quarta-feira, 31 de julho de 2013

Bolsa nacional sobe 3% no mês da crise política

Os investidores parecem ter esquecido a crise política que abalou o país e que deixou o futuro de Portugal em suspenso durante três semanas. A bolsa nacional subiu mais de 3% no acumulado do mês, com o BES e a Zon a serem os destaques, ao avançarem mais de 18%.
 
A bolsa nacional fecho o mês de Julho com um ganho de 2,96% para 5.721,46 pontos, interrompendo assim dois meses consecutivos de perdas. Após o comportamento deste mês, o PSI-20 volta a estar em terreno positivo no acumulado do ano, registando uma subida de 1,17%.
 
Este mês foi marcado pela crise política. Foi logo a 1 de Julho que Vítor Gaspar apresentou a sua demissão. A bolsa perdeu 1,5% na terça-feira em reacção à notícia. Mas a “bomba” chegou no dia 2, quando Paulo Portas apresentou a sua demissão por discordar sobre a nomeação de Maria Luís Albuquerque para substituir Gaspar. Nesse dia o PSI-20 ainda chegou a reflectir na última meia hora de negociação, mas foi na quarta-feira que o tombo se deu, levando a bolsa a perder mais de 5%.
 
Contudo, Passos Coelho não aceitou a demissão do então ministro dos Negócios Estrangeiros e anunciou que ia iniciar conversações com o líder do CDS para chegarem a acordo. No final da semana foi entregar uma proposta a Cavaco Silva. No sábado, 6 de Julho, anunciou que o acordo estipulava que Paulo Portas passasse a vice-primeiro-ministro, com a responsabilidade de coordenação económica, coordenação com a troika e a reforma do Estado. Dias depois Cavaco Silva anunciou ao país que não ia agendar eleições e apelou a um entendimento alargado entre os três partidos que assinaram o memorando de entendimento.
 
Os mercados reagiram mal ao facto do Presidente da República não ter aprovado a remodelação do Governo, mas só levaram a bolsa a perder 2%. Em mente tinham o facto de Cavaco Silva ter-se recusado a convocar eleições antecipadas.
 
Mas a acalmia foi até sexta-feira, no dia do debate do Estado da Nação. António José Seguro afirmou que é preciso renegociar o programa. E apesar de nada do que disse ser novo no seu discurso, havia uma alteração: a imprensa internacional estava centrada na realidade nacional e as suas palavras ecoaram por toda a Europa, como se tratasse de uma posição que poderia pôr em risco o cumprimento do memorando de entendimento.
 
Durante a semana seguinte procederam-se as negociações entre os partidos políticos, tendo Seguro anunciado que não havia acordo na sexta-feira, 19 de Julho. No domingo, dia 21, Cavaco Silva fez nova declaração ao país: daria posse ao Governo apresentado por Passos Coelho.
 
Os mercados respiraram de alívio e levaram a bolsa a subir mais de 2% na segunda-feira seguinte.
 
15 cotadas apresentaram resultados
 
Mas não foram apenas os episódios políticos que marcaram o mês. A época de apresentação de resultados começou no dia 19, com a Portucel a dar o tiro de partida.
 
A tendência tem sido maioritariamente de queda, numa altura em que o contexto económico é adverso e em que as empresas estão a encarar dificuldades em fazer crescer as suas receitas.
 
Das 25 cotadas que apresentaram os seus números, apenas seis reportaram melhorias dos seus lucros e quatro cotadas apresentaram mesmo prejuízos.
 
Pela positiva destaque para a Impresa que conseguiu regressar aos lucros no primeiro semestre. Do lado negativo esteve o BES que reportou um prejuízo de 237,4 milhões de euros.
 
BES e Zon sobem mais de 18%
 
As “estrelas” do mês foram o BES e a Zon, ambos com ganhos superiores a 18%. Mas por razões diferentes.
 
O BES tem sido fortemente fustigado este ano pela crise política e pela recente subida das taxas de juro implícita nas obrigações. Apesar da subida de 18% registada ao longo do mês, o banco liderado por Ricardo Salgado continua a acumular uma perda de 18,44% desde o início do ano, pelo que a subida deste mês reflecte o acalmar da crise política – o BES subiu mais de 10% no dia a seguir ao Presidente da República ter anunciado que ia dar posse ao Governo.
 
