial, por temerem que resulte no desemprego de docentes dos quadros e a contrato, em larga escala.

Segundo o ministério, o exame de Português do 12.º ano foi realizado por 76 por cento dos alunos, num universo de 74.000 estudantes.


In' Sol

terça-feira, 18 de junho de 2013

Cavaco apela a medidas imediatas de combate à pobreza

Aníbal Cavaco Silva afirma que estratégias de combate à pobreza exigem medidas imediatas que terão de contar com a ajuda do Estado.

O Presidente da República afirmou no seminário “Economia Social, o Emprego e a Economia Local, organizado pela Cáritas que as estratégias de combate à pobreza exigem “medidas imediatas” que terão de contar com a ajuda do Estado, bem como medidas estruturais.

Um dos principais desafios que a economia social terá de enfrentar é o aumento da inserção social, tendo em conta a elevada taxa de desemprego. O desemprego de longa duração atinge já 560 mil indivíduos, lembrou o Chefe de Estado.

As crises económicas são “propícias ao desalento e a descrenças” admitiu Cavaco Silva, porém dão também lugar à “esperança colectiva” e à “dignidade humana”.

No mesmo discurso, o professor de Economia referiu a importância da cooperação na “prossecução de objectivos comuns”, aproveitando para lembrar que o “combate à pobreza” não se compadece com “protagonismos mediáticos”, nem com “voluntarismos inconsequentes”.

A Cáritas divulgou, esta terça-feira, que as consequências sociais da crise levam a uma necessidade de acções concretas para recuperar o emprego e promover a inclusão social. As conclusões são do estudo “estratégia para a promoção do emprego e a dinamização do desenvolvimento local, enquanto factor de inclusão social”.

O estudo conclui que a perda de emprego é o “factor mais grave” ao nível da degradação das condições económicas das famílias.



Para visitar a fonte da informação clique aqui