Já a Zon beneficiou essencialmente de dois factores: melhoria dos resultados semestrais e aprovação por parte da Autoridade da Concorrência da fusão com a Optimus, ainda que com remédios.
 
As acções da operadora liderada por Rodrigo Costa fecharam o mês a valer 4,40 euros, tendo registado um acréscimo de 18,60%. A Zon tocou mesmo no valor mais elevado desde 15 de Janeiro de 2010 ao tocar nos 4,475 euros. Em máximos de 19 de Janeiro de 2010 esteve também a Sonaecom no último dia de negociação. As acções fecharam a valer 1,782 euros, mais 14,45% do que no mês passado, tendo tocado nos 1,847 euros.
 
Do lado oposto esteve o Banif que perdeu 84,95% este mês. A grande quebra foi precisamente no último dia do mês, altura em que passaram a negociar as novas acções provenientes do aumento de capital. O Banif fechou a valer 1,4 cêntimos, depois de ter chegado a perder mais de 78% na sessão para 1 cêntimo. O volume de acções negociadas do Banif disparou esta quarta-feira para 1,42 mil milhões, o que compara com a média de dois milhões de títulos negociados por dia nos últimos seis meses.
 
 
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Wall Street termina o mês com o maior ganho desde Janeiro

As bolsas americanas fecharam a última sessão do mês a subir, elevando os ganhos para valores em tornos dos 5%. O S&P500 acumulou o maior ganho mensal desde Janeiro deste ano. A contribuir para este comportamento estiveram os dados económicos e os resultados de empresas.
 
O Dow Jones desceu 0,14% para 15.499,54 pontos esta quarta-feira,  fechando um mês com uma subida de 3,96%, a maior desde Janeiro. O Nasdaq avançou 0,27% para 3.626,37 pontos, aumentando para 6,56% o ganho em Junho, o que corresponde à maior subida mensal desde Janeiro de 2012. Já o S&P500 subiu hoje 0,08% para 1.687,32 pontos, acumulando assim 5% no mês, a maior subida desde Janeiro de 2013.
 
As bolsas americanas fecharam assim em alta ligeira, no dia em que foi divulgado um crescimento da economia acima do esperado, um número de contratações superior ao previsto e a manutenção dos estímulos económicos por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA.
 
O produto interno bruto (PIB) dos EUA cresceu 1,7% no segundo trimestre, o que compara com a estimativa média de 1% apontada pelos economistas consultados pela Bloomberg.
 
Soube-se esta quarta-feira que as empresas nos Estados Unidos contrataram mais funcionários do que aqueles que eram esperados pelos economistas no presente mês de Julho. Verificou-se um aumento de 200 mil funcionários em Julho, o que ficou acima da contratação de 180 mil trabalhadores que era antecipada pelos economistas consultados pela Bloomberg. Foi a maior subida mensal desde o início do ano.
 
A contribuir para a subida desta sessão esteve o final da reunião da Fed, ainda que os índices tenham aliviado dos ganhos na última hora de negociação. Os dados económicos parecem mais animadores, o que levou a que Fed tenha descrito o ritmo de crescimento da economia como “modesto” no primeiro semestre do ano, sendo que na última reunião o termo usado foi “moderado”.
 
Os responsáveis reiteraram que será importante que o mercado de trabalho dê sinais explícitos de recuperação antes de se começar a retirar estímulos à economia. Será portante determinante que a taxa de desemprego, actualmente nos 7,6%, diminua. O que deixou os investidores menos apreensivos com um possível corte num espaço curto dos estímulos económicos.
 
Julho foi um mês recheado de resultados de cotadas. Entre as empresas que já apresentaram os seus números do segundo trimestre do ano, 73% superaram as estimativas dos analistas em termos de lucros e 56% em termos de receitas, o que também contribuiu para a subidas das bolsas.
 
Facebook supera os 38 dólares
 
As acções do Facebook desceram 2,2% para 36,80 dólares, tendo chegado a negociar nos 38,21 dólares esta sessão, superando pela primeira vez o valor a que foram vendidos os títulos na oferta pública inicial (IPO, na singla em inglês).
 
Só no primeiro dia de negociação, a 18 de Maio de 2012, é que dos títulos chegaram a superar os 38 dólares, tendo transaccionado nos 45 dólares. A subida das acções surge depois de a empresa ter anunciado que vai avançar com vídeos de publicidade na rede social. Duas fontes próximas do assunto, citadas pela Bloomberg, adiantam que o Facebook tenciona vender até 2,5 milhões de dólares por dia em “spots” publicitários.
 
 
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terça-feira, 30 de julho de 2013

Bolsa nacional fecha a avançar mais de 0,5% impulsionada pela EDP e BCP

A bolsa nacional fechou esta terça-feira a subir 0,63%, animada pelos títulos da EDP, BCP e Galp Energia e acompanhando a tendência registada em toda a Europa.
 
O principal índice da bolsa nacional avançou 0,63% para os 5.788,83 pontos, com 13 cotadas em alta e cinco em queda e duas inalteradas.
 
A EDP foi a empresa que mais impulsionou o índice nacional, ao registar uma subida de 1,62% para 2,642 euros por acção, seguida pelo BCP que apreciou 2,13% para 0,096 euros por título.
 
Também a Galp Energia e a Zon estiveram em bom plano com avanços de 0,71% e 2,74% para 12,09 euros e 4,314 euros, respectivamente. A operadora liderada por Rodrigo Costa encontra-se em máximos de 21 de Janeiro de 2010 quando tocou nos 4,38 euros por acção.
 
No sector bancário a tendência foi de subida, com o BES a apreciar 0,97% para 0,728 euros, o BPI a avançar 0,10% para 1,00 euro. O Banif fechou inalterado nos 0,047 euros e o ESFG foi o único a registar um recuo, de 0,11% para 5,24 euros.
 
O BCP revelou esta segunda-feira, após o fecho do mercado, que registou prejuízos de 488,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2013. Este valor compara com uma perda de 544,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano passado mas, ainda assim, superou as previsões do mercado (445 milhões de euros).
 
A contribuir para o prejuízo do banco esteve a imparidade no valor de 121,7 milhões de euros devido à subscrição de acções ordinárias do Piraeus Bank e à operação de descontinuação da unidade grega.
 
A impedir maiores ganhos do índice nacional estiveram a Jerónimo Martins e a Semapa, que depreciaram 1,41% e 0,68% para 15,68 euros e 6,565 euros, respectivamente.
 
Fora do PSI-20, destaque para as acções da Impresa que registaram uma valorização de 10% para os 0,66 euros, tendo estado a avançar 13,33% para 0,68 euros por acção. No primeiro semestre do ano, a dona da SIC regressou aos lucros, com um resultado líquido de 3,2 milhões de euros. O grupo teve, pela última vez, resultados positivos no segundo trimestre de 2012.
 
Os resultados divulgados esta segunda-feira devem-se ao desempenho do segundo trimestre de 2013, no qual a “holding” de media alcançou um lucro de 4,1 milhões de euros, o que compara com um resultado positivo de 2,2 milhões de euros alcançado mesmo período homólogo. No primeiro trimestre do ano, a Impresa registou um resultado líquido negativo de 857,8 milhões de euros.
 
 
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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Novabase propõe dividendo extraordinário de 0,50 euros

A tecnológica quer distribuir 15,7 milhões de euros pelos accionistas, o que equivale a 0,50 euros por acção. A remuneração tem uma rendibilidade de 19,9% face ao preço de fecho do título.
 
A Novabase pretende pagar um dividendo extraordinário de 0,50 euros aos accionistas, como forma de distribuir as reservas e os resultados acumulados. A palavra será dada aos accionistas a 25 de Setembro numa assembleia-geral extraordinária.
 
O conselho de administração da tecnológica, liderado por Rogério Carapuça, propôs a realização de uma assembleia-geral extraordinária a 25 de Setembro deste ano, em que um dos pontos em discussão é a distribuição de reservas e resultados acumulados.
 
A administração leva a discussão o pagamento global de 15,7 milhões de euros aos accionistas, o que corresponde a 0,50 cêntimos por acção, de acordo com o comunicado emitido através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
 
O valor do dividendo proposto, 0,50 euros, compara com a cotação de 2,51 euros a que encerraram os títulos da empresa portuguesa. O “dividend yield”, indicador que mede o preço do dividendo em relação ao valor da acção, é de 19,9%.
 
A remuneração accionista da Novabase anunciada esta segunda-feira, 29 de Julho, compara com os 0,10 euros pagos como dividendo regular, em Junho deste ano.
 
Até 2010, a tecnológica sob o comando executivo de Luís Paulo Salvado (na foto) não distribuiu dividendos. Nesse ano, começou por pagar um dividendo de 0,32 euros a que juntou 0,18 euros de libertação de capital, numa remuneração global aos accionistas de 0,50 euros.
 
Nos anos seguintes (2010, 2011 e 2012), pagou dividendos regulares de 0,13 euros, 0,03 euros e 0,10 euros, respectivamente. Em 2013, além dos 0,10 euros de dividendo regular, deverá pagar a referida remuneração extraordinária de 0,50 euros.
 
“A sociedade mantém intacta a sua capacidade financeira para execução dos planos de investimento delineados para os próximos anos, dispondo por outro lado de liquidez amplamente suficiente para financiar as suas necessidades de curto e médio prazo”, indica a administração na proposta divulgada através da CMVM, adiantando que "existe todo o interesse em promover medidas de remuneração accionista".
 
Alargamento da administração de 13 para 15 membros
 
A Novabase apresentou esta segunda-feira os resultados semestrais, onde registou uma subida de 4,8% do volume de negócios mas em que verificou uma descida de 20,9% dos lucros para 3,6 milhões de euros.
 
Além da aprovação do balanço semestral e da distribuição de dividendos, os accionistas irão, a 25 de Setembro, votar a proposta de alargamento de 13 para 15 membros do conselho de administração.
 
A empresa justifica a proposta para aumentar o número de administradores com a maior extensão da actividade da empresa, propondo Maria do Carmo Palma e Pedro Gonçalves Afonso para ocupar esses cargos. Ambos têm desempenhado cargos na Novabase.
 
 
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sábado, 27 de julho de 2013

Verão? Vem aí chuva forte e trovoada

Nos distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga
 
Os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga foram colocados em aviso amarelo para domingo pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) devido à chuva e trovoada que se prevê para a zona norte do país.

Para domingo, aquele instituto prevê para aqueles três distritos períodos de chuva ou aguaceiros por vezes fortes acompanhados de trovoada.

Entretanto, cinco distritos de Portugal Continental e algumas ilhas dos arquipélagos da Madeira e dos Açores apresentam hoje um risco «muito alto» de exposição à radiação ultravioleta (UV), refere o IPMA. Segundo o IPMA, encontram-se nesta situação os distritos de Aveiro, Braga, Porto, Sines e Viana do Castelo.

O Funchal e o Porto Santo, no arquipélago da Madeira, também estão sob risco muito alto de exposição à radiação UV, assim como Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada, nos Açores.

O instituto prevê ainda para hoje céu geralmente muito nublado, diminuindo gradualmente de nebulosidade nas regiões Centro, Sul e interior Norte a partir da tarde. A partir da tarde, prevê-se a ocorrência de aguaceiros moderados no Minho e Douro Litoral, podendo ser acompanhados de trovoada.

O IPMA prevê ainda uma pequena descida da temperatura máxima, em especial nas regiões do interior.
 
 
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Wall Street fecha em ligeira alta com expectativa em torno da Fed

As praças do outro lado do Atlântico abriram a jornada a perder terreno, mas acabaram por fechar a subir ligeiramente, com os investidores a não quererem ganhar uma direcção mais definida antes da reunião da Fed na próxima semana.
 
Os principais índices bolsistas norte-americanos continuaram a cair depois de divulgados os dados relativos à confiança do consumidor em Julho, que aumentou quando se esperava que tivesse diminuído.

O índice da confiança do consumidor deste mês, medido pela Thomson Reuters/Universidade do Michigan, subiu inesperadamente para 85,1 pontos, contra 84,1 em Junho, atingindo o nível mais alto de seis anos. Os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para uma descida média para 84 pontos.

Os índices mantiveram-se em queda, porque os bons dados económicos acabam por relançar os receios de que a Fed possa decidir começar a retirar em breve os estímulos à economia. No entanto, mais perto do final da sessão, as compras superaram as vendas e Wall Street encerrou em alta, se bem que muito tímida na generalidade dos principais mercados.

Os investidores aguardam agora pela reunião da Reserva Federal, nos dias 30 e 31 de Julho, para tentarem perceber em que pé estão os estímulos à economia. Na semana passada, o presidente da Fed, Ben Bernanke, disse que era ainda demasiado cedo para dizer se o banco central começará a retirar os estímulos – traduzidos na compra mensal de dívida no valor de 85 mil milhões de dólares – já em Setembro.

Em Maio, Bernanke tinha aludido à possibilidade de os estímulos começarem a ser retirados em breve e as bolsas caíram devido aos receios de que seja demasiado cedo para tal.

O índice industrial Dow Jones fechou a ganhar 0,01%, fixando-se nos 15.557,60 pontos, e o Standard & Poor’s 500 somou 0,10% para 1.691,60 pontos.

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq valorizou 0,22% para 3.613,16 pontos.

A Zynga perdeu bastante terreno, depois de ter divulgado que abandonou o plano de entrar nos jogos online e de ter estimado lucros que ficam aquém das expectativas.

A Expedia também afundou, depois de ter reportado lucros e vendas abaixo do que era esperado.

Do lado positivo, destaque para a Starbucks, que disparou animada pelos lucros superiores ao previsto.


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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Oi cancela dividendos de Agosto

A Oi não vai pagar os cerca de 350 milhões de euros de dividendos prometidos para Agosto porque a dívida ultrapassou três vezes o EBITDA.
 
A Oi cancelou o pagamento do dividendo que seria pago em Agosto por ter ultrapassado o rácio de alavancagem financeira. 
 
Em comunicado, a Oi explica que "os dados levantados até o momento relativos ao trimestre encerrado em 30/06/2013 apontam que a alavancagem da companhia ultrapassou o limite de três vezes o índice dívida líquida (incluindo a remuneração a ser paga no exercício)/EBITDA (apurado no exercício anterior ao pagamento da remuneração), previsto na política de remuneração aos accionistas divulgada por meio de facto relevante de 17 de Abril de 2012".
 
Em Abril do ano passado a Oi tinha prometido que se mantivesse a dívida abaixo desse rácio que pagaria em Agosto mil milhões de reais (aos preços de hoje correspondente a cerca de 350 milhões de euros).
 
Nessa altura anunciou uma política de remuneração accionista de oito mil milhões de reais (aos preços de hoje 2,7 mil milhões de euros) que seriam repartidos por três anos. Em 2012 pagou-se três mil milhões de reais, sendo dois mil milhões pelo exercício de 2011 e mil milhões foram pagos em Agosto. Para Agosto de 2013 e Agosto de 2014 ficaram prometidos, por cada ano, mais mil milhões de reais e foram esses mil milhões que agora foram cancelados. Também estão prometidos mais mil milhões de reais por cada exercício de 2012, 2013 e 2014.
 
Este ano a Oi já pagou mil milhões de reais pelo exercício de 2012, tendo agora comunicado que não pagará o intercalar em Agosto já referente a 2013.
 
A Oi divulgará os resultados referentes ao primeiro semestre a Junho a 13 de Agosto.
 
A Portugal Telecom é accionista da OI, onde detém 25,6% e os dividendos da brasileira são um importante contributo para o "cash flow" da PT. A Oi é agora liderada por Zeinal Bava que saiu de presidente executivo da PT para presidir à operadora brasileira. 
 
 
 
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Google lança dispositivo que permite ver vídeos do telemóvel na televisão

A empresa mãe do mais popular motor de pesquisa da internet apresentou esta quarta-feira o novo “tablet” Nexus 7 e uma versão actualizada do sistema operativo Android. A maior surpresa foi, no entanto, o Chromecast, um aparelho que permite ver vídeos na televisão, a partir de telemóveis, “tablets” e computadores, que funciona em vários sistemas operativos.
 
Quarta-feira foi dia de apresentações para a Google. A tecnológica norte-americana deu a conhecer ao mercado três novos produtos – o novo Nexus 7, o Chromecast e o Android 4.3.
 
O mais pequeno “tablet” da Google foi apresentado pela primeira vez há um ano e conhece agora a sua primeira actualização. Esta nova versão do Nexus 7, que tal como a primeira também é produzida pela Asus, continua a ter um ecrã de sete polegadas, mas o parelho consegue ser ligeiramente mais pequeno e também mais leve que o seu antecessor, com menos 50 gramas.
 
Comparado com o primeiro Nexus 7, o novo “tablet” da tecnológica norte-americana apresenta um ecrã melhorado e uma capacidade de processamento superior, que lhes são conferidas por um ecrã com maior resolução e processador “quad-core” de 1.5 Ghz e 2 gigabytes de RAM. A câmara é de cinco megapixéis. A principal novidade é, no entanto, uma câmara traseira, que não existia no modelo anterior.
 
O novo “tablet” vai estar à venda ainda este mês nos Estados Unidos e chegará depois a outros mercados, incluindo países europeus. Ainda não se sabe quando vai estar disponível em Portugal.
 
Os preços do novo Nexus 7 vão variar entre os 229 dólares (versão básica com uma capacidade de 16 gigabytes) e os 349 dólares (versão com mais capacidade). A versão original do Nexus 7 foi lançada no mercado há um ano por 199 dólares e com uma capacidade de oito gigabytes.
A Google tem ainda outro modelo no mercado, de dez polegadas, lançado em Novembro passado, que é fabricado pela Samsung.
 
Com a introdução deste novo “tablet”, a Google pretende expandir a sua presença no mercado hardware e, ao mesmo tempo, manter-se na linha da frente dos serviços online para os dispositivos móveis. A apresentação da versão mais recente do Nexus 7 foi feita um dia depois da Apple, na apresentação trimestral de resultados, ter comunicado um abrandamento na venda de iPads.
 
“O novo Nexus 7 está concebido para ser rentável para todas as pessoas envolvidas. Para nós, para os comerciantes e todas as pessoas incluídas”, afirmou à Reuters o vice-presidente da, Google, Sundar Pichai, responsável pelo Android e pelo Chrome.
 
O anúncio do novo dispositivo acontece uma semana antes da Motorola, adquirida pela Google em Maio de 2012, por 12,5 mil milhões de dólares, apresentar o Moto X, o primeiro dispositivo desenvolvido pela Motorola depois de ter sido comprada.
 
O Android 4.3 que ainda é Jelly Bean
 
Tal como tem sido costume, a apresentação de um novo Nexus foi acompanhada pelo lançamento de uma nova versão do sistema operativo da tecnológica norte-americana, o Android.  
 
Mas, contrariando as expectativas de mercado, a Google ainda não apresentou a versão 5.0 do Android (Key Lime Pie). Optou por apresentar a versão 4.3 do Android Jelly Bean.
 
No que toca a funcionalidades, não existem muitas novidades. A mais expressiva é a possibilidade de se criar sessões para diferentes utilizadores, tal como num computador.  
 
O dispositivo que permite ver vídeos “online” na TV
 
Para além do novo Nexus 7 e do Android 4.3, a Google apresentou ainda o Chromecast, talvez a maior surpresa da apresentação.
 
O Chromecast, aparelho que se assemelha a uma “USB flash drive”, é um dispositivo que pode ser ligado a um televisor e permite visualizar vídeos do YouTube ou de outros serviços, como o Netflix, que estejam a correr num dispositivo móvel, na televisão. O telemóvel, “tablet” ou computador funciona como uma espécie de controlo remoto e o vídeo é exibido no televisor, enquanto o utilizador executa outras nos dispositivos móveis.
 
“Claro que as pessoas querem ver os vídeos do YouTube do Netflix que correm no telemóvel em ecrãs maiores, mas a experiência do utilizador neste tipo de ligação ao televisor tem sido difícil”, afirma Rishi Chandra, directora de gestão de produto na  Mountain View. “Se se tivesse de parar de utilizar o telemóvel para ver alguma coisa na TV, não seria uma solução viável”, acrescenta Chandra.
 
O Chromecast funciona em vários sistemas operativos (Windows, Mac OS X, Android e iOS).
 
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terça-feira, 23 de julho de 2013

Museu do Chiado celebra 120 anos de Almada Negreiros com exposição e conferência

O Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, em Lisboa, anunciou hoje que vai assinalar os 120 anos do nascimento de Almada Negreiros (1893-1970) com a leitura da conferência "O desenho", proferida pelo artista em 1927.
 
De acordo com o Museu do Chiado, a celebração da efeméride está em curso nas suas instalações desde o dia 10 de Julho, com uma exposição de sete obras do artista na Sala Polivalente, patente até ao dia 01 de Setembro de 2013.
 
As obras são provenientes do acervo do Museu do Chiado, algumas a carvão sobre papel, outras a lápis sobre papel, havendo ainda um guache sobre papel.
 
Na terça-feira, o director do museu, Paulo Henriques, vai fazer uma apresentação da exposição, às 18:00, e o actor Rui Portulez encarregar-se-á da leitura da conferência "O desenho", que José de Almada Negreiros proferiu em 1927.
 
O título da exposição - "Almada no Chiado" - remete, segundo o Museu, "para a ligação que Almada Negreiros teve com esta zona histórica de Lisboa, sede dos movimentos modernos, desde o Romantismo no século XIX, e muito activa na primeira metade do século XX, em torno do Modernismo, de que o artista foi figura central".
 
A designação da exposição "lembra também a presença de Almada Negreiros no Museu Nacional vocacionado para o coleccionismo do Estado de Arte Moderna e Contemporânea", que é o Museu do Chiado, como acrescenta uma nota desta entidade.
 
Ao longo deste ano realiza-se uma programação cultural, que envolve várias entidades da capital, para assinalar o 120.º aniversário do nascimento do artista Almada Negreiros, personalidade multifacetada, considerado uma referência da arte portuguesa do século XX.
 
O programa inclui tertúlias, exposições, espectáculos e a realização de um colóquio internacional.
Figura destacada da vanguarda da arte portuguesa, Almada Negreiros explorou vários níveis de expressão artística, das artes plásticas, à poesia e ao ensaio, ao romance e à dramaturgia, aos quais também juntou textos de intervenção e de humor, além do bailado e da crítica de arte.
 
Realizou, em 1913, os seus primeiros óleos para a Alfaiataria Cunha, e organizou, nesse ano, a sua primeira exposição individual, na Escola Internacional de Lisboa, o que faz com que se cumpra agora um século sobre as primeiras manifestações públicas da sua atividade artística.
 
Entre as iniciativas da programação dos 120 anos do nascimento de Almada incluem-se ainda edições de livros, pela Assírio & Alvim e pela Babel, espectáculos de teatro, visitas guiadas às intervenções de arte pública na cidade de Lisboa, performances, leituras, um Colóquio Internacional, na Fundação Calouste Gulbenkian, e ciclos de filmes.
 
Entre as edições livreiras já realizadas, conta-se a do fac-símile do "Manifesto Anti-Dantas", com uma gravação inédita da leitura do texto, pelo próprio Almada Negreiros.


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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Telefónica em negociações para aquisição da unidade germânica da KPN

O Financial Times escreve que a Telefónica e a KPN estão em negociações avançadas para que a operadora espanhola compre a E-Plus, a operadora da KPN na Alemanha. O negócio pode ser fechado hoje.
 
A espanhola Telefónica está a negociar, já em fase avançada, com a holandesa KPN a compra da E-Plus, a empresa de telecomunicações que a KPN detém na Alemanha, avança o Financial Times (FT).
 
O negócio pode ser anunciado oficialmente já esta segunda-feira. A concretizar-se a operação, a fusão entre a unidade que a Telefónica já detém na Alemanha e a E-Plus vai gerar uma empresa avaliada em 16 mil milhões de euros. Sendo que, segundo duas pessoas com conhecimentos sobre a negociação, citadas pelo FT, a Telefónica deverá pagar cerca de 4,5 mil milhões de euros.
 
A mesma fonte avança ainda que uma das possibilidades em cima da mesa é a KPN ficar com uma pequena percentagem da Telefónica Deutschland. Segundo o FT, que cita pessoas envolvidas na negociação, Carlos Slim, o maior acionista da KPN, apoia esta transacção.
 
O negócio tem vindo a ser debatido entre as duas empresas há, aproximadamente, uma década. Os montantes e a percentagem de accionistas com que cada empresa ficaria, avança o FT, foram os pontos de discórdia até ao início do segundo trimestre deste ano. Em Abril deste ano, a publicação britânica escrevia que as negociações haviam sido retomadas.
 
 
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